sábado, 29 de abril de 2017

Educadores

Você conhece esses Educadores brasileiros?
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Apesar de ser graduado em direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Paulo Freire ( (1921 - 1997) ) dedicou a vida aos estudos da educação. Foi um dos responsáveis pela criação da Teoria Crítica que visa o contexto social e cultural em que o aluno está inserido. O estudioso implantou no Brasil o método de compreensão da alfabetização a partir de palavras-chave que possibilitou a mais de 300 alunos, principalmente, adultos, a ler e escrever em 45 dias. Freire ainda defendeu a criação de um currículo organizado por temas que partem de situações concretas vivenciadas pelos estudantes, onde há uma construção coletiva entre professor e aluno que busca a interdisciplinaridade. 
A carreira no Brasil foi interrompida pelo golpe militar de 31 de março de 1964. Acusado de subversão, ele passou 72 dias na prisão e, em seguida, partiu para o exílio... (Terra)
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Dermeval Saviani (1943)


Formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o educador leciona até hoje na entidade de ensino na qual se formou, onde realiza diversos projetos e pesquisas na área educacional, especialmente, na defesa de análise crítica dos conteúdos agregada ao ensino das matérias comuns da escola. Criou, ao lado de José Carlos Libâneo, entre o final da década de 70 e início da década de 80, a Teoria Crítica-Social dos Conteúdos, que afirma que a escola, principalmente a pública, e os conteúdos apresentados em sala de aula devem levar a reflexão dos alunos. O estudo foi criado em contrapartida ao momento político da época, no qual ditadura militar presente no Brasil censurava grades curriculares que levavam o aluno a ponderar questões históricas e sociológicas... (Terra)

Uma pitada de poesia:
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Resvalei meus pés andarilhos
por becos, ruas, avenidas, vielas.
Descalços, se permitiam contar
uma a uma, as pedras portuguesas...
elas, relincham mentiras capciosas,
cacarejam mantras num conselho,
coordenado por palavras abstratas!
Amor, calor, ilusão, saudade, vida...


sábado, 22 de abril de 2017

Historiadoras...

Apenas para lembrar de duas das várias Historiadoras as da nossa pátria brasilis.
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Maria Yedda Linhares talvez seja um dos principais nomes da historiografia brasileira. Graduada e doutora em história pela antiga Universidade do Brasil, atual UFRJ, suas principais contribuições historiográficas foram no campo da História do Brasil. Dentre elas, destacam-se inúmeras publicações, como História Agrária Brasileira: combates e controvérsias, História Geral do Brasil, Terra e Alimento, Panorama dos 500 Anos de Agricultura no Brasil, e sua participação na criação do campo de estudos de História Agrária.

Durante a ditadura militar, Maria Yedda foi perseguida, presa e aposentada compulsoriamente. Com apoio de intelectuais como Fernand Braudel e Jean Paul Sartre, a historiadora se exilou na França, onde lecionou por vários anos. Quando retornou ao Brasil, Maria Yedda Linha voltou à atividade de professora e pesquisadora. Além disso, durante o governo de Brizola foi secretária de educação do Rio de Janeiro.
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Maria Odila Leite da Silva

Sem sombra de dúvidas, Maria Odila é uma das historiadoras brasileiras mais reconhecidas no cenário acadêmico. Graduou-se em história pela Universidade de São Paulo, onde desenvolveu suas pesquisas de mestrado e doutorado com orientação de Sérgio Buarque de Holanda.

Sua obra é vasta! Temas sobre escravidão, relações de gênero, historiografia e teoria da história são contemplados pelo olhar crítico da historiadora em publicações acadêmicas, como artigos científicos e livros.

Trata-se de uma historiadora que dedicou sua vida à carreira de pesquisadora e docente.



