sábado, 30 de maio de 2009

Amácio Mazzaropi ; o caipira mais famoso do Brasil!


Amácio Mazzaropi nasceu na capital de São Paulo, em 9 de abril de 1912. Aos dezesseis anos foge de casa para ser assistente do faquir Ferri.
Em 1940, monta o Circo Teatro Mazzaropi e cria a Companhia Teatro de Emergência. Em 1948, vai para a Rádio Tupi, onde estréia o programa Rancho Alegre.
Em 1950, inaugura a televisão no Brasil e para lá leva seu programa, com estrondoso sucesso. Abílio Pereira de Almeida, então produtor e diretor da Vera Cruz, procura um tipo diferente e curioso para estrelar uma comédia.
Quando vê Mazzaropi na televisão, não tem dúvida e contrata-o para atuar em “Sai da Frente” (1951) – primeiro filme protagonizado por Mazzaropi na Cia. Vera Cruz e no cinema.
O sucesso popular é tanto que Mazzaropi acaba se dedicando praticamente ao cinema. Participa de oito filmes como ator contratado, entre eles, o clássico do cinema “O Noivo da Girafa”, de 1957 – mesmo ano que ocorre um incêndio no prédio onde fica a Cinemateca Brasileira, destruindo vários filmes...
Em 1958, funda a PAM Filmes (Produções Amacio Mazzaropi). A partir daí, passa a produzir e dirigir seus filmes, sendo sua primeira produção Chofer de Praça, em que ele emprega todas as suas economias.



Mazzaropi foi um artista brasileiríssimo. De origem humilde, começou no circo, foi para o rádio, passou pela TV, e chegou ao cinema, onde estreou como ator até se tornar seu próprio produtor, diretor e distribuidor, consagrando-se como um dos maiores sucessos de bilheteria.

Mazzaropi conseguiu o que ainda hoje parece quase impossível: criar uma indústria de cinema genuinamente nacional, independente (sem subsídios ou financiamentos) e, além de tudo, bem sucedida.




Certa vez, ao lhe perguntarem qual seria a razão de sua fama, ele respondeu: “O segredo do meu sucesso é falar a língua do meu povo”.Mazzaropi não fazia filmes sobre o Brasil. Mazzaropi fazia filmes para o Brasil.
Para o enorme público brasileiro que não perdia um filme sequer, ele contou histórias que abordavam o racismo, divórcio (que a lei então proibia), as religiões, política e falou até mesmo dos problemas da devastação da natureza.

Assuntos tão sérios, ele tratava de um jeito pouco comum, a comédia. E, como ele falava “a língua do povo”, de onde ele mesmo emergiu, e de um jeito bem brasileiro, isto é, evitando o debate e o confronto com quem detém o poder, a elite, é claro, não o entendia muito bem.
Então, apesar da aclamação pelo grande público, o reconhecimento de seu trabalho pela crítica e a elite intelectual lhe foi praticamente negado.
Felizmente, a obra de Mazzaropi vem sendo revista pelos críticos e as universidades começam a estudá-la, embora ainda seja espantosa a omissão do artista nos livros sobre cultura nacional.
Mesmo assim, a memória de Mazzaropi continua virtualmente viva pelo país. Ela está latente na lembrança do público que continua vendo seus filmes. Fenômeno exclusivo a alguns poucos.
Por estas e outras razões, deve existir um espaço para Mazzaropi na história do cinema brasileiro. Rever Mazzaropi pode trazer à tona inúmeras reflexões para o presente e futuro sobre o que um dia já deu certo.
Mas é preciso vê-lo de uma outra maneira, diferente daquela como a crítica da época o via.
"Tem o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe a interpretar. A atitude cauta, a irônica, a deslocada - todas elas privam o intérprete da primeira condição para poder interpretar.” (Fernando Pessoa)

INSTITUTO MAZZAROPI
Veja fragmentos do filme do Mazzaropi, clicando nos endereços abaixo:
1) Mazzaropi - Tristeza do Jeca
2)MAZZAROPi O JÉCA EM LUA DE MEL COM A ÉGUA
Convite:
O II Sarau Literário de Rio das Pedras ocorrerá dia 5 de junho na Associação Atlética e Cultural Painco, na rua Moraes Barros, 731, Bom Jesus, Rio das Pedras.
Fica aqui o convite antecipado a todos os amantes das artes, e especialmente, da Literatura!
Na Programação de Junho, homenagearemos os cariocas Machado de Assis e Vinícius de Moraes.




quarta-feira, 27 de maio de 2009

Noite de Gala da Literatura Piracicabana!

Gisele Silva e seu belo: Momentos
Ressequido, às vezes me sinto,
diante do infinito.
Prestes a desabar defronte,
de alguns fardos e desatinos...
Estonteante... quedo em frente,
da magnitude do desconhecido.
Extasiado a mergulhar,
na natureza selvagem, sem destino.
Saboreio as gostosuras,
das dúvidas que comigo carrego.
Num tempo aurora... noutro crepúsculo.
Maria Lúcia Prado Almeida e a sua homenagem à: MULHER


Olhar tão próprio de ver o mundo.
Não se detém na superfície,
quer ir além, vai ao profundo,
na eterna busca de compreender.

Na natureza, vê mais as cores,
flores comovem seu coração.
É num sorriso, num terno abraço,
que faz a entrega da emoção.

Mulher menina, de tanta graça;
já moça, flor a desabrocha.
Mulher adulta, mulher madura,
o amor, a vida, a abençoar.


Dirce Ramos de Lima declamando o comovente poema: È MINHA MÃE


A respiração ofegante e incerta,
que dia e noite
ao meu lado escuto:
é minha mãe.

Esse murmúrio sinistro,
onde se misturam esperança e grito,
é o único sinal de vida que lhe resta.

Não vos digo que a morte,
parou seu caminho,
desviou sua rota,
para morar comigo e viver aqui.

Ela passa diariamente e espia para ver,
porque, tendo a vida se tornado pior que ela,
alguém,
inexplicavelmente,
insiste em viver.

Os médicos,
essas santas e sábias criaturas,
não param sequer para discutir o assunto,
e olham prar minha mãe,
como se olhassem p'ra um defunto.

Apenas eu sei a grande diferença,
entre ela respirar ou não:
será trocar
este leito aconchegante e próximo,
pelas tábuas frias e distantes
de qualquer caixão...

Agradecimentos do Sarau Literário Piracicabano:



1)Ao Teatro Municipal de Piracicaba na pessoa da sua diretora Heloisa Guerrini e dos seus funcionários.


2)Aos músicos: Ana Lucia Stipp Paterniani (flauta e voz), José Carlos Gregório (violão e voz),: Galvani e Roseane Luppi (violões e voz), Eduardo Maluf (violões e voz)

3) À Ivana Negri pelo seu trabalho na publicação no Jornal de Piracicaba e na Tribuna dos escritos literários dos nossos poetas.


4) À Richard Mathenhauer pelo incentivo de propagar a Literatura em Rio das Pedras levando um Sarau Literário com empenho e dedicação! Parabéns!


5) A Biblioteca Pública Municipal na pessoa da sua diretora Lucila M Calheiros Silvestre.


