terça-feira, 29 de novembro de 2011

Gerando Gentileza e Poesia...

Gentileza deriva do latim gentilis, trazendo uma idéia de nobreza, de bem-tratar os outros. Amabilidade, cortesia é a pauta do momento em um mundo em que se mostra sem pudor, a face negra da violência. Então, a importância de ser gentil virou palavra de ordem para dignificar os valores da convivência; como um todo. Precisamos buscar um pouco mais do que há de melhor no homem! Valorizar o "ser humano" em sua “humanidade”, se faz necessário! O Poeta em sua sabedoria grita as aventuras e desventuras do “Homem” em sua totalidade. O Poeta é o Profeta da modernidade. Com suas palavras ele é a marca do seu tempo!                      Ana Marly de Oliveira Jacobino
                         Recital do Grupo de Poesia da Casa do Amor Fraterno_Parte 2
Analuza Teixeira (fundadora do Grupo Literário do CAF) Ana Marly, Leda Colleti (escritora); Evair (atual coordenador do Grupo de Poesia)  Voluntária, Lili e Robson (sentados)
                                  Poema Gentileza - Profeta Gentileza- Conselho
ESTE E O PROFETA
GENTILEZA QUE GERA
GENTILEZA AMORRR BEL-
EZA E RIQUEZA A NATUR-
REZA E DEUS NOSSO PAI
CRIADORR DA TUDO DE GRACA
O DESTRUIDORR E O CAPETA VEM
DE CAPITAL FAZ TODA MALDADE
QUERRA SO DO
GENTILEZA GERA GEN-
TILEZA AMORRR BELEZA
PERFEICÃO BONDADE E RI-
QUEZA VAMOS LIBERRTARR A
NATUREZA E DEUS NOSSO PAI (...)
                                            Janu canta no Recital de Poesia
                                                      Conselho - Flora Figueiredo
           Não chore um insucesso. O que pode parecer um abscesso, também pode servir de recomeço. Agarre o desaponto pelo avesso, apare as pontas, corte o excesso. Mude a covardia de endereço, ponha a escavadeira em retrocesso até que o mundo, esse réu confesso, lhe devolva seu mel e seu apreço. Uma vez retomado esse processo, devolva-me o sorriso que mereço.
                                            Evair no momento da apresentação
O morcego Augusto dos Anjos

Meia noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vêde:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
##"Vou mandar levantar outra parede..."
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o tecto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!
##Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh'alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!
##A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!
                                                   Parte dos participantes
                              Bloco 5 – Novo Recomeço, Poemas novos
"O final de uma apresentação sempre deixa na memória o sabor da amizade. Os percalços do caminho foram transpassados com a união e muito diálogo. Se houve discussões tudo se apaga para deixar marcadas as alegrias de ter conseguido levar a poesia adiante e mostrar a sua importância na vida. E, com o “Grupo Literário da CAF” veio a semeadura neste jardim poético de sentimentos e valores, como o amor, a amizade, gentileza e tudo sendo gerado e gerando mais amor e gentileza."
                     Gostaria de recordar o que escreveu Analuza sobre o grupo:
“No mês de julho de 2008, nos juntamos... pela primeira vez para falar e ouvir poesia.... começamos assim nosso caminho poético e passamos por vários momentos mágicos....já falamos poesia para a primavera, para escritores, para aprendizes, para ex-combatentes, para os pais, para uma praça cheia de passantes.......já falamos poesia para nós mesmos em voz alta e a sós.
“Tudo vale a pena, se a alma não é pequena" ( Fernando Pessoa)
O grupo foi aumentando e um grupo de 4 se transformou em um grupo de 15... Poesia parece fermento... Cresce, invade e fica!!!!! “o amor sem fim não esconde o medo de ser completo e imperfeito." ( Barão Vermelho). Já tivemos a coragem em pleno carnaval, de tomar guaraná e comer pipoca com o Carteiro e o Poeta, já brindamos ao amor e a amizade com Vinícius de Moraes, ele (Vinícius) com whisky e nós o grupo com nosso guaraná...”
                                                        Acontece(u) em Piracicaba
                                       O rio de Piracicaba neste domingo 27/11/2011
Ignez Baptistella autora de Voo Livre – A história de uma mulher que ousou enfrentar o mundo no momento dos autográgos ao lado de Ana Marly Jacobino.
                                                Direto da Capsula do Tempo:
    O Museu (Centro Cultural Martha Watts ) professora Jaïr de Araujo Lopes que ocupa 70% da área do prédio, abriga o acervo de objetos, documentos, móveis e fotografias ligados à história do Colégio Piracicabano e é um espaço dinâmico, voltado para atender às exigências dos diferentes públicos não só no que tange à oferta de informação sobre arte, história, ciência, tecnologia, mas também de lazer. Assim, além de propiciar contemplação e reflexão crítica, ensejando a troca de idéias, o debate e o questionamento, o museu é também um espaço de encontro e de convivência.              
                                                   Exposição: CULTURA NEGRA

Artista: Ivânia Tanaka e aluno
Visitação: 16 a 30/11
Sala Irineu Guimarães_ Centro Cultural Martha Watts _Rua Boa Morte 1257, Centro.
Piracicaba-SP
                                                            XV de Piracicaba
            Exposição: A HISTÓRIA DO XV EM BOTÕES_Organização: Rui Kleiner

                                     Visitação: 23/11 a 15/12
                           Centro Cultural Martha Watts _Rua Boa Morte 1257
(...) Ter a história do XV contada pelos botões não é algo original: na cabeça fantástica do homenageado já habitava esse antigo sonho. Rocha Netto, aliás, foi um dos precursores do esporte: em 1919 já tinha, com seus irmãos, um Campeonato Estadual pronto, com bolinhas feitas com migalhas de pão. A Piracicaba de hoje reluta em querer esquecer sua história e a passar concreto em cima. Mas, afirmando com uma emoção sem igual, podemos sempre contar com a incansável e imbatível obra do “S. Rocha”- que sempre estará acima dos que sugam a nossa história. Tal obra faz dos feitos quinzistas verdadeiros patrimônios piracicabanos.
Ao Rocha Netto, dedico esta exposição com todo meu carinho e agradecimento pelo aprendizado. “           fragmento do Texto de Rui Kleiner

domingo, 27 de novembro de 2011

Retalhos de uma história, costurados com poesias

“Na colcha de retalhos da poesia costuro com as palavras a história da minha vida, recorto valores passados por meus ancestrais, pintados pela lógica do amor racional! Nasci assim; um ser desprovido de asas por ser humanizado. As lágrimas da minha mãe salgaram meus lábios, mas, não sei se brotaram de alegria ou de tristeza. Tive sim, “licença poética” para nascer neste mundo em que a fraternidade precisa ser redescoberta, através das palavras de um poeta! No jardim das palavras a beleza, mesmo sem ser etérea, acompanha o caminhante pelas alamedas floridas, leiloando a fraternidade para os corações doentes."
                                                                          Ana Marly de Oliveira Jacobino
            Recital do Grupo de Poesia da Casa do Amor Fraterno_Parte 1
Visitantes e participantes do Grupo de Poesia da Casa do Amor Fraterno
                                        Bloco 1 – Inicio
- Com licença poética (Adélia Prado)
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
                            Lili no momento da sua apresentação
                Fraternidade (Miguel Torga, in 'Cântico do Homem')

Não me dói nada meu particular.
Peno cilícios da comunidade.
Água dum rio doce, entrei no mar
E salguei-me no sal da imensidade.
Dei o sossego às ondas
Da multidão.
E agora tenho chagas
No coração
E uma angústia secreta.
Mas não podia, lírico poeta,
Ficar, de avena, a exercitar o ouvido,
Longe do mundo e longe do ruído.
Grupo de Poesia fundado por Analuza Teixeira e coordenado por Evair Souza (último da esquerda para a direita)composto por: Lili, Robson, Aline, Andréia, Andressa, Evair
Bloco 2 – Poemas marcantes de diversas apresentações

A Primavera um tanto rebuscada pela luz do sol não mostra o outro lado! O lado da escuridão! Um jardim repleto de erva daninha, e, plantas carnívoras, escondem a aridez, tal qual, a alma humana, desprendida de valores explora o trabalho do outro ser humano! Cobiça, desumanidade para o seu “irmão-humano”. Briga no beco escuro d’alma vazia de compaixão! Sonho um dia poder escutar a sinfonia galáctica e poder conversar com as estrelas. Conversar, o quê? Quanto custa o sonho de poder partilhar mais fraternidade com os “homens” de adoçar a vida com o sabor da amizade.                                      Ana Marly de Oliveira Jacobino

