quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Emile Zola a coragem de um escritor extraordinário! Hoje é o dia da sua morte!

“Ele fez da sua escrita o dedo acusador das maldades e corrupções da sua época. Foi preso e pagou pela sua coragem. Viveu a podridão social do século XIX e a escreveu sem medo da censura, e com isto, pode ser denominado o “Pai do Naturalismo” ao publicar nos seus livros a realidade nua e crua. Émile Zola mostra na objetividade da escrita a sordidez da alma humana!”
                                                         Ana Marly de Oliveira Jacobino
Émile-Édouard-Charles-Antoine Zola nasceu em Paris  em 2 de abril  de 1840 e faleceu tragicamente em Paris em 29 de setembro de 1902 ). Émile f oi o fundador e o principal representante do movimento literário naturalista. Educado em Aix-en-Provence, Zola começou a trabalhar em 1862 no departamento de vendas da uma editora. Quatro anos depois decidiu dedicar-se exclusivamente à literatura.
        Muitos estudiosos afirmam que Zola foi assassinado por desconhecidos em 1902, quatro anos depois de ter publicado o famoso artigo J'accuse, em que acusa os responsáveis pelo processo fraudulento de que Alfred Dreyfus injustamente acusado de traição.

Émile Zola foi o idealizador e principal expoente do naturalismo na literatura. Seu texto conhecido como O romance experimental (1880) é o manifesto literário do movimento.
Thérèse Raquin, seu primeiro romance com larga repercussão, apresenta inúmeras inovações que permitem classificá-lo como primeira obra naturalista. Pela primeira vez, Zola combina algumas das teorias mais polêmicas de sua época, tais como darwinismo, evolucionismo e determinismo científico, compondo o primeiro romance de tese já escrito ("um grande estudo fisiológico e psicológico", segundo ele próprio).
        Inspirado pela colossal obra A Comédia Humana (constituída por 89 romances, novelas e contos) de Honoré de Balzac, um dos mestres da literatura francesa, Zola iniciou, em 1871, seu grande projeto: a série Os Rougon-Macquart (Les Rougon-Macquart) à qual deu o subtítulo de história natural e social de uma família sob o segundo império, composta por 20 romances de cunho naturalista, escritas entre 1871 e 1893. No prefácio de A Fortuna dos Rougon (La Fortune des Rougon, 1871), primeiro volume da saga dos Rougon-Macquart, Zola justifica:

"Eu desejo explicar como uma família (os Rougon-Macquart), um grupo reduzido de seres humanos, conduz a si mesma dentro de um determinado sistema social (…) dando origem a dez ou vinte membros, que, embora possam parecer, à primeira vista, profundamente divergentes uns dos outros, são, como a análise demonstra, mais intimamente ligados por meio da afinidade. Hereditariedade, como a gravidade, tem suas leis."
Inspirado na filosofia positivista e na medicina da época, Zola partia da convicção de que a conduta humana é determinada pela herança genética, pela fisiologia das paixões e pelo ambiente. Conforme afirmou no ensaio "O romance experimental" (1880), o desenvolvimento dos personagens e das situações deve ser determinado de acordo com critérios científicos similares aos empregados nas experiências de laboratório. A realidade deve ser descrita de maneira objetiva, por mais sórdidos que possam parecer alguns aspectos.
               A 29 de Setembro de 1902, morreu misteriosamente em seu apartamento da rue de Bruxelles. A causa da morte: inalação de uma quantidade letal de monóxido de carbono proveniente de uma chaminé defeituosa. Muitos estudiosos não descartam a possibilidade de Zola ter sido assassinado por inimigos políticos, entretanto, nada foi provado.
Zola disse certa vez: "Os governos suspeitam da literatura porque é uma força que lhes escapa. "



Considerada a obra máxima de Émile Zola, Germinal (1885) elevou a estética e a descrição naturalistas a um novo patamar de realismo e crueza. O romance é minucioso ao descrever as condições de vida subumanas de uma comunidade de trabalhadores de uma mina de carvão na França. Após ter contato com idéias socialistas que circulavam pela classe operária européia, os mineradores retratados na obra revoltam-se contra a opressão e organizam uma greve geral, exigindo condições de vida e trabalho mais favoráveis. A manifestação é reprimida e neutralizada, entretanto permanece viva a esperança de luta e conquista.
            Para compor Germinal, o autor passou dois meses trabalhando como mineiro na extração de carvão. Viveu com os mineiros, comeu e bebeu nas mesmas tavernas para se familiarizar com o meio. Sentiu na carne o trabalho sacrificado, a dificuldade em empurrar um vagonete cheio de carvão, o problema do calor e a umidade dentro da mina, o trabalho insano que era necessário para escavar o carvão, a promiscuidade das moradias, o baixo salário e a fome. Além do mais, acompanhou de perto a greve dos mineiros.
Seu carinho para os animais e crianças abandonadas pode ser visto em toda a sua obra:
Émile-Édouard-Charles-Antoine Zola  o Sarau Literário Piracicabano e a Agenda Cultural Piracicabana honrados por sua vida confere a "Rosácea Púrpura" e relembra para todos os leitores a sua importância na história da literatura mundial. A benção Émile-Édouard-Charles-Antoine Zola  e obrigada pela sua grandiosidade neste panteão de literatos!
Troyat,Henri - Zola - Editora Scritta, 310 páginas, 1994

Abrahão, Miguel M. - A Pele do Ogro - Ed. Shekinah, 273 páginas,1996   
fotos google                                           
                                                         Convites:




terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cultura e lazer na capital de São Paulo...


"Vinculada à cultura, a capital paulista abre as portas para abraçar imigrantes e emigrantes fazendo da cidade um caldo cultural encontrado nas grandes metrópoles do mundo. São Paulo não perde para Nova York, por exemplo, ao mostrar o trabalho artístico embrulhado em papel de presente fino em seus museus, pinacotecas, teatros e tudo mais que compõe a vida artística de uma grande cidade de milhões de habitantes! Viva São Paulo uma cidade do Brasil!   Ana Marly de Oliveira Jacobino
Um pedacinho do encantador edíficio da Estação da Luz em São Paulo
                                 Relógio da Estação da Luz e parte da Praça da Luz
Aberta ao público em 1º de março de 1901, a Estação da Luz ocupa uma área de 7.500 metros quadrados do Jardim da Luz, onde se encontram as estruturas trazidas da Inglaterra que copiam o Big Ben e a abadia de Westminter. Não houve inauguração, já que o tráfego foi sendo deslocado aos poucos, mas não demorou muito para a que o novo marco da cidade fosse considerado como sala de visita de São Paulo. Todas as personalidades ilustres que tinham a capital como destino eram obrigadas a desembarcar lá. Empresários, intelectuais, políticos, diplomatas e reis foram recepcionados em seu saguão e por lá passavam ao se despedir.


A Estação tornou-se a porta de entrada da cidade também para os imigrantes, promovendo a pequena vila de tropeiros a uma importante metrópole. Esta importância, concedida à São Paulo Railway Station, como era oficialmente conhecida, durou até o fim da Segunda Guerra Mundial. Após este período, o transporte ferroviário foi sendo substituído por aviões, ônibus e carros, muito mais rápidos que os trens.
                                                    Interior da Estação da Luz!

Caipiracicabanos demonstram toda a alegria de estar no interior da bela Estação da Luz.
                                                  Visite:
ESTAÇÃO DA LUZ End.: Praça da Luz, 1 – Luz - Centro - São Paulo – (Metrô Luz)
Tel.: 0800-550121
Complexo da Luz  o Marco histórico da Cidade de São Paulo, o prédio da Estação da Luz, com sua arquitetura inglesa do início do século XX, passou por um apurado processo de restauro e adaptação para receber as instalações do Museu da Língua Portuguesa, inaugurado em março de 2006.
A beleza histórica de uma Estação que cultua São Paulo em seus movimentos culturais!                                            Luz? Luz! _Ana Marly de Oliveira Jacobino

