terça-feira, 14 de junho de 2011

Cantigas da Infância: uma homenagem aos compositores anônimos

"Ainda podemos ouvir se forçarmos a nossa memória todas aquelas cantigas da nossa infância, cada uma tem uma voz peculiar e um rosto enternecido, soprando suas belas melodias. As suas  letras nos ensinavam a perceber as belezas e os perigos do mundo cá de fora!"       
                                                 Ana Marly de Oliveira Jacobino
A música folclórica ou folk music, segundo a etimologia do termo adotada no século XIX, era a música feita pela sabedoria popular ("folk lore"). A denominaçāo indicava especialmente a música feita pela sociedade pré-industrial, fora dos circuitos da alta cultura urbana. Durante o século XX, o termo "folk music" recebeu um segundo significado: um tipo específico de música popular que é descendência cultural da música tradicional rural, ou de outro modo influenciada por ela.

Nas nossas lembranças mais queridas as “Cantigas” exploram os recônditos do nosso “Eu”, e, com lágrimas nos olhos canto esta linda homenagem para todos que passaram pelas nossas vidas e nos deixaram tanta beleza com as suas cantigas. “Compositores Anônimos” que compuseram as nossas personalidades com obras primas inesquecíveis. E, nada melhor do que abraçar a todos com esta maravilhosa cantiga que nossos pais, avós, tias, professoras,... cantaram em algum ponto feliz da nossa meninice!          Ana Marly de Oliveira Jacobino
                              O Cravo e a Rosa

O Cravo brigou com a rosa//Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido//E a Rosa despedaçada
O Cravo ficou doente//A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio//A Rosa pos-se a chorar
                                               Venha cantar com a gente:
Dia 14 de Junho (terça) - Às 19h30
O Sarau mais charmoso da cidade”
           Teatro Municipal Drº Losso Netto em Piracicaba
                         Venha ouvir Poesia, Música, Teatro...
                                                       Homenageados:

##Compositores Anônimos que embalam a nossa vida com sua Cantigas Folclóricas e Cantigas de Ninar... e a Escritora e Poeta Carla Ceres
Entendida na primera significaçāo, a música folclórica sobrevive melhor em zonas onde a sociedade, geralmente rural, ainda não é afetada pela comunicação de massas e pela comercialização da cultura. Era geralmente partilhada e executada pela comunidade como um todo, sendo muitas vezes transmitida pela tradição não escrita.
As canções tradicionais de um povo tratam de quase todos os tipos de atividades humanas. Assim, muitas destas canções expressam crenças religiosas ou políticas de um povo ou descrevem sua história. A melodia e a letra de uma canção popular podem sofrer modificações no decorrer de um tempo, pois normalmente a transmissão é oral e passam de geração em geração
As danças e jogos infantis são transmitidas por uma peculiar camada da sociedade que, nāo utilizando a escritura como meio de transmissāo, assemelha à sociedade rural adulta.
No Brasil são geralmente de origem européia e reduzem-se praticamente às cantigas de roda. Algumas são de criação nacional com influência das modinhas (como "Nesta Rua tem um Bosque"; outras têm influência africana (como "Sambalelê").
Dentro do conjunto de conhecimentos, tradições, lendas, crenças e superstições de um povo, é importante destacar as cantigas de roda e de ninar. São verdadeiros repositórios de alegria e de sentimentos, fruto sempre da amizade. As cantigas de roda no alegre ambiente coletivo, as cantigas de ninar no sagrado convívio materno-infantil, sempre adoçadas pela maciez do berço, no conforto da rede ou no encantamento de um colo de mãe.                    Wanderlino Arruda
                              Ouça Terezinha de Jesus:
                                    Nesta Rua (autor desconhecido)
Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem
Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar
                    Que beleza esta canção ouça:
                               http://youtu.be/KLNiIJRerUg
           Peixe Vivo (autor desconhecido)

Como pode o peixe vivo//Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo// Viver fora da água fria
Como poderei viver//Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua//Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua//Sem a tua companhia
                 Ouça e cante "Peixe vivo":
                                          http://youtu.be/9SOm6tQo9v4
                                        O Meu Galinho (autor desconhecido)

Faz três noites que eu não durmo, ola lá !
Pois perdi o meu galinho, ola lá !
Coitadinho, ola lá ! Pobrezinho, ola lá !
Eu perdi lá no jardim.
Ele é branco e amarelo, ola lá !
Tem a crista vermelhinha, ola lá !
Bate as asas, ola lá ! Abre o bico, ola lá !
Ele faz qui-ri-qui-qui.
Já rodei em Mato Grosso, ola lá !
Amazonas e Pará, ola lá !
Encontrei, ola lá ! Meu galinho, ola lá !
No sertão do Ceará !
                          Escute o Meu Galinho:
http://youtu.be/WEEBX1TQOGI
                            "Era uma casa muito engraçada..."


A casa de Vilaró, construída a partir de 1958, marca seu estilo como arquiteto. Vilaró, de talento inesgotável e multifacetado, torna-se pintor, escultor, ceramista, arquiteto e escritor. Seu livro sobre o filho, morto em acidente aéreo, virou roteiro de filme de grande sucesso. E de quebra, sua casa em Punta Ballena, Uruguai, serviu de inspiração para um sucesso musical de Vinícius de Moraes (que já virou cantiga de ninar para os brasileiros).
                   A casa-Vinicius de Moraes- Sergio Endrigo

Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos Bobos
Número zero
                              Ouça e cante A Casa:
                                         http://youtu.be/ipjly96rzxA

                                                                Convites:
Evento: I Simpósio Municipal sobre Ensino de Música nas Escolas

Data: 16 de junho, quinta-feira.
Horário: 20h
Local: Anfiteatro “Alceu Maynard Araújo” da Biblioteca Pública Municipal “Ricardo Ferraz de Arruda Pinto” - Rua do Vergueiro, nº 145, Centro – Piracicaba, SP.
Informações: (19) 3433-3674
A ONG Viralata Viravida está vendendo sacolinhas ecológicas com poemas a fim de angariar fundos para a manutenção dos cães com ração. As sacolas terão poemas de Carmen Pilotto, Ana Marly de Oliveira Jacobino e Ivana Negri
            Já estão à venda!
                    Use sempre sacola retornável o futuro do planeta está em suas mãos!
Você pode adquirir camisetas e produtos da ONG. Toda renda é revertida para a compra de ração e medicamento para os animais e na manutenção da estrutura do abrigo. Informações e compra dos produtos
viralataviravida@hotmail.com
                                                          fotos by google

2 comentários:

  1. Que lindo tudo por aqui.Se tivesse tempo ficaria sentada aqui um tempão, ouvido todas elas.Muito legal e eu adoro essas músicas! Valeu! beijos,chica

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  2. As Cantigas nos remetem a rara beleza da nossa infância. Obrigada Chica por estar aqui presente fazendo parte deste momento inesquecível. Abraços desta CaipiracicabANA Marly de Oliveira Jacobino

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