quarta-feira, 18 de maio de 2011

Virada Cultural trouxe a ópera Carmen para Piracicaba!

"Assistir a um espetáculo de ópera é avivar sentimentos guardados no nosso interior, e que, se abrem como pétalas de rosa enroscados nos raios de sol presenteados  pelos interprétes em profusões dionísicas!"
foto by  Ivana Marisa Altafin Carmen é uma ópera em quatro atos do compositor francês Georges Bizet, com libreto de Henri Meilhac e Ludovic Halévy, baseada na novela homônima de Prosper Mérimée. Estreou em 1875, no Ópera-Comique de Paris.
                             Veja os personagens:
#Carmen (Cigana que usa seus talentos de dança e canto para enfeitiçar e seduzir vários homens) mezzo-soprano
#Don José (Cabo do exército, é um homem honesto e decente que, ao se envolver com Carmen, vira um fora-da-lei) tenor-lírico
#Micaëla (Noiva de Don José, tenta resgatá-lo da vida destrutiva que ele levará com Carmen) soprano coloratura
#Escamillo (Famoso toreador de Granada, foi "enfeitiçado" por Carmen) baixo-barítono
#Frasquita (Amiga de Carmen, a acompanha em todas as aventuras) soprano
#Mercédès (Também é amiga de Carmen, a acompanha em todas as aventuras) soprano
#Remendado (Namorado de Frasquita, é um contrabandista) tenor
#Dancaïre (Namorado de Mercédès, é servo de Remendado e também contrabandista) barítono
#Moralès (Sargento) barítono
#Zúñiga (Oficial comandante de Don José. Embora tenha prendido Carmen pelo crime que ela cometeu, também foi enfeitiçado por ela) baixo
#Lillas Pastia (Dono de taberna onde todos os contrabandistas se encontram) não canta
#O Guia (Acompanhou Micaëla até onde estava Don José)
foto by google Georges Alexandre César Léopold Bizet (Paris, 25 de outubro de 1838 - Bougival, 3 de junho de 1875) foi um compositor francês da época do romantismo. Suas obras mais conhecidas são as óperas Carmen e Les pêcheurs de perles ("Os pescadores de pérolas").
Entrou para o Conservatório de Música de Paris em 1848, aos nove anos de idade, onde estudou com Zimmerman, Marmontel e Halévy. Uma criança-prodígio. Em 1857, foi agraciado com um prêmio oferecido por Jacques Offenbach pela ópera Le Docteur Miracle, e obteve o Prémio de Roma, onde estudou durante três anos.
Em 1875, Bizet escreve Carmen, sua última e mais famosa ópera, sendo até hoje uma das mais representadas em todo o mundo. Escrita com base na novela homônima de Prosper Mérimée, a composição de Carmen teve a influência de Giuseppe Verdi, usando uma mezzo-soprano como personagem principal, a cigana Carmen. Não teve êxito imediatamente, apesar do mérito reconhecido por compositores como Camille Saint-Saëns, Pyotr Ilyich Tchaikovsky e Claude Debussy. Brahms presente em mais de vinte representações, considerou-a a maior ópera produzida na Europa desde a Guerra Franco-Prussiana. Bizet não viveu para ver o seu sucesso. Morreu de um ataque cardíaco aos 36 anos de idade, na data do seu aniversário de casamento, em Bougival (Yvelines), cerca de 10 milhas a oeste de Paris. Foi sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, em Paris.
Tumba de Georges Bizet em Père Lachaise CemeteryEmbora tenha sido mais famoso como compositor, Bizet foi também um grande pianista, elogiado inclusive por Franz Liszt, que o considerou um dos melhores executantes de toda a Europa. Devido à sua obsessão pela perfeição nunca terminava a maior parte dos seus trabalhos. Cerca de quarenta óperas nunca passaram da fase de esboço.
Fromental Halévy- Noé, ópera, 3 actos (Saint-Georges; comp. 1858-62, inacabada por morte de Halévy; completada por Bizet; Estreia Karlsruhe
Escute esta bela ópera:
            http://youtu.be/axvhEUyVfX0
O primeiro ato começa numa praça de Sevilha, onde se situa uma fábrica de tabaco e um quartel. O cabo Morales comenta com os soldados do corpo da guarda, os Dragões do Regimento de Alcalá, a passagem dos transeuntes pela praça. Então, entra em cena uma simples aldeã chamada Micaela, aproxima-se de Morales e pergunta timidamente pelo cabo Don José. Morales responde-lhe que este chegará com a rendição da guarda e convida-a a esperá-lo na companhia dos seus homens, mas Micaela decide retirar-se para regressar mais tarde. Ouvem-se nos bastidores os clarins que anunciam o render da guarda e aparecem em cena os soldados sob comando de Don José, seguidos por um grupo de crianças que os imita com admiração. À sua chegada ao quartel, Morales comenta em tom jocoso a visita da aldeã. Zúniga, um tenente recém-chegado à cidade, interroga, em seguida, Don José sobre a beleza e a duvidosa reputação das cigarreiras da fábrica da praça, mas o cabo manifesta o seu único interesse por Micaela, por quem está apaixonado. O sino da fábrica soa e anuncia o intervalo das cigarreiras, que entram em cena a fumar e a conversar animadamente com um grupo de homens que as espera. A última a aparecer é Carmen, uma bela cigana que seduz todos os homens que encontra à sua passagem. Seguidamente, Carmen canta uma habanera aos presentes, que manifestam a sua admiração por ela, à excepção do indiferente Don José, que é, precisamente, o objeto do seu desejo. Antes de regressar à fábrica, Carmen, em sinal de desafio, atira-lhe uma das suas flores. Depois deste episódio aparece Micaela, que regressa ao posto da guarda e entrega a Don José uma carta da sua mãe, em que lhe pede que se case com a aldeã. Depois de se relembrarem juntos das paisagens da sua infância, Micaela abandona a cena e Don José começa a ler a carta. Ocorre então um tumulto no interior da fábrica; um grupo de trabalhadoras comenta entre gritos que está a haver uma rixa entre as mulheres em que Carmen interveio, tendo ferido outra cigarreira no rosto, com uma navalha. Zuniga ordena a Don José e aos seus homens que prendam a agressora. O cabo sai da fábrica com Carmen e recebe a ordem do tenente de a levar para a prisão. Carmen e Don José ficam sozinhos na praça. A sedutora cigana convence o cabo de que a liberte, promete-lhe o seu amor a assegura-lhe que o esperará na taberna de Lillas Pastia. Don José, alvoroçado, decide libertá-la. Nesse momento volta Zuniga com a ordem de prisão. Don José e Carmen iniciam a caminhada, mas perante os presentes a cigana finge empurá-lo e foge.Don José é preso imediatamente por permitir a sua fuga. Fim do 1º ato.
Ato II  O 2º ato começa na taberna de Lillas Pastia, suposto ponto de encontro de contrabandistas. Já se passou um 1 mês. Carmen e as suas amigas, Frasquita e Mercedes, jantam com Zúñiga e outros oficias, que rapidamente se juntam às cantigas e danças dos ciganos. Apesar dos convites dos soldados, Carmen recusa os seus pretendentes. Está à espera de Don José que depois de ter sido preso e mandado encarcerar por sua causa, recuperou a liberdade. A seguir, entre manifestações de júbilo, aparece em cena um famoso toureiro chamado Escamillo que, seduzido pela beleza da cigana, lhe declara o seu amor, abandonando depois a taberna com os oficiais. Em cena ficam Carmen, Mercedes e Frasquita sozinhas. Aparecem então os contrabandistas Dancaïre e Remendado, que propõem um negócio às três mulheres. Carmen recusa no início a proposta, mas por fim muda de opinião perante a possibilidade de que seu apaixonado deserte e participe na operação de contrabando. Finalmente, depois da saída dos contrabandistas, Don José chega a taberna e declara o seu amor a Carmen, que tenta convencê-lo de que se junte a ela e aceite o negócio. Don José, ofendido, nega-se, mas o aparecimento repentino de Zúñiga precipita os acontecimentos. O soldado e o tenente enfrentam-se pelo amor de Carmen. Don José, apoiado pelos contrabandistas, subleva-se ao seu superior, que fica sob custódia de alguns ciganos. Obrigado pelas circunstâncias, o soldado vê-se finalmente forçado a desertar e parte com a cigana. Fim do 2º ato.
