Um encontro surpreendente_ Ana Marly De Oliveira Jacobino
Você, já ouviu alguém dizendo: “Ele lê de tudo até bula remédio!”
Pois é o que acontece comigo. Dia destes fiz uma descoberta surpreendente ao ler uma página de um jornal que havia pedido para uma amiga! Descobri uma pepita de ouro sobre um pedaço da vida de Ernest Hecht, o editor da britânica Souvenir Press, um aficionado pelo Brasil.
Ernest veio ao Chile em 1962 para acompanhar a seleção brasileira e aproveitando a oportunidade viajou para São Paulo, a fim de, ficar uns dias antes de regressar a Londres. Nos seus passeios por São Paulo ouviu falar de Carolina Maria de Jesus ! Quis conhecê-la! Ele ficou impressionado por seu livro “Quarto de despejos” traduzido em inglês como: “Child of the Dark” _ (Filha da Escuridão)! O editor ficou muito comovido com os filhos, e a casa da escritora, completamente vazia, a não ser por um tapete e os livros!
Pois é o que acontece comigo. Dia destes fiz uma descoberta surpreendente ao ler uma página de um jornal que havia pedido para uma amiga! Descobri uma pepita de ouro sobre um pedaço da vida de Ernest Hecht, o editor da britânica Souvenir Press, um aficionado pelo Brasil.
Ernest veio ao Chile em 1962 para acompanhar a seleção brasileira e aproveitando a oportunidade viajou para São Paulo, a fim de, ficar uns dias antes de regressar a Londres. Nos seus passeios por São Paulo ouviu falar de Carolina Maria de Jesus ! Quis conhecê-la! Ele ficou impressionado por seu livro “Quarto de despejos” traduzido em inglês como: “Child of the Dark” _ (Filha da Escuridão)! O editor ficou muito comovido com os filhos, e a casa da escritora, completamente vazia, a não ser por um tapete e os livros!
Não digam que fui rebotalho,
que vivi à margem da vida.
Digam que eu procurava trabalho,
mas fui sempre preterida.
Digam ao povo brasileiro
que meu sonho era ser escritora,
mas eu não tinha dinheiro
para pagar uma editora.-
que vivi à margem da vida.
Digam que eu procurava trabalho,
mas fui sempre preterida.
Digam ao povo brasileiro
que meu sonho era ser escritora,
mas eu não tinha dinheiro
para pagar uma editora.-
Carolina Maria de Jesu, em "Quarto de despejo", 1960.
Já, com, Sônia Maria De Stefano Piedade o meu encontro foi com uma paleta de cores, vestindo suas telas, nas paisagens de Piracicaba e do seu povo, que fustigam minha retina com suas histórias!Ao ler sua biografia me deparei que dois de seus professores, também foram meus professores e, por eles, tenho um apreço imensurável: Clemência Pizzigatti e Olavo Ferreira da Silva (costumava me inclinar diante deles e dizer: Oh! Mestre dos Mestres! uma reverência mais que merecida aos profissionais e, toda a humanidade contida em cada um deles). Sem dúvida, dois nomes de peso que levaram a arte como motivadora e impulsionadora para muitos dos seus alunos e admiradores!
Sonia Piedade deixou um pedaço da sua obra eternizada no muro do Cemitério da Saudade. Lá está a Gloriosa Esalq Piracicaba, toda ruborizada pelas flores vermelhas de um dos seus belos flamboyants!
##Publicado no Caderno do Sarau Literario Piracicabano de 17 de Novembro de 2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário