Millòr Fernandes o homenageado em 2014.
Millôr
não foi literalmente o inventor da liberdade de imprensa, soube
praticá-la nas condições mais adversas e, mais do que isso, foi um
criador de espaços de liberdade na imprensa brasileira:
o Pif-Paf, O Pasquim, suas páginas e os célebres "quadrados" de pura
anarquia em jornais e revistas. Era o mais independente dos editores num
momento em que uma turma de amigos podia se reunir e fundar um jornal.
Pé de Moleque calça as Ruas de Paraty... liso feito sabão
Millôr foi um desbravador ao se dedicar ao cartum e à ilustração com o
mesmo afinco que a tradução de Shakespeare ou Ibsen. Muito do que
tomamos como natural, em termos de linguagem e abertura intelectual, na
imprensa, no teatro, na tradução literária brasileira, se deve ao
trabalho obstinado de Millôr Fernandes. Ia do aforismo ao haikai, da
dramaturgia à fábula como quem vai à praia para jogar frescobol
esporte do qual foi o inventor, aliás!
Marina em Paraty
Entrada da Tenda dos Autores...
A própria Flip, com seu caráter eclético, erudito e popular, não seria a
mesma sem Millôr — e não por acaso ele esteve entre os primeiríssimos
convidados, na primeira edição. Na programação, Millôr dará o tom com a
crítica política e a perspectiva bem-humorada, presentes em quase todas
as mesas. Algumas delas terão Millôr e aspectos de sua obra como temas
centrais.
Um pouco da Flip do passado...
Estou feliz da vida e preparada para a Homenagem ao Bruxo do Cosme Velho, Machado de Assis, por quem tenho predileção.
Na Flip de 2012 as escritoras e o escritor português: Silvia , José Luís Peixoto (oficial) Ana Marly , Aurea Marina , Maria Estela
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