                              A conta do sonho- Eliza Lucinda

Quanto custo um sonho?
Alguma coisa ele sempre custa
muitas vezes muitas coisas ele custa
outras vezes outros sonhos ele custa
Não importam o percalços, os sacrifícios
os espinhosos enredos. Uma vez vivido
o sonho está sempre num ótimo preço.
Ora direis –Olavo Bilac
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto ...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas." (*) Soneto XIII da obra Via-Láctea

                      Bloco 3 – Celebrando a Amizade com o Pequeno Príncipe

“A gente só conhece bem as coisas que cativou” - disse a raposa. E cativar é um querer que brota na alma ávida em descobrir as alegrias da amizade. Dedicar tempo aos amigos é saborear o gosto sublime da sabedoria envolvente da amizade. O ódio, o medo; transfigura em amor e coragem em contato com as palavras carinhosas de um amigo. Amigo faz bem para a alma doente. E se seu amigo for um poeta ou gostar de poesia, você pode declamar para ele assim:
Se você quiser saber
O segredo do coração
Carregue dentro de si
Amores, ódio e paixão.
**Uma idéia se faz valer
E, atende a expectativa
Intrínseca na sua alma
Sem alguma descrição.
Palavras ajudam vencer
Decrépita, penosa; apatia
Nas vicissitudes da vida
Coma, durma, viva: POESIA

Leilão de Jardim (Cecília Meireles)
Quem me compra um jardim com flores?
Borboletas de muitas cores,
lavadeiras e passarinhos,
ovos verdes e azuis nos ninhos?
Quem me compra este caracol?
Quem me compra um raio de sol?
Um lagarto entre o muro e a hera,
uma estátua da Primavera?
Quem me compra este formigueiro?
E este sapo, que é jardineiro?
E a cigarra e a sua canção?
E o grilinho dentro do chão?
(Este é o meu leilão.)

Interpretação Musical no Recital de Poesia
                                               Um presente para você:
O rio de Piracicaba neste domingo 27/11/2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Divino da Santissíma Trindade: Georg Friedrich Händel aqui na Agenda!

" Avaliado por todos do seu tempo como o "Divino" o grande mestre do Barroco musical europeu teve uma vida atribulada por doenças, mas, tinha também uma recuperação rápida. Reconhecido como um dos melhores  organistas e cravistas do seu tempo, exímio compositor escreveu o oratório Messias, composto de 51 movimentos tendo como mais conhecido  o 42º (Hallelujah) de mais ou menos quatro minutos, em que Handel narra a vida de Jesus Cristo desde sua anunciação profética, seu nascimento, vida, morte e ascensão ao céu. Então, levante-se diante dessa maginifica obra como o fez George II, o rei da Inglaterra ao ouvi-la pela primeira vez. "For the lord God omnipotent reigneth / Hallelujah hallelujah hallelujah hallelujah" Amém!
                       Ouça e se emocione com omovimento 42 do Messias:

                               http://youtu.be/N5VP-IV0Z5E
                                                  Cristo de Salvador Dali
Handel compondo
►Handel - Messiah - Hallelujah Chorus
Nascido em Halle, Alemanha, a 23 de fevereiro de 1685, Georg Friedrich Haendel era filho de Georg Haendel, cirurgião-barbeiro do Duque de Saxe. O velho Georg, embora não fosse insensível à música, não recebeu muito bem o interesse do garoto por esta arte: queria fazer de seu filho um advogado, profissão honrada e segura.

Seu pai ia com freqüência a Wersenfels e certa vez levou o filho. Ao notar o interesse do menino pela música, o Duque João Adolfo aconselhou o pai a contratar um professor de música. Assim o cirurgião contratou Wilhel Zachau, excelente músico, que passou a dar aulas ao menino: órgão, cravo, violino, oboé e fundamentos de Harmonia. Mas como condição, Haendel prometeu que estudaria Direito.
Em 1696, aos doze anos, escreveu suas primeiras sonatas para oboé e cravo.
Com a morte de seu pai em 1697, Haendel decidiu-se pelo curso de Direito, em memória do velho Georg. Entrou para a Universidade de Halle em 1702. Sem abandonar a música,dividia-se entre os estudos jurídicos, as funções de organista e as de professor do ginágio.
Um ano após, abandonou a faculdade, seu emprego e seu alunos e foi embora para Hamburgo, onde conseguiu emprego como segundo violino e cravista do teatro. Compôs as óperas Almira e Nero, de grande sucesso. A fama veio rápida e novos alunos o procuravam. Com a falência do teatro de Hamburgo, Haendel partiu para a Itália, em 1706.
Em 1719, a prosperidade econômica da Inglaterra favoreceu a fundação da Academia Real de Música, onde Haendel foi contratado como diretor. Neste ambiente ele tomou conhecimento da vida dos bastidores e conheceu a rivalidade das grandes vedetes, indisciplinadas o orgulhosas, na maioria italianas, que precisava selecionar. Saiu-se mal: como músico teve seu prestígio abalado pelo sucesso instantâneo de Bononcini; como empresário, não conseguiu controlar a disputa entre castrati e prime donne, cujo furor chegava às platéias, onde também se tomava partido. Essa situação culminou em 1726 quando as cantoras Faustina Bordoni e Francesca Cuzzoni - rivais em virtuosismo e vivendo papeis rivais na ópera Alessandro de Haendel - acabaram pôr se atracar em cena, para o delírio da platéia e a irritação de Haendel.
Apesar dos esforços do compositor, a instituição foi dissolvida em 1728. Em 1733, Haendel teve que sustentar a oposição liderada pelo Príncipe de Gales e a concorrência de seus protegidos. Dois anos depois, com o fortalecimento do movimento nacionalista, muitos estrangeiros foram embora. A maioria dos artistas italianos que trabalhavam com Haendel partiram. Até 1733 ele trabalhou muito, compondo o oratório Esther e muitas óperas.
Assoberbado de trabalho, esgotado e cheio de preocupações, Haendel sofre um ataque de apoplexia que lhe imobilizou o lado direito, obrigando-o a um período de descanso em uma terma. Alguns meses mais tarde estava de volta a Londres, dizendo-se recuperado. Retornou a seu antigo ritmo de trabalho e logo estava sobrecarregado novamente: óperas, concertos, a publicação de obras, o projeto de reunir uma nova equipe de artistas e a fundação da "Sociedade de Ajuda a Músicos Pobres. Mas estava sempre beirando à falência. Apesar das dificuldades financeiras, Haendel conservava o seu prestígio e, ainda em 1738 publicou seus seis Concertos para órgão Opus 4.

Profunda tristeza se apossa do velho "Urso Branco", e apenas o reconfortam as notícias de que seus oratórios, em particular O Messias, alcançam grande sucesso.
Em 6 de abril de 1759, o compositor se apresenta pela última vez em público. Estava com 74 anos e precisava descansar.
No dia 11 de abril, o compositor, acamado, confessa desejar morrer na Sexta Feira Santa. Mas morre no dia 14, Sábado da Ressurreição, e toda a Inglaterra chora. É enterrado na Abadia de Westminstes - no Canto dos Poetas.
fotos google
Mestres da Música - Abril Cultural    
                                                                Convite:
Assista e cante com o conjunto Caleisoscópio no sarau de 08/11
►Carinhoso _ Pixinguinha/ João de Barro (Braguinha)
►Samba em Prelúdio_ Baden Powell /Vinícius de Moraes
         Nós do Grupo Literario da CAF convidamos todos vocês para o nosso Recital "Retalhos de um história, costurados com poesia."

                      No dia: 26/11/2011
                            Horario: 15:30hs
                                    Local: Casa do Amor Fraterno
Será um grande prazer ter a presença de todos vocês celebrando o nosso reencontro com a poesia!
                            Veja nosso video:
http://www.youtube.com/watch?v=05igNNYnjlQ&feature=player_embedded
                           Abraços Poéticos
                                               Grupo Literario da CAF.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Filho da Santissìma Trindade na Agend@...

