domingo, 21 de março de 2010

Poeta Décio Pignatari descascou o verbo...Veja aqui na Agend@!

O Poeta Décio Pignatari decretou no auditório do Sesc Piracicaba: "A morte da Arte"!
(Jundiaí SP 1927). Poeta, ensaísta, tradutor, contista, romancista, dramaturgo e professor. Filho de imigrantes italianos, pouco depois do seu nascimento, a família se transfere para Osasco, onde Pignatari mora até os 25 anos. Publica seus primeiros poemas na Revista Brasileira de Poesia, em 1949. No ano seguinte, estréia com o livro de poemas, Carrossel, e, em 1952, funda o grupo e edita a revista-livro Noigandres, com os amigos, os poetas irmãos Haroldo de Campos (1929 - 2003) e Augusto de Campos (1931). Forma-se em direito pela Universidade de São Paulo - USP, em 1953, e em seguida viaja para a Europa, onde permanece por dois anos. Com o grupo Noigandres, em 1956, lança oficialmente o movimento de poesia concreta, durante a Exposição Nacional de Arte Concreta no Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP, que é consecutivamente realizada no saguão do Ministério da Educação e Cultura - MEC, no Rio de Janeiro.
O grupo publica, em 1956, o Plano-piloto para Poesia Concreta, traduzido em diversas línguas. Em 1965, ainda com Haroldo e Augusto de Campos, lança o livro Teoria da Poesia Concreta. Além da produção crítica e literária, faz pesquisas na área de semiótica - em 1969, ajuda a fundar L'Association Internationale de Sémiotique - AIS, na França, e participa, em 1975, do lançamento da Associação Brasileira de Semiótica - ABS.


Décio Pignatari falou para os participantes da sua palestra no Sesc-Piracicaba:
"Eu não vou dar idéias, eu vou provocar idéias. Todo conhecimento é comparativo precisa comparar o Brasil com outros países para de fato saber o que é o Brasil. Um exemplo : na área de humanas o Brasil não tem excelência alguma".
Não existe conhecimento que não seja comparado.

" O Pré-sal verdadeiro do mundo é a educação. O governo precisa fazer projeto de educação e gastar com o projeto. Saber ler e escrever corretamente é tecnologia fundamental.Conhecimento é tudo!"
"O grande perigo esta no desconhecimento, pois você vai sempre apelar para o emocional. Devemos sempre comparar: Isto é aquilo!"
"È necessário ler em francês, ler em inglês, ler em alemão, ler em espanhol para dominar as informações dos outros e assim poder comparar o seu conhecimento com o conhecimento dos outros."
Geraldo de Barros (Chavantes SP 1923 - São Paulo SP 1998). Fotógrafo, pintor, gravador, artista gráfico, designer de móveis e desenhista. Estuda desenho e pintura, a partir de 1945, nos ateliês de Clóvis Graciano (1907 - 1988), Yoshiya Takaoka (1909 - 1978) e Colette Pujol (1913 - 1999). Em 1946, faz suas primeiras fotos com uma câmera construída por ele mesmo. Inicialmente, fotografa jogos de futebol na periferia de São Paulo. Ainda nesse período, realiza experimentações que consistem em interferências no negativo, como cortar, desenhar, pintar, perfurar, solarizar e sobrepor imagens. É um dos fundadores do Grupo 15, ateliê instalado no centro da cidade em 1947, onde constrói um laboratório fotográfico.
O artista transitou por variadas linguagens: pintura, gravura, desenho, artes gráficas e desenho industrial. Começou a se dedicar à fotografia a partir de 1946, atraído pelas inúmeras possibilidades que o meio proporcionava, como interferir em negativos e criar jogos de luz e sombra, para dar sensação de tridimensionalidade. Durante o tempo em que a objetiva ficava aberta, Geraldo compunha a imagem independentemente do tema escolhido, guiado por ritmo, contraponto e harmonia plástica.

Exposição Geraldo de Barros
SESC Piracicaba

17/03 a 02/05. Terças a sextas, das 13h30 às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30.
Contempla obras das séries "Fotoformas" e "Sobras", que integram o acervo de arte do SESCSP. No Espaço de Exposições.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário