terça-feira, 30 de setembro de 2014

Quantas alegrias poéticas apresentam numa única noite...

No florescer... a plenitude é vista como o início da fonte geradora da vida,decodificada pelo big bang em seres luminosos no corredor do cosmos.Você um dia vai se tornar parte de uma estrela. Boa Noite! Ana Marly De Oliveira Jacobino

 # Trabalhos publicados no Caderno do Sarau Literário Piracicabano - em 16 de Setembro de 2014
 

Duelen los niños inertes con sus vidas confiscadas,
Duelen las madres sin hijos, los hijos sin padres.
Duelen las mujeres sin sus maridos y maridos
Sin sus mujeres.
Cadáveres sin flores, sin funerales, yacen en tumbas
Colectivas,o bajo las ruínas, ocultando;
La desnudez de su desgracia.
La fiera de la guerra ruge, bomita fuego,
Toma cuenta el miedo de quien desea salvarse,
Emprenden su caminada en busca de regugio,
Con la barriga llena de hambre, algunos trapos,
Descalzos o, con viejas sandalias.
Casa y familia destruídas, ya no les queda nada,.. Nada...,
Ta solo el llanto sin lágrimaspoque tienen
Seca el alma. Ya suman millones los refugiados.
La lucha continúa desigual, siempre el mas fuerte,
Lleva ventaja, es quien impone condiciones,
El que da las cartas,
Otán, onu, derechos humanos, cuanta demagogia,
Bla, bla, bla discursos y diplomasia, burocrática.
La paz, condicionada a intereses políticos y económicos.
Mientras los cadáveres continúan multiplicándose,
Desfilan envueltos en mantas.
Ya, casi nadie llora porque se acabaron las lágrimas,
Parecen ríos secos, aves sin alas.
Y, así ante el dolor de todos... Y de nadie;......
Se firman pactos que no valen,
Y la humanidad continúa su calvario .

 
interjeição _ Ana Marly De Oliveira Jacobino

que cheiro é esse?
apalpa as narinas
artistas e poetas
cadavéricos.

churrasco do vizinho
racha o horizonte
congela furtivo
preconceitos.

piso na barata
vomito a bílis
amargo melado
momentos.

que cheiro é esse?


 
 Deusa do Poder com Isadora das Neves ( coreografia Josiany Longatto ) no Sarau Literário Piracicabano de 16/09/2014  
 
 Grupo Caleidoscópio: Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Furlan (voz e timba); Ana Paterniani (flauta e voz), China (percussão) no Sarau Literário Piracicabano de 16/09/2014
Sabiá - Chico Buarque  
https://www.youtube.com/watch?v=zIcjJZaZchA&index=12&list=UUgCOgM83lOB8W-GnvDfcytQ

sábado, 27 de setembro de 2014

Surpresas...

O esvoaçar da memória carrega lembranças para o poço do esquecimento.Bom dia! Ana Marly De Oliveira Jacobino
 
 # Trabalhos publicados no Caderno do Sarau Literário Piracicabano - em 16 de Setembro de 2014

 
 Grupo Bibelô (Bruno Azevedo, baterista e percussionista, na flauta transversal Eduardo Bartzsch,, Marcelo Gomes, violonista e guitarrista, e o pianista e maestro Carlos Müller),

Flor Amorosa _ Catulo da Paixão Cearense https://www.youtube.com/watch?v=mJ63sVLFrnE&feature=youtu.be
 
SILÊNCIO _ Dirce Ramos de Lima
O silêncio é sempre um tormento
no espaço, no destino,
na vida, no tempo.

Silêncio de ti
que nada diz,
e o vazio que tortura,
a dor de nada ouvir,
a simples omissão
da hora de ser feliz.

Silêncio do fato
que nunca aconteceu,
e a multidão se cansa
esbraveja,enlouquece,
pelo silêncio do perdão
que ninguém concedeu,,,

Silêncio
do grito que ninguém ouviu,
do riso sufocado e morto:
nem um murmúrio no universo,
silêncio total, cruciante, perverso!

Odeio o silêncio!
Qualquer som é benvindo
para embalar meus versos!


 Quando Setembro chegar Juraci Toricelli
Comigo silenciosamente prometi
Quando setembro chegar
Tudo, tudo iria novamente planejar
Mergulhar nas odes primaveris
Nos perfumes das flores se embriagar.

Expirando meus desejos e devaneios
Nas belas taças me embriagarei
Nos sonhos , nas flagrâncias
E nas cordas de um bandolin
Nos braços da saudade e delírios me entregarei.

Se alma de poeta for possuidor
No poema, alegria e flores vou derramar
Nas brisas sussurrantes,
na mansidão das estrelas a brilhar
deixarei meu canto febril e ardente.

É setembro, corro a natureza buscar
O murmúrio da cascata entre o vergel a derramar
A transformação de cores que se desenhou
No bosque onde o sabiá desata a cantar
Anunciando que setembro chegou.

 
Abraço de tristeza _ Ondina Bueno Toricelli Toricelli
Um outro olhar me empalideceu
Sugando como vampiro minha alma
Que embalada em doce sonho dormia
E vieste me acordar tirando minha calma.

Não dizia nada enquanto me olhava
os pensamentos golpeando- a me afligir
não tinha a candura de antigamente
nos olhos, só angustia a me consumir.