"Certa vez ouvi de um especialista da história da música sobre a importância de alguns compositores para a música . Ele, evidenciou ser a Trindade uma teoria formulada por algumas religiões monoteístas formada por um único Deus  preconizado em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Assim, pensando elaborou a Santissa Trindade da Música! Bem! Gostei da formulação dele, mas, vou publicar aqui a minha: o Pai é Johann Sebastian Bach , o Filho é Wolfgang Amadeus Mozart  e o Espírito Santo é Georg Friedrich Händel. Caro leitor, que tal, você pesquisar e encontrar a sua Santíssima Trindade? Vou dar a pesquisa que fiz para você apreciar esses genios da música clássica. Para sempre e sempre... Aleluia! Aleluia!"           Ana Marly de Oliveira Jacobino
Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em Salzburgo em 27 de janeiro de 1756, sendo batizado no dia seguinte na catedral local. O nome completo que recebeu foi Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart, e teve como padrinho Joannes Theophilus Pergmayr. Mais tarde Mozart preferiu ter seu nome Theophilus chamado em suas versões francesa ou germânica, respectivamente Amadé e Gottlieb, mais raramente a forma latina, Amadeus. Os primeiros dois nomes só foram usados em suas primeiras publicações, e adotou a forma germânica Wolfgang em vez da latina Wolfgangus.Foi o sétimo e último filho de Leopold Mozart e Anna Maria Pertl. De todas as crianças somente ele e uma irmã, Maria Anna, apelidada Nannerl, sobreviveram à infância.
                              Retrato de Mozart tocando em Verona, 1770, por Saverio dalla Rosa
O talento de Mozart foi reconhecido, em seus primeiros anos de vida, o pai, músico experiente e violinista afamado, abandonou suas pretensões pedagógicas e compositivas para dedicar-se à educação do filho e de sua irmã Nannerl, que também cedo manifestou extraordinários dotes musicais, demonstrando porém clara preferência por Wolfgang e considerando-o um milagre divino. Parece certo que boa parte do profissionalismo que Wolfgang veio a exibir em sua maturidade se deveu à rigorosa disciplina imposta pelo seu pai. O seu aprendizado musical começou com a idade de quatro anos. Leopold havia compilado em 1759 um volume de composições elementares para o aprendizado de sua filha, que também serviu como manual didático para o irmão. Neste volume Leopold anotou as primeiras composições de Mozart, datadas de 1761, um Andante e um Allegro para teclado, mas é impossível determinar até que ponto são obras integrais de Mozart ou se trazem contribuição paterna.
##          Ouça e se emocione com 1ºandamento, o Molto Allegro, da mais importante música (Sinfonia nº40):
                                          http://youtu.be/BeJI9weVxTM
                                      Prédio  onde Mozart nasceu aberto a visitação pública.
No ano de 1761 Mozart fez sua primeira aparição como menino-prodígio, em uma récita de obras de Johann Eberlin na Universidade de Salzburgo. Em seguida iniciou-se um período de cerca de vinte anos em que fez extensas viagens pela Europa, organizadas privadamente por Leopold com os objetivos declarados de consagrar seus filhos como gênios precoces e obter ganhos financeiros. Entre os inúmeros concertos que davam, os testes a que eram submetidos, os contatos profissionais e visitas de cortesia que se viam obrigados a fazer, e a frequente audição de apresentações de músicas alheias para a instrução das crianças, paralelamente à continuidade de seus estudos em música e na instrução elementar, o cronograma dessas viagens foi sempre exaustivo, e às vezes cobrou caro da sua saúde.
                      ## Las bodas de Fígaro, é uma ópera bufa en cuatro quatos composta por Wolfgang Amadeus Mozart sobre un livreto de Lorenzo da Ponte, baseado nla peça de Pierre Augustin Caron de Beaumarchais, Le mariage de Figaro. Foi composta entre 1785 e 1786 e estreada em Viena em 1 de maio de 1786 com a direção de Mozart. Ouça e admire:
