terça-feira, 17 de abril de 2012

Lygia Fagundes Telles: a literatura no sangue!

                                     Refrescar a alma na liturgia do Sarau!

Sarau Literário Piracicabano
 APRESENTA
Festa Lítero-Musical
17 de Abril (terça-feira) 19h30 na sala 2 do Teatro Municipal Losso Netto em Piracicaba.
 Os homenageados serãoLygia Fagundes Telles e 
Funcionários do Teatro Municipal DR. Losso Netto
Tema:  Refrescar a alma na liturgia do Sarau!
Entrada Gratuita –  
Lygia de Azevedo Fagundes nasce na capital paulista, em 19 de abril de 1923, Seu pai, advogado, exerceu os cargos de delegado e promotor público em diversas cidades do interior paulista (Sertãozinho, Apiaí, Descalvado, Areias e Itatinga), razão porque a escritora passa seus primeiros anos da infância mudando-se constantemente. Acostuma-se a ouvir histórias contadas pelas pajens e por outras crianças. Em pouco tempo, começa a criar seus próprios contos Em 1938, dois anos depois da separação dos pais, Lygia publicou o seu primeiro livro de contos, Porão e sobrado com a ajuda de seu pai, assinando como Lygia Fagundes. 

(...) "Com a ponta da língua pude sentir a semente apontando  sob a polpa. Varei-a. O sumo ácido inundou-me a boca. Cuspi 
a semente: assim  queria escrever, indo ao âmago do âmago  

até atingir a semente resguardada lá no fundo como um feto".
(Verde lagarto amarelo)
                                                       
Com seu retorno à capital paulista, em 1952, começa a escrever seu primeiro romance, Ciranda de pedra. Na fazenda Santo Antônio, em Araras - SP, de propriedade da avó de seu marido, para onde viaja constantemente, escreve várias partes desse romance. Essa fazenda ficou famosa na década de 20, pois lá reuniam-se os escritores e artistas que participaram do movimento modernista, tais como Mário e Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Mafaldi e Heitor Villa-Lobos.
Ele fixara em Deus aquele olhar de esmeralda diluída, uma leve poeira de ouro no fundo. E não obedeceria porque gato não obedece. Às vezes, quando a ordem coincide com sua vontade, ele atende mas sem a instintiva humildade do cachorro, o gato não é humilde, traz viva a memória da sua liberdade sem coleira. Despreza o poder porque despreza a servidão. Nem servo de Deus. Nem servo do Diabo.                 Lygia Fagundes Telles
  • OBRAS DA AUTORA: aqui publico somente os romances:
  • Romances:
    Ciranda de pedra, 1954
    Verão no aquário, 1963
    As meninas, 1973
    As horas nuas, 1989
    Lygia tem uma obra vasta e recebeu inúmeros prêmios entre eles o: Em 2005, recebe o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa.
  • Solução melhor é não enlouquecer mais do que já enlouquecemos, não tanto por virtude, mas por cálculo. Controlar essa loucura razoável: se formos razoavelmente loucos não precisaremos desses sanatórios porque é sabido que os saudáveis não entendem muito de loucura. O jeito é se virar em casa mesmo, sem testemunhas estranhas. Sem despesas.
                                                   Lygia Fagundes Telles
  • Instituto Moreira Salles
  • Academia Paulista de Letras
  • Academia Brasileira de Letras. Biografia
  • fotos google
A exposição " Os Guardiões de Piracicaba- uma releitura" fruto de um prêmio de um Edital do PROAC, que Lia Desjardins, Everson Bonazzi , Raul Rozados e eu ganhamos,  iniciou  hoje (segunda dia 16 de Abril) e continua no Museu da ESALQ até dia 27. No dia 22, domingo às 15 horas, haverá uma oficina sobre o restauro dos "Bonecos do Elias" orientado pelo restaurador Emerson Bonazzi  e a história : O Menino e o Rio "  criada  e contada por Lia Desjardins.

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