Enquanto lá fora o vento zunia ruidoso
Parecendo o uivo de um cão atormentado
Dolorido pelas correntes que na jaula prende
Tu também choravas como cão abandonado.

Prendi-o junto ao peito e com ele soluçamos
Aquele menino que me encantou no passado
E junto dele choramos saudades distantes
pelas ilusões perdidas e pelos sonhos por nós abandonados.
 

 
Brasil no tempo _ Leda Coletti
Brasil do passado,
Índios transpirando o verde das matas,
bandeirantes buscando prata, ouro
europeus, africanos, orientais
sonhando um lar em solo duradouro.
Torrão de nossos pais, de nossa infância
transcorrida no campo e na cidade,
tempos difíceis de pouco conforto,
mas vividos com muita intensidade.
Brasil do presente,
A miscigenação o fez crescer
em culturas, diferenças sociais.
As indústrias o fizeram mais rico
despontou no cenário mundial.
Porém nem sempre seu povo é feliz.
pois muitas vezes alguns brasileiros
só dão testemunho de desamor,
roubando, destruindo patrimônios
e até o homem que chamou de irmão.
Brasil do futuro
Na folha em branco podem ser escritos
nossos anelos mais acalentados,
sonhos de sentimentos, os mais puros:
os cidadãos querem ser respeitados,
valorizados por dignas leis,
ver governantes mostrarem exemplos
de honestidade e priorização
aos interesses do bem comum.
Quando haverá “ o sol da liberdade”
a brilhar mais no céu da Pátria amada?
Se ocorrer a transformação total
o Brasil, nosso berço tão amado
será fértil celeiro da Nação.
 

 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

João Nogueira no Sarau Literário Piracicabano

Agradeço, imensamente, a Ana Marly e a todos os colaboradores do Sarau Literario Piracicabano, a Sirlene Martins Martins e Grupo Bibelô e aos amigos e participantes da última edição do Sarau que curtiram comigo a homenagem ao meu pai. Para quem não pôde apreciar, compartilho. Bel Tuppy
João Nogueira
 
 Teu tabuleiro oh baiana ainda tem?"_ João Nogueira _ https://www.youtube.com/watch?v=ab2Goo9nETs&feature=youtu.be
 
Eduardo Bartzsch do Grupo Bibelô na flauta transversal
 
Maestro Carlos Müller e Grupo Bibelô (Sirlene Martins, (Bruno Azevedo, baterista e percussionista, na flauta transversal Eduardo Bartzsch,, Marcelo Gomes, violonista e guitarrista, e o pianista e maestro Carlos Müller),   aqui está o trabalho de todos neste que foi mais um Sarau repleto de surpresas sensacionais...Em Dezembro esperamos pelo seu retorno...Apaixonante a sua Reminiscências... o pessoal do Sarau gostou por demais da conta! 
Reminiscências uma balada de Carlos Müller_ https://www.youtube.com/watch?v=tPymlgZFtCs&feature=youtu.be

Ana Marly De Oliveira Jacobino é Coordenadora do Sarau Literário Piracicabano.
 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Você nunca foi a um Sarau...então vá...

Sarau Literário Piracicabano (10 anos de trabalho voluntário a "Arte" como um todo nessa riqueza cultural dos nossos cidadãos..Ana Marly De Oliveira Jacobino é Coordenadora do Sarau Literário Piracicabano.
Sarau aconteceu em 16 de Setembro de 2014 no Museu Prudente de Moraes
Foto: Sarau Literário Piracicabano agrade ao Grupo Caleidoscópio que cede o palco para outros músicos se apresentarem. Valeu Caleidoscópio.
Grupo Caleidoscópio:  Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Christophe Furlan (voz e timba); Ana Ana Lúcia Paterniani (flauta e voz), China Wilson Luiz Bortolazzo (percussão) 
Onde Anda Você-  Vinicius de Moraes _ https://www.youtube.com/watch?v=O-VRWD-5Zi4&feature=youtu.be 
Sarau Literário Piracicabano agradece ao Grupo Caleidoscópio por ceder o palco para outros músicos se apresentarem. Valeu Caleidoscópio.
Grupo Caleidoscópio: Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Christophe Furlan (voz e timba); Ana Ana Lúcia Paterniani (flauta e voz), China Wilson Luiz Bortolazzo (percussão)
Onde Anda Você- Vinicius de Moraes _ https://www.youtube.com/watch?v=O-VRWD-5Zi4&feature=youtu.be

Onde Anda Você- Vinicius de Moraes _ https://www.youtube.com/watch?v=O-VRWD-5Zi4&feature=youtu.be

## Sabiá - Chico Buarque _ https://www.youtube.com/watch?v=zIcjJZaZchA&feature=youtu.be

##Canção de Amor – Elano de Paula e Chocolate_ https://www.youtube.com/watch?v=dmuBYEy6RSI&feature=youtu.be
 
Apresentação Musical de Sirlene Martins Martins em parceria com Bel Tuppy e o grupo Bibelô (Bruno Azevedo, baterista e percussionista, na flauta transversal Eduardo Bartzsch,, Marcelo Gomes, violonista e guitarrista, e o pianista e maestro Carlos Carlos Müller), criado especialmente em homenagem ao artista João Nogueira. Sarau Literário Piracicabano de 16/9/2014
Teu tabuleiro oh baiana ainda tem?"_ João Nogueira _ https://www.youtube.com/watch?v=ab2Goo9nETs&feature=youtu.be

Foto: Você lembra do João Nogueira? Apresentação Musical de Sirlene Martins em parceria com Bel Tuppy e o grupo Bibelô (Bruno Azevedo, baterista e percussionista, Marcelo Gomes, violonista e guitarrista, e o pianista e maestro Carlos Müller), criado especialmente em homenagem ao artista João Nogueira. Sarau Literário Piracicabano de 16/9/2014
Teu tabuleiro oh baiana ainda tem?"_  João Nogueira _ https://www.youtube.com/watch?v=ab2Goo9nETs&feature=youtu.be 
Sirlene Martins Martins e o Grupo Bibelò
 Bibelô _ João Nogueira _ https://www.youtube.com/watch?v=89kAj2ek504&feature=youtu.be

Flor Amorosa _ Catulo da Paixão Cearense https://www.youtube.com/watch?v=mJ63sVLFrnE&feature=youtu.be

Foto: Apresentação do “Próprio” “João Nogueira” contando sua trajetória por Daniel Valim _ https://www.youtube.com/watch?v=SDpSQn21APM&feature=youtu.be 
Apresentação do “Próprio” “João Nogueira” contando sua trajetória por Daniel Valim _ https://www.youtube.com/watch?v=SDpSQn21APM&feature=youtu.be
Foto: Apresentação Musical do Maestro Carlos Müller no Sarau Literário Piracicabano de 16/09/2014
Prelúdio Op.28 No.4 em Mi Menor de Frédéric Chopin _ https://www.youtube.com/watch?v=Nvq7wKCOvh8&feature=youtu.be 
Apresentação Musical do Maestro Carlos Muller em ## Fantasia em Ré Menor de Wolfgang Amadeus Mozart _ https://www.youtube.com/watch?v=z9Prdq2uUoE&feature=youtu.be
Prelúdio Op.28 No.4 em Mi Menor de Frédéric Chopin _ https://www.youtube.com/watch?v=Nvq7wKCOvh8&feature=youtu.be
Reminiscências uma balada de Carlos Müller_ https://www.youtube.com/watch?v=tPymlgZFtCs&feature=youtu.be


Partye do público participante
Ana Marly De Oliveira Jacobino é Coordenadora do Sarau Literário Piracicabano.
 

 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Sublime... óh! sublime voz...

"Maria Callas  avivou as lembranças dos melhores dias... Eu, que sempre tive "Alma Antiga"!
Maria Callas - O Mio Babbino Caro - Giacomo Puccini_ https://www.youtube.com/watch?v=s6bSrGbak1g 

O mio babbino caro,
Mi piace è bello, bello;
Vo'andare in porta rossa
A comperar l'anello!
Sì, sì, ci voglio andare!
E se l'amassi indarno,
Andrei sul ponte vecchio,
Ma per buttarmi in arno!
Mi struggo e mi tormento!
O dio, vorrei morir!
Babbo, pietà, pietà!


O mio babbino caro _ Ana Marly De Oliveira Jacobino
Alma antiga em uma criança,
Aviva sentimentos esquecidos
Numa reflexão sobre o mover
Simplista da vida, sem permitir
Quebrar a cápsula prisioneira
Do malfadado esquecimento!
Ah! Alma antiga no caminhar
Das horas a vida em plenitude
Posta sua voz numa reflexão...
Inquietante, sobre a infância...
Desejo de estar com você, Pai
Desejo de viver com você ,Pai!
Desejo de poder lhe ver imortal
O mio babbino caro
Mi piace è bello, bello
O meu pai querido
Eu te amo lindo...
Vou colar o meu rosto no seu, Pai
Vou cantar para você amado, Pai...
Vou deixar Maria Callas amolecer
Seu coração, Pai, e você vai viver...
Para sempre! O mio babbino caro...

 

Amira Willighagen - O Mio Babbino Caro_ https://www.youtube.com/watch?v=qDqTBlKU4CE 

O meu pai querido 

Eu te amo lindo
Vou andar em Porta Rossa
Para comprar o anel!
Sim, sim, eu quero andar!
E se o amor fosse em vão
Andaria sobre a Ponte Vecchio
Para me jogar na Arno!
Minha luta e meu tormento!
Ó Deus, deixe-me morrer!

Pai, tenha piedade!
Pai, tenha piedade!
 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Sucesso... vence a " Arte", brilha a "Palavra"...

Um trabalho voluntário de inúmeros abnegados que levam adiante o meu sonho quixotesco... desde 2014. Pelos palcos de Piracicaba, Poços de Caldas e Rio das Pedras um incontável número de artistas e escritores fizeram a festa do público. Obrigada! Ana Marly De Oliveira Jacobino
 
Sarau Literário Piracicabano em 16 de Setembro de 2014 no Museu Prudente de Moraes Barros em Piracicaba
 

 
Sirlene Martins e o Grupo Bibelô interpretando composições do homenageado, o violonista João Nogueira,
 
Grupo Caleidoscópio desde 2009 acompanhando o Sarau Literário Piracicabano
 
 "As fotos do sarau....maior arraso.....música da melhor qualidade, talentos incríveis...alimento para o coração e para a alma...simplesmente, inenarrável...só estando lá mesmo!!!!!
Parabéns Ana Marly....tudo muito lindo como sempre!" __
Lia Carvalho
 Poços de Caldas_ Julho de 2014
  Sarau em Rio das Pedras
 
O Sarau Literario Piracicabano caiu nas graças das pessoas, que amam a "Arte" como um todo... Sarau nunca se repete sempre se renova. Sarau Literario Piracicabano vai além das fronteiras geográficas pousando suas palavras em Poços de Caldas, Rio das Pedras...Ana Marly De Oliveira Jacobino 

domingo, 14 de setembro de 2014

Surpresas lhe esperam no...

Sarau Literário Piracicabano

,No dia 16 de Setembro (terça-feira as 19h30), o Sarau Literário Sarau Literario Piracicabano tem a honra de homenagear o violonista João Nogueira, chamado pelos amigos de “O professor” e o escritor Camilo Irineu Quartarollo.

 Participação do Grupo BIBELÔ_ Bruno Azevedo, baterista e percussionista, Marcelo Gomes, violonista e guitarrista, e o pianista e maestro Carlos Müller e a cantora Sirlene Martins Martins.

  Local : Museu Prudente de Moraes 

Uma vibração emocionante com declamação, contação de história, dança do ventre, música esquete teatral e muito mais 

Participação Musical do Grupo Caleidoscópio Carlos Roberto Furlan Suzi Christophe Furlan Ana Lúcia Paterniani Wilson Luiz Bortolazzo Entrada Gratuita

 
Grupo Bibelô

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Gilkas, Florbelas, Franciscas, Clarices, Lilith’s ...

Na pedra bruta a mão do "Homem" torna o criador na vantagem de poder recriar o que não gosta...Bom dia nesta quarta feira . Ana Marly De Oliveira Jacobino
 
E a vida se faz em surdina empacotando o tempo, as verdades mais belas e as mentiras mais horrendas... Enquanto, o julgar for maior que o bem, o amor não pode transpor as barreiras erguidas pelo “Homem”. A solidão galopa na face da injúria explorando a dor, maculando a alma da sua vítima!

“Uma alma que viveu sozinha e incompreendida, mas que, mesmo gozando uma vida mais pura, inda chora a ilusão frustrada noutra vida.”

Gilka ousou gritar a dor fincada no seu peito pelas convenções sociais, marcando nos seus versos o estigma de ser considerada fora do pensar da época, a Lilith, a primeira mulher antes de Eva, criada da mesma substância de Adão, mas, acrescentada de saliva e sangue, portanto, Lilith pensou ser igual em direitos e deveres... Tola em pensar assim, não teve liberdade nas suas ações, nem mesmo nas suas escolhas e nas suas decisões! Enganada, jorrou da sua alma palavras contra o seu Criador e contra Adão. Criou asas e voou longe do Paraíso, aprendeu a usar a força da palavra nos versos da sua poesia, numa luta desumana para afirmar o seu direito á liberdade, e a igualdade em relação ao homem, na busca constante ao reconhecimento de uma sociedade, que não considerava as mulheres contestadoras da sua realidade!
Muito jovem ainda no inicio da sua escrita, Gilka Machado no seu intimo sofre muito ao contar das criticas recebidas sobre a sua sinceridade poética, sobre a sua preocupação em ser autentica e fiel aos seus sentimentos, contudo, a maior das suas dores, advém da perplexidade de ser vista como imoral.
Transpor as barreiras por ser mulher para sentir a força vital da arte, mesmo que, estigmatizadas pela força imoral da sociedade na alma de Gilkas, Florbelas, Franciscas, Clarices, Lilith’s ..., mulheres, poetas, mitos, marcadas pela dor conseguem transpor p desprezo e a indiferença do mundo.

"Ah! Antes pedra ser, inseto, verme ou planta do que existir trazendo a forma de mulher.

Nestes 19 de Agosto de 2014 no Museu Prudente de Moraes Barros, o Sarau Literário Piracicabano acredita na força da mulher para derrubar preconceitos e discriminações e aplaude com veemência Gilka Machado pelo trabalho de vital importância no crescimento da sociedade como um todo!

Ana Marly De Oliveira Jacobino_ Coordenadora do Sarau Literário Sarau Literario Piracicabano

Foto de Sarau Literario Piracicabano.
 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Você se lembra delas...

Riqueza da música feita para criança inteligente...você sem dúvida vai lembrar...

Foto: Para os admiradores da Coruja como eu sou, publico na voz da saudosa e maravilhosa Elis Regina: A CORUJINHA _ https://www.youtube.com/watch?v=djv1UV8oCDIPara os admiradores da Coruja como eu sou, publico na voz da saudosa e afinadíssima de Elis Regina: A CORUJINHA _ https://www.youtube.com/watch?v=djv1UV8oCDI
 
Corujinha
Corujinha, corujinha
Que peninha de você
Fica toda encolhidinha
Sempre olhando não sei que
O teu canto de repente
Faz a gente estremecer

Corujinha, pobrezinha
Todo mundo que te vê
Diz assim, ah! coitadinha
Que feinha que é você

Quando a noite vem chegando
Chega o teu amanhecer
E se o sol vem despontando
Vais voando te esconder
Hoje em dia andas vaidosa
Orgulhosa com quê

Toda noite tua carinha
Aparece na TV
Corujinha, corujinha
Que feinha que é você!