                       http://youtu.be/WmQqA3S-y74
                            Retrato de Amadeus feito em 1763 por Pietro Antonio Lorenzoni
5 de janeiro de 1769 estavam de volta em Salzburgo, onde permaneceram por cerca de um ano. Mozart escreveu diversas novas peças, incluindo um grupo de importantes serenatas orquestrais, várias peças sacras menores e diversas danças, e foi indicado Konzertmeister honorário da corte em 27 de outubro. Em 13 de dezembro, sem a irmã e a mãe, somente pai e filho se dirigiram para a Itália. Seguindo o seu padrão habitual, a viagem foi pontilhada de paradas em qualquer lugar onde o menino pudesse ser ouvido e pudesse ser recompensado com bons presentes. Em Verona foi testado pelos membros da Academia Filarmônica, o que se repetiu em Mântua. Em Milão receberam a proteção do poderoso Conde von Firmian, ministro plenipotenciário da Áustria na Itália, e conheceram músicos como Giovanni Battista Sammartini e Niccolò Piccinni.
                                                                ##Vibre com:
                                                              http://youtu.be/Nlhqr3FQwPU
                                                          Salzburgo na Austria
Em 1787 aceitou um convite para ir a
Praga
, onde o Fígaro havia sido um sucesso considerável e ele se tornara um compositor popular. Ali recebeu a encomenda de uma nova ópera para ser estreada na temporada seguinte, o que resultou no Don Giovanni. Entrementes, Leopold morreu em maio de 1787. É possível que tenha dado algumas lições para o jovem Beethoven em sua primeira e curta visita a Viena, e com certeza passou a ensinar Hummel, então com cerca de dez anos, que pode ter vivido algum tempo com eles.
                ##Você já ouviu e claro que é do genial Mozart: Turkish March - Marcha Turca
Em Praga caiu doente, e aparentemente não mais recobrou perfeita saúde. Relatos posteriores o mostram de volta a Viena engajado em um ritmo intenso de trabalho, envolvido com a finalização do Réquiem e assombrado com premonições da morte, mas muito dessa atmosfera pode ser lenda, e é difícil conciliar essas descrições com várias de suas cartas do período onde mostra um humor jovial. Em novembro de 1791 teve de recolher-se ao leito e receber atendimento médico. No início de dezembro sua saúde pareceu melhorar, e pôde cantar partes do Réquiem inacabado com alguns amigos. No dia 4 seu estado se agravou; seu médico foi chamado às pressas mas pouco pôde fazer. Em torno da uma da manhã de 5 de dezembro, expirou. A causa mortis foi diagnosticada como febre miliar aguda. Mozart foi velado na catedral em 6 de dezembro e no dia 6 ou 7 foi enterrado com discrição em uma vala comum no cemitério da Igreja de São Marx , nos arredores de Viena, sem ninguém a acompanhá-lo, o que, ao contrário das versões romantizadas que deram sua morte como em condições abjetas e seu enterro solitário como uma indignidade e uma trágica traição dos vienenses ao grande gênio, era um costume comum em seu tempo. Não foi erguida nenhuma lápide e o local exato da tumba é até hoje desconhecido.
              Arthur, John. Arranjos e Acréscimos: transcrições de obras de outros autores. IN Landon, H. C. Robbins (org). Mozart: Um Compêndio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
Melograni, Piero. Wolfgang Amadeus Mozart. University of Chicago Press, 2007.
Moses, Nancy. Antonio Salieri. IN Murray, Christopher John. Encyclopedia of the romantic era, 1760-1850.
Stone, John (1996a). Doenças e Morte. IN Landon, H. C. Robbins (org). Mozart: Um Compêndio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
                                                    Convite:
Nós do Grupo Literario da CAF convidamos todos vocês para o nosso Recital "Retalhos de um história, costurados com poesia."

