sexta-feira, 16 de março de 2012

Mulher Poesia representada no Sarau Literário Piracicabano


Trabalhos do Caderno do Sarau Literário Piracicabano (13/03 de 2012)     Tema:  “ Mulher_ Poesia está no seu nome ”           Coordenação: Ana Marly de Oliveira Jacobino _Parte 1
Esse é o nosso Sarau - o nosso quilombo cultural, que voa pelos céus azuis, com as asas da música, mas que também veleja pelos mares verdes, com as cores da poesia, capturando e registrando a emoção de tantos encontros. Um brinde a ele! Tim, tim! ## (Beto Furlan)
O Ensaio é sempre uma festa a parte para quem comparece a festa corre solta. Aqui na foto a alegria é uma mostra do que iria acontecer na noite de gala da literatura.
                                 Carnaval em Poesia (Carlos Roberto Furlan)
 No carnaval eu vou levar a poesia
Na melodia de uma canção
Vou colocar minha marchinha na avenida
No abre-alas, meu violão

Vou convidar a alegria pra dançar
Versos e rimas vão desfilar

É carnaval, é purpurina
São serpentinas de emoção
Nessa folia, a poesia
Vai invadir o teu coração.
         Cante junto esta bela marcha poética clicando: http://youtu.be/Jor3O2D38sw
Exposição dos trabalhos de Carmelina Toledo Piza nas poesias publicadas no Caderno do Sarau de Março
Maestro Osvaldo Nogueira apresenta o Receita Caseira em afinadíssima interpretação. Ouça Joana Francesa nas vozes afinadas do Receita: http://youtu.be/ytrExJCrg5I
Luzia Stocco a homenageada de Piracicaba no Sarau Literário Piracicabano
                                    OS DOIS BALDES
 Eu subia
ele descia
Éramos dois baldes
ora cheio, ora vazio
No fundo do poço
às vezes nos encontrávamos
Descíamos balançando
na carretilha acima
duas mãos nos controlando
Água fresca íamos levando
Um dia chegou a torneira
água de cano, do rio, na mangueira
Somos hoje dois vasos,
vasos de alumínio
com prego furados
Somos às vezes regados
pela água da torneira.

 Conjunto Caleidoscópio : Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Furlan (voz): Ana Paterniani (flauta e voz), China na percussão interpreta -A Rita de Chico Burque
                     http://youtu.be/GwC3q1COEJ4
Moacyr Scliar um dos homenageados da noite de gala da literatura em Piracicaba
      
   Brilhantes figuras passam em minha vida...Ana Marly de Oliveira Jacobino
Estive com Scliar em Paraty nas mesas que aconteceram na Flip em 2004 e 2010. Em 2004, eu estava fragilizada por um tratamento contra uma doença que teimosamente fazia morada no meu corpo. Além da família, das orações, dos médicos fui buscar energia no que sempre esteve comigo, nestas horas de dificuldades: livros e a literatura!
Fui à procura da cura e encontrei em um médico apaixonado pela medicina a alegria de poder presenciar através da sua fala e comprovar o seu coração, maravilhosamente volúvel uma declaração de amor a escrita:  "Não preciso de silêncio, não preciso de solidão, não preciso de condições especiais. Preciso só de um teclado."
 A especialização em saúde pública, no entanto, forneceu a Moacyr a oportunidade de vivenciar temas como a doença, o sofrimento e a morte, e estas características podem ser comprovadas, na sua ficção, em obras como: "A Majestade do Xingu".
A tradição dos seus pais, a “judaica” foi forte em toda a sua carreira literária, do mesmo modo como o acompanhou todo o imaginário fantástico decorrente da cultura judaíca.
            Voltando a Flip em 2010, Scliar em uma das mesas de estudo sobre Gilberto Freyre apontou e colocou o dedo na ferida ao mostrar o homenageado como um dos raros intelectuais a transitar com desenvoltura entre ciência e humanidades, mas, logo fez um alerta para as declarações antissemitas de Freyre em parte de suas obras.
 O crítico argentino Alberto Manguel o chamou de: “um dos melhores fabulistas brasileiros”. Scliar deu este depoimento: “A literatura não pode mudar o mundo, mas a minha geração achava que sim”.
            É com satisfação que neste mês dedicado a mulher o Sarau Literário Piracicabano faz uma justa homenagem para Luzia Stocco, uma mulher forte que assumiu a direção da sua vida ao levar aos palcos do teatro toda a movimentação cultural que aprendeu nesta rica cultura, que envolve a nossa histórica Piracicaba. Eu pude apreciar e aprovar a sua “performance” ao assistir várias vezes; a peça “LUGAR ONDE O PEIXE PARA”, e, de fato, pude comprovar o trabalho da atriz Luzia no nosso universo caipira. E, a Literatura, também a enlaçou pelas palavras, deste modo, ela está pontuando nos seus livros toda a sua originalidade e conhecimento vivido ao fazer da Literatura, como ela mesma nos diz: “Está arte transformadora, que questiona, mas acalenta!” Salve Moacyr! Salve Luzia! A benção!
Conjunto Caleidoscópio Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Furlan (voz): Ana Paterniani (flauta e voz), China na percussão interpreta: 
Dindi (Antonio Carlos Jobim, Aloysio de Oliveira, Ray Gilbert) http://youtu.be/zrRkfi6azps
                                                       fotos google e Ana Marly

