Vale a pena relembrar os grandes comediantes do Brasil!
Dolores Gonçalves Costa, mais conhecida como Dercy Gonçalves (Santa Maria Madalena, 23 de junho de 1907 — Rio de Janeiro, 19 de julho de 2008), foi uma atriz brasileira, oriunda do teatro de revista, notória por suas participações na produção cinematográfica brasileira das décadas de 1950 e 1960.
Celebrada por suas entrevistas irreverentes, bom humor e emprego constante de palavras de baixo calão, foi uma das maiores expoentes do teatro de improviso no Brasil.
Celebrada por suas entrevistas irreverentes, bom humor e emprego constante de palavras de baixo calão, foi uma das maiores expoentes do teatro de improviso no Brasil.
Originária de família pobre, nasceu no interior do estado do Rio de Janeiro, em 1905, mas foi registrada erroneamente, em 1907. Era filha de um alfaiate e de uma lavadeira. Sua mãe, chamada Margarida, abandonou o lar ao descobrir a infidelidade do marido. Dercy foi bilheteira de cinema, além de apresentar-se teatralmente para hóspedes de hotel em sua cidade natal. Teve que aturar o pai bêbado em casa e sofreu muito com o abandono da mãe, de quem nunca mais teve notícia.
Aos dezessete anos, fugiu de casa e se juntou a uma companhia de teatro.
Aos dezessete anos, fugiu de casa e se juntou a uma companhia de teatro.
Especializando-se na comédia e no improviso, participou do auge do Teatro de revista brasileiro, nos anos 1930 e 1940, estrelando algumas delas, como "Rei Momo na Guerra", em 1943, de autoria de Freire Júnior e Assis Valente, na companhia do empresário Walter Pinto.
Na década de 1960 iniciou sua carreira solo. Suas apresentações, em diversos teatros brasileiros, conquisatvam um público cheio de moralismos. Nesses espetáculos, gradativamente introduziu um monólogo, no qual relatava fatos autobiográficos. Paralelamente a estas apresentações, atuou em diversos filmes do gênero chanchada e comédias nacionais.
Na década de 1960 iniciou sua carreira solo. Suas apresentações, em diversos teatros brasileiros, conquisatvam um público cheio de moralismos. Nesses espetáculos, gradativamente introduziu um monólogo, no qual relatava fatos autobiográficos. Paralelamente a estas apresentações, atuou em diversos filmes do gênero chanchada e comédias nacionais.
Morreu com 101 anos no papel e 103 de verdade,às 16h45[2], no dia 19 de julho de 2008, no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela foi internada na madrugada do sábado dia 19 de julho. A causa da morte teria sido uma complicação decorrente de uma pneumonia comunitária grave, que evoluiu para uma sepse pulmonar e insuficiência respiratória[4]. O estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias em memória à atriz
Assista e vibre com a nossa rainha da chanchada: clique no endereço a seguir:
Em cena do filme "Entrei de Gaiato" (dir: J.B. Tanko - 1959), Dercy Gonçalves canta (ao seu jeito) "Castigo", sucesso de Maysa, arrancando muitas gargalhadas. Participam também da cena Zé Trindade, Hamílton Ferreira e Roberto Duval. Em cena do filme "Entrei de Gaiato" (dir: J.B. Tanko - 1959), Dercy Gonçalves canta (ao seu jeito) "Castigo", sucesso de Maysa, arrancando muitas gargalhadas. Participam também da cena Zé Trindade, Hamílton Ferreira e Roberto Duval.
O que eram as chanchadas?
O que eram as chanchadas?
As chanchadas foram um gênero de filme brasileiro que teve seu auge entre as décadas de 1930 e 1950. Elas eram comédias musicais, misturadas com elementos de filmes policiais e de ficção científica. Esse tipo de humor, porém, não pode ser considerado uma invenção brasileira, pois fitas assim também eram comuns em países como Itália, Portugal, México, Cuba e Argentina. Quando o gênero chegou por aqui, a crítica nacional o considerava um espetáculo vulgar, por isso ele foi apelidado de chanchada - palavra de origem controversa, mas que pode ter surgido na língua espanhola, significando "porcaria". A aversão dos críticos, no entanto, não prejudicou o sucesso de bilheteria desses filmes.
"Com seu humor quase sempre ingênuo, às vezes malicioso e até picante, a chanchada se impôs como um entretenimento de massa", diz o jornalista Sérgio Augusto, autor do livro Este Mundo é um Pandeiro - a Chanchada de Getúlio a JK. Para conquistar o público, as primeiras produções apresentavam grandes astros do rádio, como Carmen Miranda e Francisco Alves. Mais tarde, a dupla de comediantes Oscarito e Grande Otelo iria se tornar a sensação dessas fitas. Apesar da influência do cinema americano, que volta e meia tinha filmes sendo parodiados, as chanchadas costumavam ser essencialmente brasileiras, tratando de problemas do cotidiano e fazendo humor com uma linguagem de fácil compreensão.
Segundo o diretor Carlos Manga, um dos mais importantes do gênero, a estrutura das histórias era dividida em quatro partes: mocinho e mocinha se metem em apuros; cômico tenta protegê-los; vilão leva vantagem; vilão é vencido. Mesmo com essa fórmula bastante simplista, o público lotou os cinemas brasileiros para assistir a chanchadas até meados da década de 50. O desenvolvimento da TV no país, o surgimento do cinema novo - um outro estilo de filme, mais politizado - e o desgaste natural do gênero fizeram com que as chanchadas fossem perdendo espaço. Mas elas entraram para história ao marcar um dos períodos mais produtivos do cinema nacional.
"Com seu humor quase sempre ingênuo, às vezes malicioso e até picante, a chanchada se impôs como um entretenimento de massa", diz o jornalista Sérgio Augusto, autor do livro Este Mundo é um Pandeiro - a Chanchada de Getúlio a JK. Para conquistar o público, as primeiras produções apresentavam grandes astros do rádio, como Carmen Miranda e Francisco Alves. Mais tarde, a dupla de comediantes Oscarito e Grande Otelo iria se tornar a sensação dessas fitas. Apesar da influência do cinema americano, que volta e meia tinha filmes sendo parodiados, as chanchadas costumavam ser essencialmente brasileiras, tratando de problemas do cotidiano e fazendo humor com uma linguagem de fácil compreensão.
Segundo o diretor Carlos Manga, um dos mais importantes do gênero, a estrutura das histórias era dividida em quatro partes: mocinho e mocinha se metem em apuros; cômico tenta protegê-los; vilão leva vantagem; vilão é vencido. Mesmo com essa fórmula bastante simplista, o público lotou os cinemas brasileiros para assistir a chanchadas até meados da década de 50. O desenvolvimento da TV no país, o surgimento do cinema novo - um outro estilo de filme, mais politizado - e o desgaste natural do gênero fizeram com que as chanchadas fossem perdendo espaço. Mas elas entraram para história ao marcar um dos períodos mais produtivos do cinema nacional.
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José Ronald Golias ou simplesmente Ronald Golias (São Carlos, 4 de maio de 1929 — São Paulo, 27 de setembro de 2005) foi um comediante brasileiro, um dos pioneiros da televisão brasileira.
Golias viera de família humilde. Seu pai - Arlindo Golias, fora fã do artista Ronald Colman, por isso o nome Ronald. Todavia, na hora do batismo de Golias, o padre implicou porque o nome não tinha vínculos com bílbia, então decidiu-se colocar o nome Ronald Golias.
Ronald Golias começou sua carreira artística nos anos quarenta participando de um grupo de acrobacias aquáticas, o Aqualoucos. Antes disso chegou a trabalhar como alfaiate e funileiro.
Nos anos cinquenta, incentivado por seu amigo aqualouco Vicente Fiori, Golias ingressou no rádio onde conheceu Manoel da Nóbrega (pai de Carlos Alberto de Nóbrega) que logo a seguir o convidou para trabalhar no humorístico televisivo "A Praça da Alegria", na TV Paulista - Canal 5, em 1953.
Faleceu vítima de infecção generalizada proveniente de infecção pulmonar, no Hospital São Luís na capital paulista, onde se encontrava internado desde o dia 8 de setembro de 2005. Foi sepultado no Cemitério do Morumbi.