6) À Rodrigo Alves do Jornal de Piracicaba e Erick Tedesco da Tribuna de Piracicaba, Daniele Ricci da Gazeta de Piracicaba, A Educativa nas Letras por proporcionarem a divulgação do nosso Sarau

7) À PiraPneus (Avenida Antonio Pizzinato Sturion, 140) por patrocinar as cópias do caderno do Sarau Literário Piracicabano.








domingo, 24 de maio de 2009

Pracicaba; Acorda! Toda a população piracicabana contra instalação de presídio na cidade!

Através do Blog http://dandonota.wordpress.com/; do nosso Caríssimo Amigo Rodrigo Alves retirei essa valiosa matéria.
Piracicaba, consciència, Já! Fora Presídio; não o queremos aqui! Acorda Prefeito Barjas Negri!!!Eu serei uma eleitora que não esquecerei e não vou deixar ninguém esquecer quando ele for candidato a qualquer outro cargo público. Um presídio na cidade é problema na certa, vira uma bola de neve sem fim de problemas .Vamos abrir a boca. será que já tem um abaixo-assinado correndo pela cidade e não estou sabendo?

Ana Marly de Oliveira Jacobino


Cláudio Maffei (PT), Prefeito de Porto Feliz vai a pé para SP contra instalação de presídio
Neste domingo, 24/05, o prefeito de Porto Feliz, Cláudio Maffei (PT), vai a pé para São Paulo na tentativa de entregar ao governador José Serra, 15 mil assinaturas coletadas em abaixo-assinado contra a instalação de presídio na cidade. Dessa forma, pretende sensibilizar o governador do Estado sobre sua decisão.
A saída de Porto Feliz está programa para as 13h, da praça dr. José Sacramento e Silva (Matriz), após ato ecumênico que acontece ao meio-dia. Sua chegada ao Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, está prevista para quarta-feira, 27/5, onde pretende reunir-se com José Serra. Por diversas vezes, o prefeito tentou agendar com o governador, mas não teve sucesso.
“É uma honra muito grande governar a cidade onde nasci e por este amor à cidade, vale a pena este sofrimento, que é uma maneira de sensibilizar o Governo do Estado para que reveja e discuta a possibilidade deste presídio não vir para Porto Feliz”, disse Maffei. “Quero entregar nas mãos do governador todas essas assinaturas que representam os porto-felicenses”, completou.
O presídio de Porto Feliz faz parte do projeto do governo de São Paulo de construir 49 unidades
em cidades do interior do estado (inclusive nossa querida Piracicaba).
Programação da caminhada:

Dia 24/05 (domingo, 12h):
Celebração de ato ecumênico e saída da praça Matriz em Porto Feliz com destino à Rodovia Dr. Antonio Pires de Almeida sentido Sorocaba.
17h
1ª Parada no Km 14,5 (BAIRRO CAIC) da Rodovia Dr. Antonio Pires de Almeida no sentido Porto Feliz/Sorocaba e retomada da caminhada até o “Castelinho da Pamonha” na Rodovia Castelo Branco no km 100 (acompanhado de caminhão de som).
19h
Retomada da caminhada até o Km 80.
00h
2ª Parada para o descanso noturno.
Dia 25/05 (segunda-feira, 6h)
Reinício da caminhada do Km 80 da Rodovia Castelo Branco até o Km 40.
6h
3ª Parada no Km 40 para despacho do prefeito com dirigentes e autoridades.
22h
Descanso noturno.
Dia 26/05 (terça-feira, 6h)
Reinício da caminhada do Km 40 ao 16 da Rodovia Castelo Branco.
17h
Acesso à cidade de Osasco com destino ao Ginásio Municipal de Esportes.
19h
4ª Parada no Ginásio de Esportes de Osasco para descanso noturno.
Dia 27/05 (quarta-feira, 12h)
Retomada da caminhada do Ginásio de Esportes até o Palácio dos Bandeirantes na cidade de São Paulo.
Ações do prefeito antes da decisão de ir a São Paulo
DIA 10 DE MARÇO
Estive com o governador José Serra por duas horas em Porto Feliz, quando foi inaugurado o empreendimento Desportivo Brasil, do empresário J. Havilla. Conversamos sobre vários assuntos e em momento algum falamos sobre instalação de presídio.
DIA 11
Tomo conhecimento, por meio do Diário Oficial, que o governador decretou a desapropriação de uma área em Porto Feliz para a instalação de unidade prisional. Começa então o nosso calvário. No mesmo dia solicito audiência com o governador e não obtenho respo
DIA 14
Em entrevista ao jornal Tribuna das Monções, afirmo que não aceito a vinda de presídio para Porto Feliz e que vou lutar contra isso.
DIA 16
Recebo apoio de todos os vereadores da cidade que assinaram Moção de Repúdio contra a determinação do governador.
DIA 17
Começamos a campanha “Queremos escolas e não presídio” com a coleta de assinaturas em abaixo-assinado.
DIA 18
Estive na Assembléia Legislativa onde entreguei uma carta a todos os deputados pedindo apoio contra o decreto do governador.
DIA 19
Realizamos audiência pública em nossa cidade com a presença de todos os vereadores, lideranças políticas, religiosas, representantes de associações amigos de bairro e sociedade civil, na qual traçamos várias ações que tomaríamos. Neste dia recebemos oficio da Secretaria de Administração Penitenciária pedindo que emitíssemos Certidão de Uso e Ocupação de Solo.
DIA 20
Recebo apoio da bancada do PT na assembléia, por meio de oficio assinado pelo líder da bancada, deputado Rui Falcão.
DIA 24
Recebo apoio do PRB, através de ofício assinado pelo líder do partido, deputado Gilmaci Santos.
DIA 25
A Câmara de Porto Feliz aprova a LEI 4.683 que “Proíbe a construção de Presídio, Casa de Detenção, Cadeia Pública e outros estabelecimentos prisionais no território do município de Porto Feliz”.
DIA 27
Solicito novamente audiência com o governador, desta vez por meio de ofício número 226/09.
DIA 7 DE ABRIL
Recebo apoio do deputado Rafael Silva que enviou ofício ao governador, pedindo que seja revisto o decreto de instalação de presídio em Porto Feliz.
DIA 08
Recebo cópia de Moção de Repúdio enviada pelos vereadores da cidade de Rafard (município vizinho a Porto Feliz) ao governador José Serra.
DIA 17
Recebo cópia de Moção de Repúdio enviada pelos vereadores da cidade de Capivari (município vizinho a Porto Feliz) ao governador José Serra.
DIA 22
Participo de audiência com o Secretário de Administração Penitenciária, Lourival Gomes, que afirma que as decisões para a escolha do local do presídio foram tomadas pela CPOS (Companhia Paulista de Obras e Serviços). Apresentei a ele cópia da LEI 4.170 de outubro de 2004 que estabelece que o local que eles escolheram é área de proteção ambiental permanente. Gomes se compromete a entregar a cópia ao Secretário de Meio Ambiente.
DIA 28
Realizamos Conferência Municipal de Segurança em Porto Feliz com a presença dos deputados estaduais petistas Ana Perugini e Vanderlei Siraque.
DIA 1 DE MAIO
Realizamos ATO PÚBLICO, com ato ecumênico e político, caminhada e evento cultural em praça pública contra a instalação de presídio, com a PARTICIPAÇÃO de quase CINCO MIL pessoas e dos deputados federal, Devanir Ribeiro e estadual, Hamilton Pereira.
DIA 11
Nosso vice-prefeito, Julio César Bronze, e nosso diretor de Meio Ambiente, Carlos Alberto de Campos, encontram-se com o secretário de Meio Ambiente, Francisco Graziano. O secretário informa que não recebeu nenhum documento sobre o assunto. Diante disso, nosso diretor entrega nas mãos de Graziano documentos, entre eles, a lei que estabelece que a área – escolhida para a instalação de presídio em Porto Feliz – é de proteção ambiental permanente. Eles pedem ao secretário que reveja, junto com o governador, o decreto assinado.
DIA 12
Participo de audiência com os técnicos da CPOS. Eles informaram que a decisão de instalar presídio em Porto Feliz partiu do governo do Estado e que o primeiro local escolhido seria a cidade de Sorocaba. Tais informações contrariam aquilo que o secretário de Administração Penitenciária havia dito.
DIA 12
Encontro-me com o subsecretário da Casa Civil, Rubens Cury e peço a ele que intervenha junto ao governador sobre o assunto de instalar presídio em Porto Feliz e a possibilidade de me encontrar com o José Serra.
DIA 15
Participo de novo encontro com o secretário de Administração Penitenciária, Lourival Gomes. Ele afirma que a decisão do Governo do Estado de instalar presídio em Porto Feliz é “irreversível”.
Acorda; Piracicaba!Acorda; Barjas Negri!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Adeus ao Poeta Musical que náo teve medo do "Regime Militar Brasileiro" e da sua censura!


Casa No Campo

Elis Regina

Composição: Zé Rodrix e Tavito



Eu quero uma casa no campo. Onde eu possa compor muitos rocks rurais E tenha somente a certeza Dos amigos do peito e nada mais Eu quero uma casa no campo Onde eu possa ficar no tamanho da paz E tenha somente a certeza Dos limites do corpo e nada mais Eu quero carneiros e cabras pastando solenes No meu jardim Eu quero o silêncio das línguas cansadas Eu quero a esperança de óculos Meu filho de cuca legal Eu quero plantar e colher com a mão A pimenta e o sal Eu quero uma casa no campo Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé Onde eu possa plantar meus amigos Meus discos e livros E nada mais







Um eterno questionador
Compositor Zé Rodrix lembra de dossiê sobre sua vida feito pela Polícia Federal


"Eu não tive problemas com a censura. A censura é que teve problemas comigo." Assim José Rodrigues Trindade, o Zé Rodrix, explica as proibições que enfrentou durante o regime militar no Brasil. Artista crítico e de espírito naturalmente questionador, o compositor jamais se rendeu às tendências estéticas e imposições comportamentais do momento. Não se intimidou sequer quando foi chamado ao Departamento da Polícia Federal – quando pediu cópias de um dossiê sobre sua vida que lhe foi apresentado na ocasião.
Sua atuação, seja na música, no teatro, na literatura, ou na publicidade, sempre foi permeada pela inquietude de sua personalidade que o permitiu transitar livremente por diversos campos da arte. Em sua contundente trajetória musical, integrou grupos de diversas vertentes, como Momento Quatro – participante do Festival da Record de 1967 com a vitoriosa "Ponteio" –, Primeira Manifestação da Peste, Som Imaginário e Joelho de Porco, além do conceitual trio de „rock rural‟ que formou junto de Sá e Guarabyra.
Em entrevista ao Censura Musical, Zé Rodrix opinou sobre o papel de enfrentamento da música popular brasileira durante os anos de censura no Brasil. Sem papas na língua, soltou o verbo contra a „patrulha ideológica‟ da época, lembrando de casos como o de Wilson Simonal.




. Chamada Geral
Zé Rodrix


A Rita Lee me ligou Pra que eu pedisse ao Raul Que fosse até Salvador Chamar o Gilberto Gil Porque ela está preocupada Com o rock'n roll do Brasil Eu vou dizer pro Erasmo Que ele não pode faltar Porque a moçada do Terço Ta começando a chegar Dizendo que os Mutantes Depois do show vem pra cá Todo mundo na mesma Puxando o filme sem descansar Porque falta pouca coisa Pro nosso rock'n roll Chegar onde merece chegar Eu sei que os Novos Baianos Eu nem preciso avisar Porque o maninho Caetano Se encarregou de buscar Sem mencionar Jorge Mautner Ele não pode faltar


1) Ouça na voz de Zé Rodrix _Casa no Campo; clique no endereço abaixo:
2) Ouça na voz de Elis Regina _ Casa no Campo; clique no endereço abaixo:




quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Sarau dos Românticos levou poesia e muita alegria para Piracicaba!

Angela Reyes e Daniel Valim em pleno ato satírico entitulado Galopinto!

Associação dos Poetas Anônimos
Poeta José Alves. A. Neto (Zezinho) __(Explosões de Sentimentos Volume 1)


Literatura não é ditadura!
Mas é burocracia! Mesclada com democracia
E que faz amor com enigmas e paradigmas.

Eu preciso da modéstia
E da humildade de alguns versos.
E para ser sincero, eu não sou um operário literato.

Mas sou um servo da emoção
E escravo da imaginação e só escrevo no papel,
Porque não posso tocar o céu.


Lucila Calheiros Silvestre (Diretora da Biblioteca Pública de Piracicaba) lendo a biografia da outra homenageada; a Poeta Portuguesa Florbela Espanca!

Professor Cornélio declama a sua poesia para os participantes do Sarau Literário Piracicabano!
À FLOR BELA
Maria Emília L. M. Redi

Bela Flor que coloriu a vida,
De anseios ...desejos vãos...
Queria ser Árvore, Sol, Pedra e Mar...
N´alma fogueira acesa, a crepitar,
Infinita e muda sensação,
A triste mágoa da incompreensão
Que assola pelos vãos do mundo vão,
E a alma chorando, segue de si perdida ...
Como o mar que chora a tristeza na areia fria,
A árvore que estende os ramos em oração...
As pedras que são pisoteadas sem dó,
E o sol que verte infinitas lágrimas de sangue,
Na agonia do crepúsculo, tal como a vida que se nos arranca
Na magia desconcertada do viver até o fim da esperança,
Nos belos escritos desta bela e imortal - Florbela Espanca!!!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

MACHADO DE ASSIS E VÍNICIUS VISITAM A CIDADE DOÇURA!

Vinicius de Moraes : O Poeta do Brasil

Aos Poetas
Carla Ceres Oliveira Capeleti
(Algo além dos livros)

Quisera saber mais sobre esta lida
De ver a própria dor de dor repleta
Surgir como cantiga enternecida,
Fazer valer a pena ser poeta.

Quem dera tal vontade desmedida
De ver como o poema se completa
Mostrasse como se completa a vida
Qual dor que no cantar se faz concreta.

No entanto meu caminho já termina.
Mal deixo a quem seguir a mesma sina
Poemas mapeando falsas metas.

Mas sei que, após andar assim a esmo,
O verso é quem se escreve por si mesmo,
A vida é quem se inscreve em nós, poetas.



