terça-feira, 24 de maio de 2016

Orgulho Poético, Sarau Literario Piracicabano enfeita " A Tribuna Piracicabana"




Bepa e os doces portugueses... Ana Marly De Oliveira Jacobino

Festa das Nações é sempre um encontro gastronômico revelado de surpresas! Sonho do paladar dos mortais são as delicadas massas folhadas açucaradas dos doces portugueses: gracinha de Cascais, pastel de damasco, pastel de maçã, pastel de Santa Clara, trouxinha de banana, torta de avelãs, nozes,... Um show pirotécnico de sabores açucarados anovelados em massas de ovos...
Fila para comprar! Fila para apreciar as gostosuras! Nada nos tira do sério, afinal, filas foram feitas para nos deixar salivando, nos preparando para saborear estas caixinhas voluptuosas de prazer!
A mana não pode ir á festa, mas, encomendou a sua caixa de sabores e doçuras, variadas! Escolher ou não escolher, eis a questão! Uma caixa de preciosidades para mim, e, outra para a Mana que ficou na responsabilidade da nossa tia!
Como um recém nascido, lá ia segurando a minha caixa com todo cuidado! Vez, ou, outra, parava para saborear um quitute, então, contava com a colaboração da minha prima que, a segurava junto ao peito, acocorocando-a perto do coração!
Mostrei minha preocupação ao ver as doçuras penduradas numa sacola plástica no braço da minha tia, indo pra lá e pra cá! Bicho carpinteiro! Pois é, a Bepa é hiperativa! Agitação é o seu nome! De repente, não mais que de repente..., ela derruba a sacola adocicada ao chão!
Perplexidade! Susto!
“Chiiiii viraram omelete?, ou, viraram papa de ovos cozidos!?”
“Hum! Delicia de pamonha!”
A tia saboreava o creme de milho, enquanto caminhava em direção ao Teatro do Engenho para assistir e ouvir o Concerto da OSP na regência de Ernest Mahe! Na sala do concerto ela se mexe e remexe na poltrona!
Sua filha me segredou ao pé de ouvido, como, o seu querido pai na sua calma franciscana falava ao vê-la neste furor..., acometida que, estava por dezenas de bichos carpinteiros...
“Bepa... se aquiete... se assossegue!”
Pois bem, ela consegue derrubar mais uma vez a caixa ao chão! Tomo a caixa em minhas mãos! Tarde muito tarde para colocá-la em segurança nos meus braços!
Chegando na minha casa abri a caixa para ver como estavam as doçuras...surpresa! Trincados, quebrados, amassados, farofentos ..., assim, os entreguei no dia seguinte para a minha irmã!

Um comentário:

  1. Ana Marly amiga esses doces andaram num turbilhão, ainda bem que eles são ressistentes rsrsrs.
    Beijinhos de Luz!
    Ana Maria

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