segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Cartola um gênio musical aqui na Agend@ e no Sar@u Literário Piracicabano

"Reconhecido pela sua genialidade Cartola merece reverência por seu trabalho na Música Popular Brasileira. Suas composições poéticas e suas melodias são atemporais!" Ana Marly de Oliveira Jacobino
Angenor de Oliveira (Cartola)_Nasceu em  11 de outubro de 1908 no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro morreu em  30 de novembro de 1980 (72 anos)
Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda moleque e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão.Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela
Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos - tendo terminado apenas o primário.Arranjou emprego de servente de obra, e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola".

                    As Rosas Não Falam_ Composição: Cartola
Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão,
Enfim
Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim
Queixo-me às rosas,
Mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E, quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por fim

Ouça Cartola cantando este belo poema musical. Clique em:
http://www.youtube.com/watch?v=te2HfDsXcXs

 Junto com um grupo amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Silvio Caldas
 No início da década seguinte, Cartola desapareceu do cenário musical carioca e chegou a ser dado como morto. Pouco se sabe sobre aquele período, além do sambista ter brigado com amigos da Mangueira contraído uma grave doença - especula-se que seja meningite - ter ficado abatido com a morte de Deolinda, a mulher com quem vivia.
 O Mundo é Um Moinho_ Composição: Cartola
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés.

Veja e se emocione com Cartola cantando para o seu pai:
http://www.youtube.com/watch?v=L8U1Y9PBfig
Em 1964, o sambista e sua nova esposa, Dona Zica, abriram um restaurante na rua da Carioca, o Zicartola, que promovia encontros de samba e boa comida, reunindo a juventude da zona sul carioca e os sambistas do morro. O Zicartola fechou as portas algum tempo depois, e o compositor continuou com seu emprego publico e compondo seus sambas
Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo, e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas Não Falam", "O Mundo é um Moinho", " "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), . No final da década de 1970, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte, em 1980.
Cartola: Os Tempos Idos, de Arthur L de Oliveira Filho & Marília Trindade Barbosa da Silva, Rio de Janeiro: Gryphus, 2003.

Cartola: semente de amor sei que sou, desde nascença. Arley Pereira; prefácio de Elton Medeiros. 2ª ed. rev. e ampl. - São Paulo: Edições SESC SP, 2008.
                                 O Sol Nascerá__ Composição: Cartola / Elton Menezes
A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida
Fim da tempestade
O sol nascerá
Finda esta saudade
Hei de ter outro alguém para amar
A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida

Vibre com Cartola em:
http://www.youtube.com/watch?v=_bBid7i34XI

Convite prá lá de especial: um remédio para o seu desânimo...


                              Sarau Literário Piracicabano (sarau do Samba)

Local: Teatro Municipal de Piracicaba
Homenageados: Angenor de Oliveira (Cartola) sambista, compositor e José de Alencar declamador e poeta -trovador


Dia 15 de Fevereiro (terça-feira) Às 19:30 horas


Com a participação musical do REGIONAL DO SARAU LITERÁRIO PIRACICABANO

Aberto a todos que queiram participar
Entrada Franca (retirar na bilheteria do Teatro Municipal)

6 comentários:

  1. Recebi este comentário do Poeta Ivan coordenador do Sarau da Móoca:

    Ana, você me deixa com água na boca. Você não imagina a vontade que eu tenho de participar desse Sarau. Infelizmente devido a compromissos profissionais não poderei participar, porém desejo muito sucesso a todos vocês ai de Piracicaba. Abraços e milhões de parabéns.

    Atenciosamente

    Ferretti

    ResponderExcluir
  2. ...traigo
    sangre
    de
    la
    tarde
    herida
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
    bello
    blog
    con
    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    COMPARTIENDO ILUSION
    ANA

    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...




    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.

    José
    Ramón...

    ResponderExcluir
  3. Querida Marly,
    Espero que não tenha se aborrecido com a ausencia do homenageado.È assim mesmo, acontece...
    Quando eu lecionava numa das quartas séries, ficava lamentando oa alunos faltosos.Como sempre , os pequenos nos surpreendem. Certa vez, um deles, muito assíduo, me disse:
    -- Profa, Não fale de quem não está aqui, eles nem ouvirão suas queixas... Fale da gente , que nunca faltamos e gostamos tanto de estar nesta sala!
    Que a nossa presença estimule, agrade e enriqueça o convivio
    Parabéns! Tudo estava ótimo!

    Dirce Ramos de Lima

    ResponderExcluir
  4. Caríssima Dirce, com certeza não fiquei sentida com a ausência do poeta, afinal o Sarau nos premiou con tantas novidades, que saímos de lá com a alma engrandecida. Obrigada pelo comentário. Estou adorando a Revista Literária depois que a ler vou emprestar para a Madalena que também queria uma de presente. Ah! você vai ser homenageada em Setembro, tá?

    Ana Marly de Oliveira Jacobino

    ResponderExcluir
  5. Carlos Roberto Furlan27/2/11 11:07

    Realmente a morte do escritor gaucho Moacyr Scliar é uma perda irreparável para a literatura brasileira (e mundia), pois além de publicar mais de 70 livros de diversos gêneros literários, teve muitos textos adaptados para cinema, teatro, televisão e rádio, inclusive no exterior.

    ResponderExcluir
  6. Prof. Scliar...Saudade de quando escrevemos juntos (e outros) "O Livro de Todos" O mistério do Texto Roubado. Guardo com carinho nossa foto na Bienal. Bom Dia!

    ResponderExcluir

Deixe seu comentário