segunda-feira, 11 de março de 2013

A Homenagem a MUlher continua...

                                                            Convite: 
Grupo das Escritoras da Clip Intermediaria vai lançar o livro de poesia infantil "Brinca, Brinca e faz Poesia" dia 15 de Março na Biblioteca Municipal de Piracicaba as 19h30.
 Na foto as escritoras: Luzia Stocco, Raquel Delvaje, Madalena Tricanico, Lídia Sendin, Leda Coletti, Ana Marly de Oliveira Jacobino
O objetivo do livro é envolver a criança na leitura da poesia para torná-lo um adulto leitor. A poesia vai além de, trabalhar o lado lúdico da criança, a poesia vai propiciar com a sua musicalidade as brincadeiras infantis, o mundo animal, o mundo familiar, e tantos outros mundos..., levando-os a explorar a imaginação. Sempre é bom lembrar: poesia boa para a criança é boa para o adulto, também.(Ana Marly)
Homenagem das "Mulheres Poetas" para todas as "Mulheres"com a arte de Carmelina Toledo Piza _ Parte3
Foto: A Homenagem a MUlher continua:
QUE SE MUDE A ALMA ENQUANTO VENTA_ Raquel Delvaje 
Ao passo em que me tenho esse semblante
 (Que outrora se formou por entre o ventre)
Que se mude o semblante, conforme a alma.
 E que se mude a alma enquanto vente.

E se o vento ventar em meu espírito
Que venha transformar meu pensamento
Bem antes que se faça em mim um mito
(Bem antes que se passe em mim o tempo)

( Bem antes que meu sonho se torne pouco)
Bem antes que transforme em mim um ópio
E faz de um sonho doce um sonho louco
E bem antes que a paz transforme em ódio.

Bem antes que meus olhos tristes cerrem
Aflitos na agonia de um vazio,
Em que nada se fez pra transformar
E ancorou como um náufrago navio.

“Evoluir somente é o que me basta”
Digo à minha alma que está tão sedenta...
Que se mude o semblante, conforme a alma.
 E que se mude a alma enquanto venta.

Arte de Carmelina Toledo Piza 
QUE SE MUDE A ALMA ENQUANTO VENTA_ Raquel Delvaje
Ao passo em que me tenho esse semblante
(Que outrora se formou por entre o ventre)
Que se mude o semblante, conforme a alma.
E que se mude a alma enquanto vente.

E se o vento ventar em meu espírito
Que venha transformar meu pensamento
Bem antes que se faça em mim um mito
(Bem antes que se passe em mim o tempo)

( Bem antes que meu sonho se torne pouco)
Bem antes que transforme em mim um ópio
E faz de um sonho doce um sonho louco
E bem antes que a paz transforme em ódio.

Bem antes que meus olhos tristes cerrem
Aflitos na agonia de um vazio,
Em que nada se fez pra transformar
E ancorou como um náufrago navio.

“Evoluir somente é o que me basta”
Digo à minha alma que está tão sedenta...
Que se mude o semblante, conforme a alma.
E que se mude a alma enquanto venta.

Foto: A Homenagem a MUlher continua: Corpo _  Marisa Bueloni
Meu corpo se toca como harpa
As cordas tocadas num harpejo
Puxando da ponta espinho e farpa
Soprando nas chagas com um beijo
 
Meu corpo na pauta da agonia
Compasso binário de solfejo
Meu corpo lutando noite e dia
A luta da cura que ensejo
 
O bálsamo do spray nas minhas costas
É cânfora no vale e nas encostas
Perfume da nota em pentagrama
 
A música é dor regida ao estro
É látego na palma de um maestro
É corpo que vive, sofre e ama
##Arte de Carmelina Toledo Piza 
                    Corpo _ Marisa Bueloni
Meu corpo se toca como harpa
As cordas tocadas num harpejo
Puxando da ponta espinho e farpa
Soprando nas chagas com um beijo

Meu corpo na pauta da agonia
Compasso binário de solfejo
Meu corpo lutando noite e dia
A luta da cura que ensejo

O bálsamo do spray nas minhas costas
É cânfora no vale e nas encostas
Perfume da nota em pentagrama

A música é dor regida ao estro
É látego na palma de um maestro
É corpo que vive, sofre e ama

Foto: A Homenagem a MUlher continua:EDUARDA, MINHA MÃE. _ Elda Nympha Cobra Silveira 
Estarrecida, olhava à minha volta
E sentia a sua presença,
Isso sempre senti
Desde a nascença.
A senhora, minha mãe
Era o calor, a compreensão
O porto na chegada
E a benção na partida.
Com seu sorriso complacente 
E seu olhar admirador
Me envolvia, sempre
 Na doçura do seu amor.

Ninguém mais me vê
Desse seu jeito amigo
Valorizando cada gesto meu,
O seu amor de mãe 
Não foi desfeito, está comigo
Nem a morte o levou,
Pois sinto que ainda estou 
Nos braços seus.
##Arte de Carmelina Toledo Piza 
EDUARDA, MINHA MÃE. _ Elda Nympha Cobra Silveira
Estarrecida, olhava à minha volta
E sentia a sua presença,
Isso sempre senti
Desde a nascença.
A senhora, minha mãe
Era o calor, a compreensão
O porto na chegada
E a benção na partida.
Com seu sorriso complacente
E seu olhar admirador
Me envolvia, sempre
Na doçura do seu amor.

Ninguém mais me vê
Desse seu jeito amigo
Valorizando cada gesto meu,
O seu amor de mãe
Não foi desfeito, está comigo
Nem a morte o levou,
Pois sinto que ainda estou
Nos braços seus.
 

                                              Arte de Carmelina Toledo Piza

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