Ronald Golias começou sua carreira artística nos anos quarenta participando de um grupo de acrobacias aquáticas, o Aqualoucos. Antes disso chegou a trabalhar como alfaiate e funileiro.
Nos anos cinquenta, incentivado por seu amigo aqualouco Vicente Fiori, Golias ingressou no rádio onde conheceu Manoel da Nóbrega (pai de Carlos Alberto de Nóbrega) que logo a seguir o convidou para trabalhar no humorístico televisivo "A Praça da Alegria", na TV Paulista - Canal 5, em 1953.
Faleceu vítima de infecção generalizada proveniente de infecção pulmonar, no Hospital São Luís na capital paulista, onde se encontrava internado desde o dia 8 de setembro de 2005. Foi sepultado no Cemitério do Morumbi.
Televisão
Seu primeiro personagem marcante da televisão, apareceu em 1956 e tornou famoso o bordão "ô Cride fala pra mãe", que foi citado em música do grupo brasileiro de Rock Titãs dos anos 1980. Esse bordão remete a cidade natal de Golias, São Carlos, pois o original era "ô Cride fala pra mãe que eu vou lá no Grêmio", (Grêmio Recreativo e Cultural Flôr de Maio), que é um clube social da comunidade negra da cidade.
Em 1967, apresentou na televisão seu personagem Bronco, que já fazia sucesso no cinema. Carlos Bronco Dinossauro estreou no humorístico "Família Trapo", da TV Record - Canal 7, de São Paulo, atual Rede Record, onde contracenava com Jô Soares, Ricardo Corte-Real, Cidinha Campos, Renata Fronzi e Otelo Zeloni e acabou se transformando no personagem mais divertido e popular do seriado. Teve uma filha chamada Paula, que o nome foi dado para homenagear Paulo Machado de Carvalho.
O personagem Pacifico apareceu na sequência em 1969, (surgiu de um delegado que o deteve em uma rotina policial na sua cidade natal São Carlos; esse delegado continua na ativa ainda hoje como "delegado titular do 4° DP" na cidade de São Paulo), e confirma a história. O Dr. João Gilberto Pacifico foi "delegado titular" no município de São Carlos entre 1969 e 1972, e se orgulha muito desse fato!
Com Silvio Santos, que sempre foi um grande fã de Ronald Golias. Ao lado do animador, Golias participou do programa A volta ao mundo em 80 perguntas, numa fase em que relançou sua carreira na televisão, depois de ter se afastado alguns anos para cuidar de suas fazendas. Nessa época, com o apoio de Silvio Santos ele criou novos tipos que aparecerem em quadros no programa dominical do apresentador e que ficariam igualmente famosos: o velhote Bartolomeu Guimarães, Isolda e o Profeta.
Cinema
No cinema, estreou em 1957, com a comédia "Um Marido Barra Limpa", de Luís Sérgio Person. Em 1959, participou de chanchadas, como "Os Três Cangaceiros", onde contracenou ao lado de Ankito e Grande Otelo. Também fez os filmes: O Dono da Bola e Golias Contra o Homem das Bolinhas .
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Nesse vídeo, a famosa cena do balcão, do romance de Shakespeare, é interpretada com muita graça por Hebe e Golias. Em 1991 e 2003, os dois participaram de remakes desse humorístico, pelo SBT.
Nesse vídeo, a famosa cena do balcão, do romance de Shakespeare, é interpretada com muita graça por Hebe e Golias. Em 1991 e 2003, os dois participaram de remakes desse humorístico, pelo SBT.
Sebastião Bernardes de Sousa Prata era o nome verdadeiro de Grande Otelo, um grande ator com uma vida marcada pela superação de tragédias. Seu pai morreu esfaqueado e sua mãe era uma cozinheira que não largava o copo de cachaça. Sebastião fugiu com uma Companhia de teatro mambembe que passava por Uberlândia e foi adotado pela diretora do grupo, Abigail Parecis, que o levou para São Paulo.Mas ele fugiu de novo e, após várias entradas e saídas do Juizado de Menores, foi adotado pela família de Antonio de Queiroz, um político influente. A mulher de Queiroz, Dona Eugênia, tinha ido ao Juizado para conseguir uma ajudante na cozinha. Mas foi convencida a levar para casa o menino que sabia declamar, dançar e fazer graça.
