ADÉLIA PRADO
Sarau Literário “Companheiros de Prosas e Versos” de Rio das Pedras
Convida a todos para seu terceiro encontro, no dia 24 de agosto de 2009, a partir das 19h30, na Associação Atlética e Cultural PAINCO, localizada na rua Moraes Barros, 731, Bom Jesus I, Rio das Pedras (próxima à antiga Usina Bom Jesus).
Programação:Homenagem aos poetasFAGUNDES VARELLA&ADÉLIA PRADO
Homenagem ao poeta local, ANDERSON ROBERTO MANRIQUE.
Exposição de telas de ANA ELIZABETH MENDES DO CANTO SCOPIN
Músicas interpretadas porFABIANA CANTO BENATOCasinha Branca – Noite Cheia de Estrelas – Sertaneja – A Majestade, o Sabiá – Meus Tempos de Criança – Naquela Mesa – Quem sabe – Mercedita – Luar do Sertão & outras.
*****Entrada gratuita!
Participantes do Sarau Literário Piracicabano
Ângela Reyes
Cierro mis ojos y un soplo de amor me transporta a ti
Cierra tus ojos y siente mi abrazo fuerte y carinoso como nuestra amistad
Cierra lo ojos y respira profundo la paz de mis pensamientos para ti
Cierra los ojos y siente la energia universal que te rodea y que se llama vida
Cierra los ojos, divisa la inercia a quien los necios llaman muerte y que no existe porque:
todo lo creado es fruto de amor divino y ese amor es eterno.
Maria Emilia Redi
Vem de longe , muito longe...
Feito magia, a enfeitar os sonhos,
A música das esferas insondáveis
Como um clamor de Paz...
Ritmo encantado,
Vibração sutil ...
Arrebatando-me por inteira
Em total SEDUÇÃO!!!
Lívia Spada - Palhaça Xarlet; Bêne Giangrossi - Palhaça Xoanet; Ana Paterniani (flauta e voz), José Gregório (violão e voz)
Lívia Spada - Palhaça Xarlet
Contatos: Tel: 3433-0357 e 9706-3817 - Bêne 9661-5208
Livia
1- O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá (infantil) de Jorge Amado
Clique no endereço e assista um pouco do trabalho da Cia sé de Teatro
http://www.youtube.com/watch?v=M8k1Eyh65uk
O colorido das telas de Aracy Duarte e Áurea Squerro lendo.
O enterro do leitor (por Gabriel Perissé) enviado por Ivana Negri
Meus parentes e amigos, quando eu morrer, por favor, não permitam que a dor de me perderem apague de suas lembranças as instruções que faço agora sobre como desejo o meu enterro.
Quero que o meu corpo seja coberto, não pelo terno incômodo ou pelas perecíveis flores, mas por aquelas obras e aqueles autores que em vida me deram vida e, na morte, me darão o consolo de os ter lido um dia.
Quero que E o Vento Levou , de Margaret Mitchell, cubra os cabelos que me restaram.
Quero que Visão do Paraíso, de Sérgio Buarque de Holanda, esconda os meus olhos para que eles nunca mais se fechem.
Quero que Cheiro de Goiaba, de Gabriel García Márquez, penetre fundo as minhas narinas e não me deixe esquecer todos os odores, os perfumados e os podres, que senti na terra.
Quero que Música ao Longe, de Érico Veríssimo, envolva os meus ouvidos como as melodias suaves e terríveis que ouvi ao longo dos meus dias.
Quero que A Língua Absolvida, de Elias Canetti, permaneça sobre a minha boca, e me perdoe tudo o que eu disse em segredo ou em público, e, sobretudo, aquilo tudo que não deveria ter calado.
Quero que Perto do Coração Selvagem, de Clarice Lispector, agasalhe o meu peito eternamente aberto.
Quero que As mãos de Eurídice, de Pedro Bloch, fique em minha mão esquerda e que As Mãos Sujas , de Sartre, fique na direita, e que eu continue folheando a vida, mesmo depois de desfolhada.
Quero que O Prazer do Texto, de Roland Barthes, proteja o meu sexo e me dê a certeza de que a história não termina aqui.
Quero que vários exemplares de Vá aonde seu Coração Mandar, de Susanna Tamaro, recubram as minhas pernas e meus pés, para que eu não me desvie do caminho.
Quero que assim feito, fechem meu caixão com chave de ouro, e durante a descida final, em lugar da tradicional chuva de pétalas e flores, joguem páginas com poemas de Fernando Pessoa, Adélia Prado, ou com o poema de Mário de Andrade em que ele pede que, após a morte, distribuam partes de seu corpo pela cidade de São Paulo, assim concluindo: "As tripas atirem pro Diabo, que o espírito será de Deus. Adeus."
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário