Há cento e um anos atrás, no dia 23 de outubro de 1906, Santos
Dumont fez seu primeiro vôo com o 14 Bis dando início a aviação. A
partir desta data o homem começa a voar pelos céus do mundo.
A partir desta data comemoramos o Dia do Aviador, o dia do vôo de Santos Dumont. Um dos mairoes brasileiros de todos os tempoe, ou melhor, o maior inventor brasileiro! Santos Dumont fez poesia nos céus de Paris flutuando e depois voando com suas inumeras invenções. Salve Alberto Santos Dumont, salve, salve! Ana Marly de Oliveira Jacobino
No
Dia do Aviador cultivamos a memória de uma das nossas mais valiosas
figuras históricas - Alberto Santos Dumont, um brasileiro reconhecido
e condecorado em vários países.
Este
gênio criativo nasceu em 20 de julho de 1873, em Palmira, hoje
chamada Santos Dumont, em Minas Gerais.
Ele
viu pela primeira vez um balão aerostático numa feira,
na cidade de São Paulo, em 1888. Ali mesmo sentiu a sensação
de subir com um balão às alturas, que somente aos pássaros
era possível.
Depois
da morte de seu pai, em 30 de agosto de 1892, mudou-se para Paris, na
França. Correu atrás dos seus sonhos e conseguiu em 22
de março de 1898, em sua primeira ascensão aerostática.
AVIÃO_ Ana Marly de Oliveira Jacobino_ Poesia Infantil
Um dia um menino
Após horas olhando
O movimento no céu
Saiu com essa pergunta:
Será que posso voar?
Voar é para pássaro,
Menino, não voa não!
## Ouvia a lengalenga
Dos adultos ao redor.
O menino não desistia.
Pac, pac, poc, poc...
Construiu um balão.
Voar é para pássaro,
Menino, não voa não!
## Arara, biguá, guará,
Urubu
voa? Homem voa?
O Brasil
voa no balão
Leve e
transparente,
Por sobre a
Cidade Luz
Como bolha de sabão.
Voar é para pássaro,
Menino, não voa não!
##O menino não desistia.
“O homem há de voar”
Promete o menino,
Alberto Santos-Dumont
Enquanto isso, ele crescia.
Pac, pac, poc, poc...
Construiu um avião.
idéias em vão.
Os homens mais eminentes não as aceitavam e a imprensa, noticiando os seus desastres, apelidava-o de "Santos Desmonta". Em 1902, entretanto, o Príncipe de Mônaco se ofereceu para construir um hangar, caso Santos Dumont quisesse levar os seus dirigíveis para Monte Carlo, durante o inverno.
Santos Dumont aceitou. O jovem brasileiro, com o seu ar afável e negligente, era visto em jantares com o Príncipe de Mônaco e em ceias com os grandes banqueiros. No mar, as embarcações faziam cortejo em sua honra. Célebres corredores de automóvel aceleravam os seus carros na estrada do litoral, chegando a ultrapassar 60 quilômetros por hora, para acompanhar o seu vôo.
Depois
de muitas experiências com aparelhos que eram metade avião,
metade balão, Santos Dumont galgou novos êxitos. Em 1906
deu ao mundo a primeira demonstração pública de
vôo num aparelho "mais pesado que o ar". (Os irmãos
Wright só vieram a voar publicamente em 1908.)
Criou
depois os primeiros monoplanos bem sucedidos, construídos de
bambu e seda japonesa que não pesavam, incluindo motor e aviador,
mais que 110 quilos, os Libélulas.
Em
1909, resvalando pelas cercas e pelas copas das árvores na sua
segunda Libélula, bateu um novo recorde, ao alcançar 95
quilômetros num percurso de oito quilômetros. Foi seu último
triunfo.
Já
em 1909, a aviação começava a escapar das mãos
dos inventores para as dos engenheiros e mecânicos. Nos hangares,
Santos Dumont encontrava homens mal-educados.
Os
homens da aviação só pensavam em corridas e pequenos
concursos para ganhar prêmios. Para um homem com a educação
requintada e os ideais de Santos Dumont, isso era intolerável.
E, por este motivo, retirou-se da arena.
Como
ganhador do prêmio Nobel, Santos Dumont acreditava que as suas
invenções haviam de tornar tão terrível
a guerra, que os homens não pensariam mais nela. Tal convicção
sofreu um rude golpe quando foi
declarada a Primeira Grande Guerra Mundial. O aeronauta isolou-se na sua casa, nos arredores de Paris, onde sofreu acessos de neurastenia, atribuindo a si a responsabilidade pelo conflito.
declarada a Primeira Grande Guerra Mundial. O aeronauta isolou-se na sua casa, nos arredores de Paris, onde sofreu acessos de neurastenia, atribuindo a si a responsabilidade pelo conflito.
Nos
anos que se seguiram ao Armistício, cada desastre de aviação
avivava a sua crença de que a dádiva que fizera ao mundo
era, na realidade, uma invenção infernal.
Voltando
de navio para o Brasil, em 1928, ele presenciou um avião da Condor
caindo no mar, matando seus tripulantes. Santos Dumont assistiu aos
funerais e, depois, encerrou-se por vários dias num quarto de
hotel.
Quando
aconteceu o desastre do dirigível R.101, tentou se suicidar.
Desde então, os parentes e amigos passaram a exercer estreita
vigilância à sua volta. Durante a Revolução
Paulista de 1932, Santos Dumont via passar, pelos céus de sua
terra natal, a máquina concebida por ele, sendo utilizada como
poderoso instrumento de destruição.
Aquele
era o mesmo tipo de aeroplano que, um dia, dera a triunfante volta na
Torre Eiffel! Um dos sobrinhos que sempre o acompanhava deixou-o sozinho
por alguns momentos. Ao voltar, não mais o encontrou com vida.
Santos Dumont morreu no dia 23 de julho de 1932, no Guarujá.
Desistiu da vida com a mágoa de ver seu invento, criado para
servir, sendo usado para destruir o homem.
"Dizer
que os irmãos Wright foram os inventores do avião, é
fala de americano brincalhão!!!"
Autor:
Manuel de Almeida (MANAL)
google
Seu Trabalho sobre Santos Dumont, esse Sim dá orgulho em nós brasileiros; está lindo!!!
ResponderExcluirEu sou Fã desse Inventor Cientista.
Abraço, Edson.
Obrigada pela visita sempre tão repleta de plavras de incentivo, Caríssimo Poeta Edson di Piero. Abraços Poéticos desta CaipiraciacbANA Marly de Oliveira Jacobino
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