    Num desfiladeiro, os contrabandistas fazem os preparativos para a entrega dos produtos do contrabando, sob a supervisão de Dancaire. É de noite. Carmen cansada do ciumento amor de Don José e, além disso, descontente com a sua nova vida, tenta adivinhar nas cartas o seu futuro na companhia de Frasquita e Mercedes. As cartas revelam um mal presságio para Carmen: A morte. Á saída dos contrabandistas e das mulheres, Don José permanece num penhasco, a vigiar o esconderijo dos seus novos amigos. Da escuridão surge então Micaëla, que com a ajuda de um guia chega ao esconderijo de seu amado Don José com a esperança de o convencer a voltar a casa de sua mãe. Porém um disparo interrompe os seus propósitos. Don José disparou contra um intruso,que sai ileso. É o famoso toreiro Escamillo, que, desconhecendo a identidade do seu interlocutor, lhe conta que está à procura de Carmen, que está cansada do seu amante, um soldado que desertou por ela. Don José, cego de ciúme, desafia o toureiro para uma luta até à morte com navalhas, que é interrompida graças à volta dos contrabandistas. Depois de insultar o desertor e convidar os presentes para as corridas de touros de Servilha, Escamillo abandona a cena. A seguir, Dancaire descobre a presença de Micaëla ,que abandona o seu esconderijo e pede a Don José que a acompanhe porque sua mãe está a morrer. Ele aceita e sai com a aldeã, não sem prevenir Carmen, em tom ameaçador, de que voltará para vir buscar. A cigana não dá aos seus avisos pensando no seu novo objeto de desejo. Fim do 3º ato.
Em Sevilha, frente à praça de touros, uma multidão espera a chegada dos toureiros. Os vendedores aproveitam a ocasião para oferecer os seus produtos ao público. Aparece então a quadrilha e atrás dela,Escamillo e Carmen. À entrada do toreiro na praça de touros,Mercedes e Frasquita avisam a cigana da presença de Don José, mas ela mostra não ter medo de se encontrar com o seu antigo amante. A seguir, Don José retém Carmen quando tenta entrar na praça,suplicando-lhe que volte com ele.Ela responde-lhe que o seu amor por ele acabou. Do interior da praça soam as vivas a Escamillo.O desertor tenta deter com violência a cigana,mas ela atira-lhe despeitadamente o anel que ele lhe tinha oferecido. Em fúria, Don José enfia uma faca na barriga de Carmen. A multidão que vai saindo da praça assiste à terrível cena. Don José, cheio de tristeza, cai de joelhos junto ao corpo de sua amada Carmen. Fim do 4º ato.
            Assista e vibre com Carmen de Bizet, clique a seguir:
http://youtu.be/D8Ult8x-doE
“Ao conceber uma nova produção de Carmen, procurei entender Sevilha em primeiro lugar. Tudo acontece em Sevilha e, na nossa narrativa, na taverna atual, seis gerações depois, uma vez que tudo se passou em 1820”, diz Cleber Papa, diretor da peça ao lado de Rosana Caramaschi. A apresentação conta com um formato que favorece a compreensão do que é ópera. “Dessa forma se amplia o interesse por este tipo de espetáculo, difundindo novos parâmetros culturais”, completa Papa.
                                                           
 Convites
Lembrando que a Semana Nacional de Museus vai até 22 de maio e dia 21 de maio, das 9h às 17h acontece aqui, no Auditório do Museu, uma Oficina de Conservação Preventiva de Livros e Documentos, com o historiador Fábio Bragança.
A oficina tem como objetivo difundir informações básicas de conservação de livros e documentos.
Os inscritos são pessoas que atuam direta ou indiretamente em acervos de arquivos e bibliotecas. Visa contribuir com o preparo e capacitação desses profissionais para lidar adequadamente com o material de acervo.
Vagas limitadas!
Além disso duas exposições fazem parte da Semana de Museus:
A do artista plástico, Rubens Zílio - Acrílica sobre papel kraft e aquarela sobre papel do artista plástico, Gobeth.Agradeço imensamente a divulgação!
Bom trabalho,
Maria Antonieta Sachs Mendes Diretora
Museu H. P. Prudente de Moraes
                                                             Convite 2

                                                            Convites 3
Sesi Viagem Teatral 2011 apresenta o espetáculo: "Cartas do Paraíso" _O espetáculo mostra o encontro e a convivência do povo português com os habitantes do recém descoberto Brasil.
SERVIÇO:

Local: SESI Piracicaba - Av. Luiz Ralph Benatti, 600 - Vila Industrial.
Data e horários: dias 20/5 (sexta-feira), às 15h, e 21/5 (sábado), às 20h.
Entrada: Franca – os ingressos serão distribuídos 1 hora antes do início da apresentação.
Capacidade: 330 lugares
Gênero: Drama Épico
Duração: 70 minutos
Recomendação etária: Não recomendado para menores de 14 anos.
Informações: (19) 3403-5928

                                fotos by Ivana Marisa Altafin

6 comentários:

  1. Ana,
    Lindas suas palavras abrindo essa preciosa publicação, pois foi exatamente assim que eu me senti assistindo esse espetáculo maravilhoso. Renovar sentimentos enroscados em uma saudade boa, delicada como o perfume de uma rosa e bonito como os primeiros raios de sol.
    Para mim, essa publicação foi um presente, então só posso agradecê-la: muito obrigada!
    Abraços!
    Da sua amiga>>Iva

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  2. Pois é minha querida amiga Piracicaba prima por receber tantos espetáculos e quanta coisa acontece aqui na nossa terra. Ficar em casa com preguiça é o pecado maior do nosso povo. Chega de novelas, não é mesmo. Chega de mesmice. Valeu Ivana Marisa pelo seu maravilhoso comentário. Abraços Poéticos desta CaipiracicabANA Marly de Oliveira Jacobino

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  3. Recebi da nossa querida amiga e poeta Dirce R. de Lima

    "Prezada Marly,

    desta vez não pude comparecer ao Sarau pois vim pro RJ comemorar o Dia das Mães com minha familia e ainda estou cá por estas bandas.
    Mas nunca deixo de acessar o blog( leitura obrigatória) e seguir suas tendencias.
    Creio que, como sempre, o Sarau foi alegre , festivo , surpreendente .!
    Espero, com o maior carinho, estar presente em todos os próximos.
    Abraços!
    Dirce

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  4. Querida Dirce: o sarau foi d+ mais de 80 pessoas no palco da sala 1 do Teatro Municipal, com todas as luzes acessas.Indiscritível falar sobre a emoção que sentimos. Cantamos e ouvimos embalados pelo som da jovem guarda. Liiiiiiiiiiiindo!

    Abraços desta CaipiracicabANA

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  5. Estou publicando aqui no comentário, mas quando fizer a publicação sobre o sarau publicari na página principal:

    Bom dia, querida amiga Ana Marly. Obrigado mais uma vez pela amizade, pelo carinho e por transbordar tanta alegria.
    Que Deus ilumine sempre o seu caminho. E sobre a noite de ontem ( 17 de maio ), gostaria de dizer:

    "A alegria abriu as portas para mais um memorável encontro.
    A atmosfera do Teatro contagiava lirismo em cada olhar, em cada palavra, em cada abraço, em cada aperto de mãos.
    Nesse ambiente fomos tocando as primeiras notas da amizade, arpejando melodias que faziam vibrar as cordas da emoção.
    Sem fórmulas secretas, mas numa alquimia incomparável, esvaziamos os "veículos humanos" e em conatural empatia com a criação divina
    nos revestimos de beleza, de pura alegria.
    O nosso caleidoscópio mor, alvejado pelas luzes da poesia, foi compondo as mais belas e intricadas imagens e, passeando nas avenidas da alma,
    na cadência do amor, refletiram no fulgor dos nossos olhos.
    Nesse momento nos transformamos, um no espelho do outro: todos com o mesmo sangue poético, correndo em veias diferentes, mas chegando
    ao mesmo coração que é o nosso SARAU LITERÁRIO PIRACICABANO.
    Um grande abraço a todos que fizeram desses momentos uma noite, especialmente, maravilhosa."


    Carlos Roberto Furlan ( Beto Furlan)

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  6. Recebi este comentário da professora Aghata:
    "Sem dúvida alguma, foi uma oportunidade esplêndida! Eu a vi de passagem no hall do teatro.
    Eu já havia comparecido na apresentação da peça "O barbeiro de Sevilha" na ocasião pela Companhia Brasileira de Opera.
    Fomos realmente privilegiados...
    Ágatha

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