quarta-feira, 27 de junho de 2012

Minhas Tardes com Margueritte um filme inesquecível

O cinema nos proporciona a oportunidade de ler  um livro, através das imagens em uma grande tela acompanhada por amigas especiais. Imagine uma criança,  Germain (Gérard Depardieu) ser chamado de burro na escola pelo professor, pelos colegas e ao chegar em casa sua mãe (uma mãe solteira), que desconta no menino suas frustrações, sempre o humilhando na frente de todos. Baseado no  livro “La Tête en Friche”, de Marie-Sabine Roger, o filme foi dirigido por Jean Becker com uma capacidade maravilhosa de trabalhar um tema delicado com doses de humor e de alegria. Você não assistiu? Então, você esta perdendo! Um filme lindo! 
                                           Ana Marly de Oliveira Jacobino
Uma fina sensibilidade marca Minhas Tardes com Margueritte, produção francesa que estreia hoje nos cinemas. De um lado está o embrutecido Germain, papel do ator Gérard Depardieu, do outro, Margueritte (Gisèle Casadesus), uma frágil senhora de 95 anos. A inesperada amizade entre eles é o fio-condutor do filme de Jean Becker.
              Assista e se emocione com um fragmento do filme:

Minhas Tardes com Margueritte - Trailer legendado:


Do livro La Tête en Friche, de Marie-Sabine Roger, a trama apresenta Germain, um homem que vive num trailer numa cidade do interior da França, ao lado da casa onde mora sua mãe (Claire Maurier). Os dois vivem em pé de guerra e não se falam. Por meio de uma série de flashbacks, o diretor apresenta a infância difícil de Germain. Além de ser constantemente humilhado por um professor, é tratado com desdém e violência pela mãe. As cenas de forte carga dramática são quebradas pelo jeito boa praça e meio atrapalhado do Germain no presente.
Morando numa casa para idosos, Margueritte passa as tardes lendo para os pombos numa praça. Depois de alguns encontros, a senhorinha passa também a ler para Germain, que, por falta de apoio em casa e na escola, há muito abandonou os livros.
A amizade entre eles cresce, mas dois problemas ameaçam essa convivência. Por conta da idade, Margueritte pode perder a visão a qualquer momento e, para piorar, seu sobrinho ameaça cortar o pagamento do asilo onde vive. Sem pesar a mão no drama, o longa consegue encantar e emocionar na medida adequada. 
As informações são do Jornal da Tarde.
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2 comentários:

  1. Oi Ana Marly
    O filme é uma gracinha, delicado, gostei muito também!

    um abraço

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  2. Obrigada pela visita querida Andrea. Seu comentário é muito valido por ser você uma profissional da área da psicologia. Ana Marly

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