sábado, 10 de setembro de 2011

Renascimento um tempo de luz!

“A luz do conhecimento invade a Europa marcada por séculos das trevas da ignorância. A Igreja sobrepõe o seu pensar com as torturas inquisitórias! As guerras sangrentas deixam um legado de terror. Mas, foram as guerras que permitiram as descobertas de novos armamentos cruciais para o futuro desenvolvimento científico renascentista. Os dois últimos séculos da idade Média, através das suas explorações comerciais e marítimas conduziram as riquezas para os novos descobridores das Artes!"

Luca Bartolomeo de Pacioli O.F.M. nasceu em Sansepolcro no ano de 1445 e faleceu em Sansepolcro no dia 19 de junho de 1517) foi um monge franciscano e célebre matemático italiano. É considerado o pai da contabilidade moderna.

"Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antigüidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista. O Renascimento cultural manifestou-se primeiro na região italiana da Toscana, tendo como principais centros as cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para praticamente todos os países da Europa Ocidental, impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa por Johannes Gutenberg.

Cúpula da Santa Maria del Fiore, em Florença, Itália.

O Humanismo pode ser apontado como o principal valor cultivado no Renascimento. Baseia-se em diversos conceitos associados: Neoplatonismo, Antropocentrismo, Hedonismo, Racionalismo, Otimismo e Individualismo. O Humanismo, antes que um corpo filosófico, é um método de aprendizado que faz uso da razão individual e da evidência empírica para chegar às suas conclusões, paralelamente à consulta aos textos originais, ao contrário da escolástica medieval, que se limitava ao debate das diferenças entre os autores e comentaristas. O Humanismo afirma a dignidade do homem e o torna o investigador por excelência da natureza.
 Homem Vitruviano é um desenho de 1492, feito por Leonardo Da Vinci, no qual expõe o traçado e proporções do corpo humano. Também é um conceito da obra “Os dez livros da Arquitetura”, do arquiteto romano Marco Vitruvio Polião. O conceito elabora a noção a respeito da divina proporção através do raciocínio matemático, sendo um modelo ideal para todo o ser humano. As proporções do “homem vitruviano” são perfeitas e inserem o conceito clássico e divino de beleza.História da Arte: vol.5. Barcelona: Salvat Editora, 1978. 

As descrições de Vitrúvio foram se perdendo no decorrer dos anos e as cópias fugindo do traço original, dentre tantos desenhos, ficando a representação gráfica de Da Vinci a mais difundida no momento atual.
Leonardo Da Vinci teria feito o desenho no ano de 1490, e faz parte da coleção “Gallerie dell’Accademia”, na cidade de Veneza, Itália. No desenho, as posições dos braços e pernas expressam quatro posturas diferenciadas inscritas em círculo, sendo o centro da figura o umbigo.
O desenho reúne todo o interesse que Leonardo Da Vinci possuía sobre arte e ciência, o desenho tornou-se mais pleno nas mão de Da Vinci, no qual há correções de medidas à perfeição da forma humana.
No conceito da “Divina proporção”, tão expressado em obras renascentista , há a busca e definição das partes corporais do ser humano. Entende-se que a “Divina proporção” teve uma de suas origens na Grécia Antiga, onde se conhecia os quatro sólidos geométricos perfeitos: “tetraedro”, “hexaedro”, “octaedro” e “icosaedro”, associados aos quatro elementos da natureza.
                  Basílica de Santa Maria Novella é uma igreja em Florença, na Itália.A Itália permaneceu sempre como o local onde o movimento apresentou maior expressão, porém manifestações renascentistas de grande importância também ocorreram na Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e, menos intensamente, em Portugal e Espanha, e em suas colônias americanas.

                                                       Michelangelo: David, 1504.
O Humanismo pode ser apontado como o principal valor cultivado no Renascimento. O Humanismo afirma a dignidade do homem e o torna o investigador por excelência da natureza. Na perspectiva do Renascimento, isso envolveu a revalorização da cultura clássica antiga e sua filosofia, com uma compreensão fortemente antropocentrista e racionalista do mundo, tendo o homem e seu raciocínio lógico e sua ciência como árbitros da vida manifesta. O brilhante florescimento cultural e científico renascentista deu origem a sentimentos de otimismo, abrindo positivamente o homem para o novo e incentivando seu espírito de pesquisa.
                                     Rafael: Madonna Cowper, 1504/1505
O pensamento medieval tendia a ver o homem como uma criatura vil, uma "massa de podridão, pó e cinza", como se lê em De laude flagellorum de Pedro Damião, no século XI. Mas quando se eleva a voz de Pico della Mirandola no século XV o homem já representava o centro do universo, um ser mutante, essencialmente imortal, autônomo, livre, criativo e poderoso, o que ecoava as vozes mais antigas de Hermes Trismegisto (Grande milagre é o homem) e do árabe Abdala (Não há nada mais maravilhoso do que o homem").
            Leonardo da Vinci: A Virgem das Rochas, versão de Londres, 1503-1506.
  O Humanismo, a noção de autonomia da arte, a emancipação do artista de sua condição de artesão e equiparação ao cientista e ao erudito, a busca pela fidelidade à natureza, e o conceito de gênio, tão perfeitamente encarnado em Da Vinci, Rafael e Michelangelo.
                        El Greco: Cristo espoliado, 1577-1579. Catedral de Toledo
Nas artes o Renascimento se caracterizou, em linhas muito gerais, pela inspiração nos antigos gregos e romanos, e pela concepção de arte como uma imitação da natureza, tendo o homem nesse panorama um lugar privilegiado. Mas mais do que uma imitação, a natureza devia, a fim de ser bem representada, passar por uma tradução que a organizava sob uma óptica racional e matemática, num período marcado por uma matematização de todos os fenômenos naturais. Na pintura a maior conquista da busca por esse "naturalismo organizado" foi a recuperação da perspectiva, representando a paisagem, as arquiteturas e o ser humano através de relações essencialmente geométricas e criando uma eficiente impressão de espaço tridimensional; na música foi a consolidação do sistema tonal, possibilitando uma ilustração mais convincente das emoções e do movimento; na arquitetura foi a redução das construções para uma dimensão mais humana, abandonando-se as alturas transcendentais das catedrais góticas; na literatura, a introdução de um personagem que estruturava em torno de si a narrativa e mimetizava até onde possível a noção de sujeito.
Fontes:


BENEVOLO, Leonardo. História da cidade. 3.ed ed. São Paulo: Perspectiva, 1997.
CONTI, Flávio. Como reconhecer a arte do Renascimento. Lisboa: Edições 70, 1986.
HEYDENREICH, Ludwig H.. Arquitetura na Itália: 1400-1500. São Paulo: Cosac & Naify, 1998.
                                                  Convite Imperdível:
Raquel de Queiróz, a "Dama da Ficção Social Nordestina" convida para o "Sarau das Flores" que vai acontecer no dia 13 de Setembro (19h30)no Teatro Municipal de Piracicaba na sala 2.

Convidada local homenageada pelo Sarau Literário Piracicabano: a escritora, poeta piracicabana das crônicas e poemas fortes (muitos deles de cunho social) a "Dama da Ficção Social Piracicabana": Dirce Ramos de Lima.

           "O Sarau mais charmoso da cidade”
                    Teatro Municipal Drº Losso Netto em Piracicaba
                         Venha ouvir Poesia, Música, Teatro...
Entrada Franca (lotação 100 lugares retirar na bilheteria do Teatro Municipal
                    fotos by google







                                                       Ana Marly de Oliveira Jacobino

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