segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Gilberto Freyre e a aniversariante Tribuna de Piracicaba na Agend@!

Parati engalanada para receber  Gilberto de Mello Freyre_ (Recife, 15 de março de 1900 — Recife, 18 de julho de 1987) foi um sociólogo, antropólogo,escritor e pintor brasileiro, considerado como um dos grandes nomes da história do Brasil. A seu respeito disse Monteiro Lobato:
"O Brasil do futuro não vai ser o que os velhos historiadores disserem e os de hoje repetem. Vai ser o que Gilberto Freyre disser. Freyre é um dos gênios de palheta mais rica e iluminante que estas terras antárticas ainda produziram."

Entrada da bilheteria e da Tenda dos Autores

8ª Flip com Gilberto Freyre


Casa Grande E Senzala (Gilberto Freire) foi um livro escrito pelo autor brasileiro Gilberto Freyre, e publicado em 1 de dezembro de 1933.
Através dele, Freyre destaca a importância da casa grande na formação sociocultural brasileira bem como a da senzala que complementaria a primeira.
Na opinião de Freyre, a própria estrutura arquitetônica da Casa-Grande expressaria o modo de organização social e política que se instaurou no Brasil, qual seja o do patriarcalismo. Isto posto que tal estrutura seria capaz de incorporar os vários elementos que comporiam a propriedade funciária do Brasil colônia. Do mesmo modo, o patriarca da terra era tido como o dono de tudo que nela se encontrasse como escravos, parentes, filhos, esposa, etc. Este domínio se estabelece de maneira a incorporar tais elementos e não de excluí-los. Tal padrão se expressa na Casa-Grande que é capaz de abrigar desde escravos até os filhos do patriarca e suas respectivas famílias.
Neste livro o autor tenta também desmistificar a noção de determinação racial na formação de um povo no que dá maior importância àqueles culturais e ambientais. Com isso refuta a ideia de que no Brasil se teria uma raça inferior dada a miscigenação que aqui se estabeleceu. Antes, aponta para os elementos positivos que perpassam a formação cultural brasileira composta por tal miscigenação (notadamente entre portugueses, índios e negros).

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Editora Record, Rio de Janeiro, 1998, cap. IV, 34ª edição, pág. 372.

GONZAGA, Sergius. Manual de Literatura Brasileira. Mercado Aberto, Porto Alegre, 1985, capítulo II, página 16.

Céu & inferno de Gilberto Freyre _Escrito em uma linguagem criativa e inovadora, com métodos de pesquisa pouco ortodoxos e idéias anti-racistas que desafiaram os preconceitos da época, "Casa-Grande e Senzala" (1933) é um grande ensaio de interpretação do Brasil. Um Livro Controverso
"Casa-Grande & Senzala"
Grande livro que fala
Desta nossa leseira
Brasileira. (Manuel Bandeira )

Gilberto Freyre é o mais amado e odiado escritor brasileiro. Casa-Grande & Senzala, seu principal livro, é uma das obras mais polêmicas já publicadas no país. Monteiro Lobato comparou o seu lançamento em 1933 com a fulgurante aparição do cometa Halley nos céus. Jorge Amado saudou o livro como uma revolução, que deslumbrava o país, ao falar dele como nunca se falara antes. O ensaio de Freyre foi aclamado como uma ruptura nos estudos históricos e sociais tanto pelo tema --a formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida-- quanto pelas idéias, como a valorização do escravo negro e da cultura afro-brasileira, mas sobretudo pela linguagem, fortemente oral e coloquial, avessa a qualquer ranço acadêmico ou jargão especializado. Antes tomado como inferno da depravação sexual e da degeneração étnica, o Brasil se converteu pelas mãos de Gilberto Freyre em paraíso tropical e mestiço, em que se daria a confraternização de raças e culturas oriundas da Europa, África e América. A idéia de uma história em que os conflitos se harmonizam passou a fazer parte do senso comum do brasileiro e da cultura política do país, tendo sido veiculada pelos sucessivos governos a partir dos anos 40. Incorporado por grande parte da população, o mito da "democracia racial" se tornou um obstáculo para o enfrentamento das questões étnicas e sociais e uma barreira para as minorias, como os negros, os índios, as mulheres e os homossexuais, cujos movimentos lutam por identidades diferenciadas e reivindicações específicas.
"Casa-Grande e Senzala" _Autor: Roberto Ventura

                                            "Casa-Grande e Senzala" na praça de Parati

A Tribuna celebra 36 anos _   http://www.tribunatp.com.br/
Astir e Evaldo Vicente, junto aos filhos Erika, Evaldo Filho e Erich partilharam, na noite de ontem, a história da família A Tribuna em evento na Acipi (Foto: Daniel Damasceno)



Em passos largos para uma nova fase de desenvolvimento, os diretores da A Tribuna Piracicabana gostam de afirmar que o jornal segue sua trajetória, sem que nada, em seus 36 anos, tenha sido construído artificialmente. Ou melhor, tudo é um processo, cujos resultados são frutos de um trabalho contínuo e de atenção às oportunidades.

E o momento está sendo oportuno para ampliar o espaço no mercado, agregando valores com o uso de novas tecnologias. “Nosso site está sendo aprimorado gradativamente, seguindo sempre a tendência da comunicação. Isso não significa qualquer ruptura com o que temos feito. O carro chefe continua sendo o impresso. Juntos, compõem uma estrutura fundamentada na independência e na criatividade”, explicou Erich Vallim Vicente, editor-chefe do jornal.Nascido de uma iniciativa caseira, porém não amadora, A Tribuna se mantém como um jornal tradicional e familiar. A estrutura, no entanto, nunca foi empecilho para o planejamento. A visão de futuro sempre norteou sua evolução e a interatividade com o leitor tornou-se a força condicionante para seguir adiante.

Há alguns anos, os filhos de Evaldo Vicente, idealizador do jornal, têm acompanhado de perto as decisões administrativas da empresa, no intuito de fazer com que a sucessão familiar se dê sem sobressalto e com os pés no chão.
Esse aspecto foi notado pelo juiz eleitoral Wander Pereira Rossette Júnior, “A Tribuna está se preparando com profissionalismo para fazer a sucessão familiar, que é a grande dificuldade da maioria das empresas”. Segundo ele, isso está sendo possível porque a Tribuna está “antenada com o que acontece no mundo”.
Tanto é que no evento realizado ontem na Associação Comercial e Industrial de Piracicaba (Acipi) ficou claro o momento em que a empresa se encontra. A presença maciça das lideranças empresariais, de classe e autoridades públicas foi uma demonstração clara de que o trabalho deu frutos e A Tribuna é reconhecida publicamente como um jornal ético e responsável.   (Romualdo Cruz Filho)


Balão com a marca A Tribuna decola nos céus de Piracicaba para marcar início de campanha de publicidade. NO DETALHE: Funcionários responsáveis pela edição de 36 mil exemplares, distribuída no município (Foto: Daniel Damasceno )

Um comentário:

  1. Anônimo9/8/10 08:32

    Ana Marly, muito obrigado pela divulgação.

    Um abraço,

    Erich

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