O bruxo das palavras: Machado de Assis
CONVITE

O SARAU LITERÁRIO “COMPANHEIROS DE PROSAS E VERSOS” DE RIO DAS PEDRAS tem o prazer de convidá-los para seu segundo encontro.

DIA
5 DE JUNHO DE 2009
ÀS 19H30
NA
ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA E CULTURAL PAINCO
RUA MORAES BARROS, 731
BAIRRO BOM JESUS – RIO DAS PEDRAS

PROGRAMAÇÃO

Homenagem aos escritores cariocas Machado de Assis e Vinícius de Moraes

Músicas de Toquinho, Vinícius e Tom Jobim interpretadas por Luís Gustavo Silvello Mastandréa

Exposição dos Artistas Plásticos Rafael Wuolfgang Mattenhauer, Flávio de Camargo e Luiz Barbosa dos Santos

Leitura dos textos enviados pelos Companheiros de Prosas e Versos

VENHA PARTICIPAR CONOSCO DESTE ENCONTRO ENTRE AMANTES DA ARTE E DA CULTURA!

Apoio Cultural:
Secretaria Municipal de Cultura de Rio das Pedras
Transportadora Ana Lúcia
Associação Atlética e Cultural Painco
"Oratório"
Richard Mathenhauer
(Poeta da Cidade Doçura_ Rio das Pedras)

Eu me ajoelhei aos pés do Santo,
E implorei, e pedi, e chorei.
Implorei pelo perdão dos meus pecados;
e ele não os perdoou.
Pedi pelo Amor que amo;
e ele não atendeu.
Chorei pelos dois;
E ele não se comoveu.

Acendi uma vela
Aos pés do Santo, e fiz promessas,
E fiz novenas, e fiz orações.
E a vela queimou-se;
E ele não a aceitou.
E as promessas cumpriram-se;
E ele não as respeitou.
E as novenas findaram-se;
E ele não as atendeu.
E as orações acabaram-se;
E ele não as ouviu.

Eu me levantei dos pés do Santo
E a eles nunca mais me ajoelhei.
Nem implorei:
Ele não tem sentimentos.
Nem pedi:
Ele não tem sentidos.
Nem chorei:
Ele não tem Coração.

Nem fiz promessas, nem fiz novenas, nem orações,
Pois o Santo era de gesso, de barro e de ouro
Pintado de puro e vestido de Sacro

(Fechei as portas do Oratório).




terça-feira, 19 de maio de 2009

Sarau presta homenagem aos poetas :Reunião mensal acontece hoje à noite, na sala 2 do Teatro Municipal

Drª Ana Lucia Stipp Paterniani (a flautista do Sarau Literário Piracicabano) lendo a sua poesia
DANIELE RICCI _Da Gazeta de Piracicaba
A poesia apaixonante e intensa de Florbela Espanca e Álvares de Azevedo será objeto de estudo na noite de hoje, quando acontece o Sarau Literário Piracicabano, coordenado pela professora Ana Marly de Oliveira Jacobino. Das 19h30 às 21h30, o espaço da sala 2 do Teatro Municipal Dr. Losso Netto será aberto à participação popular. No mês passado, o sarau contou com um público de aproximadamente 70 pessoas. O evento não é restrito à leitura. Embora sempre haja surpresas, os participantes procuram seguir um roteiro que inclui esquetes, música e dança.
Nesta edição de hoje, a poetisa nicaraguense Angela Reis apresentará um ato teatral.
Haverá uma homenagem especial à diretora da Biblioteca Pública de Piracicaba, Lucila Calheiros Silvestre, por seu empenho no trabalho de divulgação literária.
Iniciado há cinco anos por Ana Jacobino, o sarau tem por finalidade aproximar as pessoas das mais diversas obras literárias produzidas por renomados escritores de todos os cantos. Também é um espaço aberto para a apresentação da produção de poesias, textos e fragmentos anônimos. "Mensalmente é editado um caderno especial com o que é enviado para a apresentação durante o sarau e incluímos no roteiro", contou a coordenadora.Segundo ela, a busca por momentos de emoção interior nos dias de hoje é o que tem feito com que o sarau desperte o interesse das pessoas por poesia. "O mundo de hoje é muito científico, tecnológico e no sarau as pessoas se deparam com um ambiente leve. Cada poeta transmite coisas diferentes, mas todos saem tocados por algum autor", disse.
LITERATURA. Na noite de hoje, os homenageados serão Manuel Antônio Álvares de Azevedo, da literatura nacional, e a poetisa portuguesa Florbela Espanca. Nascido em setembro de 1831 em São Paulo, Álvares de Azevedo passou a ter fixação pela ideia da morte em suas poesias aos 19 anos, o que era claro nas cartas destinadas à mãe e à irmã. Em Abril de 1852, quando tinha apenas 20 anos, morreu vítima de tuberculose, deixando uma obra relativamente extensa, para quem viveu tão pouco. Álvares de Azevedo é um representante brasileiro mais legítimo do mal-do-século, fortemente influenciado por Lord Byron e Musset. Sua poesia é marcada pelo subjetivismo, melancolia e um forte sarcasmo. Os temas mais comuns são o desejo de amor e a busca pela morte, como em "Se eu morresse amanhã!".
A vida da poetisa portuguesa Florbela Espanca foi marcada pelo inusitado. O pai não conseguiu ter filhos com a esposa Maria e valeu-se de uma antiga regra medieval, que lhe dava o direito a ter filhos com outra mulher de sua escolha. Assim, em dezembro de 1894 nasce Florbela Lobo, filha de Antónia da Conceição Lobo, com quem ele teria ainda um menino. Ao entrar para o curso primário, em 1899, a menina passa a assinar Flor d'Alma da Conceição Espanca.
Seu pai foi um dos introdutores do cinematógrafo em Portugal e a paixão pela fotografia o levou a abrir um estúdio, transformando a filha em modelo, razão pela qual a iconografia de Florbela é bastante extensa.Aos sete anos faz seu primeiro poema, "A Vida e a Morte", deixando clara sua precocidade e preferência a temas mais escusos e melancólicos.Após a perda da mãe e do irmão, depois de três casamentos fracassados, diversos livros publicados e uma tentativa de suicídio, ela encerra em dezembro de 1930, seu "Diário do Último Ano". Seis dias depois, em 8 de dezembro, data de seu aniversário, Florbela suicida-se em Matosinhos, ingerindo dois frascos de Veronal.
SERVIÇO Sarau Literário Piracicabano. Hoje, das 19h30 às 21h30, na sala 2 do Teatro Municipal Dr. Losso Netto (rua Gomes Carneiro, 1.212 ).
Entrada gratuita.
Acesse o blog do sarau:
http://agendaculturalpiracicabana.blogspot.com/


domingo, 17 de maio de 2009

Um dos maiores Poeta Brasileiro: saiba + no Agenda Cultural Piracicabana


Álvares de Azevedo : O Poeta do Brasil
Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu na cidade de São Paulo em 12 de setembro de 1831. Ainda criança transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro, onde fez o curso primário. Em 1848, retornou a São Paulo e matriculou-se no curso de Direito. Nessa cidade não se sabe ao certo como foi sua vida. Alguns dizem que viveu uma intensa e tumultuada vida boêmia, já outros falam que sua vida foi calma e serena. O que sabemos ao certo é que durante esse período sua produção poética foi muito intensa.


