segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dia do Escritor na Agend@!


Neste domingo. dia 25 de Julho foi comemorado o "Dia do Escritor" , que através dos seus escritos fazem o deleite dos meus olhos. Sem dúvida, as palavras publicadas por todos vocês, Caríssimos Literatos, me permite a cada novo dia uma explosão de conhecimentos da alma e da razão humana neste contexto histórico que vivemos. As palavras são caminhos para as nossas manifestações, afinal, "O Escritor é o Profeta da modernidade”. Parabéns e obrigada pelos ensinamentos contidos nas suas publicações.
Escritores e Poetas Piracicabanos na manhã litero-musical

UM POUCO DE HISTÓRIA:


O 25 de julho foi escolhido como dia nacional do escritor por decreto governamental, em 1960, após o sucesso do I Festival do Escritor Brasileiro, organizado naquele ano pela União Brasileira de Escritores, por iniciativa de seu presidente, João Peregrino Júnior, e de seu vice-presidente, Jorge Amado.
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Algumas publicaçôes enviadas para Ana Marly e distribuidas para o público:

UMA SAFIRA AZUL PARA NICOLE (tradução)
                                                     Ângela Reyes


Dona Rosalina era uma velhinha que tinha sete netos que ela adorava demais. No meio de suas lembranças ela guardava uma jóia muito valiosa que tinha recebido do seu marido na comemoração dos cinquenta anos de casados. Era uma bela safira azulada que deixaria como herança aos seus netos. Seis deles discutiam e brigavam para ficar exclusivamente com a jóia. A única que não participava das brigas era Nicole, que escutava muito o seu anjinho da guarda e permanecia quieta e tranquila.Uma manhã Dona Rosalina acordou e percebeu que já tinha partido para morar em outros mundos. Os seis netos colocaram a casa dela de cabeça pra baixo, reviraram tudo procurando a dita jóia, mas não conseguiram encontrá-la. Nicole continuava quieta e muito triste pela perda da vovó. Numa noite de verão ela deitou no gramado do jardim olhando o céu para contar estrelas. No meio do céu apareceu uma luz azulada que desceu à terra, uma luz muito brilhante que chegou até ela e pousou no seu coração. Quando ela colocou a sua mão no peito com muita surpresa percebeu a presença da safira azul que a sua avò guardara com tanto cuidado e lhe enviava como um reconhecimento pelo seu amor.


Escritor ou Poeta?
Terezinha Sbrissa (São Paulo - Capital)

Sou bicho, sou planta, lesma ou pedra.
Levo palavras ao vento, vôo bem longe.
Entendo o murmúrio da águas e o potencial da terra.
Coleciono memórias, invento o real e torno falso o tormento.
Costuro sentidos, afugento demônios, viro no avesso.
Viajo no tempo caçando emoções no interior das pessoas.
Salto fogueiras, balanceio o dia nas noites de insônia.
Colo pedaços de vida em espaços simultâneos:
Nascimento, mortes, transformações, partidas.
Arrisco no submerso, embaralho e chego ao inesperado.
Apresento tudo em fragmentos fugazes,
Porque a vida é muito mais do que se apresenta
E” o mundo como existe não me basta”.

Astral
MARISA BUELONI

Hoje voei
Não voei mais
porque não quis
Subi até onde
sou aprendiz
A Terra era um ponto
no infinito azul
E lá do alto
eu vi Cabul
Hoje voei.


Colaboradores e participantes da festa em homenagem ao Escritor


Suspiros da Alma
                                               Carlos Roberto Furlan (Beto Furlan)


Envolto em etéreo silêncio ele foi pouco a pouco desatando os nós do destino.
Com os novos fios alinhavou os seus sonhos, teceu novos planos e descarregou-se das ilusões mundanas.
Refugiou-se para dentro de si mesmo até cessar o desencanto do mundo cruel e interesseiro.
Fazendo adormecer toda a insensatez e a tormentosa tensão, abafou os suspiros da alma.
Então,... Deus lhe falou!


APOGIATURA (Soneto)
Zé Rui Kleiner

Passou-se um ano pro dia esperar
Não de graça, mas com tempo e com zelo
Afastei toda a prata do cabelo
Com rodas alegres, prosas de bar.

Se foi sofrido, custo a confessar
Pois todo mal vivido é um apelo
De uma procura por cartas sem selo
E por abrigo na luz de um luar.

Pro que me partiu, reservo o desprezo
Com a pena de um pássaro sem seu ninho
Te desencravo, ainda mais ileso.

Soube, com aquele teu redemoinho,
Que não passas de poema sem peso
E, sem mentir, canto pelo caminho.

Malabares

Ana Paterniani

Enquanto os casais se esquentam nos bares
Naquela noite fria...
Ela, sozinha, faz malabares no semáforo,
Em troca de algumas moedinhas...


De calças rasgadas, blusa fininha,
Corpo magro e tinindo de frio,
Rosto e riso ( ?!? ) escondidos na noite fria...


Meu coração de gelo derrete
E transborda em água morna e salgada
pelos meus olhos...

. BRISA

Bêne Giangrossi


Noi
Te
Chu
vosa.

Enchi
Minha'Lma
de
Orvalho.


Me
Aqueça
Pra eu não
Embolorar.

Dia do Escritor

Esther Vacchi Passos

Escreve poesias feliz e contente
Semeia escritos como presente
Cria palavras lindas de repente
Razão tem de seguir em frente
Incomodado escreve ausente
Trovas, crônicas, independente
Onde quer estar funciona mente
Regada de palavras competente
Onibus biblioteca (Biblioteca Municipal) estacionado no parque da Rua do Porto

Ponto Final

                                                             Cornélio T. L. Carvalho
Se eu cruzar pelo teu caminho
por favor, não fales comigo !
Assim preferes, adivinho
se jaz sem viço o zelo antigo


Contudo, se em teu descaminho
quiseres auxílio ou abrigo,
préstimo, cuidado ou carinho
vem, pede, e encontrarás o amigo.


Segue, pois, apressa teu passo,
obedece à tua consciência!
E não cuides pelo que faço


Ou penso, exteriorizo ou digo.
Pois na insensatez da inocência.
Supliquei-te como um mendigo.

Livros sendo distribuidos pela Biblioteca Publica Municipal

Gula

                                                         Rosani Abou Adal (Jornal Linguagem Viva)


Uma gula sem fim
O prazer desnutrido
Comeu os farelos da Alma
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O homem que maltrata os Animais
não é dígno da própria vida
Um verme sem alma
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A mulher a beber
as próprias palavras
na mesa de um bar
******
Um sushi feito
de sangue e medo
Escritoras distribuindo prosa e poesia

Nona
Ana Marly de Oliveira Jacobino


A nona sabia falar a linguagem das galinhas com o tempo suas filhas e as filhas das suas filhas aprendem com ela. No sítio os homens entendem os bichos. Moro na cidade. Já esqueci a linguagem dos galináceos. Uma pena daquelas bem penosas!


Deixo aqui neste Espaço o meu profundo agradecimento para todos os Grupos Literários, a Biblioteca Pública Municipal, a Casa do Amor Fraterno, ao Jornal de Piracicaba, Jornal Linguagem Viva, Tribuna de Piracicaba e a todos os colaboradores e participantes desta manhã tão criativa no Parque da Rua do Porto em Piracicaba!

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Convido você a assistir o "Choro de Prima" um chorinho prá la de bom; clique no endereço abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=jd57ziEKKr0

5 comentários:

  1. Ana Marly: que honra ter um poema distribuído neste belo Dia do Escritor! Muito grata pelo convite. E parabéns pela festa! Linda! Um forte abraço da Marisa Bueloni

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  2. Ana Marly,
    Parabéns pelo trabalho que vem realizando em prol da difusão das nossas Letras e da nossa Cultura.
    Com o abraço da Rosani

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  3. Onde existem poetas e escritores,
    distribuem livros, como se fossem flores...

    Dirce

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  4. Querida Ana Marly, que trabalho maravilhoso!!!! Dê por mim um abração à todos que o tornaram possível.Piracicaba cresce com essa palavras levadas aos seus 4 cantos.Bjs Terezinha Sbrissa

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  5. Olá Ana Marly. Fiquei pensando tanto em vcs neste domingo, de como gostaria de estar lá no Parque da Rua do Porto acompanhando o trabalho de vcs. Mas saí tão tarde do trabalho no sábado, que a cama não deixou que eu saísse de cima dela antes das 14h.
    A proposito: não havia visto ainda o novo plano de fundo no Agenda. Está lindo e poético, deu uma leveza e tanto ao blog!

    Grande abraço!

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