sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Você já foi a um...; então vá!

               Sarau (nanoconto lítero-musical) _ Ana Marly de Oliveira Jacobino
"Um sarau sempre é marcado pelo ritmo, ora, cadenciado de uma poesia a ser declamada, ora, rápido, através da música..., tudo tão envolvente que vivemos momentos de pleno orgasmo com o universo!"
Publicações do Caderno do Sarau Literário Piracicabano de 13 de Setembro (parte 1)
              Sarau Literário Piracicabano (foto- montagem de Ivana Altafin)
Comentário recebido da escritora homenageada do Sarau das Flores: ## Dirce Ramos de Lima:
       " Estou bastante comovida e agradecida pela homenagem que recebi no último Sarau.

        Estava lindo! Surpresas agadáveis intercaladas pelas leituras de seu "conticulos" que pareciam florzinhas do campo anunciando a primavera...
         Harmonia completa entre as melhores múscas e os melhores músicos!
         Enquanto Deus permitir serei participante,colaboradora e admiradora dessas deliciosas manifestações artisticas e culturais onde a principal estrela é sempre voce com toda simpatia que atrai, encanta e cativa!
                               Obrigada,muito obrigada!!!!!!
                                                 Dirce Ramos de Lima"

                                             Felicidade-Dirce Ramos de Lima
Nasci para ser feliz
e nada nem ninguém
vai me roubar
a alegria de viver,
o poder inato de encontrar
felicidade em qualquer lugar!
Sou feliz
com a flor que vence a terra
e desabrocha,
vive e sorri,
para o mundo e para a vida.
Sou feliz com o cão
roendo o seu osso,
saciando sua fome
e completando seu instinto.
Sou feliz
na chuva e no sol,
na presença e na ausência,
no ato e na saudade,
e, por mais que me castiguem,
respiro, vivo e esbanjo felicidade!
Sou feliz assim,
por natureza ou por maldade,
por certeza ou por desafio,
por lógica ou por sofisma,
sendo ou não sendo,
dando tudo e nada recebendo.
Nasci para ser feliz
e feliz continuo vivendo...
                              Dia do Escritor_ Ruth Carvalho Lima de Assunção

Falar de escritor é antes de tudo falar em Paraty, esta cidade à beira-mar, para onde todos os anos convergem o pessoal, amante e degustante de literatura, tendo nos livros e nas palavras de seus autores o seu foco de interesses.
A cidade vibra nesses dias de grande concentração e admiração pela palavra dos inúmeros autores vindos de todas as regiões do país e estrangeiros em busca de novos conhecimentos.
Toda a urbe se convulsiona num atropelo de procura pelo encanto da palavra e sobre as pedras das ruas, sofrendo suas desigualdades vai desfilando e encontrando as razões da busca incessante. Mas no final tudo vale a pena nesta cidade que escolheram para fazer palpitar nas estradas do ouro o ouro das palavras.
E, os escritores transfigurados em estrelas vão se situando em patamares onde discorrem sobre livros e escritos de outros consagrados nos meios literários.
Um envolvimento literário vai se generalizando e a sintonia entre o comercial e a palavra se insere nesta festa lítero-gastronômica que converge em um só parâmetro, o antigo e o atual.
A literatura escorre nos telões, desfila nos corredores e casarios e se insere nos bares e botequins, nos cafés literários, trazendo aos logradouros festivais de cinema e teatro.
Estabelece-se entre escritores e leitores um namoro cultural. Oswald de Andrade, o escritor, é o homenageado nesta nona Flip de Paraty.
Antonio Candido, escritor consagrado e José Miguel, professor de literatura discorrem sobre a vida e obra do homenageado com ênfase na semana de 22 e os desdobramentos da antropofagia.
Oswald de Andrade é questionado em seus valores culturais, sua voragem e valentias, seu comprometimento às mudanças, seu radicalismo em voltar-se às alterações européias, enfim seus desgastes e brilho.
Em seus momentos de exaltação escreve em 1935 a frase a seguir que ficou para a sua caminhada, após o furacão de 22, e num momento modernista, quando compôs a poesia ‘’Pau Brasil’’e o ‘’Manifesto Antropológico.
‘“‘ A massa há de chegar ao biscoito fino que eu fabrico.”
Na aquarela de Paraty, em todos as FLIPS, o verde das montanhas, o azul do mar, o branco das nuvens e o ouro da terra e das letras.
                                   Experiência _ Ana Lúcia Stipp Paterniani