A partir de 1851 o poeta passa a ter fixação pela idéia da morte. Isso fica claro nas cartas destinadas à mãe e à irmã. Em 25 Abril de 1852, quando tinha apenas 20 anos, Álvares de Azevedo morreu vítima de tuberculose, deixando uma obra relativamente extensa, para quem viveu tão pouco.


Álvares de Azevedo, representante brasileiro mais legítimo do mal-do-século, foi fortemente influenciado por Lord Byron e Musset. Sua poesia é marcada pelo subjetivismo, melancolia e um forte sarcasmo. Os temas mais comuns são o desejo de amor e a busca pela morte.

Sarau Literário Piracicabano, vai acontecer dia 19 de Maio de 2009, na sala 2 do Teatro Municipal Dr. Losso Netto (Rua Gomes Carneiro , 1212 – Centro_ Piracicaba, SP, Brasil) das 19h 30min às 21h30min.

Os homenageados da Literatura Nacional: Manuel Antônio Álvares de Azevedo, a poeta portuguesa: Florbela Espanca , também a homenageada pelo exemplar trabalho para a Literatura de Piracicaba e região e também Diretora da Biblioteca Municipal de Piracicaba e uma das apresentadoras do Programa Educativa nas Letras: Lucila M Calheiros Silvestre.

Sarau: promoção e difusão da Literatura, e de toda expressão artística e cultural !



sexta-feira, 15 de maio de 2009

Florbela Espanca:;Sarau Literário Piracicabano: faça parte deste time dos "Grandes Artistas; Escritores e Poetas"!




Florbela Espanca__ Poeta portuguesa, natural de Vila Viçosa (Alentejo). Nasceu filha ilegítima de João Maria Espanca e de Antónia da Conceição Lobo, criada de servir (como se dizia na época), que morreu com apenas 36 anos. Registrada como filha de pai incógnito, foi, todavia educada pelo pai e pela madrasta, Mariana Espanca, em Vila Viçosa, tal como seu irmão de sangue, Apeles Espanca, nascido em 1897 e registrado da mesma maneira. Note-se como curiosidade que o pai, que sempre a acompanhou, só 19 anos após a morte da poetisa, por altura da inauguração do seu busto, em Évora, e por insistência de um grupo de florbelianos, a perfilhou.
Em 1919, quando freqüentava o terceiro ano de Direito, publicou a sua primeira obra poética, Livro de Mágoas. Em 1921, divorciou-se de Alberto Moutinho, de quem vivia separada havia alguns anos, e voltou a casar, no Porto, com o oficial de artilharia António Guimarães. Nesse ano também o seu pai se divorciou, para casar, no ano seguinte, com Henriqueta Almeida. Em 1923, publicou o Livro de Sóror Saudade. Em 1925, Florbela casou-se, pela terceira vez, com o médico Mário Laje, em Matosinhos.
Os casamentos falhados, assim como as desilusões amorosas, em geral, e a morte do irmão, Apeles Espanca (a quem Florbela estava ligada por fortes laços afetivas), num acidente com o avião que tripulava sobre o rio Tejo, em 1927, marcaram profundamente a sua vida e obra. Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde, sobretudo de ordem psicológica, Nos meses de outubro e novembro do mesmo ano, a neurose torna-se insuportável e é diagnosticado um edema pulmonar. Finalmente, na madrugada de 7 para 8 de dezembro de 1930, suicida-se ingerindo uma dose excessiva de Venoral. Porém, a causa oficial de sua morte foi o edema. Florbela morreu em Matosinhos.
A poesia de Florbela caracteriza-se pela recorrência dos temas do sofrimento, da solidão, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito. A veemência passional da sua linguagem, marcadamente pessoal, centrada nas suas próprias frustrações e anseios, é de um sensualismo muitas vezes erótico.
Poetisa de excessos cultivou exacerbadamente a paixão, com voz marcadamente feminina (em que alguns críticos encontram dom-joanismo no feminino). A sua poesia, mesmo pecando por vezes por algum convencionalismo, tem suscitado interesse contínuo de leitores e investigadores. É tida como a grande figura feminina das primeiras décadas da literatura portuguesa do século XX.



Eu ...
Florbela Espanca


Eu sou a que no mundo anda perdida,

Eu sou a que na vida não tem norte,

Sou a irmã do Sonho,e desta sorte

Sou a crucificada ... a dolorida ...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,

E que o destino amargo, triste e forte,

Impele brutalmente para a morte!

Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...

Sou a que chamam triste sem o ser...

Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,

Alguém que veio ao mundo pra me ver,

E que nunca na vida me encontrou!
Sarau Literário Piracicabano, que vai acontecer dia 19 de Maio de 2009, na sala 2 do Teatro Municipal Dr. Losso Netto (Rua Gomes Carneiro , 1212 – Centro Piracicaba, SP, Brasil) das 19h 30min às 21h30min.

Os homenageados da Literatura Nacional: Manuel Antônio Álvares de Azevedo, a poeta portuguesa: Florbela Espanca , também a homenageada pelo exemplar trabalho para a Literatura de Piracicaba e região e também Diretora da Biblioteca Municipal de Piracicaba e uma das apresentadoras do Programa Educativa nas Letras: Lucila M Calheiros Silvestre.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Nos embalos do iê iê iê

Eduardo Araujo, Vanderlei Cardoso, Roberto e Erasmo Carlos, Martinha e Vanderléia!
Roberto Carlos (Rei da Jovem Guarda)

Os Vips (Jovem Guarda)


