Ressequido, às vezes me sinto,
diante do infinito.
Prestes a desabar defronte,
de alguns fardos e desatinos...
Estonteante... quedo em frente,
da magnitude do desconhecido.
Extasiado a mergulhar,
na natureza selvagem, sem destino.
Saboreio as gostosuras,
das dúvidas que comigo carrego.
Num tempo aurora... noutro crepúsculo.
Olhar tão próprio de ver o mundo.
Não se detém na superfície,
quer ir além, vai ao profundo,
na eterna busca de compreender.
Na natureza, vê mais as cores,
flores comovem seu coração.
É num sorriso, num terno abraço,
que faz a entrega da emoção.
Mulher menina, de tanta graça;
já moça, flor a desabrocha.
Mulher adulta, mulher madura,
o amor, a vida, a abençoar.
Não se detém na superfície,
quer ir além, vai ao profundo,
na eterna busca de compreender.
Na natureza, vê mais as cores,
flores comovem seu coração.
É num sorriso, num terno abraço,
que faz a entrega da emoção.
Mulher menina, de tanta graça;
já moça, flor a desabrocha.
Mulher adulta, mulher madura,
o amor, a vida, a abençoar.
A respiração ofegante e incerta,
que dia e noite
ao meu lado escuto:
é minha mãe.
Esse murmúrio sinistro,
onde se misturam esperança e grito,
é o único sinal de vida que lhe resta.
Não vos digo que a morte,
parou seu caminho,
desviou sua rota,
para morar comigo e viver aqui.
Ela passa diariamente e espia para ver,
porque, tendo a vida se tornado pior que ela,
alguém,
inexplicavelmente,
insiste em viver.
Os médicos,
essas santas e sábias criaturas,
não param sequer para discutir o assunto,
e olham prar minha mãe,
como se olhassem p'ra um defunto.
Apenas eu sei a grande diferença,
entre ela respirar ou não:
será trocar
este leito aconchegante e próximo,
pelas tábuas frias e distantes
de qualquer caixão...
que dia e noite
ao meu lado escuto:
é minha mãe.
Esse murmúrio sinistro,
onde se misturam esperança e grito,
é o único sinal de vida que lhe resta.
Não vos digo que a morte,
parou seu caminho,
desviou sua rota,
para morar comigo e viver aqui.
Ela passa diariamente e espia para ver,
porque, tendo a vida se tornado pior que ela,
alguém,
inexplicavelmente,
insiste em viver.
Os médicos,
essas santas e sábias criaturas,
não param sequer para discutir o assunto,
e olham prar minha mãe,
como se olhassem p'ra um defunto.
Apenas eu sei a grande diferença,
entre ela respirar ou não:
será trocar
este leito aconchegante e próximo,
pelas tábuas frias e distantes
de qualquer caixão...
Agradecimentos do Sarau Literário Piracicabano:
1)Ao Teatro Municipal de Piracicaba na pessoa da sua diretora Heloisa Guerrini e dos seus funcionários.
2)Aos músicos: Ana Lucia Stipp Paterniani (flauta e voz), José Carlos Gregório (violão e voz),: Galvani e Roseane Luppi (violões e voz), Eduardo Maluf (violões e voz)
3) À Ivana Negri pelo seu trabalho na publicação no Jornal de Piracicaba e na Tribuna dos escritos literários dos nossos poetas.
4) À Richard Mathenhauer pelo incentivo de propagar a Literatura em Rio das Pedras levando um Sarau Literário com empenho e dedicação! Parabéns!
5) A Biblioteca Pública Municipal na pessoa da sua diretora Lucila M Calheiros Silvestre.
7) À PiraPneus (Avenida Antonio Pizzinato Sturion, 140) por patrocinar as cópias do caderno do Sarau Literário Piracicabano.
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