Trabalhos do Caderno do Sarau
Literário Piracicabano (13/03 de 2012) Tema: “ Mulher_ Poesia está no seu nome ”
Coordenação: Ana Marly de Oliveira
Jacobino _Parte 1
Esse é o nosso Sarau -
o nosso quilombo cultural, que voa pelos céus azuis, com as asas da música, mas
que também veleja pelos mares verdes, com as cores da poesia, capturando e
registrando a emoção de tantos encontros. Um brinde a ele! Tim, tim! ## (Beto Furlan)
O Ensaio é sempre uma festa a parte para quem comparece a festa corre solta. Aqui na foto a alegria é uma mostra do que iria acontecer na noite de gala da literatura.
Carnaval em Poesia
(Carlos Roberto Furlan)
No carnaval eu vou levar a poesia
Na melodia de uma canção
Vou colocar minha marchinha na
avenida
No abre-alas, meu violão
Vou convidar a alegria pra dançar
Versos e rimas vão desfilar
É carnaval, é purpurina
São serpentinas de emoção
Nessa folia, a poesia
Vai invadir o teu coração.
Cante junto esta bela marcha poética clicando: http://youtu.be/Jor3O2D38sw
Exposição dos trabalhos de Carmelina Toledo Piza nas poesias publicadas no Caderno do Sarau de Março
Maestro Osvaldo Nogueira apresenta o Receita Caseira em afinadíssima interpretação. Ouça Joana Francesa nas vozes afinadas do Receita: http://youtu.be/ytrExJCrg5I
Luzia Stocco a homenageada de Piracicaba no Sarau Literário Piracicabano
OS DOIS
BALDES
Eu subia
ele descia
Éramos dois baldes
ora cheio, ora vazio
No fundo do poço
às vezes nos encontrávamos
Descíamos balançando
na carretilha acima
duas mãos nos controlando
Água fresca íamos levando
Um dia chegou a torneira
água de cano, do rio, na mangueira
Somos hoje dois vasos,
vasos de alumínio
com prego furados
Somos às vezes regados
pela água da torneira.
Conjunto Caleidoscópio : Carlos Roberto Furlan (violão e
voz) e Suzi Furlan (voz): Ana Paterniani (flauta e voz), China na percussão
interpreta -A Rita de Chico Burque
http://youtu.be/GwC3q1COEJ4
Moacyr Scliar um dos homenageados da noite de gala da literatura em Piracicaba
Brilhantes figuras passam em minha vida...Ana Marly de Oliveira Jacobino
Estive com Scliar em Paraty nas mesas que aconteceram na Flip em
2004 e 2010. Em 2004, eu estava fragilizada por um tratamento contra uma doença
que teimosamente fazia morada no meu corpo. Além da família, das orações, dos
médicos fui buscar energia no que sempre esteve comigo, nestas horas de
dificuldades: livros e a literatura!
Fui à procura da cura e encontrei em um médico apaixonado pela
medicina a alegria de poder presenciar através da sua fala e comprovar o seu coração,
maravilhosamente volúvel uma declaração de amor a escrita: "Não
preciso de silêncio, não preciso de solidão, não preciso de condições
especiais. Preciso só de um teclado."
A
especialização em saúde pública, no entanto, forneceu a Moacyr a oportunidade
de vivenciar temas como a doença, o sofrimento e a morte, e estas
características podem ser comprovadas, na sua ficção, em obras como: "A
Majestade do Xingu".
A
tradição dos seus pais, a “judaica” foi
forte em toda a sua carreira literária, do mesmo modo como o acompanhou todo o
imaginário fantástico decorrente da cultura judaíca.
Voltando a Flip em 2010, Scliar em
uma das mesas de estudo sobre Gilberto Freyre apontou e colocou o dedo na ferida
ao mostrar o homenageado como
um dos raros intelectuais a transitar com desenvoltura entre ciência e
humanidades, mas, logo fez um alerta para as declarações antissemitas de Freyre
em parte de suas obras.
