quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Santos Dumont o maior brasileiro do século XX...

Há cento e um anos atrás, no dia 23 de outubro de 1906, Santos Dumont fez seu primeiro vôo com o 14 Bis dando início a aviação. A partir desta data o homem começa a voar pelos céus do mundo.
A partir desta data comemoramos o Dia do Aviador, o dia do vôo de Santos Dumont. Um dos mairoes brasileiros de todos os tempoe, ou melhor, o maior inventor brasileiro!  Santos Dumont fez poesia nos céus de Paris flutuando e depois voando com suas inumeras invenções. Salve Alberto Santos Dumont, salve, salve!                                       Ana Marly de Oliveira Jacobino
 
No Dia do Aviador cultivamos a memória de uma das nossas mais valiosas figuras históricas - Alberto Santos Dumont, um brasileiro reconhecido e condecorado em vários países.
Este gênio criativo nasceu em 20 de julho de 1873, em Palmira, hoje chamada Santos Dumont, em Minas Gerais.
Ele viu pela primeira vez um balão aerostático numa feira, na cidade de São Paulo, em 1888. Ali mesmo sentiu a sensação de subir com um balão às alturas, que somente aos pássaros era possível.
Depois da morte de seu pai, em 30 de agosto de 1892, mudou-se para Paris, na França. Correu atrás dos seus sonhos e conseguiu em 22 de março de 1898, em sua primeira ascensão aerostática. 
 
AVIÃO_ Ana Marly de Oliveira Jacobino_ Poesia Infantil

Um dia um menino
Após horas olhando
O movimento no céu
Saiu com essa pergunta:
Será que posso voar?
Voar é para pássaro,
Menino, não voa não!
 ## Ouvia a lengalenga
Dos adultos ao redor.
O menino não desistia.
Pac, pac, poc, poc...
Construiu um balão.
Voar é para pássaro,
Menino, não voa não!
## Arara, biguá, guará, 
Urubu voa? Homem voa? 
O Brasil voa no balão 
Leve e transparente, 
Por sobre a Cidade Luz 
Como bolha de sabão.
Voar é para pássaro,
Menino, não voa não!
##O menino não desistia. 
“O homem há de voar” 
Promete o menino,
Alberto Santos-Dumont
Enquanto isso, ele crescia.
Pac, pac, poc, poc...
Construiu um avião.
  Dumont estava inclinado a crer que a verdadeira função dos veículos aéreos consistiria no transporte rápido de passageiros, correspondências e cargas. Santos Dumont tentou levar o mundo a partilhar de suas
idéias em vão.
Os homens mais eminentes não as aceitavam e a imprensa, noticiando os seus desastres, apelidava-o de "Santos Desmonta". Em 1902, entretanto, o Príncipe de Mônaco se ofereceu para construir um hangar, caso Santos Dumont quisesse levar os seus dirigíveis para Monte Carlo, durante o inverno.
Santos Dumont aceitou. O jovem brasileiro, com o seu ar afável e negligente, era visto em jantares com o Príncipe de Mônaco e em ceias com os grandes banqueiros. No mar, as embarcações faziam cortejo em sua honra. Célebres corredores de automóvel aceleravam os seus carros na estrada do litoral, chegando a ultrapassar 60 quilômetros por hora, para acompanhar o seu vôo. 

Depois de muitas experiências com aparelhos que eram metade avião, metade balão, Santos Dumont galgou novos êxitos. Em 1906 deu ao mundo a primeira demonstração pública de vôo num aparelho "mais pesado que o ar". (Os irmãos Wright só vieram a voar publicamente em 1908.)
Criou depois os primeiros monoplanos bem sucedidos, construídos de bambu e seda japonesa que não pesavam, incluindo motor e aviador, mais que 110 quilos, os Libélulas.
Em 1909, resvalando pelas cercas e pelas copas das árvores na sua segunda Libélula, bateu um novo recorde, ao alcançar 95 quilômetros num percurso de oito quilômetros. Foi seu último triunfo.
Já em 1909, a aviação começava a escapar das mãos dos inventores para as dos engenheiros e mecânicos. Nos hangares, Santos Dumont encontrava homens mal-educados.
Os homens da aviação só pensavam em corridas e pequenos concursos para ganhar prêmios. Para um homem com a educação requintada e os ideais de Santos Dumont, isso era intolerável. E, por este motivo, retirou-se da arena. 
 
Como ganhador do prêmio Nobel, Santos Dumont acreditava que as suas invenções haviam de tornar tão terrível a guerra, que os homens não pensariam mais nela. Tal convicção sofreu um rude golpe quando foi
declarada a Primeira Grande Guerra Mundial. O aeronauta isolou-se na sua casa, nos arredores de Paris, onde sofreu acessos de neurastenia, atribuindo a si a responsabilidade pelo conflito.
Nos anos que se seguiram ao Armistício, cada desastre de aviação avivava a sua crença de que a dádiva que fizera ao mundo era, na realidade, uma invenção infernal. 
Voltando de navio para o Brasil, em 1928, ele presenciou um avião da Condor caindo no mar, matando seus tripulantes. Santos Dumont assistiu aos funerais e, depois, encerrou-se por vários dias num quarto de hotel.
Quando aconteceu o desastre do dirigível R.101, tentou se suicidar. Desde então, os parentes e amigos passaram a exercer estreita vigilância à sua volta. Durante a Revolução Paulista de 1932, Santos Dumont via passar, pelos céus de sua terra natal, a máquina concebida por ele, sendo utilizada como poderoso instrumento de destruição.
Aquele era o mesmo tipo de aeroplano que, um dia, dera a triunfante volta na Torre Eiffel! Um dos sobrinhos que sempre o acompanhava deixou-o sozinho por alguns momentos. Ao voltar, não mais o encontrou com vida.
Santos Dumont morreu no dia 23 de julho de 1932, no Guarujá. Desistiu da vida com a mágoa de ver seu invento, criado para servir, sendo usado para destruir o homem. 
"Dizer que os irmãos Wright foram os inventores do avião, é fala de americano brincalhão!!!"
Autor: Manuel de Almeida (MANAL)
google  


2 comentários:

  1. Seu Trabalho sobre Santos Dumont, esse Sim dá orgulho em nós brasileiros; está lindo!!!
    Eu sou Fã desse Inventor Cientista.

    Abraço, Edson.

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  2. Obrigada pela visita sempre tão repleta de plavras de incentivo, Caríssimo Poeta Edson di Piero. Abraços Poéticos desta CaipiraciacbANA Marly de Oliveira Jacobino

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