                                Minha poesia para você Leitor:
Nenhum texto alternativo automático disponível.
Catálogos_  Ana Marly De Oliveira Jacobino

Sorte da balconista daquela livraria!
Soltou as palavras antes da minha
mordida mortal.
Voltei a devorar páginas catalogadas
para carregar as orações.
Vez, ou, outra sofro da inanição,
presente, naquela balconista morena.
Recordam da mordida inicial!
Oração subordinada feito pedido.
“Aguardo que você traga meu livro!”
Vou esperar mais um pouco...
Não quero mordê-la, agora!




sábado, 15 de abril de 2017

Filosofas brasileiras...


VOCÊ CONHECE estas FILÓSOFAS BRASILEIRAS:

Marilena de Souza Chaui nasceu na cidade de São Paulo, no dia 4 de setembro de 1941...A filósofa ingressou no curso de filosofia da Universidade de São Paulo em 1960, graduando-se em 1965. Ela defendeu sua dissertação de mestrado, intitulada Merleau-Ponty e a crítica do humanismo, em 1967, orientada pelo Professor Doutor Bento Prado de Almeida Ferraz Júnior. Neste mesmo ano ela deu início ao seu doutorado na França, defendendo tese sobre o filósofo Espinosa, em 1971, também na USP, sob a orientação da Doutora Gilda Rocha de Mello e Souza. Sua produção acadêmica conquistou grande êxito, mas alguns de seus trabalhos, escritos em estilo didático e singelo, de fácil compreensão, propiciam seu sucesso também entre as pessoas leigas, desvinculadas do universo acadêmico.
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"As pessoas que, desgostosas e decepcionadas, não querem ouvir falar em política, recusam-se a participar de atividades sociais que possam ter finalidade ou cunho políticos, afastam-se de tudo quanto lembre atividades políticas, mesmo tais pessoas, com seu isolamento e sua recusa, estão fazendo política, pois estão deixando que as coisas fiquem como estão e, portanto, que a política existente continue tal qual é. A apatia social é, pois, uma forma passiva de fazer política.
Marilena Chaui
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Viviane Mosé 
Nasceu em Vitória, 16 de janeiro de 1964 é uma poetisa, filósofa, psicóloga, psicanalista e especialista em elaboração e implementação de políticas públicas. Mestre e doutora em filosofia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Publicou sua tese de doutorado Nietzsche e a grande política da linguagem em 2005 pela editora Civilização Brasileira.
Escreveu e apresentou, em 2005 e 2006, o quadro Ser ou não ser, no Fantástico, onde trazia temas de filosofia para uma linguagem cotidiana.
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Tudo o que vejo__ Viviane Mosé
Era tarde nas janelas da sala,
Um gosto de tarde que eu queria lamber.
Tenho vontade de lamber as coisas que gosto,
Mesmo as que não gosto costumo lamber sem querer.
Às vezes com a língua mesmo.
Molhada e escorrida.
Outras vezes uso a língua da palavra,
Quando tem cheiros ruins
Ou asperezas estranhas ao paladar de minha pessoa,
Ou por nada mesmo por gosto
Passo a língua nas coisas que vejo
E passo as coisas que vejo pra língua.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Você conhece Herta Müller:


Herta Müller: 
escritora romena naturalizada alemã ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura 2009, A escritora não fazia parte do hall de apostas dos especialistas, que tinham como favorito o israelense Amós Oz, seguido da argelina Assia Djebar e da americana Joyce Carol Oates. Segundo a academia, Herta, "com a concentração da poesia e a franqueza da prosa, pinta o panorama dos despossuídos".
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Herta Müller:Ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura 2009 Foto: Jens Meyer/AP
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No Brasil, há apenas um livro seu em português: O Compromisso, que narra a história de uma ex-operária da indústria têxtil perseguida pela polícia secreta da Romênia.
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Herta faz uma espécie de retorno ao passado e às experiências pessoais para mostrar o mundo terrível de adversidades e humilhações que ela mesma viveu na Romênia comunista, um país tomado pelas trevas de um regime repressor, numa sociedade onde a oportunidade é limitada, a delação se tornou uma instituição extra-oficial e a confiança no próximo é uma raridade escassa tanto quanto um prato de comida decente ou um belo sapato feminino. A autora descreve uma nação habitada por cidadãos que, em boa parte, recorrem ao álcool para suportar uma rotina burocratizada, onde nada de interessante parece acontecer.

