quarta-feira, 11 de abril de 2012

Joaquim Manuel de Macedo um olhar brasileiro nos costumes do século XIX

"Uma história para a nossa época considerada trivial, pois fala do amor impossível de dois jovens, mas, devido ao sucesso estrondoso que fez no século XIX. "A Moreninha" proporcionou o afastamento de Joaquim Manuel de Macedo da área da medicina para se dedicar a ser escritor. Logicamente, a crítica da época desvalorizou o seu trabalho, mostro aqui em uma pequena resenha da sua obra e vida, a sua importância para a literatura brasileira. Ele, tanto quanto, Machado de Assis e outros escritores perpetuaram em sua obra literária; os costumes de um século. Importância vital para a nossa história"!                     Ana Marly de Oliveira Jacobino
Joaquim Manuel de Macedo, nasceu no Rio de Janeiro em 11 de Abril  1820. Em 1844 formou-se em Medicina no Rio de Janeiro, e no mesmo ano estreou na literatura com a publicação daquele que viria a ser seu romance mais conhecido, "A Moreninha", que lhe deu fama e fortuna imediata. Além de médico, Macedo foi jornalista, professor deGeografia e História do Brasil no Colégio Pedro II, e sócio fundador, secretário e orador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1845. Em 1849 fundou, juntamente com Gonçalves Dias e Manuel de Araújo Porto-alegre, a revista Guanabara, que publicou grande parte do seu poema-romance A nebulosa — considerado por críticos como um dos melhores do Romantismo.
        Veja o centro da cidade do Rio de Janeiro, em meados do século XIX
obra de Macedo é extensa e fez grande sucesso na época.Sua grande importância literária está no fato de ser considerado um dos fundadores do romance no Brasil e, certamente, um dos principais responsáveis pela criação do teatro no Brasil. A Moreninha certamente foi considerada a primeira obra da Literatura Brasileira a alcançar êxito de público e é um dos marcos do Romantismo no Brasil. A Moreninha constituiu-se numa pequena revolução literária no Brasil imperial, inaugurando o romance brasileiro, e é até hoje é reeditado com relativo sucesso e ainda é lido com prazer. Estudiosos da obra macediana observam que a protagonista do romance, Carolina, é uma clara alusão à personalidade e ao comportamento de Maria Catarina de Abreu Sodré, sua esposa e prima-irmã do poeta Álvares de Azevedo.
Joaquim Manuel de Macedo gozava de grande conceito junto aos intelectuais que lhe eram contemporâneos, fundou em 1849 a revista Guanabara, juntamente com Gonçalves Dias. Nela, Macedo publicou a maior parte de seu longo poema A Nebulosa, sua mais célebre incursão no domínio dos versos. Diretor e redator da Guanabara, Macedo levou o primeiro número, saído a 2 de dezembro, a D. Pedro 2o, que fazia aniversário justamente nessa data. Simpático ao escritor, como costumava ser com os artistas em geral, o Imperador o nomeou professor de História e Geografia do Colégio Pedro 2o. Anos depois, também o chamaria para dar aulas aos filhos da Princesa Isabel.Cargo que ocuparia até a morte, o magistério no Pedro 2o foi exercido sem muito empenho. Consta que, às vezes, enquanto fingia prestar atenção à lição que um aluno expunha, Macedo cuidava de escrever ou rever trechos de seus romances.
Na sua obra, Joaquim Manuel de Macedo descreve com linguagem simples e raro senso de observação os usos e costumes da sociedade carioca de seu tempo, e a vida familiar e privada daquela época, quando o país ainda estava nas primeiras décadas de sua independência: as cenas triviais da rua, os preconceitos sociais, as festas, a economia doméstica, os saraus familiares, as conversas de comadre, as pequenas e grandes intrigas, os ciúmes mesquinhos ...
                         Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras
AREAS, Vilma. A comédia no romantismo brasileiro: Martins Pena e Joaquim Manuel de Macedo. Novos estud. - CEBRAP. 2006
                                                                 Convites

Livro de Contos: A COLECIONADORA DE OVOS _Autora: Luzia Stocco_ Prefácio de Marina Henrique _ Editora: Patuá, São Paulo_ Lançamento: 20 de abril, 20h, Bar Lao_ Rua do Vergueiro, 156, centro_ Contato: Fones 3301 8064 e 8158 3926_ e-mail luziastocco@ig.com.br
Palavra (En)cantada, documentário dirigido por Helena Solberg, discute a relação entre música e poesia no Brasil.
Em um país com uma forte cultura oral como o Brasil, a música popular pode ser a grande ponte para a poesia e a literatura. O interesse em promover o debate e a reflexão sobre esse tema foi o ponto de partida do novo filme de Helena Solberg: o documentário Palavra (En)cantada. Dois anos depois de muita pesquisa e a filmagem de entrevistas em maio e junho de 2007, o longa chega aos cinemas em março de 2009.
O filme conta com a participação de Adriana Calcanhotto, Antônio Cícero, Arnaldo Antunes, BNegão, Chico Buarque, Ferréz, Jorge Mautner, José Celso Martinez Correa, José Miguel Wisnik, Lirinha (Cordel do Fogo Encantado), Lenine, Luiz Tatit, Maria Bethânia, Martinho da Vila, Paulo César Pinheiro, Tom Zé e Zélia Duncan. A maioria das entrevistas foi feita em casa e alguns deles cantaram e tocaram canções especialmente para o documentário, fato que realça a atmosfera intimista do longa-metragem.

 Logo após a exibição haverá um bate-papo com profissionais convidados das áreas de lingüística, literatura e filosofia...
Contamos com a sua presença!
                                                  Márcio Abegão


Bom dia pessoal,

A família da Laura Khiel Lucci, convida parentes e amigos para a Missa de 7º Dia, na Catedral de Santo Antonio, Piracicaba, no dia 14/04/2012, as 19h30.
Atenciosamente
Bêne Giangrossi
Serviço de Cultura e Extensão Universitária da ESALQ.

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