7 comentários:

  1. Oi, Ana.
    Percebo que assim como muitos blogs que acompanho, o Google teve um tilt e excluiu os seguidores... Oh, tecnologia!

    rsrsrs.

    Nem por isso, deixamos a empreitada.

    Um abraço,

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  2. Verdade e não sei o que fazer, pois sou um pouco lerda neste entendimento, eu até que consigo fazer muita coisa, mas, ainda é pouco! Abraços da sua madrinha CapiracicabANA Marly de OLiveira Jacobino

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  3. Recebi por e-mail e publico: E nós, aqui, no nosso cantinho, agradecemos a sua dedicação, querida Ana Marly, que não mede esforços para que o nosso Sarau seja esse sucesso a cada mês.


    Com delicadeza e serenidade ele vai pintando cada encontro com as cores da alegria. E, ao lançar olhares para a música e a poesia, vai garimpando sonhos,


    contagiando lirismo, para que o nosso caleidoscópio, alvejado pelas luzes desse encontro, componha as imagens que, certamente, não sairão das nossas lembranças.


    Obrigado pela atenção e o carinho de sempre.


    Beto e Suzi Furlan

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  4. Luzia Stocco18/3/12 13:52

    Quanta emoção nesta noite, dia 13 de março! Jamais esquecerei esta singela e comovente homenagem. Tão grandiosa que, de tantas boas sensações, quase me perdi em mim mesma, mas me encontrei em cada olhar, em cada sorriso franco, cada abraço ou intenção de abraçar, vindos do público presente (que público! é de encher o coração de qualquer ator/ atriz). O carinho, a força, a sensibilidade vindos da Ana Marly, dos músicos e cantora. A alegria compartilhada com os amigos e amigas (que vieram para me encher de graça), com os familiares (irmã Cida, cunhado Apolonito, sobrinhas Josielle e Taciana - estas me ajudaram a colocar o figurino da velhinha, hehhehe, e o amor e afeto do esposo Camilo, que poetou gostoso e filmou). Ao amigo Daniel que fotografou e a todos vocês. Obrigada, ó Deus!!

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  5. Caríssima Luzia imagine que a cada sarau fico com o coração tremendo, já não durmo na noite anterior de apreensão e na noite da festa não durmo de alegria. Cada sarau é emocionante e tem um público diferenciado... este em que foi homenageada recebeu tantos elogios... quantas alegrias... Ana Marly

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  6. Abção Ana, o sarau está cada vez melhor e vc consegue reunir pessoas e fazer literatura, música, teatro de primeira qualidade.

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  7. Ana fiquei feliz, pelo saráu ser na Biblioteca
    é mais comodo aos visitantes
    abraços amiga
    ESTHER

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