Foto: Música inteligente para criança... riqueza da nossa MPB ouça: Musical a Arca de Noé - "A Casa" Boca Livre _ https://www.youtube.com/watch?v=ORvRwYEykQE&list=RDdjv1UV8oCDI&index=3 
Música inteligente para criança... riqueza da nossa MPB ouça: Musical a Arca de Noé - "A Casa" Boca Livre _ https://www.youtube.com/watch?v=ORvRwYEykQE&list=RDdjv1UV8oCDI&index=3

A casa _ Vinicius e Toquinho

Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia entrar nela não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos bobos, número zero 

Foto: Riqueza da música feita para criança inteligente... Musical a Arca de Noé - "São Francisco" Ney Matogrosso _ https://www.youtube.com/watch?v=ygH11J9Uz4Q&list=RDdjv1UV8oCDI&index=4 
Riqueza da música feita para criança inteligente... Musical a Arca de Noé - "São Francisco" Ney Matogrosso _ https://www.youtube.com/watch?v=ygH11J9Uz4Q&list=RDdjv1UV8oCDI&index=4
Foto: Lá vem o Pato, pato aqui pato acolá...
Toquinho - O Pato _ https://www.youtube.com/watch?v=z8-yWOXXJ4Y&list=RDdjv1UV8oCDI&index=5 
Lá vem o Pato, pato aqui pato acolá...
Toquinho - O Pato _ https://www.youtube.com/watch?v=z8-yWOXXJ4Y&list=RDdjv1UV8oCDI&index=5 
 

 

sábado, 6 de setembro de 2014

No subjetivo moram fortes tentações...

No barulho trovejante do mundo vou encobrindo o ronco do inconsciente na sombra murmurante de uma árvore. Bom Sábado nesta Semana da Pátria! Ana Marly De Oliveira Jacobino
## Publicação feita no Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 19 de Agosto de 2014_ Parte 3
 
Tortura de amor _ Ondina Bueno Toricelli Toricelli
Encontrei-me com ele sob o luar
E o beijo que esperei não aconteceu
Não sentiu o desejo na carne ardendo
Não sentiu o fogo queimando como eu.

A liberdade dos pensamentos eclode
Voam como andorinhas sem fronteira
Meus ouvidos desejando ardentemente
Ouvir chilreios de amor e outras besteiras.

Eu mergulhei nos seus olhos de cristal frio
Buscando bálsamo pra esta tortura sem paz
Estancando o choro junto ao seu peito emudeci
Tremula, envergonhada por esse amor fugaz

Foge assustado de meus anseios desvairados
Não sabe que insone, noites inteiras sofri
Oh! Desejei tanto sacudir da minha alma
O amor que por ele a vida inteira vivi.

Que faço desta dor que me rala o peito
E deste coração sangrento, despedaçado
Não se compadeça com esta dor que é minha
E nem se comova por este pranto derramado.

Meus olhos úmidos seguirão os seus passos
Minha voz entoará versos de amor arrancados.
Deixarei este pranto dolorido voar com o vento
gemendo num lamento feroz de amor insaciado.

 
O NOIVADO _ Juraci Toricelli
Aquele olhar na noite mansa e serena
testemunhado pelas estrelas a brilhar
Rompe a imensa escuridão reinante
alçando vôo como as gaivotas no mar.

No idílio onde a esperança caminha
como o jasmineiro perfumado a florir
São afetos, ardores, paixões
sonhos acalentados num futuro porvir

Olhares se enredam, numa cumplicidade de amor
na trajetória do prelúdio de uma aurora venturosa
A febre dessa agonia dilacerante cede
ao frescor da brisa que desponta silenciosa.

Luzes, calor, orquestra, flores - rompem
num murmúrio de assombro e ilusões
Duas almas, um só destino
Duas flores juntas - unindo dois corações.

E foi CASTRO ALVES, que disse:
São duas flores unidas, são duas rosas nascidas
Talvez no mesmo arrebol, vivendo no mesmo galho
Da mesma gota de orvalho, do mesmo raio de sol.
 

Foto: Detesto ternos (ficção) _ Camilo Irineu Quartarollo
Sou um simples alfaiate e perdi muitos clientes. Faço por encomenda. Sou conhecido na região, quando morre alguém vai com meu paletó. Cirzo roupas e a dor da perda, e, por fim, somente fica a aparência do vivente sem se saber das agulhadas e das linhas inquietas de nervos cotidianos, tecendo a trama sutil e escondida no avesso. 
Alfaiate, é! Disseram que meu mundinho é pequeno. Ridículo. Meus dias são como cinza de moldes e dos fundos da alfaiataria. Também não nego que prefiro tons em cinza ao colorido, que pendo à contemplação mais que ao entusiasmo. Contento-me com pouco, não busco mais, rejeito a luta antes da batalha. Que me enclausuro num tronco oco, que sou. Que me procuram a alma entre os cabides e não veem. Que nunca usei terno, nem uma gravata! Que faço roupas a outrem e deixo as puídas de sempre ao meu uso. Que visto celebridades, porém vivo no ostracismo.
Sou bem modesto, faço silêncio pela minha pouca sapiência, não busco reconhecimento onde não tenho e não desdenho do que me parece estranho. Não tenho grandes pretensões, não ambiciono, e nada me satisfaz mais que um bom sono – sem linhas nem tesouras, sem cortes; porque sei que o mundo é bem maior que o meu que está em algumas mentes imaginosas que me viram, que se vestem de minhas roupas, mas nem eu sei o que minha alma me preparou para o deslinde do eu mesmo. Amo outros viventes - respeito, porque sei que também, debaixo de suas aparências de grife, de seus sapatos de boutique e lãs, o inverno lhes pega, a vida lhes segura e o impulso não os sustenta sem roupas boas. O viver é relativo até aos mais abastados. 
Aos mendigos sem rosto dão o que lhes pertence, a função de mendigar é franciscana, mas nem todos são mendigos ou alfaiates! Mendigos, mas bem vestidos e asseados – é precisamente o glamour da filantropia, vulgarmente conhecida por caridade. Já em molambos o pobre de Assis sabe que a vida é mendigar cada gota de luz que cai da boca de Deus.
Bem, aqui encerro estas curtas e ridículas letras retiradas do bolso de um cliente. O terno dele está quase pronto, para seu uso ou a quem a família der. Detesto ternos!
# Publicação feita no Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 19 de Agosto de 2014 
Detesto ternos (ficção) _ Camilo Irineu Quartarollo
Sou um simples alfaiate e perdi muitos clientes. Faço por encomenda. Sou conhecido na região, quando morre alguém vai com meu paletó. Cirzo roupas e a dor da perda, e, por fim, somente fica a aparência do vivente sem se saber das agulhadas e das linhas inquietas de nervos cotidianos, tecendo a trama sutil e escondida no avesso.
Alfaiate, é! Disseram que meu mundinho é pequeno. Ridículo. Meus dias são como cinza de moldes e dos fundos da alfaiataria. Também não nego que prefiro tons em cinza ao colorido, que pendo à contemplação mais que ao entusiasmo. Contento-me com pouco, não busco mais, rejeito a luta antes da batalha. Que me enclausuro num tronco oco, que sou. Que me procuram a alma entre os cabides e não veem. Que nunca usei terno, nem uma gravata! Que faço roupas a outrem e deixo as puídas de sempre ao meu uso. Que visto celebridades, porém vivo no ostracismo.
Sou bem modesto, faço silêncio pela minha pouca sapiência, não busco reconhecimento onde não tenho e não desdenho do que me parece estranho. Não tenho grandes pretensões, não ambiciono, e nada me satisfaz mais que um bom sono – sem linhas nem tesouras, sem cortes; porque sei que o mundo é bem maior que o meu que está em algumas mentes imaginosas que me viram, que se vestem de minhas roupas, mas nem eu sei o que minha alma me preparou para o deslinde do eu mesmo. Amo outros viventes - respeito, porque sei que também, debaixo de suas aparências de grife, de seus sapatos de boutique e lãs, o inverno lhes pega, a vida lhes segura e o impulso não os sustenta sem roupas boas. O viver é relativo até aos mais abastados.
Aos mendigos sem rosto dão o que lhes pertence, a função de mendigar é franciscana, mas nem todos são mendigos ou alfaiates! Mendigos, mas bem vestidos e asseados – é precisamente o glamour da filantropia, vulgarmente conhecida por caridade. Já em molambos o pobre de Assis sabe que a vida é mendigar cada gota de luz que cai da boca de Deus.
Bem, aqui encerro estas curtas e ridículas letras retiradas do bolso de um cliente. O terno dele está quase pronto, para seu uso ou a quem a família der. Detesto ternos!
 

 
 Minha Rua _ Leda Coletti
Minha rua é tão bonita!...
Do alto do prédio, aprecio-a:
carros, motos, parecem
brinquedos eletrônicos sincronizados.
Nela os pedestres apressados
São como soldadinhos de chumbo
acertando passos
( 1,2,... esquerdo, direito ).

Meio dia de sexta feira::
tem música no coreto da praça,
ritmado pagode com cantoria.
As pombas ora se misturam aos pedestres,
ora pousam nos mausoléus e árvores.
tendo por companhia milhares de pardais.
(que linda é a revoada à tardinha!)

Minha rua é tão bonita!...
Dos prédios altos os moradores,
apreciam das sacadas
as belas tardes com pôr de sol
lá pras bandas da ponte do Morato,
onde o rio Piracicaba se esgueira.
(é hora de encantamento na Noiva da Colina)

O Colégio Piracicabano
com tijolo vermelho à vista
tem destaque nesta rua central.
Também o Assunção mais acima,
junto com o Lar Escola
difundem formação integral.
(para jovens e crianças)

Desde a infância eu a quero muito.
Lembro-me do bonde fazendo dlim...dlim,
zigue-zagueando nos paralelepípedos,
subindo, subindo até chegar à Estação da Paulista,
fim de rua, chegada , partida dos trens,
sorrisos, lágrimas nas despedidas
(cenário dos pracinhas da Revolução Constitucionalista) t

Hoje no lugar dos trilhos do trem
Há um parque de lazer
Abrigando cultura, música
Onde jovens, idosos com prazer
Dançam, pintam, cantam
A alegria de viver.
( o povo sabe o que lhe faz bem)

Desde a quadra inicial, perto da Catedral,
ela é velada por Santo Antonio,
protetor dos namorados
em treze de junho comemorado
com trezena, procissão,bolo, muita festa,.
pão bento, quermesse e bucólica seresta.
(e o tempo antigo é lembrado)

Quando é dia, o sol a bronzeia,
Se é noite, a lua cheia
rodeada de estrelas meninas,
a faz rainha, e a namora em silêncio.
Gosto de dizer que ela é minha,
mas bem sei que é de todos.
(sinto-me feliz em poder partilhar esta dádiva).

