Momentos vividos e revividos pelo Sarau Literário Piracicabano
sábado, 31 de dezembro de 2016
2017 ...venha!
A união carrega a força da alegria e fomenta a prosperidade...Feliz Ano Novo!Ana Marly De Oliveira Jacobino
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Você já foi a um...; então vá!
Tempo de Magia_ Dulce Ana da Silva Fernandez
Pendurada no varal da saudade
Uma gota irisada de chuva
Enigma, sons misteriosos
Cheiro doce de presépio de Belém
Uma gota irisada de chuva
Enigma, sons misteriosos
Cheiro doce de presépio de Belém
Neste presépio, sombras passeiam
Entre figuras santas, imutáveis
Recordações de outros tempos
Passados, tão longe...
Entre figuras santas, imutáveis
Recordações de outros tempos
Passados, tão longe...
E, nos meus lembrares
Escuto o cantar do galo
Sinto cheiro de poeira de estrelas
E anjos entoam músicas celestiais
A natureza canta: É Natal! Jesus nasceu.
* Publicado no Caderno do Sarau Literario Piracicabano de 06 /12/2016
Escuto o cantar do galo
Sinto cheiro de poeira de estrelas
E anjos entoam músicas celestiais
A natureza canta: É Natal! Jesus nasceu.
* Publicado no Caderno do Sarau Literario Piracicabano de 06 /12/2016
Do traço que revela a alma-Carmen Pilotto
“A arte da grafite é acima de tudo, a arte da cidade e do público que nela vive” _ Profa. Maria Antonia Ramos – PUC SP
Imagens rupestres registraram fatos
E delinearam histórias a posteriori
revelando quadro a quadro o Homo sapiens
O mundo evoluiu e cidades se soergueram
Altaneiras, opressivas e acinzentadas
Os traços migraram aos muros
Viadutos e passarelas
Não em registros factuais
Mas nos protestos consensuais
Espaços ociosos começaram a gritar
Sangrentas vozes das dores
Bizarros circos de horrores
Marcas dos conflitos urbanos
Cenários da crueza das nuas ruas
E de uma vultosa transgressão dos valores
Que aflora na marginalidade
E revela a arte das periferias
E mesmo nas estampas atraentes
Resquícios de um consumismo extremo
Pulsando no coração humano
Guerra do poder manipulador
Camuflagem do valor intrínseco do produto
Vezes outras
O colorido tinge de sorrisos
Pedaços de muros carcomidos
Tonalizados de multicores almas
Que não se cabiam em si
E precisavam sair as ruas
Num bailado de vivacidade e magia
Rituais místicos que se perpetuam
Da era paleolítica à contemporânea...
* Publicado no Caderno do Sarau Literario Piracicabano de 06 /12/2016
“A arte da grafite é acima de tudo, a arte da cidade e do público que nela vive” _ Profa. Maria Antonia Ramos – PUC SP
Imagens rupestres registraram fatos
E delinearam histórias a posteriori
revelando quadro a quadro o Homo sapiens
O mundo evoluiu e cidades se soergueram
Altaneiras, opressivas e acinzentadas
Os traços migraram aos muros
Viadutos e passarelas
Não em registros factuais
Mas nos protestos consensuais
Espaços ociosos começaram a gritar
Sangrentas vozes das dores
Bizarros circos de horrores
Marcas dos conflitos urbanos
Cenários da crueza das nuas ruas
E de uma vultosa transgressão dos valores
Que aflora na marginalidade
E revela a arte das periferias
E mesmo nas estampas atraentes
Resquícios de um consumismo extremo
Pulsando no coração humano
Guerra do poder manipulador
Camuflagem do valor intrínseco do produto
Vezes outras
O colorido tinge de sorrisos
Pedaços de muros carcomidos
Tonalizados de multicores almas
Que não se cabiam em si
E precisavam sair as ruas
Num bailado de vivacidade e magia
Rituais místicos que se perpetuam
Da era paleolítica à contemporânea...
* Publicado no Caderno do Sarau Literario Piracicabano de 06 /12/2016
Sarau (nanoconto lítero-musical) _ Ana Marly de Oliveira Jacobino
"Um sarau sempre é marcado pelo ritmo, ora, cadenciado de uma poesia a ser declamada, ora, rápido, através da música..., tudo tão envolvente que vivemos momentos de pleno orgasmo com o universo!"
domingo, 18 de dezembro de 2016
Ultimo Sarau Literário Piracicabano
O Sarau Literário Piracicabano agradece a todos os amigos,
colaboradores, participantes... nossos impulsionadores nestes quase 13 anos de
trabalho voluntário em prol da Arte como um todo! Um tempo vai ser necessário
para direcionar o rumo do barco da vida contra
ventos e temporais... Tantos
trabalhos e homenageados foram vistos, conhecidos, resgatados nas nossas
publicações, não é mesmo?
Agradecendo essa força maior que me impulsiona mesmo nos vendavais
da vida! Desejando a todos as bênçãos natalinas num festejar de alegria e saúde
para 2017.
Que vença a
alegria da arte e das palavras abençoadas para podermos retornar um dia... Quem
sabe!?
Salve o Sarau Literário Piracicabano!
Ana Marly de Oliveira Jacobino
Jogral de Natal com Lurdinha Piedade, Marina Assato, Aurea Squerro e Márcia Onofre
No palco a Orquestra Piracicabana de Viola Caipira e da Orquestra de Viola Caipira “AS PIRACICABANAS” regida por Marcela Costa
## O homem é sempre uma criança. O tempo jamais a
consome. Em nossa caminhada estaremos sempre refazendo o mistério que (às
vezes) a vida desfaz. Seguimos, sempre, remontando o curso da vida, abrindo as
janelas do quarto onde dorme a criança interior, só para voltar ao arrepio do
tempo e desatar todos os nós que escondem as coisas luminosas que trazem beleza
à vida. (Beto Furlan)
O som inesquecível da viola_ Ana Marly de Oliveira Jacobino
Faça como o
velho marinheiro, que durante o nevoeiro põe seu barco devagar! Paulinho da Viola
Paulinho poderia ser
bancário, marceneiro, mecânico, contudo, jamais deixaria de tocar violão! Ele
reverencia nomes
inesquecíveis ligados ao samba, sempre! Donga, Ismael Silva, Noel Rosa, Ary
Barroso, Paulo da Portela, Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Kéti (esse era
grande, ele afirma), Elton Medeiros, Candeia, Wilson Batista, Geraldo Pereira,
Monsueto Menezes, Dona Ivone Lara...
Paulinho é assim um eterno agradecido a suas raízes melódicas, carrega elogios
para todos... um homem carinhoso e bom!
Paulinho da Viola desenvolve o aspecto
harmônico do samba, aproximando-o ao choro!
Para o
pesquisador Pedro Alexandre Sanches : “Paulinho da Viola faz com samba e choro,
o que a bossa fizera com samba e jazz, elaborando uma renovação que não desprega em
nenhum momento o olho da tradição.”
E a viola celebra o tempero em suas mãos, rio-abaixo, serra-acima,
quatro pontos, cebolinha... tudo bem afinado e temperado nas suas execuções! Marcela Costa leva a cura para todos os
males! Como resistir a tristeza ao ouvir um cateretê riscado nas cordas da viola?
São Gonçalo do Amarante (santo português) dizia:
“A viola possui o poder de curar as doenças
quando tocada em romarias!”
Marcela e Paulinho
carregam este poder de cura em suas mãos! Então, vamos ouvi-los!
"Viola, minha viola,
foi feito de jacarandá,
quem tocá esta viola
vai no céu e torna vortá"
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Claudio Visockas Costa...
Estamos aprendendo a viver sem a sua presença bondosa, sem a sua intelectualidade tão franciscana.... Difícil jornada a nossa de não abraçá- lo e não ouvi-lo mais, Claudio Visockas Costa...
