Cornélio Thereza Lúcio de Carvalho nasceu em 21/01 em São Pedro. Veio para Piracicaba antes de completar dois anos de idade. Em 1992 recebeu o título de Cidadão Piracicabano.
Formado professor pela Escola Estadual “Sud Mennucci” e em Pedagogia (Orientação Educacional) no Instituto Educacional Piracicabano.
Orientador Educacional na Escola Industrial “Joaquim Ferreira do Amaral” em Jaú (1952/1953) e na Escola Industrial Cel. Fernando Febeliano da Costa em Piracicaba (1953/1981). Professor de Gramática Inglesa no Colégio Salesiano “Dom Bosco” (1957/1981).
Supervisor de Ensino na Delegacia de Ensino de Limeira (1981/1982) e na Delegacia de Ensino de Piracicaba (1982 a 1986), onde se aposentou.
Palestrante convidado pelas Escolas Oficiais de Piracicaba para falar sobre “Potencialidades e limitações na escolha da profissão”.
Membro do GOLP – Grupo de Oficina Literária de Piracicaba.
Missão impossível
Cornélio T.L. Carvalho
Nem poeta sou.
Fosse eu,
buscaria,
no efêmero mundo da imaginação,
as palavras mais pertinentes.
E, com perfeito ritmo e cadência
Juntá-las-ia,
com esmero e perfeição.
Então, talvez, poeta seria.
Cornélio T.L. Carvalho
Nem poeta sou.
Fosse eu,
buscaria,
no efêmero mundo da imaginação,
as palavras mais pertinentes.
E, com perfeito ritmo e cadência
Juntá-las-ia,
com esmero e perfeição.
Então, talvez, poeta seria.
**** 1) Assista aos videos dos Saraus de Agosto e de Setembro e veja a beleza da Literatura em festa. clique nos endereços a seguir:
Maria Manuela Conceição Carvalho Margarido (roça Olímpia, Ilha do Príncipe, 1925 - Lisboa, 10 de Março de 2007) foi uma poetisa são-tomense.
Manuela Margarido cedo abraçou a causa do combate anti-colonialista, que a partir da década de 1950 se afirmou em África, e da independência do arquipélago. Em 1953, levanta a voz contra o massacre de Batepá, perpetrado pela repressão colonial portuguesa.
Denunciou com a sua poesia a repressão colonialista e a miséria em que viviam os são-tomenses nas roças do café e do cacau.
Estudou ciências religiosas, sociologia, etnologia e cinema na Sorbonne de Paris, onde esteve exilada. Foi embaixadora do seu país em Bruxelas e junto de várias organizações internacionais.
Em Lisboa, onde viveu, Manuela Margarido empenhou-se na divulgação da cultura do seu país, sendo considerada, a par de Alda Espírito Santo, Caetano da Costa Alegre e Francisco José Tenreiro, um dos principais nomes da poesia de São Tomé e Príncipe.
Manuela Margarido cedo abraçou a causa do combate anti-colonialista, que a partir da década de 1950 se afirmou em África, e da independência do arquipélago. Em 1953, levanta a voz contra o massacre de Batepá, perpetrado pela repressão colonial portuguesa.
Denunciou com a sua poesia a repressão colonialista e a miséria em que viviam os são-tomenses nas roças do café e do cacau.
Estudou ciências religiosas, sociologia, etnologia e cinema na Sorbonne de Paris, onde esteve exilada. Foi embaixadora do seu país em Bruxelas e junto de várias organizações internacionais.
Em Lisboa, onde viveu, Manuela Margarido empenhou-se na divulgação da cultura do seu país, sendo considerada, a par de Alda Espírito Santo, Caetano da Costa Alegre e Francisco José Tenreiro, um dos principais nomes da poesia de São Tomé e Príncipe.
VÓS QUE OCUPAIS A NOSSA TERRA
Você é tão suave,
Vossos lábios suaves
Vagam no meu rosto,
Fecha meu olhar.
Sol-posto.
É a escureza suave
Que vem de você,
Que se dissolve em mim
MANUELA MARGARIDO(1925-2007)
E preciso não perder
de vista as crianças que brincam:
a cobra preta passeia fardada
à porta das nossas casas.
Derrubam as árvores fruta-pão
para que passemos fome
e vigiam as estradas
receando a fuga do cacau.
A tragédia já a conhecemos:
a cubata incendiada,
o telhado de andala flamejando
e o cheiro do fumo misturando-se
ao cheiro do andu
e ao cheiro da morte.
Nos nós conhecemos e sabemos,
tomamos chá do gabão,
arrancamos a casca do cajueiro.
E vós, apenas desbotadas
máscaras do homem,
apenas esvaziados fantasmas do homem?
Vós que ocupais a nossa terra?
E preciso não perder
de vista as crianças que brincam:
a cobra preta passeia fardada
à porta das nossas casas.
Derrubam as árvores fruta-pão
para que passemos fome
e vigiam as estradas
receando a fuga do cacau.
A tragédia já a conhecemos:
a cubata incendiada,
o telhado de andala flamejando
e o cheiro do fumo misturando-se
ao cheiro do andu
e ao cheiro da morte.
Nos nós conhecemos e sabemos,
tomamos chá do gabão,
arrancamos a casca do cajueiro.
E vós, apenas desbotadas
máscaras do homem,
apenas esvaziados fantasmas do homem?
Vós que ocupais a nossa terra?
Poemas da negra" (1929) exaltam a beleza da raça, à luz da relação amorosa valorizadora: Mário de Andrade
Você é tão suave,
Vossos lábios suaves
Vagam no meu rosto,
Fecha meu olhar.
Sol-posto.
É a escureza suave
Que vem de você,
Que se dissolve em mim
Primeiro homenageado do Sarau Literário Piracicabano:MÁRIO ANDRADE
MÁRIO RAUL DE MORAIS ANDRADE é filho de Carlos Augusto de Moraes Andrade e Maria Luísa Leite Moraes Andrade. Professor, crítico, poeta, contista, romancista e músico, formou-se pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, passando a lecionar neste mesmo local posteriormente. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. Durante sua trajetória, Mario de Andrade fundou a Sociedade de Etnografia e Folclore e também passou por vários cargos públicos, entre estes, foi diretor do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo. Apesar de ter sido uma pessoa com inúmeras ocupações, este artista modernista sempre tinha tempo para ajudar os escritores que ainda não eram conhecidos. Enquanto viveu, ele lutou pela arte com seu estilo de escrita puro e verdadeiro. Certo de que a inteligência brasileira necessitava de atualização, este escritor modernista nunca abandonou suas maiores virtudes: a consciência artística e a dignidade intelectual.
A Imagem de Mário, Fotobiografia, Ed.Alumbramento, Rio de Janeiro, 1998
Venha participar do Sar@u Literário Piracicabano com muitas declamações, esquetes, músicas, a "Cultura em Festa": com certeza, você vai gostar!
Próximo Sarau:
Homenageados do Sarau de 10 de Novembro de 2009: Mês da Consciência Negra
Sala 2 do Teatro Municipal de Piracicaba
Horário: 19:30 às 21:30h.
Entrada: Gratuita
Mário de Andrade (Brasil; 1893-1945), Maria Manuela Conceição Carvalho Margarido (São Tomé e Príncipe) e Profº Cornélio Thereza Lúcio de Carvalho(Piracicaba)
Olá Ana!
ResponderExcluirTudo bom? Desculpe-me por escrever aqui nos comentários.
Gostei do seu blog, informativo e com ótimas dicas.
Gostaria de saber como posso fazer uma sugestão cultural que acontece em Piracicaba.
Atenciosamente
Jorge Feitosa
jorge@baobacomunicacao.com.br
Jorge: mande o texto no word e faço uma análise e se for possível publico, se tiver foto também posso tentar postar. é um trabalho de amador,mas que ajuda a expandir a Arte e a Literatura. vou mandar o meu endereço eletrônico através da Agend@ Cultural e nos comunicamos.
ResponderExcluirAna Marly de Oliveira Jacobino
Querida Ana,
ResponderExcluirO Sarau foi uma grande emoção!
Merecida a homenagem (surpresa) a você. Fico feliz por ter participado desta demonstração de amizade e reconhecimento pelo seu trabalho sempre entusiasmado pela divulgação da literatura e da arte.
Com amizade e carinho,
Richard
Surpresa emocionante! A vida sem a Arte e a Literatura não teria sentido, algum!
ResponderExcluirObrigada pelas palavras carinhosas, meu amigo Richard!
Ana Marly de Oliveira Jacobino
tudo de bom,muinto bem educativo esplicador e muinto legal.dia 14 de novenbro de 2009.
ResponderExcluirok.