"Quem quiser curar a alma doente abra um livro de poesia e o remédio começa a ser inoculado em forma de palavras que se transformam em versos para formar uma estrofe e explodir em uma poesia. Remédio ao alcance de todos! Cure-se!"
Ana Marly de Oliveira Jacobino
Publicação do caderno do Sarau Literário Piracicabano de 19 de Julho de 2011 (parte 1)
Soy poeta_ Ângela Reyes
Soy poeta del viento
Soy poeta del silencio,
la de la poesía libre y extraños versos.
Soy, la que escribe rimas,
sobre tu piel delirante,
porque soy la brasa en tu corazón en llamas.
Porque soy quien acaricia
con mis dedos
sobre tu rostro ardiente
de hombre, para quemarme.
Sabes, porqué?
porque soy poeta del viento y el silencio,
de la poesía ardiente,
de la poesía violenta.
Porque soy la brasa,
en tu corazón en llamas,
la que mitiga tum ced
y apaga tu fuego.
Em uma noite estrelada.
Eu descobri minha esmeralda.
Você e seu brilho.
Reluzente como uma estrela.
Soltando centelhas verdes brilhantes.
Plantando o céu.
Com as mais variadas sementes verdes.
Queria ser um anjo.
Com longas e fortes asas.
Para no céu voar.
Chegar até você estrela verde.
Roubar uma centelha verde.
Na forma de um beijo.
Depois calmamente voltar a Terra.
Descobrindo a mais linda esmeralda.
Você meu amor!
O casulo se rompe
A lagarta não cai
Prefere o invólucro aquecido
Não quer abandoná-la jamais
Com um movimento involuntário
A roupagem a expulsa
Contrariada e apreensiva
A borboleta sai
Sobrevoando as laranjeiras
Tem uma visão que a surpreende
Alegra-se ao notar que o mundo lá fora
Também pode ser bem quente
Já faz planos para o futuro
Tem sonhos, ideais
Enamorar; família, filhinhos talvez.
Antecipa as emoções
Vendo-os livremente andar e a acompanhar
Se bem que, na verdade,
Eles irão voar, voar...
O aumento do nível da temperatura do planeta afeta as geleiras e seus animais
S.O.S Urso Polar! (infantil)_ Ana Marly de Oliveira Jacobino
Na terra do urso polar
Algo grave aconteceu
Estou aqui para alertar
Ele vai morar no museu!
Gru, gruuu urra o urso.
#O gelo esta derretendo
E belos jardins floridos
Por lá estão crescendo
E os icebergs? Partidos!
Gru, gruuu urra o urso.
#Na história, urso amigo
Um tanto atormentado,
Prevê o grande perigo
E, que está encurralado!
#A princípio, uma brisa agradável, singela,
qual sorriso infantil de criança inocente,
como arrulho sutil de uma rola plangente,
no silêncio da tarde indolente, mas bela.
#De repente, o reverso. Outro lado da tela:
- um violento tufão, impiedoso, inclemente.
Verdadeiro carrasco. Indomável serpente.
Vendaval! Furacão! Horrorosa procela!
#Que contraste, meu Deus! Ó meu Deus que contraste!
Ela, cândida, pura. Ele, inútil. Um traste.
Ela, frágil donzela. Ele, indômito. Forte.
#Ela, um sonho feliz... mensageira das flores.
Ele, um vil pesadelo... um castelo de horrores.
Ela...pomba da paz! Ele...corvo da morte!
Tem os circulares, que como a bola giram e quanto mais rápidos, mais atordoam.Por isso no lugar dos círculos, ainda prefiro os retalhos quadrados. Até que os retangulares sugerem um caminho livre, mas é só ilusão, porque quando parecem continuar, já viram pra outro curtinho e faz o medo aparecer. Daí pra disfarçar, a gente remexe igual a balão subindo, subindo pro céu, dançando um sambão lascado, esnobando ol losango pintado de vermelho, branco, preto, dourado. Essa euforia no firmamento dura até o seu lume apagar.
Chega a noite. Extasio-me com a colcha estendida, exibindo no seu centro, retalhos luminosos estrelando a constelação Cruzeiro do Sul!
Relaxo então meu corpo sobre esse azul repousante, onde brincam quadrados, retângulos, losangos, círculos multicores e sinto nos sonhos, uma nova estrela nascer dentro de mim! 
LUGAR AO SOL _Elda Nympha Cobra Silveira
Sou barro e me encontro num lamaçal, tão longe de tudo, e soube que me chamam de argila. O que gostaria mesmo era ser aquela árvore de nome ipê. Sinto-me tão envergonhada debaixo dela, sou tão insignificante... Ela é alta e pela sua estatura vê tudo de cima.
