Sarau Literário Piracicabano chegando em Poços de Caldas para o 5º Sarau em Poços )8 de Dezembro de 2012
Cecília
sempre Cecília... Ana Marly de Oliveira Jacobino – 21/11/2012
Pelos séculos dos
séculos...
Maravilhosa viajante
das palavras...
Parei as águas dos
sonhos
Coloridos sonhos
Estes de Cecília
E, por consequência,
meus.
Matizes orvalhados
Nos encontros da
madrugada
No indagar
incompreensível
Desta sombra
enigmática
Flutua,
Funde os seus olhos
Nos meus olhos.
Pássaro das mil vidas.
Cecília, eterna
Cecília...
Perto do céu, anelado,
Anjo do Quintana
Sussurra o seu nome
Perto do seu peito
Do meu peito.
Canta seu canto poético
Deixa-me ficar voando
Com seus pássaros
Nos seus caminhos...
Nas suas nuvens...
Cecília, Quintana e Eu,
Para sempre e sempre...
Omnia saecula saeculorum...
Cecília dos olhos enigmáticos!
Alegria plena junto ao casal Ondina e Jurandir os anfitriôes de Poços de Caldas
AH, A
SIMPATIA... Juraci
Toricelli
Alguém me perguntou
O que
diria da simpatia,
Fui logo
respondendo -
É chama
interior, atração,
Uma
afinidade, harmonia.
É como se
duas flores fossem,
Como se
fossem dois jasmins
São como
almas gêmeas,
Como
flores na primavera,
São
rosas, de um mesmo jardim.
Basta um
olhar meigo e sereno,
A cativar
como o sol pujante da manhã
Como o
riacho que corre manso e pequeno
Sonhos
eternos, vozes doces
irmanadas
Flutuando
como uma brisa no frescor
do sereno.
Digo
então com refletida certeza,
Se ainda
indagarem da definição:
Simpatia é –
O canto harmônico dos
passarinhos,
O aroma das flores ao
desabrochar –
Cúmulos inebriantes das
nuvens no céu
Ou quase amor - um seresteiro a cantar
Noite de Arte e Literatura e muita música na Festa do Sarau em Poços de Caldas
NÃO CHOREM POR MIM _ Ondina Bueno
Toricelli
Não chorem diante das minhas lágrimas
Nem busquem razões para suprir minhas carências
Choro a confusão dos nossos desapegos
E das nossas desumanas deficiências.
Não chorem se o tênue fio
de nós dois esgarçou-se
Não chorem se o que tenho
são pedras e não rosas
No emaranhado dos
sentimentos me perco
Sou ramo flutuando em
águas caudalosas.
Suspensa num galho
balouçando me encontro
Nas pedras pontiagudas
tenho meus pés feridos
Espumas tocadas depressa
se enroscam no junco
Meus gritos de dor não
tocam seus ouvidos.
Tudo é levado na
correnteza que passa veloz
Resignada olho o
nada com amargura
Bolhas se arremessam
contra as pedras
E dentro delas flutuo nas
águas escuras.
Minha forma é a de uma
feia lagarta
Com o corpo febril me
deixo levar
Para não sei onde a
correnteza me leva
junto ás espumas, talvez
ao encontro do mar.
Não chorem se parto
ruflando asas para o muito alem
Não importa se não colhi
o néctar das flores por onde passei
Não importa se nas asas
não levo as cores da primavera
Mas não se esqueçam as
cicatrizes das batalhas que trave.
Ana Marly, a Festa do Sarau em Poços de Caldas deve de ter sido maravilhosa a avaliar pelas fotos. Linda paisagem e pessoas lindas, onde a escrita flui docemente, sem dúvida uma benção!
ResponderExcluirBeijinhos de Luz!
Ana Maria
Vivaaaaaa! Ana Maria passou por aqui e deixou beleza em suas palavras de afeto...obrigada. Abraços desta CaipiraicabANA Marly
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