"Uma
química descontraída esteve ao centro do nosso Sarau que homenageou Marie Curie
e o maravilhoso grupo musical Porcelana Brasileira.
Mergulhados nas asas da noite, que se derramava com doçura, o nosso
imenso cadinho foi recebendo os reagentes, cuidadosamente acrescentados.
Catalisados pela música, a poesia e o calor da platéia, não tardou para
que os produtos dessa reação fossem aparecendo: beleza e emoção se espalharam
por todos os cantos, em cada conto, em cada canto. Uma noite,
simplesmente, inesquecível.
Parabéns Ana Marly pelo seu, pelo nosso Sarau que é um convite aos
eternos empreendimentos humanos, qualquer coisa de mais alto que o simples encanto da graça e da beleza: o encanto da verdade."
Abraços do Beto Furlan, em nome do grupo Caleidoscópio.
Ouça Asa Branca - Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira_ http://www.youtube.com/watch?v=q3snYlKDVG4&feature=youtu.be
Primeiro homenageado do Sarau Literário Piracicabano é Patativa do Assaré é o nome artístico (pseudônimo) de Antônio Gonçalves da Silva. Nasceu em 5 de março de 1909, na cidade de Assaré (estado do Ceará). Foi um dos mais importantes representantes da cultura popular nordestina. Dedicou sua vida a produção de cultura popular (voltada para o povo marginalizado e oprimido do sertão nordestino). Com uma linguagem simples, porém poética, destacou-se como compositor, improvisador e poeta.
Primeiro homenageado do Sarau Literário Piracicabano é Patativa do Assaré é o nome artístico (pseudônimo) de Antônio Gonçalves da Silva. Nasceu em 5 de março de 1909, na cidade de Assaré (estado do Ceará). Foi um dos mais importantes representantes da cultura popular nordestina. Dedicou sua vida a produção de cultura popular (voltada para o povo marginalizado e oprimido do sertão nordestino). Com uma linguagem simples, porém poética, destacou-se como compositor, improvisador e poeta.
Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.
Ouça com o conjunto Caleidoscópio: Tenho Sede - Dominguinhos e Anastácia : http://youtu.be/7LufmC8heo4
Segundo homenageado do Sarau Literário Piracicabano é o Flying Banana um trio de pop-rock formado por Bê (voz), Passoca (voz e violão) e Carlão (viola e violão de 12 cordas) na cidade de São Paulo, em
meados da década de 1970. Seguindo
a linha inaugurada por Sá, Rodrix & Guarabyra, que se convencionou chamar de rock
rural, O grupo chegou a lançar um LP pela
Philips em 1977, logo depois encerrando suas atividades. Na foto representando o Flying está Celso Duarte, arquiteto, compositor e cantor o homenageado da noite do sarau.
Bye bye_ Letra e música: Antonio
Celso Duarte
Beijo você
Não adianta baby
Ligo a TV
Não adianta mais
Este corpo de mulher na revista
A fotografia no jornal
A moral
Marilyn Monroe
Se eu me lembro de você
Da Brigitte
Da vedete na TV
Hollywood Udigrude
Midnith Ease Rider
Woodstok
Do chiclete com banana
Ipanema Copacabana
Do Recife ao Piauí
Tuti fruti Paraty
Carnaval Municipal
O exótico tropical
Bye byeLigo a TV
Não adianta mais
Este corpo de mulher na revista
A fotografia no jornal
A moral
Marilyn Monroe
Se eu me lembro de você
Da Brigitte
Da vedete na TV
Hollywood Udigrude
Midnith Ease Rider
Woodstok
Do chiclete com banana
Ipanema Copacabana
Do Recife ao Piauí
Tuti fruti Paraty
Carnaval Municipal
O exótico tropical
Tchau tchau (....)
Bye
Bye (letra e música de Antonio Celso Duarte) No início dos anos
70, no pós 68, a juventude eclodia em busca da liberdade. Woodstock abria as
portas da percepção. Filmes como Easy Rider acenavam-nos com novos caminhos. No
Brasil, a repressão das idéias e ideais da juventude estudantil e as invenções
do tropicalismo sucumbiram. Os mitos dos anos 60 foram partindo aos poucos.
Assim surgiu esta música...bye bye, também já esquecida, ou apagada pelo tempo.
Vale pela reflexão, 40 anos depois, qual é o nosso mundo e quais são os nossos
novos valores?
Música: Bye Bye (autor: Celso Duarte)Gravação: Flying Banana em 1977. Flying:
Brigitte Bardot, Marilyn Monroe, Scarlett Johanson, Ellen Rocche, Ana Nicole
Smith, Jon Voight, Dennis Hopper, Peter Fonda, Jack Nicholson, Leila Diniz,
Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chacrinha, Janis Joplin.
