sexta-feira, 16 de novembro de 2012

!6 de Novembro: Dia do Dessassossego...

Hoje é o Dia do Dessassossego... saia com um livro na mão...leia e incentive a leitura, onde você estiver. A idéia é sair às ruas com um livro na mão, como fazem em Dublin todo 16 de junho, que tal, nós brasileiros, sairmos com um livro de um escritor brasileiro... Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes... ou, um escritor da sua cidade. Ana Marly de Oliveira Jacobino
 
            Vamos aderir a esta campanha:
O dia 16 de novembro, que marcaria o aniversário de 90 anos do ganhador do Nobel, José Saramago, agora será o primeiro Dia do Dessa
ssossego - referência ao Livro do Desassossego, do também português Fernando Pessoa. A idéia é sair às ruas com um livro na mão, como fazem em Dublin todo 16 de junho, que tal, nós brasileiros, sairmos com um livro de um escritor brasileiro... Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes... ou, um escritor da sua cidade.
 
José de Sousa Saramago nasceu em 1922, em Azinhaga, aldeia ao sul de Portugal, numa família de camponeses. Autodidata, antes de se dedicar exclusivamente à literatura trabalhou como serralheiro, mecânico, desenhista industrial e gerente de produção numa editora.
 
Marcelo Tas é uma das celebridades que já estão participando da campanha. Ele posou com o “Livro do Desassossego”, de Fernando Pessoa: “São centenas de pequenos textos, que podem ser lidos em qualquer ordem, em qualquer hora, em qualquer dia”, recomendou. 
Neste dia, apela a Fundação José Saramago, os leitores devem recordar e inspirar-se nas palavras do Prémio Nobel: "Escrevo para desassossegar os meus leitores"; e, são convidados a sair à rua com as suas obras para ler e partilhar.Você pode também sair nas ruas com seu livro preferido. Pare, pense, carregue um livro nas mãos e compartilhe desta idéia. Ana Marly Jacobino
  
O Livro do Desassossego é uma das obras maiores de Fernando Pessoa. É assinado pelo semi-heterónimo Bernardo Soares. É um livro fragmentário, sempre em estudo por parte dos críticos pessoanos, tendo estes interpretações díspares sobre o modo de organizar o livro. 
 
Composto de centenas de fragmentos, dos quais Fernando Pessoa publicou apenas doze, o narrador principal deste livro é o semi-heterônimo Bernardo Soares. Oscilando entre temas como as variações de seu estado psíquico, a paixão, a moral e o conhecimento, o livro não apresenta uma narrativa linear; antes é composto de diversos trechos e partes que se articulam de maneira mais ou menos aberta. Ainda assim, é a obra de Pessoa que mais se aproxima do romance. 
 “O que temos aqui não é um livro mas sua subversão e negação”, escreve Zenith na introdução. Livro fundamental para a compreensão da extensa influência de Pessoa na criação da noção contemporânea de indivíduo, suas páginas revelam o gênio de um autor no seu auge.
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