           No dia: 26/11/2011
                             Horario: 15:30hs
                                   Local: Casa do Amor Fraterno
Será um grande prazer ter a presença de todos vocês celebrando o nosso reencontro com a poesia!

Veja nosso video:
http://www.youtube.com/watch?v=05igNNYnjlQ&feature=player_embedded
                       Abraços Poéticos
                                        Grupo Literario da CAF.
fotos by google

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Livros estes objetos de desejos...

"A leitura mata a fome!? Com certeza, a leitura, ajudou os habitantes de Stalingrado (atual São Petersburgo), durante o cerco nazista, na segunda guerra mundial em que a sua população ficou durante um ano. Autoridades soviéticas incutiram na cabeça de todos que, com a leitura  esquecer-se-iam da fome! E, isto aconteceu! Os cidadãos de Stanligrado consumiram livros e saciaram a fome de conhecimento ajudando há passar o tempo e a esquecer a fome de alimentos. Ler faz aumentar as conexões entre os neurônios."
                                                         Ana Marly de OLiveira Jacobino
Agenda Cultural Piracicabana e Sarau literário Piracicabano recomendam os livros:
                       Guerra e Paz, Lev Tolstoi, 1869

A ação se instala entre 1805 e 1820, ainda que, em realidade, a essência da obra se concentre em determinados momentos-chave: a Guerra da Terceira Coalizão (1805), a Paz de Tilsit (1807) e enfim a Campanha da Rússia (1812). No entanto seria falso acreditar que "Guerra e Paz" trate apenas das relações franco-russas à época. Além das batalhas de Schoengraben, Austerlitz e de Borodino, Tolstói descreve com bastante cuidado e precisão os milhares de nobres da Rússia czarista, abordando diversos temas então em moda; a questão dos servos, as sociedades secretas e a guerra. Os personagens de "Guerra e Paz" são tão abundantes e ricamente detalhados que é difícil encontrar na obra um "herói", apesar de ser Pierre Bézoukhov o personagem mais recorrente.

Liev Nicolaevitch, conde de Tolstoi, nasceu em Yasnaya Polyana (nome da sua casa), que se localiza a 12 km de Tula e a 200 km de Moscovo. Era filho de Nicolas Ilyitch, conde de Tolstoi e de Maria Nicolaevna, princesa de Volkonsky.
Com a morte prematura dos pais, foi educado por preceptores. Em 1851, na juventude, o sentimento de vazio existencial levou-o a alistar-se no exército da Rússia. Tal experiência colaboraria para que, mais tarde, se tornasse pacifista.
Durante esta época de sua juventude, Tolstoi bebia muito, perdia muito dinheiro no jogo e dedicava muitas noites a ter encontros com prostitutas. Mais tarde, o velho escritor repudiaria esta fase de sua vida.
                       Romain Rolland, The Life of Tolstoy (1911)
                                                           A vida de Tolstói
Assista War and Peace. Starring: Audrey Hepburn, Henry Fonda and Mel Ferrer.                                          http://youtu.be/M3KBzpTi9Uw
                                                1984, George Orwell, 1949
No ano de 1984 (distante para a época em que foi escrito – 1949 -, mas há muito ultrapassado para nós), Winston Smith vive preso num sistema totalitário regido por um Estado implacável, aonde a liberdade de pensamento terminou e cada vez mais os desejos humanos são suprimidos em prol de uma sociedade aonde todos vivem sozinhos. Winston trabalha reajustando notícias e fatos, para moldar o passado e dar sempre a razão ao governo. Angustiado, Winston resolve lutar contra seus opressores.
No livro de Orwell, há um retrato cruel de até onde pode ir a invasão de privacidade e a opressão de direitos e valores. A cada capítulo, somos apresentados a um aspecto daquela sociedade, aonde dezenas de engrenagens montam um sistema praticamente inquebrável, desde a sociedade dividida em classes até a alienação do setor operário.
          Leia o livro e depois assista ao filme:
                     1984 by George Orwell / Nineteen Eighty-Four / Film Movie
http://youtu.be/hATC_2I1wZE
Eric Arthur Blair (mais conhecido pelo pseudónimo George Orwell) nasceu em 25 de junho de 1903 em Motihari, Bihar, na Índia britânica.Seu bisavô, Charles Blair, tinha sido um rico homem do campo em Dorset que havia se casado com Lady Mary Fane (filha de Thomas Fane, 8º Conde de Westmorland) e se sustentara como senhorio ausente de uma fazenda escravocrata na Jamaica. Seu avô, Thomas Richard Arthur Blair, havia sido um clérigo da Igreja Anglicana. Embora tenha herdado o título de nobreza, o mesmo não ocorreu com a fortuna da família; Eric Blair descrevia sua família como sendo de "classe média-alta inferior".
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                                          Ulisses, James Joyce, 1922
Ulisses" adapta a Odisséia de Homero, condensando a viagem de Odisseu (na pessoa do agente de publicidade Leopold Bloom) em 24 horas, entre os dias 15 e 16 de junho de 1904.
Em seu romance, Joyce utiliza-se do fluxo de consciência, da paródia, de piadas e virtualmente todas as demais técnicas literárias para apresentar seus personagens. A ação do livro, que se desenrola em um único dia, 16 de junho de 1904, situa os personagens e incidentes da Odisséia de Homero na Dublin moderna e representa Odisseu (Ulisses), Penélope e Telêmaco em Leopold Bloom, sua esposa Molly Bloom e Stephen Dedalus, cujos caracteres contrastam com seus altivos modelos, parodiando-os. O livro explora diversas áreas da vida dublinense, estendendo-se sobre sua degradação e monotonia.
## James Joyce nasce em uma abastada família católica no subúrbio de Rathgar, em Dublin. A família de seu pai, proveniente de Cork, era de ricos comerciantes. Devido a inabilidade do seu pai em gerir os negócios a família cai a falência e vive na miséria.
                                                                   Lolita, Vladimir Nabokov, 1955
O romance é narrado em primeira pessoa pelo protagonista, o professor de poesia francesa Humbert Humbert, que se apaixona por Dolores Haze, sua enteada de doze anos e a quem apelida de Lolita. O professor, que já conta com uma certa idade, desde o início se define como um pervertido e aponta como causa um romance traumático em sua juventude.
Mas em função do início chocante, sem dúvida o livro ficou famoso como um dos romances mais polêmicos já publicados, tanto que antes de chegar ao público, foi rejeitado por diversas editoras.
A obra conta com diversas qualidades literárias e uma estrutura curiosa, que pode ser interpretada como uma mistura de diversos estilos cinematográficos: do início psico-erótico típico de um filme europeu, a história passa para um drama de periferia quando o professor vai morar em New Hampshire. Depois a ação lembra um road movie, com uma longa viagem de carro; passa para um romance de mistério, com o enigma de um perseguidor oculto; e no final se torna um drama policial, ao estilo de um filme noir.
O livro possui duas versões cinematográficas do romance: a primeira, de 1962, realizada por Stanley Kubrick; e a outra, em 1997 dirigida por Adrian Lyne.
##Vladimir Vladimirovich Nabokov Nascido numa família da antiga aristocracia, em 1919, a instabilidade produzida pela revolução bolchevique (1917) obrigou-o a abandonar a União Soviética. Estudou em Cambridge e licenciou-se em literatura russa e francesa. Mudou-se para Berlim, onde iniciou sua produção literária e intenso trabalho como tradutor.
                         Assista ao video Vladimir Nabokov discursando sobre "Lolita"
                                O Som e a Fúria, William Faulkner, 1929