O COMPROMISSO
autor: Herta Muller
editora: Globo




terça-feira, 4 de abril de 2017

Ethevaldo Siqueira o homem da tecnologia

“Nenhuma idolatria pela tecnologia. O papel da mídia é buscar a verdade, o bem de todos.” Ethevaldo Siqueira 

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Ele é genial... orgulho de tê-lo entre os nossos maiores pensadores:
O convidado do Roda Viva (3/04/2017) segunda-feira foi o jornalista Ethevaldo Siqueira. Nascido em Monte Alto, no interior de São Paulo, ele se tornou um jornalista especializado em tecnologia digital muito antes que as tecnologias digitais fossem incorporadas ao cotidiano das redações. Contemplado com o Prêmio Esso de Jornalismo em 1968 e 1978, cobriu, entre outros assuntos, o desenvolvimento dos programas espaciais dos Estados Unidos e da extinta União Soviética, a chegada do homem à Lua, as revolucionárias mudanças tecnológicas no Brasil e no mundo e o surgimento da Internet das Coisas.

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Roda Viva | Ethevaldo Siqueira | 03/04/2017

domingo, 2 de abril de 2017

ARTEMISIA GENTILESCHI e seu horrível relato de estupro


O horrível relato de ARTEMISIA GENTILESCHI:
"Trancou o quarto a chave e depois me jogou sobre a cama, imobilizando-me com uma mão sobre meu peito e colocando um dos joelhos entre minhas coxas para que não pudesse fechá-las. E levantou minhas roupas, algo que lhe deu muito trabalho. Pôs um pano em minha boca para que não gritasse. Eu arranhei seu rosto e arranquei seus cabelos."
Esse é o relato de um estupro ocorrido há quatro séculos, mais especificamente no ano de 1611.
A vítima era a italiana Artemisia Gentileschi, uma artista cujo talento pode ser comprovado pelo fato de ter sido a primeira mulher aceita na Academia de Belas Artes de Florença, na Itália, a mesma pela qual passou Michelangelo.
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ARTEMISIA GENTILESCHI :
Além de ter sido estuprada, ela teve de aguentar ver o agressor livre e sua denúncia questionada abertamente.
Para piorar, Artemisia sofreu com a indiferença e a rejeição do mundo artístico de sua época por ser mulher, e passou pela humilhação de ver a autoria de seus quadros atribuída a seu pai e outros artistas masculinos.
Mesmo depois de morta, durante séculos foi considerada apenas uma curiosidade, uma raridade exótica e menor na história da arte.
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ARTEMISIA GENTILESCHIEm 1610, por exemplo, pintara Susana e os Velhos, quadro que se baseia no relato da parábola de Susana - uma mulher casa assediada sexualmente por dois senhores e que foi acusada de adultério quando se recusou a ter relações com eles. Segundo o escrito bíblico, Susana só escapou da morte por apedrejamento por intervenção do profeta Daniel.
A beleza do quadro fez com que muitos considerassem que a artista, então com 17 anos, não o teria pintado sozinha, e sim orientada pelo pai.
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ARTEMISIA GENTILESCHI :Passou a vida pintando e chegou a ter certa fama, mas caiu em profundo e longo esquecimento após sua morte, em 1654, em Nápoles.
Foi apenas na segunda metade do século 20 que sua arte começou a ser novamente apreciada por alguns críticos e seu nome, desenterrado. Mas sua "ressurreição" mesmo ocorreu com sua conversão em ícone feminista.
                                                                      http://www.bbc.com/portuguese/geral-38594660