Embora se chame Rua Boa Morte,
ela só transmite vida e muita sorte,
pois é abençoada pelo sacro manto
de Nossa Senhora da Boa Morte.
Minha rua é tão bonita!...

 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Você é um comensal neste banquete...

poético em que as palavras exploram o nosso apetite e nos levam a um orgasmo de sensações!- Ana Marly de Oliveira Jacobino
Publicações do Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 19 de Agosto_ Parte 2
 

Janela aberta    _       Fátima Feitosa (São Paulo- Capital)
 Caminhando, caminhando, desce e sobe, lá vai ela.
Pensamentos viajando, mas os olhos fitos na janela;
Janela que a Gaia abre de presente para ela.
Caminhando, caminhando, desce e sobe, lá vai ela.
Imponentes eucaliptos acolhem pássaros tagarelas,
Não sei se é canto ou só barulho, mas faz bem ao coração dela.
A cada passo é uma descoberta do que mostra esta janela.
Tem escumilha africana, jacarandá mimoso,ipês, flamboyants,
Fícus, paineira e quaresmeira.
Tem sheflera,ligustro,pitosporo,pleomele e arueira.
Suinã,sibipiruna,aleluia,bambuzeiro e roseira,
Azáleias,helicônias,alpínias, orquídeas e muitas bromélias.
Muitas delas agora aquietam, dormem, hibernam,
Para acordar na primavera,
Trazendo cores estonteantes para a janela da mãe Terra.
Outras, já bem acordadas dão cor ao frio inverno,
Como a bela espatódea e o meigo manacá da serra.
É de uma beleza indescritível o que mostra esta janela.
Ela é um fiasco da Mata Atlântica, dando vida à selva de pedra,
Este monte de concreto, que nenhum respeito tem por ela,
A Gaia, a Pachamama,a Grande Mãe,
Ou seja, a nossa sagrada Terra.
“ Quem não tem um jardim por dentro,não planta um jardim por fora...nem passeia por ele”( Rubem Alves)
Foto: Piracicaba em História... Origem do nome Piracicaba. __ Márcia Regina Onofre

Como sabemos a origem do nome “Piracicaba” vem do tupi-guarani, que popularmente falando significa “lugar onde o peixe pará”. Mas os filólogos em seus estudos afirmam que o significado de Piracicaba se refere ao mesmo tempo ao rio e ao salto. Mas não há um acordo entre eles, o nome Piracicaba recebe diferentes interpretações, vejamos, o General Couto Magalhães entendia que Piracicaba significava “chegada dos peixes”, o Imperador Dom Pedro II entendia Piracicaba como “mãe dos peixes”, o Senador Manoel de Moraes Barros afirmava que Piracicaba é “palavra guarani composta de pira (peixe) e cicaba (fim), significando que aqui “se acaba a abundância de peixes”“. 
Foram as inúmeras interpretações que vieram diante do nome Piracicaba (...) Mas sabemos que a discussão ainda continuará, de frente ao que os índios exclamaram a palavra-mãe: Piracicaba, diante a beleza do rio, do Salto e dos peixes, que até hoje permanece, não mais intacta, mas com uma exuberância que ainda nos encanta...
Publicações do Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 19 de Agosto_ Parte 2
 Piracicaba em História... Origem do nome Piracicaba. __ Márcia Regina Onofre
Como sabemos a origem do nome “Piracicaba” vem do tupi-guarani, que popularmente falando significa “lugar onde o peixe pará”. Mas os filólogos em seus estudos afirmam que o significado de Piracicaba se refere ao mesmo tempo ao rio e ao salto. Mas não há um acordo entre eles, o nome Piracicaba recebe diferentes interpretações, vejamos, o General Couto Magalhães entendia que Piracicaba significava “chegada dos peixes”, o Imperador Dom Pedro II entendia Piracicaba como “mãe dos peixes”, o Senador Manoel de Moraes Barros afirmava que Piracicaba é “palavra guarani composta de pira (peixe) e cicaba (fim), significando que aqui “se acaba a abundância de peixes”“.
Foram as inúmeras interpretações que vieram diante do nome Piracicaba (...) Mas sabemos que a discussão ainda continuará, de frente ao que os índios exclamaram a palavra-mãe: Piracicaba, diante a beleza do rio, do Salto e dos peixes, que até hoje permanece, não mais intacta, mas com uma exuberância que ainda nos encanta...

Foto: ILUSÃO_ Stefania Alvise

 SOL  POENTE
Ó  CABELEIRA  EM  CHAMAS  
PREMIDA  CONTRA  MEUS  OLHOS
PRESA  NAS  MINHAS  MÃOS
NOITE  ESCURA
ALVO  CORPO  E  PURO
ESMAGADO  ALÉM  DA  VISTA
E  DOS  SENTIMENTOS
ATÉ  QUE,
NUA  E  CEGANTE  A  LUZ
INUNDOU  A  COLINA
AH , DEUS , A  AURORA
AGORA, NA  ONDA  SOMBRIA
E  LÍVIDA
O  BARCO  VOGA  SOZINHO
COM  UM  PÁLIDO  BRILHO  DE  EMPRÉTIMO
A  LUA  PUXA  AS  MARÉS  PARA  O  ALTO
ESVAZIA  AS  MÃOS
O  CORAÇÃO  ESTÁ  ENTORPECIDO
E  OUVE  APENAS
UM  NOME  QUE O  MAR  RESPIRA
AH, DEUS, NA  AURORA
COMO  SE  O  MUNDO  FOSSE  CAIR
SOBRE  VOSSAS  CABEÇAS  TÃO  PODRES
VAGANTES  AO  SOM  DA  VIDA
ESQUECENDO  ENTÃO  DA  MORTE
POR  MAIS  BELA  QUE  SEJA
AH, DEUS, A  AURORA   
##Publicado no Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 19 de Agosto_ Parte 2 
                                         ILUSÃO_ Stefania Alvise
SOL POENTE
Ó CABELEIRA EM CHAMAS
PREMIDA CONTRA MEUS OLHOS
PRESA NAS MINHAS MÃOS
NOITE ESCURA
ALVO CORPO E PURO
ESMAGADO ALÉM DA VISTA
E DOS SENTIMENTOS
ATÉ QUE,
NUA E CEGANTE A LUZ
INUNDOU A COLINA
AH , DEUS , A AURORA
AGORA, NA ONDA SOMBRIA
E LÍVIDA
O BARCO VOGA SOZINHO
COM UM PÁLIDO BRILHO DE EMPRÉTIMO
A LUA PUXA AS MARÉS PARA O ALTO
ESVAZIA AS MÃOS
O CORAÇÃO ESTÁ ENTORPECIDO
E OUVE APENAS
UM NOME QUE O MAR RESPIRA
AH, DEUS, NA AURORA
COMO SE O MUNDO FOSSE CAIR
SOBRE VOSSAS CABEÇAS TÃO PODRES
VAGANTES AO SOM DA VIDA
ESQUECENDO ENTÃO DA MORTE
POR MAIS BELA QUE SEJA
AH, DEUS, A AURORA
 

Foto: Ponte Pênsil _ Esther Vacchi
Depois de  reformada, a ponte pênsil ficou com aparência moderna, segura e com piso de madeira alinhado, pintura alegre na cor tangerina.
Pronta para receber turistas e Piracicabanos, que vem na esperança de contemplar nosso belo rio, com seu véu da noiva jorrando água em abundância, barcos a passear, aves em revoadas e pessoas debruçadas admirando a beleza da correnteza, com peixes saltitando nas águas límpidas, como era tempos atrás. Mas, infelizmente ao visitar a ponte  pênsil , senti um cheiro muito forte que vinha da água escura, que descia entre as pedras e mais pedras limosas expostas, apenas uma ave estava a espera do peixe que não veio. Turistas tirando fotos, para levar de lembrança da paisagem que um dia contemplou mais bela . Esperamos com ansiedade ,ver nosso rio novamente também reformado, para junto a ponte saudar a estação que vem chegando trazendo flores e beleza
##Publicado no Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 19 de Agosto_ Parte 2 
                                 Ponte Pênsil _ Esther Vacchi
Depois de reformada, a ponte pênsil ficou com aparência moderna, segura e com piso de madeira alinhado, pintura alegre na cor tangerina.
Pronta para receber turistas e piracicabanos, que vem na esperança de contemplar nosso belo rio, com seu véu da noiva jorrando água em abundância, barcos a passear, aves em revoadas e pessoas debruçadas admirando a beleza da correnteza, com peixes saltitando nas águas límpidas, como era tempos atrás. Mas, infelizmente ao visitar a ponte pênsil , senti um cheiro muito forte que vinha da água escura, que descia entre as pedras e mais pedras limosas expostas, apenas uma ave estava a espera do peixe que não veio. Turistas tirando fotos, para levar de lembrança da paisagem que um dia contemplou mais bela . Esperamos com ansiedade ,ver nosso rio novamente também reformado, para junto a ponte saudar a estação que vem chegando trazendo flores e beleza
 

Foto: A Olaria das Palavras _ Carmelina Toledo Piza
Surgem cenas e imagens
Nascer 
O barro.
Crescer 
O vaso.
Vida em busca.
Envelhecer 
Buscar a vida perdida no tempo.
Sentir o peso dos dias
É luta
É batalha 
É espera
Buscar o frescor e a espontaneidade 
Na estrada carregada de pedras.
Saltar
Chutar
Pular 
Seja lá o que tenha acontecido
É ouro, prata, bronze
É âmbar, marfim 
A olaria das etapas vividas.
##Publicado no Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 19 de Agosto_ Parte 2 
                        A Olaria das Palavras _ Carmelina Toledo Piza
Surgem cenas e imagens
Nascer
O barro.
Crescer
O vaso.
Vida em busca.
Envelhecer
Buscar a vida perdida no tempo.
Sentir o peso dos dias
É luta
É batalha
É espera
Buscar o frescor e a espontaneidade
Na estrada carregada de pedras.
Saltar
Chutar
Pular
Seja lá o que tenha acontecido
É ouro, prata, bronze
É âmbar, marfim
A olaria das etapas vividas.