sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Passeio Cultural pela cidade de São Paulo

"São Paulo guarda tesouros inimagináveis em suas ruas e avenidas movimentadas. O estardalhaço do trânsito dá lugar ao canto do sabiá em jardins que remontam a sua histórica povoação. A beleza de ouvir a celebração no Mosteiro de São Bento ao som do canto gregoriano, a coleção barroca no Museu de Arte Sacra e o Jardim da luz conta um pouco das suas surpresas tão discrepantes ao século XXI!”                  
                                                   Ana Marly de Oliveira Jacobino
                Os edifícios paulistas formam esquinas tendo o céu como testemunha
O Mosteiro de São Paulo é uma das belas visita a capital paulista. É uma parada  sacra que pode ser feita pelas pessoas que não são religiosas.

Os beneditinos chegaram em São Paulo em 1598, mas somente em 1634 foi criada a Abadia e a capela foi dedicada a São Bento. O local, que hospedou o Papa Bento XVI durante sua visita ao Brasil, abriga hoje, além da igreja (Basílica de Nossa Senhora da Assunção), o mosteiro com cerca de 40 monges enclausurados que seguem a tradição do ora et labora (“ora e trabalha”), somado, no caso dos monges paulistanos, ao et legere ("e leia"), em especial as Sagradas Escrituras.
Ouça a voz dos monges na celebração dominical das 10 horas da manhã de domingo:
http://youtu.be/Cfk07-ywayE
Seguindo o arquiteto Francisco Ramos de Azevedo, responsável pela construção do Mercado Municipal Paulista, os vitrais deveriam ser um documento histórico, além de mostrar nossa produção agrícola.
A execução dos vitrais foi entregue ao artista russo Conrado Sorgenicht Filho, cujo trabalho também pode ser apreciado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras. O vidro colorido veio da Alemanha. Ao todo são 32 painéis, subdivididos em 72 vitrais onde se pode ver o trabalho manual do colono no cultivo e colheita, a tração animal para o arado e para transporte, a paisagem, a criação de gado e de aves que comporiam o cenário para sua obra.
Da pesquisa à execução, Conrado levou quatro anos. Contudo, o arquiteto brasileiro Ramos de Azevedo não veria terminada a sua construção, vindo a falecer em 1928, deixando para seus sócios Armando Dumont Villares e Ricardo Severo a finalização da obra.
Existem relatos que alguns soldados da Revolução Constitucionalista de 1932 treinavam pontaria mirando as cabeças das figuras nos vitrais. Conrado teve que trabalhar por mais dois meses repondo os fragmentos quebrados.
Fonte: www.mercadomunicipal.com.br/
                       A variedade de frutas aguçam as nossas papilas gustativas
Na primeira grande reforma, 71 anos depois da construção, foi restaurado e ganhou um mesanino com um espaço gourmet, com diversos restaurantes em uma grande área, com uma ótima vista para o resto do mercado.