O ator passou pelos palcos dos cassinos, dos grandes shows e do teatro. Trabalhou no cinema em "Futebol e Família" (1939) e "Laranja da China" (1940), e em 1943 fez seu primeiro filme pela Atlântida: "Moleque Tião". Junto com Oscarito, participou de mais de dez chanchadas como "Carnaval no Fogo", "Aviso aos Navegantes" e "Matar ou Correr". Em 1942, participou de "It's all true", filme realizado por Orson Welles no Brasil.
Outra tragédia viria a abalar a vida de Otelo nessa época: sua mulher matou o filho do casal, de seis anos de idade antes de se suicidar.Em 1969, fez "Macunaíma", sendo inesquecível a cena de seu nascimento. Como ator dramático, marcou presença em vários filmes, dentre os quais "Lúcio Flávio - Passageiro da Agonia" e 'Rio, Zona Norte". Em "Fitzcarraldo" (1982), do alemão Werner Herzog, filmado na selva do Peru,
Otelo precisava fazer uma cena em inglês, mas resolveu falar espanhol. Quando o filme estreou na Alemanha, aquela foi a única cena aplaudida pelo público.Em 1993, Grande Otelo morreu de enfarte ao desembarcar na França, onde receberia uma homenagem no Festival de Nantes.
Assista e se emocione com Betty Faria e Grande Otelo cantam "Boneca de Piche", de Ary Barroso e Luiz Iglésias. Clique no endereço a seguir:
http://www.youtube.com/watch?v=iLS1EiGmIOI
http://www.youtube.com/watch?v=iLS1EiGmIOI
Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Tereza Dias (16 /08/1906, Málaga, Espanha 04 /08/1970, Rio de Janeiro (RJ) ) era filho de atores circenses. O pai era alemão, a mãe portuguesa. Oscarito nasceu na Espanha, mas com um ano de idade veio para o Brasil. Estreou aos cinco anos no circo, no papel de índio, numa adaptação de "O Guarani" de José de Alencar. Trabalhou como violinista, palhaço, acrobata e trapezista, antes de fazer sucesso como ator.Em 1932, época do teatro de revista, Oscarito foi convidado por Alfredo Breda, a satirizar o presidente Getúlio Vargas em "Calma, Gegê", no Rio de Janeiro. Em 1935 estreou no cinema em "Noites cariocas", junto a Grande Otelo, com quem faria dupla em 34 chanchadas do estúdio da Atlântida, entre as quais "É com este que eu vou", "Três vagabundos", "E o mundo se diverte", "Carnaval de fogo" e "Aviso aos navegantes".
Assista se emocione e ria com: Oscarito no no filme "Aviso aos navegantes" de Watson Macedo, 1950. Interpretando a música "Neném", de Klecius Caldas e Armando Cavalcanti: Clique no endereço a seguir:
Filme: Carnaval Atlântida _ Xenofontes, um sisudo professor de mitologia grega, contratado por um produtor como consultor da adaptação do clássico Helena de Tróia para o cinema. Mas dois empregados do estudio sonham em transformar o épico grego numa comédia carnavalesca
Elenco: História sobre as filmagens de um épico da Guerra de Tróia. Além das presenças de Grande Otelo e José Lewgoy, há um impagável Oscarito, travestido de Helena de Tróia
http://mundoestranho.abril.com.br/cinematv/pergunta_286494.shtml
Linda lembrança a eles que, cada um ao seu modo, fizeram o Brasil rir...beijos,chica
ResponderExcluirQue tempo bom!! RIR é o Melhor Remédio! E como as pessoas eram mais descontraídas e confiantes, hoje a mídia só nos traz tristezas, espelho da vida, mas é preciso RIR... e MUIIIITO! A VIDA É BELA! E ...continua sempre.. Aplausos mil, querida amiga, por nos trazer estes Gênios da Alegria Brasileira à nossa lembrança! Bj Mel
ResponderExcluirGosto muito de Dercy. Já conversei com ela. Visite meu blog: solescrito.blogspot.com. Abç
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