O
crítico argentino Alberto Manguel o chamou de: “um dos melhores fabulistas
brasileiros”. Scliar deu este depoimento: “A
literatura não pode mudar o mundo, mas a minha geração achava que sim”.
É com satisfação que neste mês
dedicado a mulher o Sarau Literário
Piracicabano faz uma justa homenagem para Luzia Stocco, uma mulher forte que assumiu a direção da sua vida ao
levar aos palcos do teatro toda a movimentação cultural que aprendeu nesta rica
cultura, que envolve a nossa histórica Piracicaba. Eu pude apreciar e aprovar a
sua “performance” ao assistir várias vezes; a peça “LUGAR
ONDE O PEIXE PARA”, e, de fato, pude comprovar o trabalho da
atriz Luzia no nosso universo caipira.
E, a Literatura, também a enlaçou pelas palavras, deste modo, ela está
pontuando nos seus livros toda a sua originalidade e conhecimento vivido ao
fazer da Literatura, como ela mesma nos diz: “Está arte transformadora, que questiona, mas
acalenta!” Salve Moacyr! Salve Luzia! A
benção!
Conjunto Caleidoscópio Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Furlan (voz):
Ana Paterniani (flauta e voz), China na percussão interpreta:
Dindi
(Antonio Carlos Jobim, Aloysio de Oliveira, Ray Gilbert) : http://youtu.be/zrRkfi6azps
fotos google e Ana Marly
Oi, Ana.
ResponderExcluirPercebo que assim como muitos blogs que acompanho, o Google teve um tilt e excluiu os seguidores... Oh, tecnologia!
rsrsrs.
Nem por isso, deixamos a empreitada.
Um abraço,
Verdade e não sei o que fazer, pois sou um pouco lerda neste entendimento, eu até que consigo fazer muita coisa, mas, ainda é pouco! Abraços da sua madrinha CapiracicabANA Marly de OLiveira Jacobino
ResponderExcluirRecebi por e-mail e publico: E nós, aqui, no nosso cantinho, agradecemos a sua dedicação, querida Ana Marly, que não mede esforços para que o nosso Sarau seja esse sucesso a cada mês.
ResponderExcluirCom delicadeza e serenidade ele vai pintando cada encontro com as cores da alegria. E, ao lançar olhares para a música e a poesia, vai garimpando sonhos,
contagiando lirismo, para que o nosso caleidoscópio, alvejado pelas luzes desse encontro, componha as imagens que, certamente, não sairão das nossas lembranças.
Obrigado pela atenção e o carinho de sempre.
Beto e Suzi Furlan
Quanta emoção nesta noite, dia 13 de março! Jamais esquecerei esta singela e comovente homenagem. Tão grandiosa que, de tantas boas sensações, quase me perdi em mim mesma, mas me encontrei em cada olhar, em cada sorriso franco, cada abraço ou intenção de abraçar, vindos do público presente (que público! é de encher o coração de qualquer ator/ atriz). O carinho, a força, a sensibilidade vindos da Ana Marly, dos músicos e cantora. A alegria compartilhada com os amigos e amigas (que vieram para me encher de graça), com os familiares (irmã Cida, cunhado Apolonito, sobrinhas Josielle e Taciana - estas me ajudaram a colocar o figurino da velhinha, hehhehe, e o amor e afeto do esposo Camilo, que poetou gostoso e filmou). Ao amigo Daniel que fotografou e a todos vocês. Obrigada, ó Deus!!
ResponderExcluirCaríssima Luzia imagine que a cada sarau fico com o coração tremendo, já não durmo na noite anterior de apreensão e na noite da festa não durmo de alegria. Cada sarau é emocionante e tem um público diferenciado... este em que foi homenageada recebeu tantos elogios... quantas alegrias... Ana Marly
ResponderExcluirAbção Ana, o sarau está cada vez melhor e vc consegue reunir pessoas e fazer literatura, música, teatro de primeira qualidade.
ResponderExcluirAna fiquei feliz, pelo saráu ser na Biblioteca
ResponderExcluiré mais comodo aos visitantes
abraços amiga
ESTHER