No murmúrio... Ele estava! Ana
Marly de Oliveira Jacobino
“Ouviu-se o murmúrio de
uma brisa ligeira, então, Elias cobriu o rosto e escutou a voz de Deus”
Choramos a perda de um homem integro inteligente, amoroso, humilde...
Dedicou a sua vida para a Arte e o estudo da Genética... Amável e abnegado...,
um anjo vestido de humano, que, passou a vida semeando o bem!
Desde a minha infância aprendi a ter uma grande admiração por Cláudio
Visockas Costa, seu rosto sempre iluminado por um sorriso largo,
transpunha as barreiras impostas a cada novo dia! Tinha pelos livros e pela
música uma paixão, arrebatadora! A vida o colocou várias vezes preso ao labirinto do Minotauro para ser
devorado pelo monstro, porém, antes de ser fechado na escuridão para lutar com
a fera, ele, tinha nas mãos o presente conquistado por sua bondade e
inteligência, um rolo de fio que, uma
vez desfiado pelo percurso em direção ao Minotauro, depois de ganhar a luta, poderia
conduzi-lo pelo caminho de volta... Deste
modo, Cláudio Costa foi galgando os
mais significados postos acadêmicos, suas pesquisas por um longo tempo, dentro
e fora do Brasil na área da Genética, o premiou como: Chefe de Departamento da Genética da Unesp!
Incansável fez da “Arte” seu vício! Foi Diretor do Teatro Municipal Dr. Losso Netto (de
outubro de 99 a dezembro de 2000) dedicando todos os seus momentos para os acontecimentos voltados a
direção do mesmo, reconfigurando a tessitura da
sua vida, a de vidas presentes encontradas pelo seu caminho!
Presenciei sua devota admiração, como, fiel escudeiro, a Cultura Artística de Piracicaba, na sua direção de 1999-2005! Fui sua
aluna em diversos momentos da vida, em disciplinas diversas: Matemática,
História da Música... Muitas vezes, adoentada, andava mais de quatro
quilômetros naquele horário do sol causticante até a ESALQ para ouvi-lo! O
presente maior era tê-lo ao meu lado no retorno para casa, embevecida por sua
sapiência franciscana! Doava parte do seu tempo acompanhando estrangeiros de
passagem por Piracicaba! Nunca vangloriou o dom que tinha por aprender línguas!
Cláudio foi instrumento de alegria, amor, esperança, união, e luz!
Piracicaba perde um grande intelectual... O mundo perde um grande cientista!
Que a sua bondade abrace a dor que sentimos pela sua perda... A falta de ouvir
suas histórias nos faz mais pobres... A falta de ouvir sua voz de barítono nos
corais e madrigais leva-me a confabular com você, leitor: a voz de Cláudio
Visockas Costa, sempre foi uma brisa ligeira configurada a voz etérea!
“A Arte existe porque a vida não basta!" Ferreira Gullar.
Ana Marly de Oliveira Jacobino
Coordenadora do Sarau Literário Piracicabano,
prima de Cláudio Visockas Costasegunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Último Sarau Literário Piracicabano...
O Sarau Literário Piracicabano agradece a todos os amigos, colaboradores, participantes... nossos impulsionadores nestes quase 13 anos de trabalho voluntário em prol da Arte como um todo! Um tempo vai ser necessário para direcionar o rumo do barco da vida contra ventos e temporais... Tantos trabalhos e homenageados foram vistos, conhecidos, resgatados nas nossas publicações, não é mesmo?
Agradecendo essa força maior que me impulsiona mesmo nos vendavais da vida! Desejando a todos as bênçãos natalinas num festejar de alegria e saúde para 2017.
Que vença a alegria da arte e das palavras abençoadas para podermos retornar um dia... Quem sabe!?
Salve o Sarau Literário Piracicabano!
Ana Marly de Oliveira Jacobino
Sarau Literário Piracicabano
Local: Museu Prudente de Moraes - Centro Data: 06 de Dezembro de (terça-feira) - 19h30
Participação do Conjunto Caleidoscópio com Carlos Roberto Furlan, Suzi Christophe Furlan e Ana Lúcia Paterniani
Declamação, dança, esquete teatral e muito mais nesta noite líteromusical
Apresentação da CIA Pimenta de Teatro com Benedita Giangrossi, Lívia Foltran Spada
Homenageados – Marcela Costa (musicista) e Paulinho da Viola (cantor, musicista)
Coordenação: Ana Marly de Oliveira Jacobino
Marcela Costa
domingo, 27 de novembro de 2016
Uma festa sempre inesquecível...
Nuestro Sarau Literário Piracicabano es el conjunto de personas que comulgamos con el amor a la literatura música y toda clace de arte. Es un remanzo de paz para loscorazones. Todo en un ambiente democrático en el cual caben todos los que desean alimentarse de alegría. Angela Reyes Ramirez
Jaina Sendin, Antonio De Paula Junior, Lucila Maria Silvestre, Rui Kleiner, Josiany Longatto, Ana Marly De Oliveira Jacobino, Marivete Sendin e Aline da Cruz.
Colheita_ Ana Marly De Oliveira Jacobino
“A minha poesia continuará com o estilo do nosso populário, buscando no negro o ritmo, no povo em geral as reivindicações sociais e políticas e nas mulheres, em particular, o amor. Deixem-me amar a tudo e a todos” - Solano Trind
Solano foi operário, jornalista, poeta, funcionário publico, homem de teatro, funcionário público e um grande animador cultural. Premiado no exterior e elogiado por grandes expoentes, tais como Carlos Drummond de Andrade, Darcy Ribeiro, Otto Maria, Sérgio Milliet, e tantos outros! Solano esse escritor recifense está esquecido nos círculos culturais, apesar de todo o seu trabalho pela cultura brasileira, pela independência da cultura negra, pelo resgate da arte popular do nosso país!
Apenas vinte anos após a abolição nascia o negro Francisco Solano Trindade, considerado por alguns críticos como o criador da poesia assumidamente negra, desde pequeno ele vivenciou a cultura popular pernambucana, marcada com força pelas raízes negras!
Civilização branca
“A minha poesia continuará com o estilo do nosso populário, buscando no negro o ritmo, no povo em geral as reivindicações sociais e políticas e nas mulheres, em particular, o amor. Deixem-me amar a tudo e a todos” - Solano Trind
Solano foi operário, jornalista, poeta, funcionário publico, homem de teatro, funcionário público e um grande animador cultural. Premiado no exterior e elogiado por grandes expoentes, tais como Carlos Drummond de Andrade, Darcy Ribeiro, Otto Maria, Sérgio Milliet, e tantos outros! Solano esse escritor recifense está esquecido nos círculos culturais, apesar de todo o seu trabalho pela cultura brasileira, pela independência da cultura negra, pelo resgate da arte popular do nosso país!
Apenas vinte anos após a abolição nascia o negro Francisco Solano Trindade, considerado por alguns críticos como o criador da poesia assumidamente negra, desde pequeno ele vivenciou a cultura popular pernambucana, marcada com força pelas raízes negras!
Civilização branca
LINCHARAM um homem
entre os arranha-céus (li num jornal)
procurei o crime do homem
o crime não estava no homem
estava na cor de sua epiderme-
##Solano Trindade, em "Cantares ao meu povo". São Paulo: Fulgor, 1961, p. 37.
entre os arranha-céus (li num jornal)
procurei o crime do homem
o crime não estava no homem
estava na cor de sua epiderme-
##Solano Trindade, em "Cantares ao meu povo". São Paulo: Fulgor, 1961, p. 37.
Desafio aceito! 140 caracteres, mesmo tamanho das mensagens escritas e postadas no Twitter! Esta foi a proposta da organização do Concurso de Microcontos de Humor, desde a sua primeira edição (concebido por Lucila Calheiros Lucila Maria Silvestre , ex-diretora da Biblioteca Pública Municipal Ricardo Ferraz de Arruda Pinto)! Com produção de candidatos brasileiros, e, estrangeiros cada micocronto, foi chegando..., marcado por sua rapidez característica, ali, bem a vista da Comissão Organizadora para inflamar a leitura da Comissão Julgadora!
Julgar é sempre difícil, contudo, a Comissão cumpriu, com muito empenho, sua obrigação! Aquele microconto de humor considerado de alta qualidade, com relação aos critérios de: criatividade; concisão; originalidade; unidade de efeito..., foi selecionado para a etapa final. Houve ampla discussão e análise das respectivas escolhas de cada membro do júri. Deliberados os escolhidos, aprovados, apresentados a classificação por todos do júri diante da Comissão Organizadora: os três primeiros.
A capacidade de mostrar o cotidiano através do humor vai além da observação perspicaz do autor em escrever sobre a vida da sociedade do seu tempo..., ele, precisa envolver o seu leitor! Envolva-se na leitura dos escolhidos do Concurso de Microcontos de Humor para aliviar o estresse e dar boas risadas!
Enfim, podemos perceber a plantação feita, as mãos semearam as melhores sementes, elas cresceram e deram bons frutos, agora, depende de cada um afofar a terra, regá-la... cuidar para que cresçam sempre vivas neste grande celeiro artístico do nosso país!
Julgar é sempre difícil, contudo, a Comissão cumpriu, com muito empenho, sua obrigação! Aquele microconto de humor considerado de alta qualidade, com relação aos critérios de: criatividade; concisão; originalidade; unidade de efeito..., foi selecionado para a etapa final. Houve ampla discussão e análise das respectivas escolhas de cada membro do júri. Deliberados os escolhidos, aprovados, apresentados a classificação por todos do júri diante da Comissão Organizadora: os três primeiros.
A capacidade de mostrar o cotidiano através do humor vai além da observação perspicaz do autor em escrever sobre a vida da sociedade do seu tempo..., ele, precisa envolver o seu leitor! Envolva-se na leitura dos escolhidos do Concurso de Microcontos de Humor para aliviar o estresse e dar boas risadas!
Enfim, podemos perceber a plantação feita, as mãos semearam as melhores sementes, elas cresceram e deram bons frutos, agora, depende de cada um afofar a terra, regá-la... cuidar para que cresçam sempre vivas neste grande celeiro artístico do nosso país!
FELICIDADE PROVISÓRIA _ Mari Sbravatti
Aproveitar o momento é degustar o prato da felicidade. Aquele, que está sendo servido hoje.
Nem sempre a felicidade vem em formato de motocicletas, viagens, shows ou bons restaurantes.
Muitas vezes a felicidade vem num copo de água geladíssima quando você está com sede. Beba, sinta o frescor da água percorrendo seu corpo.
A felicidade também pode vir em formato de uma ducha acompanhada de uma cama quentinha depois de horas tomando chuva na estrada. Não é felicidade um chuveiro quentinho, uma coberta, qualquer bobagem na TV e uma tacinha de vinho para esquentar? Esquenta o corpo, aquece a alma e acalma o coração.
A felicidade também pode estar na vitrine, em formato de 50% de desconto naquele sapato que você paquerou por meses. E que de tão básico e clássico, você vai conseguir usar por anos a fio.
A felicidade também pode te encontrar na rua. Ela vem com o abraço daquela amiga que você não via há anos e que também estava entrando para almoçar sozinha no mesmo restaurante que você. Lembra que naquele dia em especial você queria tanto uma companhia para almoçar e até o momento em que encontrou a felicidade na calçada não havia conseguido companhia?
Será que um dia paramos para agradecer estes pequenos fragmentos de felicidade?
Será que desfrutamos deles até o último fio de cabelo ou deixamos passar despercebidos?
Identificar o encontro com a felicidade é vital, aprender a absorvê-la em sua totalidade é um exercício diário. Vamos começar a praticar?
MAHATMA TEREZA _ Pedro Galuchi
Mahatma Madre de Calcutá
Todos os Ramas em reverências
As sete estações dos céus se abrem
Carruagens de Gabriéis esperam-na
Mahatma Tereza
Sari surrado roto das peregrinações
pelas almas desesperançadas
que afagaste em consolo
Mahatma Irmã Pequena
Da compleição mínima e frágil
configurando a humildade
dos gigantes de espírito
Mahatma... Mahatma...
As cinzas ao Ganges a banhar todas as praias
Perfumares o Universo
com o doce de tua bondade
Mahatma... Mahatma...
No infinito, certamente, unidos,
os Ramas Bapus de todas as fés
lhe aguardam para ocupares teu lugar
Mahatma... Tereza
Mahatma...
Mahatma...
#Proximo Sarau Literário Piracicabano fecha 2016 com chave de ouro em 06 de Dezembro no Museu Prudente de Moraes
Mahatma Madre de Calcutá
Todos os Ramas em reverências
As sete estações dos céus se abrem
Carruagens de Gabriéis esperam-na
Mahatma Tereza
Sari surrado roto das peregrinações
pelas almas desesperançadas
que afagaste em consolo
Mahatma Irmã Pequena
Da compleição mínima e frágil
configurando a humildade
dos gigantes de espírito
Mahatma... Mahatma...
As cinzas ao Ganges a banhar todas as praias
Perfumares o Universo
com o doce de tua bondade
Mahatma... Mahatma...
No infinito, certamente, unidos,
os Ramas Bapus de todas as fés
lhe aguardam para ocupares teu lugar
Mahatma... Tereza
Mahatma...
Mahatma...
#Proximo Sarau Literário Piracicabano fecha 2016 com chave de ouro em 06 de Dezembro no Museu Prudente de Moraes
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Solano Trindade
Solano Trindade _ o homenageado do Sarau Literário Piracicabano de 22 de Novembro no Museu Prudente de Moraes as 19h30 _ Entrada Gratuita
Canta América _ Solano Trindade
Não o canto de mentira e falsidade
que a ilusão ariana
cantou para o mundo
na conquista do ouro
nem o canto da supremacia dos derramadores de sangue
das utópicas novas ordens
de napoleônicas conquistas
mas o canto da liberdade dos povos
e do direito do trabalhador...
Não o canto de mentira e falsidade
que a ilusão ariana
cantou para o mundo
na conquista do ouro
nem o canto da supremacia dos derramadores de sangue
das utópicas novas ordens
de napoleônicas conquistas
mas o canto da liberdade dos povos
e do direito do trabalhador...
Olorum ÈKE _ Solano Trindade
Olorum Ekê
Olorum Ekê
Eu sou poeta do povo
Olorum Ekê
A minha bandeira
É de cor de sangue
Olorum Ekê
Olorum Ekê
Da cor da revolução
Olorum Ekê
Meus avós foram escravos
Olorum Ekê
Olorum Ekê
Eu ainda escravo sou
Olorum Ekê
Olorum Ekê
Os meus filhos não serão
Olorum Ekê
Olorum Ekê
Olorum Ekê
Olorum Ekê
Eu sou poeta do povo
Olorum Ekê
A minha bandeira
É de cor de sangue
Olorum Ekê
Olorum Ekê
Da cor da revolução
Olorum Ekê
Meus avós foram escravos
Olorum Ekê
Olorum Ekê
Eu ainda escravo sou
Olorum Ekê
Olorum Ekê
Os meus filhos não serão
Olorum Ekê
Olorum Ekê
sábado, 12 de novembro de 2016
Você já foi a um Sarau...então vá!
No dia 22 de novembro, às 19h 30, o Museu Prudente de Moraes recebe mais uma edição do Sarau Literário Piracicabano, evento sob a coordenação de Ana Marly De Oliveira Jacobino. Venha prestigiar esta noite repleta de arte, declamação, dança e muito mais!
Entrada Gratuita
Entrada Gratuita
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Solano Trindade resgatou a arte popular e a força da Cultura Negra!
Solano
Trindade resgatou a
arte popular e a força da Cultura Negra! Na busca de resgatar o seu trabalho
tão esquecido por todos o Sarau
Literário Piracicabano resgata o seu nome no “Panteão de Homenageados!” Junto ao nome de Solano, o Prêmio Mocrocontos de Humor é por nós reverenciado! Ana Marly de Oliveira Jacobino
Sarau Literário Piracicabano
Local: Museu Prudente de Moraes - Centro
Data: 22 de Novembro de (terça-feira) - 19h30
Participação do Conjunto Caleidoscópio com Carlos Roberto Furlan, Suzi Christophe Furlan, Ana Lúcia Paternianii
Declamação, dança, esquete teatral e muito mais nesta noite líteromusical
Apresentação da CIA Pimenta de Teatro com Benedita Giangrossi e Lívia Foltran Spada
Homenageado – SolanoTrindade (escritor, poeta, folclorista, pintor, ator, teatrólogo e cineasta) e Concurso de Microcontos de Humor de Piracicaba
Contação de histórias com Evair Sousa
Coordenação: Ana Marly De Oliveira Jacobino
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Para Francisca Júlia da Silva Münster
"Oh! , Francisca Júlia dos sonetos admiráveis... longe do rubor cênico das reuniões versejadas pelos Poetas, homens! Longe da erudição marcada pelos ternos, bengalas, chapéus na doce Confeitaria Colombo, em que, leva nas suas paredes, o amargor da discriminação... Francisca Júlia, tal qual, a Julieta de Shakespeare...morre de amor! Richard Mathenhauer o seu poema faz mérito ... embeleza com suas palavras, a minha...a nossa Francisca Júlia da Silva Münster... obrigada!" Ana Marly de Oliveira Jacobino
A UM VELHO _ Francisca Júlia
(Morte: 1 de novembro de 1920 (49 anos); São Paulo
Nascimento: 31 de agosto de 1871; Xiririca)
Por suas próprias mãos armado cavalheiro,
Na cruzada em que entrou, com fé e mão segura,
Fez um cerco tenaz ao redor do Dinheiro,
E o colheu, a cuidar que colhia a Ventura.
Moço, no seu viver errante e aventureiro,
O peito abroquelou dentro de uma armadura;
Velho, a paz vê chegar do dia derradeiro
Entre a abundância do ouro e o tédio da fartura.
No amor, de que é rodeado, adivinha e presente
O interesse que o move, o anima e o faz ardente;
Foge por isso ao mundo e busca a solidão.
O passado feliz o presente lhe invade,
E vive de gozar a pungente saudade
Das noites sem abrigo e dos dias sem pão.
"Os círios queimavam
Misturando-se ao odor das flores.
No centro da sala, o esquife,
E nele, Filadelfo.
A viúva em sua mortalha negra
Trazendo o rosto no véu
Da perda irreparável
Depôs a mão metida em luva enlutada
Sobre a mão despida e fria e imóvel
Do amado de tanto anos.
Deitou a cabeça no peito silencioso
E chorou;
Algumas lágrimas fugiram do véu
E caíram desesperadas sobre o terno negro,
Vestimenta da última grande viagem.
Misturando-se ao odor das flores.
No centro da sala, o esquife,
E nele, Filadelfo.
A viúva em sua mortalha negra
Trazendo o rosto no véu
Da perda irreparável
Depôs a mão metida em luva enlutada
Sobre a mão despida e fria e imóvel
Do amado de tanto anos.
Deitou a cabeça no peito silencioso
E chorou;
Algumas lágrimas fugiram do véu
E caíram desesperadas sobre o terno negro,
Vestimenta da última grande viagem.
No quarto ermo de amores passados
Fica ela a rememorar o companheiro
Pranteado.
Abre a gaveta da escrivaninha:
Lá cinco frascos fatais.