"Na segurança do meu quarto vivi os meus maiores temores.
Dentro da minha mente encontrei os meus piores inimigos.
No embalo acolhedor do meu sono tive os mais terríveis pesadelos.
Mas aí então eu vi um rosto iluminado que me olhava e me sorria com confiança e ternura...
Ele, então, me estendeu a sua mão e eu nunca mais tive medo."
                        Fantasia (nanoconto literário) Ana Marly de Oliveira Jacobino

O aroma me faz lembrar o primeiro amor. O cheiro da tinta me cativa, as folhas perfumam as minhas mãos com as palavras! Leitora ávida na tenra idade. Fantasio ser escritora!
O pernilongo de muleta_ José Roberto Panaia
O pernilongo
Chegou na minha casa de muleta
Pensei agora vou poder
Dormir sossegado
Sem precisar dar tapas
Nas minhas orelhas
Mas o dito cujo achou um jeito
Assim mesmo de me perturbar
Subiu no guarda roupa
Deu um vôo rasante
Junto com o seu zumbido irritante
Desequilibrado deixou
Sua muleta escapar
Caindo na minha cabeça
Acordei assustado
Ele aproveitou-se da situação
E saiu voando pela janela afora
Quem sabe agora já esta aterrissando
Num hospital de inseto para engessar o seu pé
Que bom vou dormir por enquanto sossegado
Obs.: Dengue doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito aedes aegypti, caracterizada por febre alta, dor de cabeça e cansaço.

                                        Inspiração_Paulo Ricardo Sgarbiero

Dizes que gostas de tudo
O quanto escrevo.
Se o faço,
É porque me inspiras.
Tua presença, lânguida,
Faz com que surjam
Em minha mente,
Palavras que enlevam
Suas qualidades,
Ressaltam sua beleza.
Mostrando que és

Minha Musa Inspiradora,
A Diva, que minha
Alma habita.
A calma de meu viver,
Que o faço por você.
                                                                         Convite:
fotos by google

6 comentários:

  1. Vou inaugurar aqui a corrente de comentários. Primeiro, elogiar o mosaico de fotos que colocou neste post. Segundo: ficou lindo o Sarau na Sala 1, deve ter sido maravilhoso ouvir canções, versos e prosa em pleno palco. E, claro, parabenizar a minha querida e adotiva madrinha caipiracicabana por manter viva essa chama. Vida longa ao Sarau!

    Rodrigo Alves

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  2. Que felicidade ao ler o comentário do meu querido afilhdo, a quem tanto estimo. Obrigada por aparecer por estas bandas e escrever tão bonito. Fiquei muito feliz. Obrigada!Sua madrinha CaipiracicabANA Marly de OLiveira Jacobino

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  3. Estou bastante comovida e agradecida pela homenagem que recebi no último Sarau.
    Estava lindo! Surpresas agadáveis intercaladas pelas leituras de seu "conticulos" que pareciam florzinhas do campo anunciando a primavera...
    Harmonia completa entre as melhores múscas e os melhores músicos!
    Enquanto Deus permitir serei participante,colaboradora e admiradora dessas deliciosas manifestações artisticas e culturais onde a principal estrela é sempre voce com toda simpatia que atrai, encanta e cativa!
    Obrigada,muito obrigada!!!!!!

    Dirce Ramos de Lima

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  4. Caríssima Dirce: agradeço a belezura das suas palavras e acredite você mereceu a homenagem e fiquei muito feliz, pois o sarau foi muito lindo, sem dúvida, o Sarau das Flores, colorido, vibrante...Parabéns! CaipiracicabANA Marly

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  5. Querida Ana Marly, só você mesma para dar de si para nosso Povo de Poetas Piracicabanos, mais um Sarau Literário Piracicabano Magestoso.
    PARABÉNS, Por Tão Lindo Trabalho.
    Cada momento que entro no seu Blog, vejo tantas Poesias, Poetas e Poetisas, que eu acredito sempre em um Mundo Mais Humano e confiável.
    Penso então... todos os políticos deverião ser assim como nós, honestos e de boa conduta.
    Mas isso seria um Sonho...

    Abraço Edson.

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  6. Pois é, Carísimo Poeta Edson, mas, sonhos acontecem e nós já o estamos realizando com nosso trabalho e nossa conduta. Obrigada pelo incentivo. CaipiracicabANA Marly

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