Prêmio Muchas Gracias Al Blog Amigable
Quem me presenteou foi o amigo Richard Mathenhauer , do http://wwwurbietorbi.blogspot.com/ Convido vocês que o visitem!
Pela regra, deve-se 1-) Exibir o Selo; 2-) Apontar o blog do qual recebeu; 3-) Escolher uma quantidade de pessoas de sua preferência e um blog de cada uma para receber o prêmio "Muchas Gracias Al Blog Amigable."
Vou indicar três dos muitos que sigo (mas, vou citar os primeiros que aprendi a seguir logo que cheguei por aqui)
I) http://dandonota.wordpress.com/ (Rodrigo Alves)
II) http://educativanasletras.blogspot.com/ (Alexandre, Carmelina, Lucila )
III) http://aartedeviverseaprende.blogspot.com/ (Mel Redi)
Obrigada, Caríssimo Richard!
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Agradecimento
Ah! Caríssimo Richard, que alegria ao ver o meu trabalho sendo escolhido por você. Sem dúvida, fico muito alegre, pois sei, o quanto você valoriza o que faço sempre com incentivo e amizade, e olha que nem vivemos na mesma cidade! Por isso, que receber este selo tem um valo imensurável para mim.
Obrigada meu querido Escritor e Poeta Richard Mathenhauer
Abraços Poéticos Piracicabanos de Ana Marly de Oliveira Jacobino
Os ipês polinizam de exuberância a cidade!
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Publicação dos trabalhos enviados para o Sarau Literário Piracicabano de 13 de JUlho!
Pingüim (do livro de Corpo e Verde)
Rosani Abou Adal (Jornal Linguagem Viva)
Não chore pingüim
Não chore,
Seu pranto despoluente
Não salvará o mar.
Boiando sobre o óleo diesel
Suas águas, sem esperanças,
Ainda sobrevivem.
Não chore pingüim
Não tenha medo
A quimioterapia curará
Sua metástase.
Ficará sem cabelo,
Vomitará petróleo
Do último vazamento.
Durma pingüim
O sono será sua fuga.
Sem resistência e força
Não suportará o enterro
Dos seus irmãos.
Não chore pingüim
Não tenha medo.
Feche os olhos,
Encoste a cabeça
No ombro da paz
E durma.
Durma
Profundamente, pingüim...
Profundamente.
foto: cheshirethecat.wordpress.com
Repaginando as festas juninas
Ana Marly de Oliveira Jacobino
Ruínas espelham idades.
Ali, o salto alto da mãe
torce o pé da menina
palpita sobre o piso desencarnado
crava; retaliando gerânios.
Gelado o luar desperdiça
grudentas gotas translúcidas
no trançar dos cabelos.
Arraial resmunga cantorias.
Vestido engomado!
Casaco de lá tricotado
por mãos sábias. Como sei?
Elas secaram meus cabelos.
Resmungos inteligíveis
Retorcem os beiços
Enquanto, o gengibre perfuma o ar
Floresce o escurecer
cores barulhentas
assobiam busca-pés, traques...
escondidos na fogueira.
No meu peito o afagar
do coração brinca de quadrilha
desobstruído pelas lembranças
remotas...; talvez!
foto: simiduflores.blogspot.com
Despedida
Carmen M.S.F.Pilotto
Beijou a mão de Alzira pela última vez tentando se redimir de suas ausências. Na derme fria o resquício do batom da amante seguia com a esposa para a cova rasa.
foto: juarafest.com.br
ALÍVIO
PRETÉ
RESPIRAR
OLHAR PARA CIMA
VER OS PÁSSAROS A VOAR
OUVIR OS GALINÁCEOS A CANTAR
HÁ PESSOAS
DE UM LADO PARA O OUTRO
A ANDAR
NINGUÉM SE IMPORTA
NINGUÉM ME NOTA
DE REPENTE
OLHO PARA FRENTE
UM SORRISO ENORME
ME ESPERA DE BRAÇOS ABERTOS
CORRO PARA O ABRAÇO
COMO SE UM GOL EU TIVESSE MARCADO
COMEMORO
ORO
AGRADEÇO
NÃO ESTOU MAL
SINTO-ME LIVRE... AFINAL
foto:simiduflores.blogspot.com
Yuri Gagarin foi o primeiro homem no espaço há 49 anos
Anos sessenta, ai que saudade!
Ivana Maria França de Negri
Quem tem por volta de cinqüenta anos e viveu o apogeu da mocidade nos anos sessenta, lembra-se muito bem daqueles anos incríveis, pincelados com as tintas róseas da juventude. Sonhadores e românticos, testemunhamos o movimento hippie, os protestos contra a ditadura e os costumes da época, a chegada do homem à Lua, o lançamento da nave espacial Vostok, que colocou no espaço o primeiro homem, Yuri Gagarin, pois na década anterior, o Sputnik só havia feito o trajeto com cães e macacos. Muita gente nem acreditou naquelas imagens do homem pisando em solo lunar. Como era possível aquilo? E a lua dos namorados e dos poetas nunca mais foi a mesma.
A moda da minissaia e da calça boca-de-sino, dos cabeludos que se confundiam com as meninas quando vistos de costas, do sabor azedinho dos dropes Dulcora que a gente levava para saborear no escurinho do cinema. Dos bailinhos onde se dançava de rosto colado ao som das baladas românticas. As meninas tinham pavor de tomar “chá de cadeira” e sempre existiam as mais disputadas que não paravam de dançar.
Era o auge dos discos de vinil, os “bolachões” pretos, que a gente chamava de long-play ou simplesmente LP - nossa, como isso soa antigo!
Foi a época de ouro da Jovem Guarda, da Tropicália e de outros movimentos de rock e música popular. Bons tempos, tudo tão inocente, escrever diários às escondidas, driblar as freiras no colégio que não deixavam nem que se usasse esmalte vermelho, a gente não podia pintar os olhos com lápis preto, e muito menos usar as “indecentes” minissaias.
O garoto que foi à guerra do Vietnã e amava os Beatles e os Rolling Stones, foi o símbolo da geração “Paz e Amor”, do “faça amor, não faça a guerra”. A liberdade sexual apenas começando, um gostinho de liberdade no ar.
Os festivais de música popular descobriram talentos que até hoje continuam fazendo sucesso. Não eram artistas “produzidos” e apadrinhados como acontece atualmente, que se tornam descartáveis em tempo recorde, e sim artistas de verdade, nascidos com dons musicais e talento indiscutível. Cantavam ao vivo e não dublavam a própria voz como hoje.
Os anos sessenta não foram melhores nem piores que os anos cinquenta, setenta, oitenta ou noventa. Apenas serão sempre relembrados com emoção por quem viveu seus dourados anos naquela época, pois dourados serão sempre os anos da nossa juventude.
Ai que saudade!
foto:escolaespacomemoria.blogspot.com
Bossa Nova
Carlos Cícero de Tarso Dantas de Oliveira
Falar em bossa nova.
É falar e cantar..
De alegria e tristeza,
Amor e desamor..
Das aguas de março,
Fechando o verão..
De entardeceres,
E amanheceres..
Entre outros
Seres..
Alegres
Ou tristes..
E o amanhecer..
As vezes triste..
Só existe
E persiste.
Pro raiar..
Da felicidade,
Que se evade,
Pelo ar..
Tristeza
E felicidade,
Que seriam..
Sem Jobim e Vinicius...
“Tristeza não tem fim
Felicidade, sim...
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar...”
foto:riodasostrasjornal.blogspot.com
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Ouça e veja a interpretação musical do Sarau da Bossa Nova 2 com Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Furlan (voz);
http://www.youtube.com/watch?v=7icrN-jlnwA
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Ouça e veja a interpretação musical do Sarau da Bossa Nova 2 com Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Furlan (voz);
http://www.youtube.com/watch?v=7icrN-jlnwA
** Sarau Dr. Losso Netto: HOMENAGEADOS: Drº Losso Netto (100 anos de nascimento) do Jornal de Piracicaba e as “Musas dos compositores- poetas”
Local: No Teatro Municipal “Dr. Losso Netto na sala 2
Rua Gomes Carneiro, 136 -Piracicaba-SP
Dia: 17de Agosto (Terça-feira): 19h30 às 21h30
Ingresso: Gratuito (limite 100 lugares)
Classificação: Livre
Telefone do Teatro: 19. 3433.4952
Oieee querida Marly!
ResponderExcluirSeu blog é excelente, e sim , adorei o que vc escreveu sobre os anos 70,os anos Dourados e eu invejo muito quem viveu nessa epoca, pois eu queria muito viver essa epoca...acho linda!
Bjãooo
Bia
Querida Amiga,
ResponderExcluirDeixo no Urbi et Orbi um Selo (Prêmio) para você em consideração ao seu espaço tão rico!
Abraços,
Olá Ana,
ResponderExcluirEste Ipê enche os olhos!!!! é beleza pura!
No mais, seu blog é maravilhoso.
Venho aqui porque tenho certeza de que não vou perder a viagem.
Um abraço,
Dalinha
Caríssimos Beatriz, Richard, Dalinha: estou muito feliz ao ler os comentários repletos de incentivo que deixam aqui no Agend@. Ah! O ipê é foto nossa eles estão explodindo em cores. Abraços Poéticos Piracicabanos de Ana Marly de Oliveira Jacobino
ResponderExcluirEste blog está cada vez mais bonito!
ResponderExcluirParabéns, Marly!
Abraços da Equipe "Educativa nas Letras"!