domingo, 18 de dezembro de 2016

Ultimo Sarau Literário Piracicabano

O Sarau Literário Piracicabano agradece a todos os amigos, colaboradores, participantes... nossos impulsionadores nestes quase 13 anos de trabalho voluntário em prol da Arte como um todo! Um tempo vai ser necessário para direcionar o rumo do barco da vida contra ventos e temporais... Tantos trabalhos e homenageados foram vistos, conhecidos, resgatados nas nossas publicações, não é mesmo?
Agradecendo essa força maior que me impulsiona mesmo nos vendavais da vida! Desejando a todos as bênçãos natalinas num festejar de alegria e saúde para 2017.
Que vença a alegria da arte e das palavras abençoadas para podermos retornar um dia... Quem sabe!?
Salve o Sarau Literário Piracicabano!

Ana Marly de Oliveira Jacobino


A imagem pode conter: 5 pessoas, pessoas sentadas
Jogral de Natal com  Lurdinha Piedade, Marina Assato, Aurea Squerro e Márcia Onofre
A imagem pode conter: 9 pessoas, pessoas sentadas e área interna
No palco a Orquestra Piracicabana de Viola Caipira e da Orquestra de Viola Caipira “AS PIRACICABANAS” regida por Marcela Costa

## O homem é sempre uma criança. O tempo jamais a consome. Em nossa caminhada estaremos sempre refazendo o mistério que (às vezes) a vida desfaz. Seguimos, sempre, remontando o curso da vida, abrindo as janelas do quarto onde dorme a criança interior, só para voltar ao arrepio do tempo e desatar todos os nós que escondem as coisas luminosas que trazem beleza à vida. (Beto Furlan)
A imagem pode conter: 4 pessoas, pessoas tocando instrumentos musicais
O som inesquecível  da viola_ Ana Marly de Oliveira Jacobino
 Faça como o velho marinheiro, que durante o nevoeiro põe seu barco devagar! Paulinho da Viola
 Paulinho poderia ser bancário, marceneiro, mecânico, contudo, jamais deixaria de tocar violão! Ele reverencia nomes inesquecíveis ligados ao samba, sempre! Donga, Ismael Silva, Noel Rosa, Ary Barroso, Paulo da Portela, Cartola, Nelson Cavaquinho, Zé Kéti (esse era grande, ele afirma), Elton Medeiros, Candeia, Wilson Batista, Geraldo Pereira, Monsueto Menezes, Dona Ivone Lara...  Paulinho é assim um eterno agradecido a suas raízes melódicas, carrega elogios para todos... um homem carinhoso e bom!
Paulinho da Viola desenvolve o aspecto harmônico do samba, aproximando-o ao choro!
 Para o pesquisador Pedro Alexandre Sanches : “Paulinho da Viola faz com samba e choro, o que a bossa fizera com samba e jazz, elaborando uma renovação que não desprega em nenhum momento o olho da tradição.”
E a viola celebra o tempero em suas mãos, rio-abaixo, serra-acima, quatro pontos, cebolinha... tudo bem afinado e temperado nas suas execuções! Marcela Costa leva a cura para todos os males! Como resistir a tristeza ao ouvir um cateretê riscado nas cordas da  viola?
São Gonçalo do Amarante (santo português) dizia:
 “A viola possui o poder de curar as doenças quando tocada em romarias!”
Marcela e Paulinho carregam este poder de cura em suas mãos! Então, vamos ouvi-los!
"Viola, minha viola,
foi feito de jacarandá,
quem tocá esta viola
vai no céu e torna vortá"
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