 
Noite anterior a viagem, o rebuliço mexe e remexe, com a mente. Famigerada, mente! Os pensamentos excursionam por ela! Conversam entre si:
“Será que vai dar tudo certo?”
“Como estará o tempo? Frio! Calor! Melhor levar agasalho! Chover? A moça do tempo falou que o céu vai estar parcialmente nublado, mas, nada de chuva!”
E a enxurrada de pensamentos continua, e, o sono desaparece!
A noite se esvai! O dia amanhece! Noite de insônia! Hora de levantar!
Excursão! Interior para a capital! São Paulo abre os seus braços para os caipiracicabanos. Manhã movimentada com a missa no Mosteriro de São Bento e a visita ao mercadão. Após o almoço regado a pastel de bacalhau passeio pelo centro velho da capital. A turma chega ao reduto da “Última flor do Lácio, inculta e bela”, o conhecido e reconhecido: “Museu da Língua Portuguesa”. Na bilheteria a fila mostra; o quanto o museu é procurado por visitantes. Passam pela portaria e chegam ao elevador panorâmico, e dali se pode ver a escultura da “Árvore de Palavras”. Ela 16m de altura, e imaginada por Rafic Farah.
Na árvore, palavras de vários idiomas, que contribuíram para a formação do português, e, do português falado no Brasil, palavras em português e a representação de objetos e animais. Uma beleza de escultura!
Passam pelos 106m de extensão da galeria das projeções, onde os filmes mostram a Língua Portuguesa no cotidiano e na história de quem a exercita como falante.
Marisa entusiasmada fala: “Nem acredito que estou andando por este corredor! Nem acredito que estou aqui!”
De repente, um golpe letal nos excursionistas. Tudo se apagou! A escuridão tomou conta do ambiente. Espera! Os computadores foram desligando um a um!
Todos vão a bilheteria carimbar os ingressos motivados para regressarem com o retorno da energia elétrica.
“Na estação da Luz, na Praça da Luz, no Bairro da Luz ficamos sem luz!” brincou a Marly
                                   Passeio Cultural e Gastrônomico em Sâo Paulo


A alegria de uma cantina italiana empolga os piracicabanos, após assistir ao teatro, alimento do espírito, a massa da Cantina da Conchetta alimenta o corpo!
Ele se autoproclama primeiro-ministro da "República do Bixiga". Neto de sicilianos, o comerciante paulistano Walter Taverna, de 74 anos, vive inventando atrações para chamar a atenção do bairro onde mantém suas quatro cantinas. É um dos criadores, por exemplo, do gigantesco bolo de aniversário de São Paulo. Ultimamente, ele se dedica a apresentar um showzinho um tanto extravagante ao som de Funiculi, Funiculá. Assim que o tecladista dedilha os primeiros acordes, Taverna vai para o meio do salão e começa a atirar bandejas, baixelas de inox e tampas de panela ao chão. E garante que isso não espanta a clientela.

Walter Taverna, de 74 anos mostra empolgação na tarantela ao lado da Ana Marly.
                                                         S.O.S. Rio de Piracicaba
Rio de Piracicaba nas cheias de final de 2010 e início de 2011
Rio de Piracicaba em Settembro de 2011 com a vazão de 25 metros cúbico/ hora pede socorro! Sistema Cantareira mata o nosso rio!          foto da página da EPTV (google)


                            SOS Rio Piracicaba_Ana Marly de OLiveira Jacobino
O rio Piracicaba está mostrando as pedras. O rio passa fome de água. As autoridades cogitam em pedir mais água ao “Sistema Cantareira”. O nosso rio está pele e osso. SOS! Água! Água! Água para o Rio de Piracicaba!
                                                    Convites:
Cinema na Biblioteca, exibição do filme “O contador de histórias”.

        Data: dia 28 de setembro, quarta-feira.
                 Horário: 19h30.
Local: Anfiteatro Alceu Maynard Araújo, da Biblioteca Pública Municipal “Ricardo Ferraz de Arruda Pinto”
                        Rua do Vergueiro, 145, Centro – Piracicaba, SP.
Informações: (19) 3434-9032 ou (19) 3433-3674

fotos by Ivana Altafin, Leda Coletti e google

domingo, 25 de setembro de 2011

Dizem que a poesia faz bem para a alma doente...

