quarta-feira, 20 de maio de 2009

MACHADO DE ASSIS E VÍNICIUS VISITAM A CIDADE DOÇURA!

Vinicius de Moraes : O Poeta do Brasil

Aos Poetas
Carla Ceres Oliveira Capeleti
(Algo além dos livros)

Quisera saber mais sobre esta lida
De ver a própria dor de dor repleta
Surgir como cantiga enternecida,
Fazer valer a pena ser poeta.

Quem dera tal vontade desmedida
De ver como o poema se completa
Mostrasse como se completa a vida
Qual dor que no cantar se faz concreta.

No entanto meu caminho já termina.
Mal deixo a quem seguir a mesma sina
Poemas mapeando falsas metas.

Mas sei que, após andar assim a esmo,
O verso é quem se escreve por si mesmo,
A vida é quem se inscreve em nós, poetas.



O bruxo das palavras: Machado de Assis
CONVITE

O SARAU LITERÁRIO “COMPANHEIROS DE PROSAS E VERSOS” DE RIO DAS PEDRAS tem o prazer de convidá-los para seu segundo encontro.

DIA
5 DE JUNHO DE 2009
ÀS 19H30
NA
ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA E CULTURAL PAINCO
RUA MORAES BARROS, 731
BAIRRO BOM JESUS – RIO DAS PEDRAS

PROGRAMAÇÃO

Homenagem aos escritores cariocas Machado de Assis e Vinícius de Moraes

Músicas de Toquinho, Vinícius e Tom Jobim interpretadas por Luís Gustavo Silvello Mastandréa

Exposição dos Artistas Plásticos Rafael Wuolfgang Mattenhauer, Flávio de Camargo e Luiz Barbosa dos Santos

Leitura dos textos enviados pelos Companheiros de Prosas e Versos

VENHA PARTICIPAR CONOSCO DESTE ENCONTRO ENTRE AMANTES DA ARTE E DA CULTURA!

Apoio Cultural:
Secretaria Municipal de Cultura de Rio das Pedras
Transportadora Ana Lúcia
Associação Atlética e Cultural Painco
"Oratório"
Richard Mathenhauer
(Poeta da Cidade Doçura_ Rio das Pedras)

Eu me ajoelhei aos pés do Santo,
E implorei, e pedi, e chorei.
Implorei pelo perdão dos meus pecados;
e ele não os perdoou.
Pedi pelo Amor que amo;
e ele não atendeu.
Chorei pelos dois;
E ele não se comoveu.

Acendi uma vela
Aos pés do Santo, e fiz promessas,
E fiz novenas, e fiz orações.
E a vela queimou-se;
E ele não a aceitou.
E as promessas cumpriram-se;
E ele não as respeitou.
E as novenas findaram-se;
E ele não as atendeu.
E as orações acabaram-se;
E ele não as ouviu.

Eu me levantei dos pés do Santo
E a eles nunca mais me ajoelhei.
Nem implorei:
Ele não tem sentimentos.
Nem pedi:
Ele não tem sentidos.
Nem chorei:
Ele não tem Coração.

Nem fiz promessas, nem fiz novenas, nem orações,
Pois o Santo era de gesso, de barro e de ouro
Pintado de puro e vestido de Sacro

(Fechei as portas do Oratório).




2 comentários:

  1. Querida Companheira de Prosas e Versos!
    Estava encantador o Sarau ontem! Parabéns!
    Ri muito com Angela e Daniel!
    Obrigado pelo carinho com que tem divulgado o trabalho dos (seus) Saraus!
    Richard

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  2. Bem, não fui ao sarau, infelizmente, mas estou me deliciando com as poesias...

    abraço

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