Na pedra bruta a mão do "Homem" torna o criador na vantagem de poder recriar o que não gosta...Bom dia nesta quarta feira . Ana Marly De Oliveira Jacobino
E
a vida se faz em surdina empacotando o tempo, as verdades mais belas e
as mentiras mais horrendas... Enquanto, o julgar for maior que o bem, o
amor não pode transpor as barreiras erguidas pelo “Homem”. A solidão
galopa na face da injúria explorando a dor, maculando a alma da sua
vítima!
“Uma alma que viveu sozinha e incompreendida, mas que, mesmo gozando uma vida mais pura, inda chora a ilusão frustrada noutra vida.”
Gilka ousou gritar a dor fincada no seu peito pelas convenções
sociais, marcando nos seus versos o estigma de ser considerada fora do
pensar da época, a Lilith, a primeira mulher antes de Eva, criada da
mesma substância de Adão, mas, acrescentada de saliva e sangue,
portanto, Lilith pensou ser igual em direitos e deveres... Tola em
pensar assim, não teve liberdade nas suas ações, nem mesmo nas suas
escolhas e nas suas decisões! Enganada, jorrou da sua alma palavras
contra o seu Criador e contra Adão. Criou asas e voou longe do Paraíso,
aprendeu a usar a força da palavra nos versos da sua poesia, numa luta
desumana para afirmar o seu direito á liberdade, e a igualdade em
relação ao homem, na busca constante ao reconhecimento de uma sociedade,
que não considerava as mulheres contestadoras da sua realidade!
Muito jovem ainda no inicio da sua escrita, Gilka Machado no seu intimo
sofre muito ao contar das criticas recebidas sobre a sua sinceridade
poética, sobre a sua preocupação em ser autentica e fiel aos seus
sentimentos, contudo, a maior das suas dores, advém da perplexidade de
ser vista como imoral.
Transpor as barreiras por ser mulher para
sentir a força vital da arte, mesmo que, estigmatizadas pela força
imoral da sociedade na alma de Gilkas, Florbelas, Franciscas, Clarices,
Lilith’s ..., mulheres, poetas, mitos, marcadas pela dor conseguem
transpor p desprezo e a indiferença do mundo.
"Ah! Antes pedra ser, inseto, verme ou planta do que existir trazendo a forma de mulher.”
Nestes 19 de Agosto de 2014 no Museu Prudente de Moraes Barros, o
Sarau Literário Piracicabano acredita na força da mulher para derrubar
preconceitos e discriminações e aplaude com veemência Gilka Machado pelo
trabalho de vital importância no crescimento da sociedade como um todo!
Ana Marly De Oliveira Jacobino_ Coordenadora do Sarau Literário Sarau Literario Piracicabano
Querida amiga
ResponderExcluirÀs vezes as palavras
se escondem em nossas vidas.
Então,
saímos em busca de inspiração
nos lugares onde a amizade
se faz preciosa,
(lugares como este)
pois são os amigos
que guardam as melhores
palavras de nossa vida,
para nos devolver e inspirar
quando estivermos distantes
de nós mesmos...
Obrigado por sua generosa amizade...