Saudades de "La Negla" - Mercedes Sosa
La Negra
Ana Marly de Oliveira Jacobino
La Negra. entoa uma canção
Não! Não é qualquer canção...
A voz de contralto implora
A liberdade dos latinos americanos.
Canta pelo fim da opressão
Suplica para que Deus não a torne
Indiferente ao grito da sociedade.
Morta pela fome, instigada pelo mal
Maior e sujo da volúpia da ambição.
A corrupção leva à morte os valores,
Seca a consciência, implode o espírito.
Basta! La Voz pide para no olvidar
el sangriento dominio civilizador.
América, América, América.
Limpa suas mãos manchadas
Rompe o eco dos gemidos
Inocentes mortos por todos.
Indiferentes!
Deixa a via láctea invadir a América
Deixa à rosa exalar o seu aroma
Deixa a morte dar lugar a vida, América!
Basta! A Voz pede para não esquecer
O sangrento domínio civilizador.
América, América, América,.
lleva mi voz cantar para Dios
las suplicas de mi pueblo latino americano!
Amén!
Amém!
Tributo à Mercedes Sosa, falecida no dia de hoje, 4 de Outubro (La Negla) e sua sua voz marcada pelo protesto de todo o povo latino-americano!
Ana Marly de Oliveira Jacobino
La Negra. entoa uma canção
Não! Não é qualquer canção...
A voz de contralto implora
A liberdade dos latinos americanos.
Canta pelo fim da opressão
Suplica para que Deus não a torne
Indiferente ao grito da sociedade.
Morta pela fome, instigada pelo mal
Maior e sujo da volúpia da ambição.
A corrupção leva à morte os valores,
Seca a consciência, implode o espírito.
Basta! La Voz pide para no olvidar
el sangriento dominio civilizador.
América, América, América.
Limpa suas mãos manchadas
Rompe o eco dos gemidos
Inocentes mortos por todos.
Indiferentes!
Deixa a via láctea invadir a América
Deixa à rosa exalar o seu aroma
Deixa a morte dar lugar a vida, América!
Basta! A Voz pede para não esquecer
O sangrento domínio civilizador.
América, América, América,.
lleva mi voz cantar para Dios
las suplicas de mi pueblo latino americano!
Amén!
Amém!
Tributo à Mercedes Sosa, falecida no dia de hoje, 4 de Outubro (La Negla) e sua sua voz marcada pelo protesto de todo o povo latino-americano!
A grande cantora da alma latino americana, Mercedes Sosa, conhecida como “La Negra”, pelos longos e lisos cabelos negros, morreu hoje em Buenos Aires. Foi uma voz importante quando a região estava sob ditaduras. Sua voz poderosa encantou e politizou toda uma geração. A cantora argentina, de grande apelo popular na América Latina, foi sem dúvidas uma das mais importantes artitas do continente.
Ouça a parceria de Mercedes Sosa e Milton Nascimento em "Volver a los 17"
Merceses Sosa sofreu censura e perseguição na década de 70 e seus discos, carregados de crítica social, se converteram em um referencial durante o último governo militar argentino (1976-83). Sosa ainda demonstrou oposição durante os governos militares de diversos países da América do Sul nas décadas de 70 e 80.
Atualmente, Mercedes Sosa está indicada a três prêmios Grammy Latino – álbum do ano, melhor capa e melhor álbum de folclore pelo disco Cantora 1, uma compilação de seus principais sucessos gravadas em duetos com artistas como Caetano Veloso e Shakira.
Descoberta aos quinze anos de idade, cantando numa competição de uma rádio local da cidade natal, quando foi-lhe oferecido um contrato de dois meses. Admirada pelo timbre de contralto, gravou o primeiro disco Canciones con Fundamento, com um perfil de folk argentino. Consagrou-se internacionalmente nos EUA e Europa em 1967, e em 1970, com Ariel Ramirez e Felix Luna, gravando Cantata Sudamericana e Mujeres Argentinas. Gravou um tributo também à chilena Violeta Parra.
Sosa interpreta um vasto repertório, gravando canções de vários estilos. Atua freqüentemente com muitos músicos argentinos como León Gieco, Charly García, Antonio Tarragó Ros, Rodolfo Mederos e Fito Páez, e outros latino-americanos como Milton Nascimento, Fagner e Silvio Rodríguez.
Atualmente, Mercedes Sosa está indicada a três prêmios Grammy Latino – álbum do ano, melhor capa e melhor álbum de folclore pelo disco Cantora 1, uma compilação de seus principais sucessos gravadas em duetos com artistas como Caetano Veloso e Shakira.
Descoberta aos quinze anos de idade, cantando numa competição de uma rádio local da cidade natal, quando foi-lhe oferecido um contrato de dois meses. Admirada pelo timbre de contralto, gravou o primeiro disco Canciones con Fundamento, com um perfil de folk argentino. Consagrou-se internacionalmente nos EUA e Europa em 1967, e em 1970, com Ariel Ramirez e Felix Luna, gravando Cantata Sudamericana e Mujeres Argentinas. Gravou um tributo também à chilena Violeta Parra.
Sosa interpreta um vasto repertório, gravando canções de vários estilos. Atua freqüentemente com muitos músicos argentinos como León Gieco, Charly García, Antonio Tarragó Ros, Rodolfo Mederos e Fito Páez, e outros latino-americanos como Milton Nascimento, Fagner e Silvio Rodríguez.
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Ouça a magnifica Interpretação de "La Negla" in "Todo cambia" y una bella poesía del chileno Julio Numhauser ###
Mercedes Sosa conhecida ativista política de esquerda, foi peronista na juventude. Em tempos mais recentes manifestou-se como forte opositora da figura de Carlos Menem e apoiou a eleição do ex-presidente Néstor Kirchner. A preocupação sócio-política refletiu-se no repertório interpretado, tornando-se uma das grandes expoentes da Nueva Canción, um movimento musical latino-americano da década de 60, com raízes africanas, cubanas, andinas e espanholas.
No Brasil, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, entre outros artistas, são expressões da Nueva Canción, marcada por uma ideologia de rechaço ao que entendiam como imperialismo norte-americano, consumismo e desigualdade social.
Sólo le pido a Dios
Que el dolor no me sea indiferente,
Que la reseca muerte no me encuentre
Vacío y solo sin haber hecho lo suficiente.
Sólo le pido a Dios
Sólo le pido a Dios
Que lo injusto no me sea indiferente,
Que no me abofeteen la otra mejilla
Después que una garra me arañó esta suerte.
Sólo le pido a Dios
Sólo le pido a Dios
Que la guerra no me sea indiferente,
Es un monstruo grande y pisa fuerte
Toda la pobre inocencia de la gente.
Sólo le pido a Dios
Sólo le pido a Dios
Que el engaño no me sea indiferente
Si un traidor puede más que unos cuantos,
Que esos cuantos no lo olviden fácilmente.
Sólo le pido a Dios
Sólo le pido a Dios
Que el futuro no me sea indiferente,
Desahuciado está el que tiene que marchar
A vivir una cultura diferente.
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### Escute a "Voz do Protesto" da nossa América Latina
1)
2) Mercedes Sosa - Pablo Milanés - Años
Querida Ana,
ResponderExcluirQuando vejo ícones partindo, como Sosa, pergunto-me se teremos outros que, não os substitua, mas que tenham valor que os equipare. Será que seremos capazes de produzir personalidades como esta? (Porque infelizmente as ocasiões para novos ícones não nos faltam, faltam-nos sim pessoas que abracem causas e façam delas uma causa de vida).
Do amigo,
Richard
Richard: pertinente o seu pensamento. Sentiremos a falta de Mercedes pela sua luta...Que sejamos contemplados com mais Mercedes...
ResponderExcluirAna Marly de Oliveira Jacobino