"Invenção de quem teve a sua alma curada pela poesia. Qualquer uma! De poeta famoso ou nem tanto, a voz imaterial da poesia traduzida pelos valores e sentimetos do seu autor cura até mesmo, aquela dor escondida ou camuflada de "boa moça" nos ñeurônios da nossa existência!"
                                                   Ana Marly de Oliveira Jacobino

Publicações do Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 13 de Setembro (parte 3)
Dialogo entre flores mariposas y gorriones _Angela Reyes

Amanecía, por mi ventana se filtraron: Un ténue rayo de sol acompañado del aire fresco de la primavera que comenzava esa semana.
Continué quieta y en silencio entre las sábanas, minutos mas tarde, me pareció escuchar susurros y el tono suave de risas, parecidas a las de niños de corta edad que venían de mi pequeño jardín. Me asomé a la ventana, no vi a nadie, salí al patio, agudicé el oído porque los susurros continuaban, fue entonces que descubrí que dichos sonidos provenían de entre las plantas, estas se mecían ante el impuloso de la brisa. Colibris y mariposas revoloteaban por doquier,los botones del día anterior estaban abriendo y de pronto el ambiente se vistió de mil colores. No me enteré a que hora ingresé en el mundo mágico de las flores y sus visitantes. Escuché al diminuto pajarito decir a la amapola roja:-Adoro tus labios con sabor a miel. Ella respondió sonrojada: Tú besas a todas, cuando te desidirás por una sola? La rosa blanca trepadera intervino:- Es verdad,él es promiscuo, todas las otras rieron y comentaron en coro:- Escucha miniatura besador, aprende de las mariposas que nos alegran con el vals que danzan en torno nuestro, su gracia y belleza alegra nuestra corta vida. Una de las mariposas habló:- Nosotras también vivimos muy poco pero desde que dejamos el capullo no paramos de danzar, eso nos hace felices.,La azucena le dijo al lirio blanco:- Sabías que nosotros somos el símbolo de la pureza? Y, yo, del amor apasionado, intervino la rosa roja mas linda que ya vi, a estas alturas hablavan al mismo tiempo, los jazmines estaban orgullosos por su aroma, las orquídeas hicieron alarde de su estatus y la prolongación de sus días de vida. La sinfonía de sus voces, colores y aromas me producían una sensación de enbriaguez, me sacó de ese estado la voz del girasol, estaba orgullosa de ser la preferida del Rey Sol y la margarita silvestre que hasta entonces había permanecido callada,ripostó: No seas tan vanidosa, todas somos lindas dentro de nuestras diferencias, yo tengo también el color del sol, vivo algunas horas mas que algunas de ustedes y no me siento superior. Es verdad que nuestra vida es corta pero, ya olvidaron cuanto somos amadas? No les hace feliz? El besador nos corteja a todas, las mariposas danzan para todas . Vivamos al máximo el día de hoy, algunas serán escogjidas para formar parte de un buqué de novia otras serán el presente para una amiga o para despedir a un humano que parte del planeta.Todas aplaudieron y agradecieron la lección de la mas humilde de las flores,Yo desperté de aquella magia , descubrí que las flores nos hablan, con sus haromas, colores y belleza en general.

                                    Orquídeas Perfumadas_ Esther Vacchi Passos

Tenho no meu jardim várias espécies de orquídeas.
As orquídeas de tom rosa estão entrelaçadas no tronco
da frondosa sibipiruna, que fica sendo admirada
com os cachos floridos e perfumados pendentes.
Agarradas com fina raiz na palmeira, está a amarela,
com delicadas pétalas que transmite a sensibilidade.
Já a branca, com profundo olho azul,
se acomodou no galho do pé de uvaia.
Todas as orquídeas, enfeitam o meu jardim
esperando a chegada da primavera, que virá trazendo
Como se alimentar bem! (nanoconto literário) Ana Marly de Oliveira Jacobino
Nada substitui o meu livro feito com papel. O seu cheiro me faz sentir vontade de folheá-lo e engolir suas palavras com os olhos. Cheiro bom de conhecimento! Alimentação saudável pode ser ingerida por todos sem moderação! Bon appetit!
Veja as interpretações do Conjunto Caleidoscópio ( Suzi, Carlos Furlan, Ana Paterniani e China na percursão)  no Sarau das Flores (13/09)

Estão Voltando as Flores- Paulo Soledade: http://youtu.be/xQ_YFOubY6g
Penas do Tiê- Heckel Tavares :  http://youtu.be/0FnofuSLD-4

Receita para desacelerar o tempo (Ana Marly de Oliveira Jacobino)

