segunda-feira, 18 de abril de 2016

Uma volta no tempo à fábrica do riso ...

denominado Zé Trindade num ouvir cadenciado da história escrita por João Nassif! Ana Marly de Oliveira Jacobino


Paulistenses o riso solto da minha infância ...Ana Marly De Oliveira Jacobino
E..., lá estava o livro “Paulistenses” seguro em minhas mãos! 

Eu me via enriquecida por poder ler histórias vivenciadas por minha família, junto ao Bairro da Paulista, sim! nasci, morei..., a minha vida no Bairro Alto, contudo, meus avós e tios fizeram parte da história da ferrovia Paulista, e, do bairro honrado pelo seu nome, portanto, aquele livro de fato se moldava nas minhas mãos para se achegar pertinho das lembranças e transformá-las em “vivas”, através das palavras, nele contidas!, Joao Umberto Nassif, como um excelente, jornalista e escritor, soube, agregar histórias..., rememorar vidas..., entrelaçar movimentos..., folhear almas um tanto esquecidas dos momentos, esquecidas por quem viveu fatos marcantes, lapsos que podem voltar a brilhar, num verdadeiro túnel do tempo, como: morador desta caixa de pandora, denominada cérebro!


Zé Trindade chegou

Na cidade voltou
Senhoras e senhores com vocês
O grande Zé outra vez.
“Segundo o poeta, na vida deve-se declarar amor apenas duas vezes!”, pois bem, meu pai morria de amor pelos trens da Paulista e pelo cinema, nele incluo o Zé Trindade, suas mímicas faziam o meu velho rir , diversão garantida: Para celebrar a sua veia humorística e latente no Zé estamos aqui nesta noite rememorando orgulhosos da sua frase tão decantadada:
“Boa Noite a todos! O riso te segue se preciso for!”
Hoje no sarau a letra J é a sensação, 
Tributo garantido pro José e pro João!
‪#‎Publicado‬ no Caderno do Sarau Literario Piracicabano de 12 de Abril
Irmãs Letícia Vidor
Irmãs são
como talismãs
e sementes de romãs.

Irmãs são
as bordadeiras
da nossa alma.
Irmãs,
nos acalmam.

Irmãs são
como a luz do sol,
que nos aquece
e conforta.

Irmãs são
companheiras de todas as horas,
tanto para brincadeiras,
como para quando a gente chora.
Em meio à boiada_ Mauricio Generoso
De longe ouve-se
o som do berrante,
os gritos dos peões,
e avista-se a poeira que levanta
com o pisoteado da boiada.

É a comitiva que vem chegando.

O berranteiro,
tocando seu berrante,
vem lado a lado
com os ponteiros,
a tropa de polaqueiros
e os sinuelos que
conduzem a boiada à frente.

Bois, novilhas e garrotes,
muitas já estão cheias.

Os meeiros,
estalando seu piraim,
vêm pelas laterais,
evitando que a boiada
se esparrame.

Acontece um furar,
o meeiro joga seu laço
evitando sua perda.
Em eventuais ocasiões,
abrem as porteiras
para o gado passar.

O capataz, peão de muita vivência
e muita sabedoria,
fica atrás da comitiva,
delegando tarefas aos peões.
Junto, seguem os culateiros
que tocam o gado atrasado.

Em direção ao curral,
um a um
vão entrando na encerra.
O capataz entrega a boiada
com a sensação
de dever cumprido.

O dono da fazenda
o dinheiro vem contando,
vai pagando a peonada,
pelo serviço
que fora destinado.

Tirando suas traia dos cavalos
e tomando seu tereré,
esperam o caminhão,
para levá-los até suas casas.
Vão rever suas famílias,
depois de
muitos dias
de trabalho.

Um comentário:

  1. Que legal! Adorei esse resgate e ver o Zé Trindade! Bjs bom te ver,Chica

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