No Brasil contemporâneo, a desmobilização política das massas, pode-se ser encontrada na linguagem musical, transmitida através de valores incorporado pela indústria do disco, da moda cinematográfica e, de um modo geral, pela indústria do consumo, o rock’n roll tornou-se a expressão da juventude começou a aparecer na cena cultural, social e política.
Nos anos 50, a chegada visível da figura do Tio Sam ao Brasil, com a difusão da cultura e produtos norte americano, passaram a influenciar o mercado musical brasileiro.
A juventude brasileira passou a consumir o rock. As músicas de Elvis Presley e do conjunto de Bill Halley invadiram as emissoras de rádio.
O rok’n roll dos anos 50, apesar de chocar os padrões morais da época, não era uma música politicamente engajada. Seus temas figuravam a exaltação à dança e ao ritmo da música às histórias de colégios, além da descrição de carros e relacionamentos amorosos com as garotas.
No Brasil, o rock despertou a paixão dos jovens de classe média. Celly Campello estourou na parada com Estúpido Cupido. No final da década de 50 e ao longe dos anos 60, lambretas e “carros envenenados” estacionavam nos bares da zona sul do Rio e no centro de São Paulo. Jânio Quadros governador do estado, proibiu a execução de rock em bailes, alegando que a dança do iê iê iê era uma afronta à moral e aos bons costumes. Mas deu em nada.
A tv Record, surge o programa Crush em Hifi, com Celly e Tony Campelo, transmitido até 1962. alias a Record foi o principal cana de expressão e de divulgação deuma música jovem de consumo, que acabou desembocando no movimento da jovem guarda.
Em 1965, estreava o programa Jovem guarda, apresentada por Roberto Carlos – o rei da juventude, Erasmo Carlos – o tremendão e Wanderléia, a ternurinha. Não era só apelido e sim verdadeiras marcas registradas, no sentido comercial do termo, ao lado do nome do programa e de símbolo: “O calhambeque”.
Em pouco tempo, a jovem guarda fazia sucesso total nas tardes de domingo, juntamente com grupos com os Jordans, Os Vips, Os incríveis, os Feveres, Goldem Boys, Renato e seus Blue Caps (conjunto que teve em seu início a participação de Erasmo Carlos), Jerry Adriani, Wanderlei Cardoso, Martinha, Rosemary, Eduardo Araújo, Leno e Liliam, além de muitos outros.
A nova moda entrava nos lares, nos ouvidos e nos guarda-roupas. Para os rapazes, a onda era usar cabelos compridos – influência dos Beatles e calça colantes bicolores, com indispensável boca de sinos. A minissaia era a peça básica da “garota papo firme”, acompanhadas por botas de cano altos e cintos coloridos. O mascar chicletes e falar gírias. A moda pegou e a juventude passou a consumir ferozmente tudo o que as indústrias da moda enfiavam goela baixo!
As letras da música, misturavam palavras adocicadas e história ingênuas ao ritmo agressivo das músicas. A jovem guarda potencializava as primeiras manifestações do corpo como fonte de prazer para os adolescentes, e o amor, o namoro, os beijos, a minissaia e a dança, tornaram-se elementos de transgressão dos valores moralizantes da época outro dos limites permitidos pela sociedade.
Um exemplo é o sucesso de Roberto Carlos na música:








Podemos perceber, que a jovem guarda encontrava-se distante do universo pensante da maioria da intelectualidade e dos jovens universitários brasileiros, preocupado com o papel da arte na conscientização das desigualdades sociais e na resistência o regime militar no país. Os setores de esquerda acusavam os cantores da jovem guarda de serem alienados, por não se posicionarem contra a ditadura, que havia instalado no país.
A intelectualidade e os mais politizados desprezavam as canções de rimas leves que falavam de amor, como na letra Quero que vá tudo pro inferno, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
Essa divisão entre cultura engajada e cultura de consumo ou “arte alienada” se projetou, de início, entre os públicos dos programas O fino da bossa e jovem guarda. Mais tarde, essa divisão foi transposta para os festivais, na oposição entre os defensores da música de protesto e os tropicalistas.
Toda a nossa desinformação é parcela do preço que pagamos por termos uma educação e comunicação dominada por ideologias da “massificação” e “alienante”.
A cultura não só expressa as condições materiais de um povo, mas também enquanto idéias e sentimentos, que pode ser arma importante no seu processo de transformação.
Ávidos por sucesso e por dinheiro, tais apresentadores e suas gravadoras divulgam, exaustivamente, com um marketing agressivo, o produto final de má qualidade: a música repetitiva à exaustão e a letra pobre ( que induzem as crianças a erros conceituais, morais, etc). A conseqüência é o consumismo exagerado desse produto descartável. Cabem as pessoas desenvolverem um espírito mais crítico quando ouvem música.
Acreditar nas mudanças e que vale a pena lutar por um mundo melhor, mais justo, mais humano e livre de preconceitos esta deve ser a bandeira das gerações futuras.

Sandra Maria Vacchi é professora de história na rede estadual de ensino de SP
Email:
sandravacchi@yahoo.com.br



Convite:



Sarau Literário Piracicabano para o dia 19 de Maio (terça-feira) na Sala 2 do Teatro Municipal Dr. Losso Netto (Rua Gomes Carneiro , 1212 – Centro Piracicaba, SP, Brasil), 19h 30min às 21h30min.


Os homenageados da Literatura Nacional: Manuel Antônio Álvares de Azevedo, a poeta portuguesa: Florbela Espanca , também a homenageada pelo exemplar trabalho para a Literatura de Piracicaba e região e também Diretora da Biblioteca Municipal de Piracicaba e uma das apresentadoras do Programa Educativa nas Letras: Lucila M Calheiros Silvestre.













domingo, 10 de maio de 2009

Poetas oferecem um buquê em palavras poéticas para as "Mães"!

MÃE MODERNA (10 de Maio de 2009)
Ana Marly de Oliveira Jacobino

Carrega no peito um relicário,
de incontáveis pedaços
de bem querer.
Deusa dos tempos.
e templo moderno.
Vejo sua história,
contada,
digitada,
com eficiência
na tela do computador.
Seu rosto
incontáveis idades.
A jovem mulher grávida.
Um pouco mais velha,
na primeira eucaristia.
A câmera digital
Congelou
as rugas e olheiras...
da maturidade.
Namoro.
Noivado.
Matrimônio.
Você;
entre sorrisos e lágrimas.
Assisto no DVD
Você cantar, sorrir, dançar.
Flores perfumam
sua cabeça e as mãos
Adeus.
Saudades.
Você se foi.
Abandonou-me!

ELAS
Ivana Altafin

Múltiplos papéis realizam todos os dias:
Amiga, mãe, esposa e mulher
Mais que um colo, um cuidado, uma palavra...ela é o
Alicerce do lar. Em cada semblante as marcas de uma vida
Emoldurada de atenção e dedicação, porto seguro que nos
Sacia da fome de amor!


Trovando para as mães
Leda Coletti

Mãe, com três letras se escreve
o amor maior, mais bonito,
a você, louvor se eleve,
da terra até o infinito.

Às mães, os poetas tecem
belas palavras rimadas,
porém, nem sempre enaltecem
quanto devem ser amadas.

MÃE
Esther Vacchi Passos

PRESENÇA DIVINA, LUZ QUE ILUMINA
A VIDA NOS DÁ, SEM COBRAR NADA
AMOR QUE EM SEU PEITO TRANSBORDA
TODA DOR E TRABALHO SUPORTA

NOITES MAL DORMIDAS CANTANDO
CANÇÃO DE NINAR E ABRAÇANDO
MÃE SUA PRESENÇA É UM ALIMENTO
O TEMPO PASSA E SUA FALTA É LAMENTO

ABRO A JANELA, O SOL ME AQUECE
COMO EM OUTRORA, TEU COLO ME DESTE
NO AZUL DO CÉU, O OLHAR SE PERDE
VENDO-A LINDA, ESTRELA DO OESTE

MÃE, ESTANDO ELA PRESENTE
NÃO SE DEIXE FICAR AUSENTE
ABRAÇE-A COM AMOR ARDENTE
SENTINDO SEU CALOR PARA SEMPRE


È MINHA MÃE
Dirce Ramos de Lima

A respiração ofegante e incerta,
que dia e noite
ao meu lado escuto:
é minha mãe.

Esse murmúrio sinistro,
onde se misturam esperança e grito,
é o único sinal de vida que lhe resta.

Não vos digo que a morte,
parou seu caminho,
desviou sua rota,
para morar comigo e viver aqui.

Ela passa diariamente e espia para ver,
porque, tendo a vida se tornado pior que ela,
alguém,
inexplicavelmente,
insiste em viver.

Os médicos,
essas santas e sábias criaturas,
não param sequer para discutir o assunto,
e olham prar minha mãe,
como se olhassem p'ra um defunto.

Apenas eu sei a grande diferença,
entre ela respirar ou não:
será trocar
este leito aconchegante e próximo,
pelas tábuas frias e distantes
de qualquer caixão...
Sarau Literário Piracicabano
Confirmado o Sarau Literário Piracicabano para o dia 19 de Maio (terça-feira) na Sala 2 do Teatro Municipal Dr. Losso Netto (Rua Gomes Carneiro , 1212 – Centro Piracicaba, SP, Brasil), 19h 30min às 21h30min.
Os homenageados da Literatura Nacional: Manuel Antônio Álvares de Azevedo, a poeta portuguesa: Florbela Espanca , também a homenageada pelo exemplar trabalho para a Literatura de Piracicaba e região e também Diretora da Biblioteca Municipal de Piracicaba e uma das apresentadoras do Programa Educativa nas Letras: Lucila M Calheiros Silvestre.


sexta-feira, 8 de maio de 2009

Estudo: O Fim da Infância e convite de exposição!

O Fim da Infância


A infância, bem como a adolescência, foi uma criação da modernidade, a partir de 1750, aproximadamente. Neste período, nasceu a Ciência - tal como a conhecemos hoje - e as idéias iluministas. A adolescência teve seu apogeu mais tarde, somente no século XX.
Isto significa que tanto a infância quanto a adolescência são construções históricas, podendo ser situadas no processo de desenvolvimento da sociedade. Antes da Idade Moderna, a infância não existia e a criança era reconhecida como um adulto.
Considerações específicas acerca da infância, conceitos sobre desenvolvimento infantil, estudos e medidas enfocando as crianças, são invenções recentes da humanidade. É curioso notar, porém, que estas conquistas vêm se perdendo.
Não é difícil constatar o mais absoluto desprezo pelas necessidades das crianças, por parte dos adultos e das instituições. Mais uma vez na história, elas estão sendo concebidas como adultas.
Basta olharmos os comerciais, as roupas e os sapatos fabricados para as meninas. Não são pequenas mulheres? Basta repararmos com mais atenção em todo esse movimento pedagógico que alfabetiza precocemente crianças pequenas, impedindo-as de brincar. Aliás, brincar tornou-se uma “ferramenta de aprendizagem”, em um contexto utilitarista que não acolhe a criatividade infantil. E o que dizer das crianças mais pobres? Evidentemente, para elas a infância nunca existiu.
Sinto-me um tanto incomodada quando, freqüentemente, trabalhando com pais, sou indagada a respeito do comportamento das crianças pequenas, que querem brincar e não estudar, querem pular ao invés de assistir televisão. Os pais não têm tempo para a infância e a escola também não.
Sendo assim, as fantasias e as brincadeiras próprias dessa idade têm sido interpretadas de maneira equivocada: espera-se que uma criança de 3 anos saiba repartir os brinquedos, saiba desenhar “bonito”, fique quieta e tenha raciocínio abstrato. Em muitas situações, se a criança não responde de acordo com estas expectativas, é considerada hiperativa e tratada com medicamentos.
Infelizmente, parece estar longe da realidade a compreensão de que não são as crianças que estão doentes, mas os adultos é que se tornaram insensíveis à infância, tão alucinados com suas próprias tarefas e demandas.

Andrea Raquel Martins Corrêa
Psicóloga e Psicoterapeuta
andrea-raquel@bol.com.br















Homenagem ao Dia das Mães pelas obras de Clemência Pizzigatti


Curadoria de Erick Tedesco e Débora Peron



Artista plástica, pioneira no mosaico em Piracicaba, professora de artes e terapia ocupacional. A carreira artística de Clemência Pecorari Pizzigatti é tão vasta e minuciosa como a paixão dessa piracicabana pelo trabalho que realizou há mais de cinqüenta anos. Hoje, aos 73, ela deixa um legado simples de ser entendido, ao mesmo que complexo para a sensibilidade humana, em forma de pinturas, mosaicos e literaturas com traços de inocência e intelectualidade. Ora Impressionista, ora expressionista, Clemência nunca se prendeu a uma técnica para produzir.
As viagens de outrora ao redor do mundo lhe trouxeram conhecimento, mas a paixão estava em terras piracicabanas. É aqui, em Piracicaba, que duas das grandes obras de Clemência são constantemente adjetivadas de “impactante” e “maravilhosa”: o mosaico no Mirante, de 120 metros, confeccionado em 1968 e, o mais recente, no Coplacana, de 50 metros, finalizado em 2008. “Memorável” também é a pintura que a artista fez no muro do Cemitério da Saudade, além do painel no muro da Igreja dos Frades.
A ânsia de viver e prazer em pintar foram os nortes de Clemência. Professora adorada por ex-alunos e mulher influente no universo artístico, mas que nunca foi mãe. No entanto, o amor materno é inerente a ela, que tem como filho cada pintura, cada mosaico e cada mandala. 12 de suas “crias” estão presentes nesta exposição, todas elas com temáticas relacionadas ao imaginário feminino, ao trabalho, família e, claro, ao valor de uma mãe. A mostra abriga obras de distintas fases da artista piracicabana.
Para a própria Clemência, esta mostra é uma homenagem a todas as mães, principalmente às mães solteiras, como ela mesma destacou. Pelas suas obras, a exposição é o presente do Parque da Ressurreição nesta data comemorativa.




SERVIÇO


Exposição em homenagem a Clemência Pizzigatti



Local: Cemitério Parque da Ressurreição, no corredor dos velórios (com missa do




Dia das Mães no domingo, às 10 horas, na Capela do Cemitério). Avenida Comendador Luciano Guidotti, 1754. Piracicaba (São Paulo).Informações: 3426-4897.Horário de Visita: Das 7 horas do sábado, 9, até 17 horas do domingo, 10 de maio.Entrada Gratuita.

domingo, 3 de maio de 2009

O Hino mais caipira do planeta e o time de futebol de Piracicaba!

Salve XV de Novembro
Glorioso esquadrão
Na vitória ou na derrota
Esta em nosso coração
No basquete e futebol
É motivo de vaidade
Pioneiro da lei do acesso
Engrandece nossa cidade
Vamos XV para frente
Outra vitória conquistar
Destemido e valente
Só nos pode orgulhar
Vamos XV para frente
Outra vitória conquistar
A torcida está presente
Para sempre incentivar



Hino Popular do XV de Piracicaba

Cáxara de forfe
cuspere de grilo
bicaro de pato
GOOOOOOOOOOOOR
XV
crá crá crá
XV
crá crá crá
asara de barata
nhéque de portera
já que tá que fique
GOOOOOOOOOOOOR
XV
crá crá crá
XV
crá crá crá
viemo numa combi véia
sem óio de breque
de orc de raibã
GOOOOOOOOOOOOR
XV
crá crá crá
XV
crá crá crá
carcanhá de bode
tocera de grama
já que tá que fique
GOOOOOOOOOOOOR
XV
crá crá crá XV
crá crá crá
trei veiz cinco
XV



