segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Navio de Emigrantes de Lasar Segall, Elefantinho Azul e Porcelana na Agend@

                                                             Navio de Emigrantes
A biografia de Lasar Segall (1891-1957) é marcada pelas grandes travessias e mudanças de rumo. Aos quinze anos de idade, ele deixou a cidade natal de Vilna, na Lituânia, para fazer sua formação artística na Alemanha.

Desde sua primeira viagem ao Brasil, em dezembro de 1912, ele anotou, em pequenos cadernos de desenho, as experiências que viveu a bordo dos navios. Assim, seus deslocamentos entre o Velho e o Novo Mundo, cruzando o Atlântico, produziram instantâneos de viagem, retratos de diferentes tipos humanos, o cotidiano dos marinheiros, detalhes construtivos das embarcações, a experiência da imensidão do oceano em confronto com a fragilidade do destino humano.

Seus apontamentos deram origem, no final dos anos 1920, às gravuras da série Emigrantes e, durante a Segunda Guerra Mundial, à tela Navio de emigrantes, realizada entre 1939 e 1942.
Essa pintura de Segall, grandiosa alegoria da emigração, é o centro desta exposição no Shooping D. Pedro em Campinas.

A mostra traz também, além dos desenhos de anotação, gravuras, esculturas, fotografias e documentos relacionados com esse tema e com o processo de criação do artista.
 O destino de Segall, que percorreu enormes distâncias geográficas, culturais e afetivas, para se tornar um artista brasileiro, se cruza com o de todos os emigrantes homenageados nessa tela que é um testemunho veemente da historia do século 20.     (Vera d’Horta )          

O Parque D. Pedro Shopping traz para Campinas as obras do artista lituano naturalizado brasileiro Lasar Segall.
A exposição Segall e o Navio, Navio de Emigrantes começa  04 de agosto e termina no dia 07 de setembro.
Esta é a primeira vez que as gravuras e esculturas saem do Museu Lasar Segall, inaugurado em 1967, na antiga residência do artista em São Paulo, pelos seus filhos Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall.
A mostra abusa da tecnologia para proporcionar a integração do público com a vida e a obra do artista.
O grande destaque da exposição é o espaço central dedicado exclusivamente ao desenvolvimento do quadro “Navio de Emigrantes”.
Em um painel digital, os visitantes podem acessar o quadro em tamanho gigante e passear por todos os detalhes da imagem.
                                                      Notícias de Piracicaba



O grupo Porcelana Brasileira na Radio Educativa no dia 01 de setembro, onde fizeram a chamada para o show no Salão do Humor, no dia 02 de setembro - Engenho Central.

                                   Poesia Escolhida para enfeitar o BlogZoom

Elefantinho Azul é o desenho da menina Laura sua mamãe a Poeta, Jornalista,  Secretária Executiva: Sissym Mascarenhas do Rio de Janeiro, após uma pesquisa na Internet escolheu no Recanto das Letras o "Poema da Infância" de Ana Marly de Oliviera Jacobino para ilustrar o trabalho de sua filha Laura.  Em agradecimento a autora o publica na Agend@!


                                                                 Poema da Infância
                                                Ana Marly de Oliveira Jacobino

Correr de rolimã
Pelas ruas da cidade.
Tornar estátua no quintal,
Pra espantar passarinho,
Andar de perna de pau,
Nas horas de folguedos,
Brincar de passa anel,
Esconde, queimada, ratinho...
Pular amarelinha,
Jogando a casca no chão,
Criar novos brinquedos
Usar a imaginação.
Equilibrar os porquinhos,
De arroz, milho, feijão
Jogar os cinco bem altos.
Para cair no dorso da mão.
Olhar para as nuvens,
Como chumaços de algodão
Deitado na grama do jardim,
Para ver flutuando, encantado,
Carneiro, elefante, pavão...

Entra e conheça o BlogZoom:


 http://blogzoomideiasdafadasemfim.blogspot.com/

Meu endereço no Twitter
@anajacobino

2 comentários:

  1. Laura adorou o seu blog. Pensou que a exposição era aqui no Planetário da Gavea!!! Otimo ler sobre Lasar Segall, grande artista!

    Boa semana! beijos

    ResponderExcluir
  2. Ah, que saudade do meu carrinho de rolemã! De descer a avenida da Usina até o tanque (aqui em Rio das Pedras) e ralar-se todo a cada tombo - que a bem da verdade nem doía, era como um prêmio de valentia! Que saudade....

    Abraços, minha Amiga!

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário