PAISAGEM (Para IDAMIS, encantada pela vida)
Lourdinha Maria Sodero Piedade
Aves felizes, aos bandos
ensaiam revoadas matinais.
Suas plumagens coloridas
são verdadeiros vitrais!
Com a alegria terrestre
o azul do céu brilha mais!
Os pássaros cantam segredos
entre sussurros e ais!
É a manhã que se anuncia
a mostrar o sorriso do sol!
Pequeninos raios de ouro
a embelezar o arrebol!
É sagrado este momento
de doces gorjeios famintos...
A anfitriã vem chegando
e farto banquete é servido!
O amor também desabrocha
nas flores cheias de encanto!
Idamis está entre elas,
encantando-se tanto, tanto!
Ao compasso cotidiano
bençãos ela irradia.
Compartilha com aves e flores
sua vida de cada dia!
Esta é IDAMIS,
tomada de graça.
É a menina que passa
e a todos abraça!
Dr. William Harris coordenador do Cafézinho Literário junto a sua querida Lúcia.
A Festa de Confraternização reuniu a Literatura ao redor da mesa no dia do Cafézinho Literário.
“VIVÊNCIA”
EUNICE ZEM VERDI
O dia amanhecera sem que, ela, sequer houvesse dormido.
Noite insone cheia de inquietação, seguida de profunda apatia.
Como sonâmbula, saíra do quarto, alcançando a porta rumo ao nada.
Olhos perdidos, distantes, caminhava agora, lentamente, sem que nada a pudesse deter.
Assim, nem percebeu que o sol já ia alto, quase meio dia.
Absorta e só com seus pensamentos, passos lentos e cadentes, parecia alheia ao encanto daquela bela manhã ensolarada.
À sua volta, tudo era tão exuberante, contrastando com o vazio daquele olhar sem brilho.
De repente, à sua frente, um espetáculo de rara beleza: logo adiante, bem no topo de uma pequena montanha, descortinava-se em meio às árvores e flores, os últimos raios de sol, que horas antes, aquecera-lhe o corpo.
Agora, os pássaros, em bandos, cantando, voltavam aos ninhos para, em silêncio, reverenciar a noite que já se aproximava.
Só então, aquela mulher despertou da apatia que, por horas a dominara. Olhou para frente, para trás e para os lados e constatou o quão distante estivera e do quanto aquela visão lhe era importante. Contemplou todas as cenas daquele belo dia, como se fosse o primeiro do resto de todos os seus dias.
Pela primeira vez, sentiu a necessidade de se juntar àquele magnífico cenário do qual, percebera, fazia parte.
Desnudou seu corpo de todas as amarras que até então, lhe serviam de clausura e soltou as emoções represadas em seu peito. Com toda graça de seus movimentos pôs-se a correr, a cantar e a dançar, feliz, como criança plena de encantamento.
A noite chegara. A beleza da lua e das estrelas invadiu aquela alma carente de emoção.
Hora de voltar! Hora de viver!
Aquele dia, fora, definitivamente o marco inicial de uma nova etapa de sua vida.
De volta para casa, a passos lentos, agora a vida passara a ter um significado maior para ela.
Aprendera muito com aquele contato, aquela integração com a natureza. Até a solidão que tanto a castigara, agora era a sua maior companheira.
A cidade de Piracicaba recebe a partir do dia 17 de novembro, no Hall do Teatro Municipal, a exposição Quilombolas - Tradições e Cultura da Resistência.
O registro fotográfico, inédito, realizado pelo fotógrafo documentarista André Cypriano em negativo convencional preto-e-branco tratado digitalmente, é resultado da pesquisa de campo em 11 comunidades negras remanescentes dos quilombos no Brasil.
Avenida Independência, 277
Diariamente das 14h às 19h
Entrada gratuita
A confraternização na Casa do Médico estava muito gostosa, num ambiente alegre de amizade e carinho.
ResponderExcluirMuito bom ver as fotos e relembrar esses momentos. De dar água na boca a musse de manga da Elda, os tomates secos da Ana Marly e o pão feito em casa do professor Cornélio. Hummmm!!!!!!!!!!
abraços a todos
Obrigada Ivana por todo o seu trabalho em pról da Literatura e obrigada a todos que juntos abraçaram a causa de expandir a Arte e a Literatura para a nossa cidade e região. Parabéns e vamos continuar cada vez mais forte na nossa intenção em espalhar as palavras aos quatro ventos.
ResponderExcluirAna Marly de Oliveira Jacobino