O XV de Novembro de Piracicaba foi fundado no dia 15 de novembro de 1913, oriundo de duas equipes da cidade que decidiram se unir para formar uma só agremiação. Esporte Clube Vergueirense e 12 de Outubro entraram em um acordo para se fundirem e convidaram o Capitão da Guarda Nacional Carlos Wingeter para presidir o novo clube. O capitão aceitou, mas com uma condição: que o nome da agremiação fosse dado em homenagem à Proclamação da República Confederativa do Brasil.
Seu primeiro título foi no ano seguinte a sua fundação, em 1914, quando conquistou uma competição amadora da cidade de Piracicaba, vencendo a Associação Esportiva Piracicaba por 3 a 2. Quatro anos depois o XV resolveu se afiliar a Associação Paulista de Esportes Atléticos e passou a disputar campeonatos pelo interior, onde conquistou os títulos de campeão regional em 1918 e vice-campeão em 1920.
Em 1931, o clube conseguiu conquistar seu primeiro título de maior expressão: Campeão do Interior. Na década seguinte, em 1948, o XV de Piracicaba alcançou mais uma vez uma conquista. Desta vez foi campeão da Segunda Divisão do Futebol Paulista (correspondente a atual Série A2), participando, a partir de 1949, da Primeira Divisão (atual A1), junto com os times grandes do Estado.
No mesmo ano também foi campeão do Torneio Início e no ano seguinte vice-campeão desta mesma competição, eliminando São Paulo e Palmeiras. Em 1952 e 1958 conseguiu seus melhores resultados até então ficando na quinta colocação da Primeira Divisão, atrás apenas de São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos.

Em 1966 foi vice-campeão da competição, mas em 1967 o XV conquistou novamente o acesso, sendo campeão do Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Entre 1967 e 1968, o clube teve a Posse da Taça dos Invictos do jornal "A Gazeta Esportiva". No ano de 1969 conseguiu mais um título ao vencer o Torneio Brasil Central.
Sete anos se passaram e finalmente em 1976 o clube conseguiu sua maior conquista no cenário estadual: o vice-campeonato Paulista, perdendo para o Palmeiras. O resultado levou o clube a participar do Campeonato Brasileiro (Série A) em 1977, chegando à fase final da competição. Entretanto, terminou no oitavo lugar. O XV de Piracicaba marcou presença no Nacional nos anos de 1978 e 1979.

Após participar três anos seguidos do Brasileiro, a equipe foi rebaixada no Campeonato Paulista em 1981, disputando nos anos de 1982 e 1983 a Segunda Divisão. Neste ano conseguiu mais um título, e conseqüentemente mais um acesso, voltando à Primeira Divisão.
No ano de 1990, a campanha no Campeonato Paulista classificou a equipe para a Copa do Brasil do ano seguinte. O time foi eliminado pelo Caxias (RS) na competição nacional. Cinco anos depois, em 1995, teve seu maior título em âmbito nacional, quando conquistou o Campeonato Brasileiro da Série C.
Na Série B de 1996, chegou entre os 16 melhores clubes do torneio e nos anos seguintes foi superando suas classificações. Em 1998 conseguiu alcançar a quinta posição, ficando próximo do acesso à Série A. Em 2002 disputou pela última vez a segunda divisão nacional, já que foi rebaixada à Serie C.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

30 de Abril ___Dia do Ferroviário

30 de Abril ___Dia do Ferroviário (homenagem ao meu avô Caetano de Oliveira e meus tios que trabalharam na Companhia Paulista de Estradas de Ferro)
Oração: Ave, dóminus...Trem de Ferro!

"Ave, dóminus tecum benedicto tu... Trem de Ferro! Que um dia a insanidade dos governantes do nosso Brasil reveja a sua força na economia dos transportes desta extensa nação. Que você volte modernizado, carregando passageiros ou cargas pelo nosso chão verde e amarelo. Sacolejando e apitando nas curvas e nos caminhos, cruzando os vilarejos e cidades. De noite e de dia cantando "café com pão, café com pão... Amém""!

"Saudades do trem e da sua máquina possante cortando as paisagens do Brasil, e da minha Piracicaba, nos levando a tantas outras cidades de São Paulo, Minas Gerais..."

Ana Marly de Oliveira Jacobino









O ferroviário, isto é, o trabalhador das estradas de ferro, também tem o seu dia. É o 30 de abril. Por quê? Porque em 30 de abril de 1854 inaugurou-se a primeira linha ferroviária do Brasil, numa viagem que contou com a ilustre presença do imperador dom Pedro 2º e da imperatriz Tereza Cristina.
A Estrada de Ferro Petrópolis, que tinha cerca de 14km de trilhos, ligava o Rio de Janeiro a Raiz da Serra, na direção da cidade que batizou a ferrovia. Ela foi um empreendimento do empresário Irineu Evangelista de Sousa, que por isso recebeu do governo imperial o título de barão de Mauá.Hoje, pode não parecer, mas as estradas de ferro e seus trabalhadores já foram muito importantes para o desenvolvimento de nosso país. A história do Brasil, em diversos sentidos, caminhou sobre os trilhos dos trens, puxada pelas locomotivas.


O ferroviário contribui para o funcionamento do complexo sistema de transportes que é a rede de trens. O mais famoso cargo, e o que mais rapidamente nos vem à cabeça, é o de maquinista - o "motorista", que comanda o trem. Mas ainda há muitas pessoas importantes envolvidas, e todas elas merecem nossa comemoração no dia de hoje.
Para começar, é preciso lembrar que o ferroviário pode atuar em vários tipos de trens: urbanos, turísticos, de carga.
Como sistema de transporte de pessoas ou carga, os trens representam uma opção mais barata, porém insuficientemente explorada no nosso país. Seu custo é bem menor do que o rodoviário, pois os trens são movidos a diesel ou a eletricidade.
Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), em apenas cinco anos houve um investimento de mais de 1 bilhão de reais no aumento da produção. Além disto, foi reduzido em 50% o índice de acidentes e foram gerados 15 mil novos empregos na indústria ferroviária.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Haikai (ao Trem de Ferro)
Ana Marly de Oliveira Jacobino

nas alterosas
natureza correndo
café com pão
Trem-balaVocê pode estar pensando que isso é natural, que o trem era uma coisa do passado, que se tornou ultrapassada com o surgimento dos carros, dos ônibus, dos automóveis, mas isso absolutamente não é verdade. A importância do passado ressalta que as ferrovias também podem ser uma grande opção de transporte no futuro. Nas grandes cidades, os trens já são importantíssimos, transportando passageiros por debaixo da terra nos metrôs.Além disso, a tecnologia ferroviária evolui muito ao longo de quase dois séculos. O trem-bala japonês, que une as cidades de Tóquio e Osaka, atinge uma velocidade média de 300Km/h. No Brasil o Ministério dos Transportes fala em abrir uma concorrência para criar uma PPP (Parceria Público-Privada) para a construção de um trem-bala entre o Rio de Janeiro e São Paulo.Ele percorreria os 400Km que separa as duas cidades em uma hora e meia, viajanado a uma velocidade média de 280Km/h. Este talvez já seja um bom motivo para se comemorar com entusiasmo o dia do ferroviário.