A realização de um Sarau Literário em plena era da globalização mostra que ainda há lugar para exaltar: o lado em que prevalece o desejo de sair da mecanização imposta pela racionalização exacerbada encontrada na realidade humana. O Sarau oferece oportunidades para que aprendizes ou profissionais da arte, da literatura, da música, do teatro, enfim, desta grande massa cultural, possa mostrar o seu trabalho junto aos participantes nesta celebração artística.
“O tempo não para”... E, com ele a velocidade imposta por uma carga diária de compromissos nos deixa a impressão, de que de fato tudo acelera e, com isso, o tempo diminui. Bem! Prefiro pensar que, isto é mais uma peça produzida pelo cérebro em comunhão com a epidemia da falta de tempo, esta sim, assola toda a sociedade industrializada.
Um sarau permite relaxar e, com isto, trocar a loucura de um mundo estressante para a qualidade envolvente da Literatura e de tudo que lhe acompanha. Um sarau é uma escolha que fazemos para realizar algumas mudanças que acarretaram, sem dúvida alguma nas nossas atitudes do dia-a-dia.
Então, crie qualidade de vida para você e para a sua família, tire um tempo para ler se você não está acostumado vá aos poucos interagindo com a leitura escolhendo textos curtos como: crônicas, contos e poesia e acostume-se a desacelerar a sua rotina com a leitura. Deixe espaços na agenda e os preencha com atividades compensadoras: ouça uma música orquestrada, enquanto, você, explora todos os “devaneios” que uma boa leitura vai lhe proporcionar.
Comece fazendo tudo isto participando de um Sarau Literário. Mergulhe no mundo mágico dos prazeres de um Sarau!

Publico aqui no Agenda o comentário que recebi do grande amigo Carlos Roberto Furlan:
                                               Querida amiga literata Ana Marly:

Que texto delicioso você escreveu. Partilho desse modo de pensar, igualmente, com a mesma visão e com os mesmos sentimentos.
Penso que a leitura é benfazeja. A leitura enriquece os gestos, abre portas, ultrapassa fronteiras, aguça a imaginação.
O invisível se torna visível. Sem leitura a imaginação atrofia. Quando se lê um livro,uma poesia, reescreve-se outro livro, outra poesia.
A leitura constitui-se na autêntica forma de compreender o mundo à luz da literatura, da poesia e da magia... Muitas leituras tocam-nos a inteligência ao oferecer verdades que nos esclarecem o sentido da vida, pois nelas existem uma beleza que nos encanta.
Penso que o nosso sarau tem como arcabouço todas essas qualidades e, ainda, reunidas num só lugar. O nosso Sarau é sedutor. Seduz porque fascina pelo poder mágico da poesia, por proporcionar a fuga de uma hora ensandecida pelo cansaço, pela falta de tempo... É uma noite realmente singular! É um lugar de delícias, de respirar poesia e de repor energias. Ali a gente se sente no balanço de uma rede, sem pressa, em harmonia com a vida, tão leves e alegres, como se a alegria fosse a própria eternidade.
                     Abraços poéticos musicais do amigo Beto.
                               Obrigado pelo carinho e pela amizade.
                                                            Prima _Preté
Açucena me contou
Que a rosa ficou triste
Ao saber que dei uma
Margarida para hortênsia
Flordeliz que tudo observava
Comentou com violeta
Que Iris achou o ato louvável
Dália concordou e disse a flora:
Chame todas e vamos à estação
Pois nossa primavera irá chegar.
Ana Marly faz a leitura de um texto para a homenageada do Sarau Literário Piracicabano a escritora e poeta Dirce Ramos de Lima
                            Professora - Artista _Maria Madalena Tricânico

Queria ser artista,
Ou dentista?
Não, dentista não!
Mexer na boca dos demais?
Jamais!!!
Vou ser professora ou artista!
Isso mesmo artista ou professora!
Estudou, estudou...
E seu destino profetizou.
Professora de música.
Os artistas? Seus alunos!
Todos no palco do teatro
Celebrando a vida.
foto da página da EPTV (google)          
                 SOS Rio Piracicaba_Ana Marly de OLiveira Jacobino                                 
O rio Piracicaba está mostrando as pedras. O rio passa fome de água. As autoridades cogitam em pedir mais água ao “Sistema Cantareira”. O nosso rio está pele e osso. SOS! Água! Água! Água para o Rio de Piracicaba!
                                              Dica de Leitura
    Obra de Madame Bovary na visão da artista plástica  piracicabana Denise Storer
Madame Bovary é um romance escrito por Gustave Flaubert que resultou num escândalo ao ser publicado em 1857. Quando o livro foi lançado, houve na França um grande interesse pelo romance, pois levou seu autor a julgamento.
Flaubert foi levado aos tribunais, onde utilizou a famosa frase "Emma Bovary c'est moi" (Emma Bovary sou eu) para se defender das acusações. Acusado de ofensa à moral e à religião, num processo contra o autor e também contra Laurent Pichat, diretor da revista Revue de Paris, em que a história foi publicada pela primeira vez, em episódios e com alguns pequenos cortes.
A Sexta Corte Correcional do Tribunal do Sena absolveu Flaubert, mas o mesmo procedimento não foi adotado pelos críticos puritanos da época, que não perdoaram o autor pelo tratamento cru que ele tinha dado, no romance, ao tema do adultério, pela crítica ao clero e à burguesia: (Gostava do mar apenas pelas suas tempestades e da verdura só quando a encontrava espalhada entre ruínas. Tinha necessidade de tirar de tudo uma espécie de benefício pessoal e rejeitava como inútil o que quer que não contribuísse para a satisfação imediata de um desejo do seu coração - tendo um temperamento mais sentimental do que artístico e interessando-se mais por emoções do que por paisagens.) É considerada por alguns autores como a primeira obra da literatura realista.         Flaubert,Gustave Madame Bovary, 2ª Edição, Publicações Europa-América
                                                          
fotos google e by Ivana Altafin

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Passeio Cultural pela cidade de São Paulo

"São Paulo guarda tesouros inimagináveis em suas ruas e avenidas movimentadas. O estardalhaço do trânsito dá lugar ao canto do sabiá em jardins que remontam a sua histórica povoação. A beleza de ouvir a celebração no Mosteiro de São Bento ao som do canto gregoriano, a coleção barroca no Museu de Arte Sacra e o Jardim da luz conta um pouco das suas surpresas tão discrepantes ao século XXI!”                  
                                                   Ana Marly de Oliveira Jacobino
                Os edifícios paulistas formam esquinas tendo o céu como testemunha
O Mosteiro de São Paulo é uma das belas visita a capital paulista. É uma parada  sacra que pode ser feita pelas pessoas que não são religiosas.

Os beneditinos chegaram em São Paulo em 1598, mas somente em 1634 foi criada a Abadia e a capela foi dedicada a São Bento. O local, que hospedou o Papa Bento XVI durante sua visita ao Brasil, abriga hoje, além da igreja (Basílica de Nossa Senhora da Assunção), o mosteiro com cerca de 40 monges enclausurados que seguem a tradição do ora et labora (“ora e trabalha”), somado, no caso dos monges paulistanos, ao et legere ("e leia"), em especial as Sagradas Escrituras.
Ouça a voz dos monges na celebração dominical das 10 horas da manhã de domingo:
http://youtu.be/Cfk07-ywayE
Seguindo o arquiteto Francisco Ramos de Azevedo, responsável pela construção do Mercado Municipal Paulista, os vitrais deveriam ser um documento histórico, além de mostrar nossa produção agrícola.
A execução dos vitrais foi entregue ao artista russo Conrado Sorgenicht Filho, cujo trabalho também pode ser apreciado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras. O vidro colorido veio da Alemanha. Ao todo são 32 painéis, subdivididos em 72 vitrais onde se pode ver o trabalho manual do colono no cultivo e colheita, a tração animal para o arado e para transporte, a paisagem, a criação de gado e de aves que comporiam o cenário para sua obra.
Da pesquisa à execução, Conrado levou quatro anos. Contudo, o arquiteto brasileiro Ramos de Azevedo não veria terminada a sua construção, vindo a falecer em 1928, deixando para seus sócios Armando Dumont Villares e Ricardo Severo a finalização da obra.
Existem relatos que alguns soldados da Revolução Constitucionalista de 1932 treinavam pontaria mirando as cabeças das figuras nos vitrais. Conrado teve que trabalhar por mais dois meses repondo os fragmentos quebrados.
Fonte: www.mercadomunicipal.com.br/
                       A variedade de frutas aguçam as nossas papilas gustativas
Na primeira grande reforma, 71 anos depois da construção, foi restaurado e ganhou um mesanino com um espaço gourmet, com diversos restaurantes em uma grande área, com uma ótima vista para o resto do mercado.


