A idéia é sair às ruas com um livro na mão, como fazem em Dublin todo 16
de junho, que tal, nós brasileiros, sairmos com um livro de um escritor
brasileiro... Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de
Moraes... ou, um escritor da sua cidade. Ana Marly de Oliveira Jacobino
Vamos aderir a esta campanha:
O dia 16 de novembro, que marcaria o aniversário de 90 anos do ganhador do Nobel, José Saramago, agora será o primeiro Dia do Dessassossego - referência ao Livro do Desassossego, do também português Fernando Pessoa. A idéia é sair às ruas com um livro na mão, como fazem em Dublin todo 16 de junho, que tal, nós brasileiros, sairmos com um livro de um escritor brasileiro... Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes... ou, um escritor da sua cidade.
O dia 16 de novembro, que marcaria o aniversário de 90 anos do ganhador do Nobel, José Saramago, agora será o primeiro Dia do Dessassossego - referência ao Livro do Desassossego, do também português Fernando Pessoa. A idéia é sair às ruas com um livro na mão, como fazem em Dublin todo 16 de junho, que tal, nós brasileiros, sairmos com um livro de um escritor brasileiro... Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes... ou, um escritor da sua cidade.
José de Sousa Saramago nasceu em 1922, em Azinhaga, aldeia ao sul de Portugal, numa família de camponeses. Autodidata, antes de se dedicar exclusivamente à literatura trabalhou
como serralheiro, mecânico, desenhista industrial e gerente de produção
numa editora.
Marcelo Tas é uma das celebridades que já
estão participando da campanha. Ele posou com o “Livro do Desassossego”,
de Fernando Pessoa: “São centenas de pequenos textos, que podem ser
lidos em qualquer ordem, em qualquer hora, em qualquer dia”, recomendou.
O Livro do Desassossego é uma das obras maiores de Fernando Pessoa. É assinado pelo semi-heterónimo Bernardo Soares.
É um livro fragmentário, sempre em estudo por parte dos críticos
pessoanos, tendo estes interpretações díspares sobre o modo de organizar
o livro.
Composto de centenas de fragmentos, dos quais Fernando Pessoa publicou
apenas doze, o narrador principal deste livro é o semi-heterônimo
Bernardo Soares. Oscilando entre temas como as variações de seu estado
psíquico, a paixão, a moral e o conhecimento, o livro não apresenta uma
narrativa linear; antes é composto de diversos trechos e partes que se
articulam de maneira mais ou menos aberta. Ainda assim, é a obra de
Pessoa que mais se aproxima do romance.
“O que temos aqui não é um livro mas sua subversão e negação”, escreve
Zenith na introdução. Livro fundamental para a compreensão da extensa
influência de Pessoa na criação da noção contemporânea de indivíduo,
suas páginas revelam o gênio de um autor no seu auge.
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