Olhou pela vidraça
E lembrou-se que no dia seguinte
Seria Finados.
Para sempre finados.
Fica ela a rememorar o companheiro
Pranteado.
Abre a gaveta da escrivaninha:
Lá cinco frascos fatais.
Olhou pela vidraça
E lembrou-se que no dia seguinte
Seria Finados.
Para sempre finados.
À hora da despedida,
Pálida Poetisa em véu negro:
Nenhuma palavra. Lágrima alguma.
Somente um estremecimento
E um corpo que sobre o outro cai.
Morta!
Pálida Poetisa em véu negro:
Nenhuma palavra. Lágrima alguma.
Somente um estremecimento
E um corpo que sobre o outro cai.
Morta!
Morta, sabia ela ser a existência
Quando a razão de uma vida jaz num ataúde."
Quando a razão de uma vida jaz num ataúde."
(Richard Mathenhauer, "Francisca")
Richard Mathenhauer é Escritor e Poeta
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Feira Literária Piracicabana
O Sarau Literario Piracicabano gostaria que todos vocês que, o acompanha durante todo o seu percurso aqui em Piracicaba participassem da Flipira (como: público, ou, no palco mostrando o seu trabalho tão lindo e motivador para que a FLIPIRA floresça). Agradeço a colaboração , obrigada! Ana Marly De Oliveira Jacobino
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
FEBEAPÁ (Festival de Besteira que assola o país) _
FEBEAPÁ (Festival de Besteira que assola o país)
_ Ana Marly de Oliveira Jacobino
“O sol nasce para todos. A
sombra para quem é mais esperto”. Stanislaw Ponte Preta
O “Festival de Besteiról” criado por Sergio Stanislaw Ponte Preta Porto está mais do que nunca ativo no
nosso país. Como é possível constatar essa verdade? Basta entrar em qualquer
rede social, ou não, como jornais, twitter ou facebook
para comprovar a permanência do festival de besteira! Penso que, nestes dias de
sandices, o Sérgio se esbaldaria com o farto material colhido nestes meios de
comunicação!
Sérgio Marcus Rangel Porto foi um trabalhador incansável, em sua máquina de
escrever trabalhou horas a fio, cumpridor dos compromissos assumidos, fez do
seu trabalho sua vocação de vida, contrariando a lenda do “bon
vivant”, do gozador da vida, títulos difamantes a ele atribuídos!
Sem medo, ele citava os desmandos feitos pela linha dura do regime militar
tendo a função de denunciar e combater os métodos de coerção e os atos de
repressão do regime em seus trabalhos! Não há nada mais saboroso do que rir e
pensar na forma irônica como o autor chamava a ação militar de “a redentora”.
Neste ir e vir das palavras no dedilhar da história Cássio
Padovani Martins Pereira soube da
importância de se usar a arte como ferramenta social, muito além da nossa
compreensão do valor e do poder das transformações históricas, as quais, a
arte nos mostra sem rodeios para nos fazer acordar do sono insano, inconsciente
da maioria dos seres humanos! Mover a nossa sensibilidade é uma mostra destes artífices da consciência.
Sérgio Porto e Cássio
Padovani, como todos nós, puderam se
certificar das atrocidades do século XX (continuando no XXI) carregados dos
genocídios, ditaduras e violências de toda sorte de misérias, eles não ficaram
estáticos diante de tudo e de todos! A partir das suas histórias de vidas,
deixo a bela frase lapidada pelo escritor Jorge
Luis Borges:
“Por vezes à noite há um
rosto. Que nos olha do fundo de um espelho. E a arte deve ser como esse
espelho. Que nos mostra o nosso próprio rosto.”
Nestes 20 de Setembro de 2016, o Sarau Literário Piracicabano dignifica os nomes de Sérgio Marcus Rangel Porto e de Cássio Padovani Martins Pereira na extensa lista feita através dos nomes de todos os seus
ilustres homenageados, como: “Artífices
da Consciência!”
Cássio Padovani
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