                           Interior colorido do Mercadão de São Paulo
Adoniram Barbosa é acarinhado Por Leda, Ana Marly, Idamis, Lurdinha e Evair
              Grupo de Piracicabanos que fizeram a festa da amizade na capital paulista! Foto no interior dos jardins do Museu de Arte Sacra.
O Museu de Arte Sacra de São Paulo conserva uma das mais importantes coleções de arte sacra do Brasil, alinhando-se entre os principais museus dessa tipologia no continente americano. Possui um vasto conjunto de imagens sacras, capazes de apresentar a evolução dessa tradição escultórica no Brasil ao longo de toda sua história e por meio de seus principais autores. Possui também coleções de altares, oratórios, prataria e ourivesaria religiosas, jóias, mobiliário, pinturas, entre outros, num total de aproximadamente 4.000 peças, majoritariamente produzidas entre os séculos XVI e XX.
"Vislubrar a beleza da arquitetura barroca no silêncio monástico no interior do coração pulsando de uma cidade de milhões de habitantes é estar saboreando um pedaço do paraíso na terra!"
O Mosteiro da Luz é conhecido como um dos mais antigos e bem conservados edifícios coloniais da cidade de São Paulo.
A idéia de sua construção partiu da Irmã Helena Maria do Espírito Santo do Antigo Convento de Santa Tereza, por volta de 1772. Esta afirmava ter visões de Jesus pedindo a construção de um lugar de recolhimento. Frei Galvão, confessor da Irmã confirmou a veracidade das visões após discussão com sacerdotes e teólogos em São Paulo.
Comissão de Patrimônio Cultural da Universidade de São Paulo. Guia de Museus Brasileiros. São Paulo: Edusp, 2000. 
Um sabiá cantante explora os jardins no Bairro da Luz
Vista parcial do grande complexo arquitetônico da Estação da Luz
Aberta ao público em 1º de março de 1901, a Estação da Luz ocupa 7,5 mil m² do Jardim da Luz, onde se encontram as estruturas trazidas da Inglaterra que copiam o Big Ben e a abadia de Westminter. Não houve inauguração, já que o tráfego foi sendo deslocado aos poucos, mas não demorou muito para que o novo marco da cidade fosse considerado uma sala de visitas de São Paulo. Todas as personalidades ilustres que tinham a capital como destino eram obrigadas a desembarcar no local. Empresários, intelectuais, políticos, diplomatas e reis foram recepcionados em seu saguão e por lá passavam ao se despedirem.
A estação, vizinha do Jardim da Luz, compunha com o edifício da Pinacoteca do Estado um marco na definição da região da Luz, marcando os limites dos bairros do Bom Retiro e Campos Elíseos.
Construído em 1914, o edifício atualmente ocupado pela Estação Pinacoteca foi concebido para abrigar armazéns e escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana que, com seus 108 quilômetros de extensão, interligava São Paulo a Sorocaba. Com a conclusão, em 1938, de novas instalações da companhia ferroviária, o edifício, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, foi colocado à disposição do Estado.
Atualmente, o edifício está reformado e apresenta salões amplos e de condições museológicas de excelência. O projeto de reestruturação, de autoria do arquiteto Haron Cohen, foi implementado entre 1997 e 2002. Em janeiro de 2004, foi inaugurada a Estação Pinacoteca, o novo espaço da Pinacoteca do Estado. Totalmente restaurado e dotado das melhores condições técnicas, o prédio, de cinco andares e com cerca de 8 mil m² de área, renasce com uma nova proposta de utilização, voltada para o aprimoramento da vida cultural da cidade.
O Jardim da Luz integrante verde da Pinacoteca é um oásis no centro de São PauloAgradecimento a Ivana Altafin pelas belas fotos aqui publicadas!Obrigada

6 comentários:

  1. Aninha... São Paulo possui uma riqueza sem fim... amo amo amo!!!
    Eu fiz foto da Pinacoteca inteirinha... e prometi a uma amiga que é professora de história da arte, que faríamos esse mesmo percurso juntas...

    O Mosteiro de São Bento é o próximo da lista... que delicia!!! tudo de bom!!!
    Aaaaaah... eu tenho uma novidade muito legal pra vc... estou apenas esperando o correio voltar de greve...
    Acho que vc vai gostar!!!

    Mil beijos... Um dia vamos nos encontrar e passar loooooongas horas papeando...***

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  2. Saudades de Você Mélzinha, hoje pensei em você e de como você estaria a distância não impede que estejamos com nossos amigos sempre dentro do coração. Abraços desta CaipiracicabANA Marly de Oliveira Jacobino

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  3. Q chiquerrimas: Ana, Marisa, Sueli, etc... deve ter sido muito bom, afinal vcs sao demais e qualquer lugar com vcs fica muito legal!!! bjao,
    Lucimeire Murbach

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  4. Lucimeire que bom ler você aqui. Estou com saudades! Um beijão desta CaipiracicabANA Marly de Oliveira Jacobino

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  5. Ana,
    Agradeço de coração a você e a Áurea pela dedicação, organização e carinho com todos amigos que participaram desse passeio. Tenho certeza que todos ainda estão sensibilizados pelo dia especial que passamos juntos. Um abraço a todos!

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  6. Bom demais da conta, Ivana foi explorar São Paulo e sentindo a grande amizade que uniu e reuniu i grupo. Obrigada por estar com a gente neste dia memorável. Um beijão desta CaipiracicabANA Marly de Oliveira Jacobino

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