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... e, reciclar os ânimos para viver com maior intensidade o dia-a-dia. Você duvida? Então, venha sentir de perto esta realidade vivendo o poetar cantante de um sarau literário! Ana Marly de Oliveira Jacobino
Caderno do Sarau Literário de 15 de Maio de 2012 Parte 4
Uma parte dos participantes do último sarau de 15 de Maio
Hoje eu quero apenas ser poeta e falar sobre a vida
com tal profundidade, que as estrelas que brilham no céu se transformem elas
mesmas em palavras e sejam luz caminhando comigo pelas nuvens, mostrando o
mundo, naquilo que ele é, pois só assim serei capaz de perceber a essência da
vida e saber sobre o tempo e o espaço.
A humanidade se transforma, dizem os cientistas e o
poeta como um precursor desta transformação, assume para si a tarefa de
vislumbrar caminhos e que eles sejam tantos, que todos possam escolher para si
aquele que bem quiser, sendo então a poesia mais do que simples palavras, mas
sentimento, força e ação constantes.
A responsabilidade do poeta é então, tão grande que
toca as vertentes maiores da humanidade, quais são o seu amor e a sua
capacidade de se adaptar às grandes realidades da vida, dentro e fora de suas
verdades, algumas tão abrangentes e profundas, que nos trazem a certeza de que
somos o sistema nervoso do mundo, nosso planeta.
Se sou poeta e se amo a poesia em sua forma ou fora
dela, mesmo, faço de minhas mãos as artífices de minha inspiração e busco por
elas mostrar para mim em primeiro lugar que existe esperança para a humanidade,
pois se alguém é capaz de se emocionar com a poesia é por que tem em si a
inspiração capaz de criar a força que nela existia.
Assista a apresentação do grupo de Dança do Ventre
da Professora
Josiany Shimla no sarau dia 20 de Maio. Dança do Melea-laf , coreografia de Josiany Shimla. Dança folclórica
do subúrbio do Cairo. Participação das dançarinas : Ana
Lucia Beduschi, Daia, Jaina Sendin e Marivete
Sendin.
http://www.youtube.com/watch?v=xZSz68J1aeU&list=UUKYf256kDMW1iNDPv6Z1aYg&index=1&feature=plcp
Declamação de Patrick Dommarco para um poema do Fernando Pessoa (Alberto Caeiro ), com musica contemporânea, uma composição de Patrick Dommarco
http://www.youtube.com/watch?v=xZSz68J1aeU&list=UUKYf256kDMW1iNDPv6Z1aYg&index=1&feature=plcp
Declamação de Patrick Dommarco para um poema do Fernando Pessoa (Alberto Caeiro ), com musica contemporânea, uma composição de Patrick Dommarco
■■ Eu, robô?! Camilo Irineu
Quartarollo
No livro Histórias de Robôs, que Isaac Asimov prefacia, numa
fluidez e objetividade ímpares, argumenta sobre a tecnofobia e nomeia este
sentimento como complexo de Frankenstein - na obra de Mary Shelley o criador é
morto pela criatura. Na evolução tecnológica o medo da humanidade aparece com
relação ao robô - o “nosso” Frankenstein - e de que nos mataria tirando-nos o
emprego e substituindo-nos, ou mesmo substituiria toda a humanidade. A
eliminação da humanidade?
O prefaciador diz que há duas inteligências diferentes, a
humana e a robótica, com diferentes especialidades. Concorda que em termos de
perspicácia, intuição, criatividade, capacidade de analisar e responder pela
percepção, robôs ou computadores são ignorantes. Para ele é vão o esforço em
construir computadores criativos, capacidade tão tosca diz, quando se dispõe do
cérebro humano, que faz isso tão bem.
Não é à toa que Asimov propõe as três leis numa obra que
fala de um robô que vai tornando-se consciente, o “Eu, robô”. Eis o enunciado
das três leis:
1º Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou,
por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal; 2º Lei: Um robô deve
obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em
que tais ordens contrariem a Primeira Lei; 3º Lei: Um robô deve proteger sua
própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira
e Segunda Lei.
Essas leis não se aplicariam também aos humanos e seus
semelhantes?
Isaac Asimov confessa neste prefácio que quase todos os seus
livros são escritos do ponto de vista de um tecnófilo, seus robôs são quase
sempre simpáticos. A não ser na literatura ou cinema, não se conhece um robô do
ponto de vista de serem pessoas, não há...
Conjunto Caleidoscópio Carlos Roberto Furlan (violão e voz) e Suzi Furlan (voz): Ana
Paterniani (flauta e voz), China na percussão
Apesar De Você- Chico Buarque_
fotos google
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