O Som e a Fúria é o período em que o autor encontra seu caminho, com obras violentas, austeras, plenas de horror, mas onde não falta, por vezes, uma comicidade exacerbada. É aqui que Faulkner desenvolve seu estilo avassalador, com frases longas e muitas vezes obscuras que se espalham pela página inteira e que obrigam o leitor a guardar detalhes ínfimos, que só terão explicação em um desenlace eventualmente frustrante, porém inexorável. Esta é a fase das experimentações, com histórias diferentes correndo em paralelo, um mesmo fato sendo contado por várias personagens alternadamente, contos encadeados até formar um romance .
O livro é dividido em quatro partes bastante distintas, cada uma delas é narrada por um dos irmãos da nossa decadente família. O que mais nos impressiona é que tudo é visto através de fragmentos de memória, de mosaicos nada harmoniosos e de construções emblemáticas com uso de lampejos de sanidade ou insanidade dependendo do ponto de vista.
Faulkner nasceu trinta anos após o sul dos Estados Unidos ter sido derrotado na Guerra da Secessão. Antes, toda a região apresentava uma rígida estrutura social, construída sob a supremacia dos brancos de origem inglesa e religião protestante; assim sendo, a tradição puritana e colonial marcou-o em todos seus aspectos econômicos, políticos e religiosos.
NATHAN, Monique, Faulkner, tradução de Hélio Pólvora, Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1991
O'CONNOR, William Van, Vida e Obra de William Faulkner, tradução de Lourdes Souza de Alencar, in FAULKNER, William, Paga de Soldado, Rio de Janeiro: Opera Mundi
                Convite do Grupo de Poesia da Casa do Amor Fraterno
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