Ana Marly de Oliviera Jacobino
Publicações dos trabalhos enviados para o Caderno do Sarau Literário Piracicabano com o tema: Jovem Guarda (17/05/2011) Parte 2
"A alegria abriu as portas para mais um memorável encontro.
A atmosfera do Teatro contagiava lirismo em cada olhar, em cada palavra, em cada abraço, em cada aperto de mãos.
Nesse ambiente fomos tocando as primeiras notas da amizade, arpejando melodias que faziam vibrar as cordas da emoção.
Sem fórmulas secretas, mas numa alquimia incomparável, esvaziamos os "veículos humanos" e em conatural empatia com a criação divina nos revestimos de beleza, de pura alegria.O nosso caleidoscópio mor, alvejado pelas luzes da poesia, foi compondo as mais belas e intricadas imagens e, passeando nas avenidas da alma, na cadência do amor, refletiram no fulgor dos nossos olhos.
Nesse momento nos transformamos, um no espelho do outro: todos com o mesmo sangue poético, correndo em veias diferentes, mas chegando ao mesmo coração que é o nosso SARAU LITERÁRIO PIRACICABANO.
Um grande abraço a todos que fizeram desses momentos uma noite, especialmente, maravilhosa.
Carlos Roberto Furlan ( Beto Furlan)
Ouça o Grupo Musica, Caleidoscópio cantando:
http://youtu.be/eb8XLWg7u4c
Ouça o Grupo Musica, Caleidoscópio cantando:
http://youtu.be/eb8XLWg7u4c
Olha só que festa de arromba _ Ana Marly de Oliveira Jacobino
Pois é, foi assim que senti ao ouvir a voz do casal “Furlan” expandir no nosso sarau, a nossa noção da arte musical, esta mesma, levada comigo dentro do peito. A madrinha deste fato pra lá de maravilhoso foi a nossa querida Drª Ana Paterniani.
“Ana Marly conheci um casal na missa que toca e canta tão bem! Convidei a dupla para fazer parte do Sarau. Eles toparam!”
“Que bom! Sangue novo sempre é bom!”
E surpresa! Eles aparecerem no ensaio. Foi amor a primeira vista!
Sob um banho de lua, numa noite de esplendor eles cantaram e nos encantaram com o balanço do Splish Splash! Fez o beijo que eu dei nela dentro do cinema todo mundo olhou me condenando só porque eu estava amando. E, agora lá em casa todo mundo vai saber que a Suzi e o Carlos foram garotos, que como eu amavam os Beatles e os Rolling Stones, e assim juntos, giravam o mundo sempre a cantar as coisas lindas da América.
“Com certeza, esta não é a última canção Suzi que eu faço pra você; um dia, gatinha manhosa, eu prendo você no meu coração. Essa é uma das muitas histórias que acontecem comigo. Primeiro foi Suzi quando eu tinha lambreta. Depois comprei um carro... parei na contramão. Tudo isso sem contar o tremendo tapa que eu levei com a história do Splish-Splash. Essa história também é interessante... Enquanto o cadillac consertava eu usava o calhambeque bip-bip, Suzi eu quero buzinar o calhambeque. Bipdubipbipdubipdubip "“Ele é o bom, é o bom, é o bom! Carlos; hoje eu acordei com saudades de você. Beijei aquela foto que você me ofertou. Sentei naquele banco da pracinha só porque, foi lá que começou o nosso amor.”
“Suzi; Você bem sabe que eu não lhe prometi um mar de rosas. Nem sempre brilha o sol. Também há dias em que a chuva cai.”
“Estou guardando o que há de bom em mim para lhe dar quando você chegar. Um sapatinho eu vou, com laço cor de rosa enfeitar e perto dele eu vou, andar devagarinho e o brotocConquistar! Essa é uma prova de fogo. Você vai dizer, se gosta de mim...!”
E assim, nesta festa de arromba que é um sarau literário neste dia 17 de maio; como não deixar de lembrar para você querida Suzi e amigo Carlos: “Vejam só que festa de arromba no outro dia eu fui parar presentes no local, o rádio e a televisão, Cinema, mil jornais, muita gente, confusão, quase não consigo na entrada chegar, pois a multidão, estava de amargar, hey, Hey,(hey, hey). Que onda, que festa de arromba...”
Cante junto com o Grupo Caleidoscópio:
http://youtu.be/7ojFYRI7pGI
A Maximilian Kronberger ((15 de abril de 1888 - 16 de abril de 1904) foi um poeta alemão e uma figura significativa no círculo literário de Stefan George (o chamado George-Kreis)) morreu de meningite no ano seguinte, no dia seguinte ao seu 16 º aniversário
Tudo se vai, é lei Universal
Que a todos põe em igualdade
- Indiferente ao que sentem.
Era, todavia, tão jovem,
Tão Belo!
À sua frente a estrada era longa
E os campos, promissores.
Era a água que dos alpes descia
Matando a sede de vida do poeta.
Mas Você foi-se como raio fulminante.
O velho ficou com o Livro de
Versos aberto sobre os joelhos, imóvel,
Olhando algum ponto da memória,
Sentindo, quiçá,
Que a Vida ensaiava
Cerrar as cortinas agora que
O último ato chegara ao fim.
Você foi-se tão cedo!
Máximo de promessas! Imagem do Ideal!
Logo o livro seria fechado
E seu nome uma constelação
No céu escuro de uma alma.
O poeta iria ao seu encontro,
Àquele lugar que os mortais desconhecem
Mas em que o Coração se aquieta
Quando no Ser um dia perdido se vê reencontrado.
