Páscoa é muito mais do que uma celebração!

"A Semana Santa está nas nossas raízes desde a colonização e marca a história de cada um, com a vida e a morte de um judeu há mais de dois milênios! Seu nome: "Cristo"!"        Ana Marly de Oliveira Jacobino

Ascensão de Cristo, Salvador Dali

Nunca ninguém viu ninguém que o amor pusesse tão triste.Essa tristeza não viste, e eu sei que ela se vê bem..."      Cecília Meireles

            
A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante da religião cristã. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.

             A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. De fato, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres,

                             Conteúdo sobre as raizes da Páscoa

         Dês humanidade!? (Ana Marly de Oliveira Jacobino)

Vulnerável a mulher chora

Soluça sobre a ferida da morte

Negra turba vocifera

A seus pés!

Ódio e maldade!

Lobos desmemoriados,

Assassinos, ladrões

Roubam a consciência

Retalham os corpos

Rodeados pelos ratos

Seviciam as almas.

Mostram a maldade

Estampada na alma!

Ferem a quem mais os amou!

Tiranos malditos...

“Óh Pai, perdoai-os...

eles não sabem o que fazem...”

                 Sexta feira; Santa!?  (Ana Marly de Oliveira Jacobino)

“Ela é a única santa aqui! Ela é a santa! Ela é a verdadeira santa!”

Bem! Vamos entender melhor; o que esta voz embargada e cheia de malemolência; quis dizer. Voltando um pouco o cronômetro.

As mulheres subiam a rampa da entrada da Catedral de Santo Antônio iam para a Procissão da Sexta-Feira Santa da Paixão.

Conversa vai, conversa vem! Um jovem bem arrumado, mas, um tanto, quanto embriagado fica bem na frente delas e fala:

“Uma esmola para eu poder matá a minha fome. Um dinheiro pra eu comprá um pão com mortandela.”

Uma olha para a outra e resolvem não dar a esmola.

Mas, a terceira, a Cotinha abre a bolsa e tira o dinheiro.

“Mãe escute, o que vou lhe dizer; é melhor a senhora não dar o dinheiro. Eu acho que ele vai beber mais pinga!”

“É verdade Cotinha. Ele vai pegar o dinheiro e vai beber. Ele é amante de uma cajibrina!”

“Vejam vocês; o estão julgando mal! Veja como o olhar dele é sincero. De fato, ele está com fome.”

A mulher coloca o dinheiro na mão do homem.

Entram na igreja.

No interior da Catedral o coral canta: ”Sepulto Domino, signatum est monumentum, volvente lapidem ad ostium monumenti, ponentes milites, qui custodirent illum.”

O momento principal da Semana Santa ocorre à noite com a cerimônia do 'Descimento da Cruz', depois o padre convida os fiéis para seguir em procissão levando o andor de Nosso Senhor para encontrar com o andor da sua mãe.

A procissão leva o povo pelas ruas da cidade. Na altura da Rua D. Pedro I, Cotinha se assusta! Alguém grita bem ao seu lado:

“Ela é a única santa aqui! Ela é a santa! Ela é a verdadeira santa!”

O rapaz do “pão com mortandela” está ainda mais embriagado, e, a acompanha gritando:

“Ela é a única santa aqui! Ela é a santa! Ela é a verdadeira santa!”

“Tá vendo mãe não falei que ele ia beber mais pinga. Que vexame!”

“A cajibrina, o deixou de miolo mole. Cotinha, ele, o está confundindo com a santa do andor.”

Tia e sobrinha se esgueiram pela procissão e deixam Cotinha, sozinha! Não!, ela não está só ao seu lado o novo amigo a acompanha. Bêbado feito um gambá!

Cristo na Cruz_ Salvador Dali
 ABRAÇO DE PÁSCOA (Dalinha Catunda)http://cantinhodadalinha.blogspot.com/
*A páscoa se aproxima,

E no lar de cada cristão

Está na hora de plantar

Mais amor no coração.

Abrir os braços com gosto

Para abraçar cada irmão.
*

Um abraço verdadeiro

Feito o abraço de Maria

Que abraçou o seu filho

No momento que sofria.

Viu Jesus Crucificado,

Mas ao seu lado resistia.

*

Maria trazia no peito

O mais sublime amor

Enquanto Jesus sofria

Era grande a sua dor

Mas viu cristo ressuscitar

E amenizou seu temor.

                                         Fotos by google

                        Cena do filme "Paixão de Cristo" dirigido por Mel Gibson

Feira das Artes na Praça da Biblioteca Municipal de Piracicaba(Parte 1)

Junior (esquerda) da Biblioteca Municipal montando a mesa para a troca de livros.

                Escritores e amigos em frente ao "Varal de Poesias"

"Varal de Poesias" compostas por ilustrações de Carmelina Toledo Pizza envolvendo nomes de diversos poetas de Piracicaba, São Paulo, Bragança Paulista, Curitiba. A exposição do varal de poesia  "invadiu mares nunca dantes navegados" mostrando a beleza da escrita poética sem impor limites de divisas estaduais ! 

A escritora Angela Reyes e o fotógrafo Gustavo Gonzalez (chileno residente no Brasil desde um ano de idade)

Filhos  de Gustavo Gonzales

Ao fundo a escritora nicaraguense residente no Brasil Angela Reyes, Carmem Pilotto, Ana Marly e Ivana pensurando as poesias no varal.