Um certo dia, chegou bem perto de mim uma motosserra, e sem muito pensar os madeireiros puseram abaixo o ipê florido e gracioso. Nem tive tempo de me despedir, pois seu tronco caiu por terra rapidamente. Dissecaram em toras todo seu corpo. A seiva que vi escorrendo devia ser suas lágrimas ou seu sangue, mas à medida que ia sendo serrada exalava seu perfume penetrante, que se espalhava por todo lugar. Que ironia! Morrendo ela perfumava a serra que a cortava e também o machado, que às vezes, completava o trabalho.
Junto com o ipê foi a roseira, que ao luar, se enroscava amorosamente no seu tronco e por entre galhos de flores amarelas, se amavam e enfeitavam o sertão. Ao vê-los, a minha vida se enriquecia, se iluminava porque compartilhava com eles esse sentimento que me era negado.
A sua sombra me protegia e em seus galhos pousavam passarinhos, que revoavam em bando para lá para cá numa algazarra só, e à noite ali dormiam, para acordarem a todos com seu trinado, quando o dia amanhecia.
Fiquei pasmo quando vi o ipê no chão! Agora o sol vai me pegar direto, não vou ter mais a sua sombra para me proteger. Socorro! O que faço? Meu Deus me ajude! Não quero ficar todo gretado e envelhecido, porque assim, nem os pássaros virão perto de mim, e sem a companhia deles só terei solidão!
Está chegando gente... O que será que eles vão querer agora? Pegaram uma pá e retiraram amostras do meu corpo lamacento. Por que será? Eles que não venham dizer que fui eu quem matou o ipê! Será teste de DNA?
Já se passaram vários dias e eu preocupado com a minha situação. Até que apareceu um caminhão com uma caçamba e lá fui eu jogado para dentro dela. Chegamos num lugar onde havia um forno enorme e vários funcionários, que ouvi, serem chamados de oleiros. Começaram a me moldar em placas retangulares, como blocos, chamados de tijolos, e foram colocando-me, todo dividido, para secar ao sol. Depois me colocaram no forno. Sofri com muito calor, mas parece que valeu a pena, pois me usaram para fazer uma casa.
E não é que me encontrei novamente com o ipê?! O reconheci pelo seu perfume e pela sua cor. E incrível! Até ele me reconheceu! Nem sei como, pois estou tão diferente, tão moderna, tão industrializada! Não sou mais aquela caipira do sertão, apenas matéria- prima, sou agora produto manufaturado!
Sou agora a parede colorida e estou no alto também, junto do meu amigo ipê, que é o teto da casa!
http://youtu.be/uMJrxOC6RIg
Escritores e participantes da homenagem ao "Dia do Escritor" no domingo 24 de Julho em frente ao onibus da Biblioteca no Parque da Rua do Porto em Piracicaba
Ouça Dominguinhos em forró:
http://youtu.be/WkBqDG_iJnk
Sucesso! O Festival Internacional de Música Erudita de Piracicaba pretende estabelecer-se no calendário de eventos da cidade, fomentando e diversifi cando as atividades pedagógico-musicais, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e profi ssional dos novos músicos e favorecendo a região com a ampliação das práticas culturais e a disseminação da música erudita.
Milagre Musical (nanoconto) Ana Marly de Oliviera Jacobino
http://www.youtube.com/watch?v=QkUaGgAChrw
Maestro Marcos e seu sonho que virou realidade (14 anos da Pirajazz)
(Fotos by Paulo Pecorari) Fotos by google
### Sucesso absoluto da Big Band Pirajazz na noite de gala no Teatro Municipal em Piracicaba
Coma!? O silêncio do hospital a incomoda. Chama a enfermeira! Esta imobilizada!Quer receber alta! Silêncio!Dança ao som da Big Band Pira Jazz! Sonho? Realidade? O médico é chamado! A sua paciente está dançando pelo quarto! Como?! Saiu do coma?! Ela se curou de uma doença grave. A boa música lhe salvou a vida!
Ouça e se encante com a Pirajazz Big Band http://www.youtube.com/watch?v=QkUaGgAChrw
(Fotos by Paulo Pecorari) Fotos by google
Ana minha linda!!! vc é simplesmente um espetaculo!!! Eita que esse TCC não acaba nunca...
ResponderExcluirQuero ir pra Pira papear contigo... tuuuuuuuuuuuudo de bom Aninha...
Saudade assim gigante... milhões de beijos***
Cara Amiga Ana Marly, fico encantado de ter poemas em seu Blog. Cara, Você é demais.
ResponderExcluirSeu trabalho é tudo de bom, que Deus nos ilumine cada vez mais.
Abraço, Edson.