Homenagem dupla (Ana Marly de Oliveira Jacobino)
Ana,
Esse vídeo é um presente para você. Embora tenha passado por muitos momentos complicados na sua vida, nunca se deixou abater, continuou com o sorriso estampado no rosto. Por você amar a vida, amar viver, eu escolhi a música do Gonzaguinha, O QUE É, O QUE É, um hino a vida, uma melodia alegre, que nos contagia, impossível não cantarmos juntos.
Todos que passarem por aqui, sintam-se presenteados também, e façamos da pureza da resposta das crianças: "é a vida, é bonita, e é bonita", uma única voz. Ivana Altafin
"Não acrescente dias a sua vida, mas vida aos seus dias". Harry Benjamin
##################################################
Ivana minha querida Ivana Marisa Altafin: a Literatura me presenteou com a sua inspiração e a sua amizade, a literatura como um todo me ajudou a viver. A arte, a música, o teatro me concebeu dias imemoráveis e alegria intensas através do sarau. Com certeza, a cada sarau pela beleza que ele nos propicia as nossas almas nos tornaram outra pessoa: bem melhor! O que faríamos da nossa vida sem os amigos? Claro que a levaríamos em frente, mas com maiores dificuldades e com bem menos alegrias. A música que você escolheu mostra a beleza do poema deste grande compositor: Gonzaguinha que nos deixou tão cedo e com uma morte tão trágica, mas, está consagrado na MPB pela sua genialidade. Temos que nos unir para levar a Literatura e junto dela difundir todas as artes. Sozinhos não somos ninguém! Juntos completamos o todo! Ficamos humanos por completo!
Para Ivana Marisa Altafin que me proporcionou uma grande alegria com suas palavras junto com o cantor e compositor Gonzaguinha!
Ouça e mate as saudades de Gonzaguinha clicando no endereço a seguir:
http://youtu.be/wZL7EnZtBss
Ouça e mate as saudades de Gonzaguinha clicando no endereço a seguir:
http://youtu.be/wZL7EnZtBss
As lembranças ficaram por algum tempo,
Perdidas em algum lugar do seu passado
E pulsando fracamente seu ruído ele ouviu
Um dia ela voltou-Não foi por ele sepultada.
Foi numa tarde morna de um outono distante,
Olhando o sol espalhando ouro do céu caído
chispas douradas banhavam a cabeça nevada
que ele sentiu saudades de um amor antigo..
Primeiro, a sentiu no vento um eco doce e distante
Em silêncio,sucumbiu pela saudade de tanto tempo
permitindo que ela entrasse e no peito se abrigasse
E juntos choramos de mútua pena e medo imenso.
Enchi-me de coragem e abracei-o compadecida
E senti a dor incorporando sua alma desajustada.
Desculpas eu pedi pelo amor que nele não despertei
Arrastando-me deixei o ambiente que me rejeitava.
Pela mesma porta que um dia atrevidamente entrei,
de cabeça baixa saí envergonhada, tímida e vencida
Embriagado pelas recordações ele chorava e sorria
afundando nas lembranças como nau perdida.
Como barco sem velas em rodopios na tempestade
sozinha, gritarei aos deuses surdos o meu cansaço
pedirei que as aves para Deus levem minha prece
de morrer na areia esquecida, deste amor escasso
Mãe, és um lindo anjo em minha vida
Protegendo-me com suas asas bendita
Quero viver sorrindo sempre a seu lado
Na sua ausência me vejo desamparado
Mãe, sua presença faz bem a todo instante
Sinto e vejo a minha volta perigo constante
Mas no calor do teu abraço recebendo afago
Vem o sono tranquilo e sorrindo me apago
Mãe, teu amor não se divide em parcelas
Por ti daria o sol, a lua e as estrelas
E a levaria ao céu, como astro a brilhar
Na caminhada longa contigo a trilhar
Mãe, nas páginas da minha doce vida
Toda a felicidade que me foi oferecida
Vem desde o ventre mãezinha querida
Seu cheiro e presença jamais esquecida!
Aconteceu em Piracicaba:
Convites e + Convites:
Sarau “Literário Piracicabano”
"O Sarau mais charmoso da cidade”
Teatro Municipal Drº Losso Netto em Piracicaba
Venha ouvir Poesia, Música, Teatro...
Homenageados: ##Compositores Anônimos que embalam a nossa vida com sua Cantigas Folclóricas, Cantigas de Ninar...
Escritora e Poeta Carla Ceres
Lançamento do CD "Cornélio Pires - Uma estrepolia musical"
Andaime Teatro UNIMEP – 25 Anos de História
A atividade integra a programação da Virada Cultural.
3 a 29/05. Terça a sexta, 13h30 às 21h30. Sábados e domingos, 9h30 às 17h30. Hall deExposições. Grátis.
fotos by google e Durval Jacobino
Recebi por e-mail este comentário e achei pertinente publicá-lo aqui:
ResponderExcluir"Bom dia,
Ana Marly!
Obrigada pela divulgação das atividades do Museu H.P.Prudente de Moraes, na Agenda Cultural, bastante visitada!!!
Nas comemorações do Dia da África, recebemos mais de cem visitantes, incluindo Escolas da Rede Municipal e Estadual de Ensino.
Foi espetacular a apresentação da Esquete teatral como a exposição de Máscaras Africanas... ( vai até 30 de junho)
Obrigada, mais uma vez, pelo carinho.
Grande abraço amigo.
Sua admiradora,
Maria Antonieta Sachs Mendes
Diretora
Museu H. P. Prudente de Moraes