Sem dúvida, ficamos órfãos do homem que
levou a alegria para os palcos da vida!Os amigos contam que Jair era o espetáculo
festivo em todos os locais e, junto à família também, afinal, ele foi à luz
numa época em que o regime militar cerceava a todos os brasileiros e a classe
artística foi muito perseguida! Jair tinha uma proximidade com o público num esbanjar
de alegria, marca positiva da sua personalidade. Ele fez sucesso dentro da música, com a bossa nova de um lado
e o samba do outro. Jair estourou nos anos de 1960, pouco depois de João
Gilberto iniciar um novo cânone na nossa MPB. Com a força da sua bela voz Jair
andou na contramão da história. Marcou gerações mostrando ter sido um sujeito do bem, brincalhão, meio criança, meio gente
grande. Em 66 ao interpretar Disparada, ele foi maior do que ele mesmo,
contudo, isso sempre o alegrou. Morreu na sauna de sua casa em Cotia, de
infarto. Fagner, numa definição simples, mas precisa, disse: ”Ele foi uma lição
de alegria”.
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