quarta-feira, 2 de setembro de 2009

1939, o exército alemão invadiu a Polônia.começa a guerra em que houve mais mortes do que todas as guerras!





1939: Não deve ser esquecido na memória histórica do ser humano!


INVASÃO MACABRA
Ana Marly de Oliveira Jacobino
As suas camadas giram rápido diante dos meus olhos. As seqüências se casam e a cruz central começa a se definir. Algo acontece em minha “pseudo mente”. O meu sensório motor fica fora de controle e consigo virar o cubo trocando os cubos de borda e mantendo as suas cores. A visão do cubo dançando em minhas mãos assusta, e, determinada, continuo o movimento.
Consigo inverter a posição e as cores também invertem. Neste momento a luz castiga os meus olhos. Os meus dedos atravessam o cubo. Ou será o cubo que me atravessa? Onde as crianças estão? Será que estamos no interior do cubo? Ou...? As crianças me olham. As cores das suas roupas as diferenciam umas das outras, as suas fisionomias apresentam uma singularidade a toda prova. O que fazem ali sentadas olhando para o cosmos? O que esperam? As estrelas inundam a minha retina. Grito. Bato palmas para acordá-las dessa letargia. Nada as movem nada as tiram da posição em que se encontram.
Um astronauta salta da nave e se posiciona bem a nossa frente. Tão longe está da sua casa, sendo assim, somente pode ser visto pelas lentes de um telescópio, e tão perto está do meu corpo, as suas mãos tocam o meu rosto. Que linguagem é está concebida por minha mente. Sonho? Ilusão? Vejo a minha imagem refletida ao lado de estrelas, nebulosas e cometas no visor do capacete do viajante espacial. No seu rosto consigo ver um largo sorriso e mais nada! Não diviso os seus olhos! Somente o seu sorriso me fascina!
A beleza toma formas, aromas, cores, crenças mitológicas, palavras, traços..., vida! Um passarinho azul entra pela abertura do seu traje e encontra abrigo. Ouço o seu trinar dentro do seu peito. Coço os meus olhos, estou sonhando! Uma imensa laranja azul se esconde no reflexo das lentes do seu capacete. A música das baleias invade os meus ouvidos. O barulho e o cheiro do mar exalam do seu macacão espacial. Quem é ele? O que quer me dizer?
Fumaça? Que cheiro é esse? O que está acontecendo? O fogo se alastra rápido. Rolos negros de fumaça podem ser vistos. Bombas lançadas no vazio. Explosões.
O aroma das frutas, as cores dos legumes e verduras dão o tom na segunda feira ensolarada. Os lavradores vendem seus produtos. De repente, silêncio! O sino toca! Silêncio! Explosões.
Assustados homens, mulheres e crianças procuram abrigo na floresta. Silêncio! Aviões sobrevoam e lançam mais bombas. O azul se torna vermelho. As baleias morrem. O pássaro azul não resiste! O mar tinge de vermelho. As crianças morrem carbonizadas.
O homem espacial esconde o seu sorriso. Lágrimas marcam o seu rosto.
Um brilho prateado colore o céu. Os caças alemães carregados com projéteis explosivos bombas incendiárias, metralhadoras assassinas matam civis indefesos. Guernica, 26 de abril de 1937 foi apenas uma experiência para a aprendizagem destruidora dos alemães. Em 01 de setembro de 1939; Adolf Hitler, Führer do Terceiro Reich, ordena a invasão da Polônia, e o estopim para a guerra foi lançado.
A morte sobrepuja a vida! A guerra destrói a paz!



Polonia: O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados ( liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos ) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão ).



A ascensão de Mussolini ao poder na Itália, em 1922, inaugurara um regime político totalitário, militarista e fortemente nacionalista, denominado fascismo e situado ideologicamente na extrema direita. A Crise de 29, agravando os problemas econômicos e sociais dos países capitalistas, estimulou as camadas populares a apoiar movimentos extremistas, tanto de esquerda (comunismo) como de direita (denominados genericamente fascismos, por serem inspirados no modelo italiano). O apoio da burguesia a estes últimos foi decisivo para que eles assumissem o controle de vários Estados, dos quais o mais importante foi a Alemanha, onde Hitler tomou posse na chefia do governo em 1933. O expansionismo nazista seria o fator determinante para a eclosão da Segunda Guerra Mundial.



A Segunda Guerra Mundial, por sua amplitude e duração, contou com inúmeras campanhas e batalhas importantes. Empregando de forma combinada todos os elementos militares de que dispunham (aviação de assalto, aviação de bombardeio, blindados, artilharia e infantaria), os alemães criaram uma tática de combate denominada Blitzkrieg (Guerra-Relâmpago), de efeito esmagador. Ela lhes permitiu dominar rapidamente a Polônia e, em 1940, praticamente toda a Europa Ocidental – inclusive a França, que foi obrigada a se render. Mas a falta de recursos navais impediu Hitler de invadir a Grã-Bretanha e o levou a atacar a URSS. Os alemães avançaram profundamente no território soviético, até serem finalmente detidos na Batalha de Stalingrado (nov. 42/fev. 43). O Japão, envolvido contra a China desde 1937, atacou os EUA em dezembro de 1941, bombardeando a base naval de Pearl Harbor, no Havaí. Os japoneses conquistaram todo o Sudeste Asiático e o Pacífico Central, chegando às fronteiras da Índia e próximo da Austrália. Todavia, derrotados pelos norte-americanos na batalha naval de Midway (jun. 42), passaram a lutar defensivamente, de forma obstinada e até mesmo desesperada, tendo em vista que se tornou habitual lutarem até à morte, inclusive através de ataques suicidas.



A Itália foi invadida pelos Aliados em 1943. Mussolini, refugiado no norte do país sob a proteção dos alemães, foi capturado por guerrilheiros comunistas italianos e assassinado em abril de 1945. Hitler suicidou-se três dias mais tarde, quando os soviéticos se encontravam a três quarteirões de seu abrigo subterrâneo, em Berlim. A Alemanha capitulou pouco depois, em 8 de maio. Antes, em junho de 1944, ocorrera o célebre Dia D, quando tropas anglo-americano-canadenses desembarcaram na Normandia – região da França, então ocupada pelos alemães.

O Japão somente se rendeu em 15 de agosto de 1945, quando o imperador Hirohito anunciou pessoalmente, pelo rádio, a capitulação do país. Essa decisão foi conseqüência dos devastadores efeitos produzidos pelo bombardeio atômico das cidades de Hiroshima e Nagasaki, ocorridos respectivamente em 6 e 9 daquele mês.

O emprego de bombas atômicas contra o Japão, a fim de forçá-lo a cessar a luta, foi ordenado pelo novo presidente dos EUA, Truman (o presidente Franklin Roosevelt falecera em abril de 1945). Atualmente, os historiadores tendem a considerar que a ação norte-americana foi desnecessária, já que a capacidade de resistência dos japoneses estava em seu limite. Assim sendo, os bombardeios atômicos (com cerca de 200 mil vítimas fatais, sem considerar as seqüelas da radioatividade) teriam sido, fundamentalmente, um meio de intimidar a URSS – já no contexto da futura Guerra Fria



Conseqüências da Segunda Guerra Mundial
O mundo que emergiu do terrível conflito era bastante diferente daquele que existia em 1939. As potências do Eixo estavam esmagadas, mas também a Grã-Bretanha e a França saíram debilitadas da guerra. Para definir a nova relação de forças internacionais, cunharam-se duas expressões: superpotências e bipolarização – mostrando que o planeta se encontrava dividido em duas zonas de influência econômica, política e ideológica, controladas respectivamente pelos EUA e URSS. Do confronto entre ambos (Guerra Fria) resultaram a Guerra da Coréia (1950–53), a Guerra do Vietnã (1961–75) e a Guerra do Afeganistão (1979–89).
Somente em 1985, com o início da Perestroika (reestruturação econômica) e da Glasnost (transparência política), implantadas por Gorbachev na URSS, esse cenário instável começou a se desfazer.
O socialismo marxista ganhou considerável impulso com o crescimento do poder soviético, após a Segunda Guerra Mundial. Além dos países da Cortina de Ferro (Europa Central e Oriental), passaram a ter governos comunistas Estados do Extremo Oriente (China, Coréia do Norte, Vietnã, Laos, Camboja), do Oriente Médio (Iêmen do Sul), da África (Angola, Moçambique, Etiópia) e até mesmo da América Latina (Cuba, onde Fidel Castro se transformou no mais antigo ditador do mundo – está no poder desde 1959).

Finalmente, os avanços tecnológicos provocados pela guerra resultaram em numerosas aplicações pacíficas, que vão desde a penicilina até o radar ou a propulsão a jato para os aviões.

Veja os videos da Segunda Grande Guerra; clique nos endereços:
1)

2)

3)


Os números da Segunda Guerra Mundial são incríveis:

Entre 50 a 60 milhões de mortos, alguns pessoas calculam em 100 milhões, embora sem provas concretas

Desse número, 17 milhões são de civis russos e 12 milhões de soldados russos

Nos ataques aéreos realizados em cidade alemãs morreram 600.000 pessoas
Estima-se entre 6 a 11 milhões de judeus assassinados.


Livros:
No dia 1º de setembro, numa terça-feira, faz 70 anos que começou a Segunda Guerra Mundial, terminada em maio de 1945 (no cenário europeu). Por isso as editoras brasileiras estão lançando tantos livros sobre o assunto.

1) TÍTULO: A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: O PLANETA EM CHAMAS
AUTOR: JAYME BRENERCOLEÇÃO: RETROSPECTIVA DO SÉCULO XX
EDITORA: ÁTICA


2)Os Três Grandes — Churchill, Roosevelt & Stálin Ganharam Uma Guerra e Começaram Outra” (Nova Fronteira, 487 páginas, tradução de Gleuber Vieira), de Jonahtan Fenby,

3) “O Longo Inverno — A Batalha do Bulge e a História do Pelotão Mais Condecorado da Segunda Guerra Mundial” (Record, 347), de Alex Kershaw

“Amanhã”
(Richard Mathenhauer)

Da morte, apenas nascemos, imensamente.
(Vinícius de Moraes)

Talvez amanhã
O dia seja tão bonito como o de hoje.
Talvez o sol nos aqueça,
O céu esteja azul,
As folhas renovadas das árvores do jardim,
Preanunciando a primavera,
Recordem que sempre é preciso recomeçar.

Amanhã, porém, é dois de setembro.

Doerá a saudade como se fosse um muro de tijolos gastos
Contra o qual nos debatemos
E que nos separa da nossa alegria.
Doerá a saudade da perda do Amor.
Da perda não!,
Que o Amor jamais se perde:
Ele se ausenta do nosso
Cotidiano para tornar-se,
Noutra forma de estar e ser,
Uma presença abstrata em cada momento,
Na caminhada matinal,
No trabalho, no almoço,
No silêncio pacífico nas tardes de domingo.

Talvez amanhã
O dia seja tão bonito como o de hoje
Apesar da saudade.
Apesar da ausência.
Porém, mais que por consolação,
Uma verdade incontestável
Vem nos tocar o ombro suavemente:
Triste é quem não teve um céu azul,
Um sol assim que o aquecesse,
A beleza da primavera que
Se anuncia nas pequenas transformações.
Triste de quem não teve um Amor.

Talvez amanhã
O dia seja bonito – e triste.
Enquanto continuamos, os ausentes sobreviverão em nós,
Dialogarão, caminharão do nosso lado, ficarão em silêncio...
Feliz de nós que tivemos um Amor para recordar
Enquanto continuamos a viver.

Convites:

Homenageados do Sarau Literário Piracicabano de 15 de Setembro de 2009:

ANO DA FRANÇA NO BRASIL no Teatro Municipal de Piracicaba :

Charles Perrault (o escritor dos contos de fada ou "contos da mamãe gansa"),

Charles-Pierre Baudelaire (poeta) e a participação especial de Cláudio Costa no acordeon tocando músicas francesas.

2)

Olá, sou eu de novo, pedindo votos. A minha banda Mazzaropi Contra o Crime está concorrendo na Garagem do Faustão e precisamos de uma ajudinha.

Apenas entre no link

http://domingaodofaustao.globo.com/Domingao/Garagemdofaustao/0,,16989-p-V1107028,00.html)

(...e mande bala, lógico, se estiver de acordo.

Se possível, passe o link à sua lista de e-mails.

Ficarei muito agradecido!

Erich Vallim Vicente


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