Ouça na voz de Antonio Celso Duarte:
Bye
bye_ Letra e música: Antonio Celso Duarte (Flying
Banana)
http://www.youtube.com/watch?v=dEES9tJ8p9s&feature=youtu.be
Ode ao Poeta-Cantador_ Ana
Marly de Oliveira Jacobino
Patativa
do Assaré na sua
simplicidade colocou a poesia na alma do povo simples. Patativa foi "lidando com as letras", espalhando palavras em forma de versos, refletindo
a dura lida na terra ressequida do sertão nordestino nas estrofes dos seus
poemas. A reforma agrária foi um dos temas marcantes dos seus versos, afinal, “Ai,
como é duro viver nos Estados do
Nordeste quando o nosso Pai
Celeste não manda a nuvem
chover...”, a literatura de cordel foi seu instrumento para
cantar com força poética, as desventuras do seu povo: “Eu sou brasileiro, filho do Nordeste, Sou cabra da Peste, sou
do Ceará...”.
“Eu vou seguindo Poeira mato asfalto
afora...” carrego o
lenho nas costas, bem mais leve do que carregou o homem de Nazaré... tenho ao
meu lado a força de sua mãe Maria e as suas lágrimas molham a terra do
canavial, pisadas pelos pés do caminhante, o tagarelar do vento nas folhas
acalanta a alma do pagador de promessa, o corpo cansado pelo esforço cria força
para seguir o caminho. “Eu vou cumpri minha promessa Eu vou a
Pirapora a pé...”
Tenho cá comigo, que: Patativa do Assaré e Flying Banana são duas forças no cantar poético
do povo brasileiro, distintas, mas que
se cruzam pelo caminho deste chão marcado pela história de sua gente refletida
nas vozes dos seus poetas-cantadores. “Meu Bom Jesus de Pirapora Guenta aí a sua
cruz Eu vou chegando sem demora Eu vou e volto mais treis veiz Juro por Deus
Nossa Senhora...”
“Pruquê, meu
torrão amado, Munto te prezo, te quero E vejo qui os teus mistéro Ninguém sabe
decifrá. A tua beleza é tanta, Qui o poeta canta, canta, E inda fica o qui
cantá” E, eu, aqui, escrevendo nesta tarde chuvosa, ouvindo o céu,
tamborilar aqui dentro do meu peito, sentindo a graça de partilhar o bem que faz
a alma este escutar melodioso dos versos marcados pela força profética dos
nossos “POETAS _CANTADORES BRASILEIROS!”
Celso
Duarte interpreta no Sarau Literário Piraciabano de 19 de Junho de 2012:
Pirapora _ Letra e música de Antonio Celso Duarte
(Flying Banana)
http://youtu.be/eIsUht4mdKg
Bye
bye_ Letra e música: Antonio Celso Duarte (Flying
Banana)
http://www.youtube.com/watch?v=dEES9tJ8p9s&feature=youtu.be
Ode ao Poeta-Cantador_ Ana
Marly de Oliveira Jacobino
Patativa
do Assaré na sua
simplicidade colocou a poesia na alma do povo simples. Patativa foi "lidando com as letras", espalhando palavras em forma de versos, refletindo
a dura lida na terra ressequida do sertão nordestino nas estrofes dos seus
poemas. A reforma agrária foi um dos temas marcantes dos seus versos, afinal, “Ai,
como é duro viver nos Estados do
Nordeste quando o nosso Pai
Celeste não manda a nuvem
chover...”, a literatura de cordel foi seu instrumento para
cantar com força poética, as desventuras do seu povo: “Eu sou brasileiro, filho do Nordeste, Sou cabra da Peste, sou
do Ceará...”.
“Eu vou seguindo Poeira mato asfalto
afora...” carrego o
lenho nas costas, bem mais leve do que carregou o homem de Nazaré... tenho ao
meu lado a força de sua mãe Maria e as suas lágrimas molham a terra do
canavial, pisadas pelos pés do caminhante, o tagarelar do vento nas folhas
acalanta a alma do pagador de promessa, o corpo cansado pelo esforço cria força
para seguir o caminho. “Eu vou cumpri minha promessa Eu vou a
Pirapora a pé...”
Tenho cá comigo, que: Patativa do Assaré e Flying Banana são duas forças no cantar poético
do povo brasileiro, distintas, mas que
se cruzam pelo caminho deste chão marcado pela história de sua gente refletida
nas vozes dos seus poetas-cantadores. “Meu Bom Jesus de Pirapora Guenta aí a sua
cruz Eu vou chegando sem demora Eu vou e volto mais treis veiz Juro por Deus
Nossa Senhora...”
“Pruquê, meu
torrão amado, Munto te prezo, te quero E vejo qui os teus mistéro Ninguém sabe
decifrá. A tua beleza é tanta, Qui o poeta canta, canta, E inda fica o qui
cantá” E, eu, aqui, escrevendo nesta tarde chuvosa, ouvindo o céu,
tamborilar aqui dentro do meu peito, sentindo a graça de partilhar o bem que faz
a alma este escutar melodioso dos versos marcados pela força profética dos
nossos “POETAS _CANTADORES BRASILEIROS!”
Celso
Duarte interpreta no Sarau Literário Piraciabano de 19 de Junho de 2012:
Ana, tu mereces esse agradecimento pois pelo que vejo fazes de tudo, até quase chover por aí!!rs Beijos,lindo fds!chica
ResponderExcluirChica minha querida Chica, obrigada pelo carinho e pela visita...Ana Marly de Oliveira Jacobino
ResponderExcluir