                           Interior colorido do Mercadão de São Paulo
Adoniram Barbosa é acarinhado Por Leda, Ana Marly, Idamis, Lurdinha e Evair
              Grupo de Piracicabanos que fizeram a festa da amizade na capital paulista! Foto no interior dos jardins do Museu de Arte Sacra.
O Museu de Arte Sacra de São Paulo conserva uma das mais importantes coleções de arte sacra do Brasil, alinhando-se entre os principais museus dessa tipologia no continente americano. Possui um vasto conjunto de imagens sacras, capazes de apresentar a evolução dessa tradição escultórica no Brasil ao longo de toda sua história e por meio de seus principais autores. Possui também coleções de altares, oratórios, prataria e ourivesaria religiosas, jóias, mobiliário, pinturas, entre outros, num total de aproximadamente 4.000 peças, majoritariamente produzidas entre os séculos XVI e XX.
"Vislubrar a beleza da arquitetura barroca no silêncio monástico no interior do coração pulsando de uma cidade de milhões de habitantes é estar saboreando um pedaço do paraíso na terra!"
O Mosteiro da Luz é conhecido como um dos mais antigos e bem conservados edifícios coloniais da cidade de São Paulo.
A idéia de sua construção partiu da Irmã Helena Maria do Espírito Santo do Antigo Convento de Santa Tereza, por volta de 1772. Esta afirmava ter visões de Jesus pedindo a construção de um lugar de recolhimento. Frei Galvão, confessor da Irmã confirmou a veracidade das visões após discussão com sacerdotes e teólogos em São Paulo.
Comissão de Patrimônio Cultural da Universidade de São Paulo. Guia de Museus Brasileiros. São Paulo: Edusp, 2000. 
Um sabiá cantante explora os jardins no Bairro da Luz
Vista parcial do grande complexo arquitetônico da Estação da Luz
Aberta ao público em 1º de março de 1901, a Estação da Luz ocupa 7,5 mil m² do Jardim da Luz, onde se encontram as estruturas trazidas da Inglaterra que copiam o Big Ben e a abadia de Westminter. Não houve inauguração, já que o tráfego foi sendo deslocado aos poucos, mas não demorou muito para que o novo marco da cidade fosse considerado uma sala de visitas de São Paulo. Todas as personalidades ilustres que tinham a capital como destino eram obrigadas a desembarcar no local. Empresários, intelectuais, políticos, diplomatas e reis foram recepcionados em seu saguão e por lá passavam ao se despedirem.
A estação, vizinha do Jardim da Luz, compunha com o edifício da Pinacoteca do Estado um marco na definição da região da Luz, marcando os limites dos bairros do Bom Retiro e Campos Elíseos.
Construído em 1914, o edifício atualmente ocupado pela Estação Pinacoteca foi concebido para abrigar armazéns e escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana que, com seus 108 quilômetros de extensão, interligava São Paulo a Sorocaba. Com a conclusão, em 1938, de novas instalações da companhia ferroviária, o edifício, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, foi colocado à disposição do Estado.
Atualmente, o edifício está reformado e apresenta salões amplos e de condições museológicas de excelência. O projeto de reestruturação, de autoria do arquiteto Haron Cohen, foi implementado entre 1997 e 2002. Em janeiro de 2004, foi inaugurada a Estação Pinacoteca, o novo espaço da Pinacoteca do Estado. Totalmente restaurado e dotado das melhores condições técnicas, o prédio, de cinco andares e com cerca de 8 mil m² de área, renasce com uma nova proposta de utilização, voltada para o aprimoramento da vida cultural da cidade.
O Jardim da Luz integrante verde da Pinacoteca é um oásis no centro de São PauloAgradecimento a Ivana Altafin pelas belas fotos aqui publicadas!Obrigada

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Poesia uma atração para a alma...

"As palavras reflexos da interiorização do escritor podem vir em forma de uma poesia! Algumas falam de amor, outras de paixão, aqui e ali, espocam em algumas, a solidão, o medo e a irracionalidade humana em não viver a sua humanidade. Poesia é feita para invocar a consciência plena do poeta ao seu leitor                                                           
                                               Ana Marly de Oliveira Jacobino
Publicações do Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 13 de Setembro (parte 2)
Fotos do dia 11 de Setembro do ensaio do Sarau (Analuza, Carlos, Suzi, Ana Marly, Lili, Gisele, Ana e Sales
                                Recebi este comentário de Gisele Viccino
                                    Ana querida,tudo bem?
Momentos mágicos
Sorrisso de criança e de mulher
Lá fora elas não se encontram
O tempo não deixa
A vida propicia o desencontro
Mas ...a menina existe,a menina brinca
No Sarau há liberdade de existir e se redescobrir.
Quando volta para casa,nada está como antes.
Me encontrei.
                                       Gisele Maria Viccino
Ouça a beleza que acontece em um Sarau com o conjunto Caleidoscópio:
http://youtu.be/CCvmmdEg1L0
Exposição dos trabalhos do Caderno do Sarau feitos por Ana Marly em parceria com a Biblioteca Pública Municipal
                        Um pouco mais de boa música do Caleidoscópio:
                                   http://youtu.be/Sgi_4vKq5cQ

                 Sarau (nanoconto lítero-musical_ Ana Marly de Oliveira Jacobino

"Um sarau sempre é marcado pelo ritmo, ora, cadenciado de uma poesia a ser declamada, ora, rápido através da música..., tudo tão envolvente que vivemos momentos de pleno orgasmo com o universo
Grupo Poético da Casa do Amor Fraterno em apresentação (Analuza, Evair, o menino Robson e a sua mãe Lili)
                        Um certo amor incerto...Dirce Ramos de Lima

Não quero um amor que seja sempre,
quero um amor que seja tanto,
por enquanto;
Não quero um amor que seja tudo,
mas, que seja o bastante
de cada instante;
Não quero um amor que seja certo
mas que esteja por perto,
no alvorecer dos anseios meus;
um amor que saiba exatamente a hora
de ir embora,
e, mesmo que esteja pronto para partir,
faça-me feliz,
saiba mentir
e, jamais me diga adeus...
O menino Robsom nos encanta com o seu amor para com a poesia.
                                       Teco Teteco- Luzia Stocco
Teteco teco nos tamancos
Cocola cola no sapatão
Ziguezague a linha
Agulha na mão.
A onça, dona do couro,
Veio lhe cobrar satisfação.
- O que foi que eu fiz?
- Vim buscar o que é meu!
Ou devolve-me esse sapato
Ou lhe tiro o couro eu.
Tratado o trato feito.
Solado de uma sandália
Sola de um jacaré
Curtido, duro, perfeito
Doeu e ele apareceu sem pé
- Reivindico o que é meu,
Ó sapateiro sem fé
Do contrário, como sua família inteira
E o senhor de sobremesa!
Antes que o senhor me coma.
Sem desfecho pra essa história
O sapateiro cedeu.
- Que usem outro solado
Serei guarda florestal
Voar de teco-teco e tal.
Apresentação do SEXTETO PIRACICABANO DE VIOLÕES com: Professor e Maestro Sérgio Napoleão Belluco juntamente com: Gisele Mª. V. Berto, Ivete S. C. Machado, Josiane S. Boscariol, Sandra R. Marques, Gerelmager Gonçalves
                        Hino de Piracicaba -- Newton de Mello
http://youtu.be/fpFTYIJyVUE
 
                                                         Rua de Piracicaba
                                        Sonho _Edson Antonio Di Piero.

Tenho um sonho!
Fico contente em sonhar.
Pois alimenta a vida.
O sonho é como um alimento.
Nutre a alma e a vida.
É bom ter você sonhando.
Pois nutre o meu amor.
Você é uma delícia.
É como um manjar branco.
Uma sobremesa doce.
Nutre a alma e a vida.
Sem sonhos.
O homem se tona amargurado.
Fraco.
Alma e vida amargas.
Ter sonhos é se alimentar.
É alimento para a alma e para vida.
É poder acordar doce.
È poder viver essa realidade do mundo.
Docemente.                                                                Convites Imperdíveis: