"Abrir um livro é descortinar palavras repletas de vivências e conhecimentos nunca dantes explorados. O livro nos revela detalhes no seu conteúdo que muitas vezes passam desapercebidos na vida real, mas, que são explorados nas suas páginas. Perseguido na Idade Média pelo excessivo fervor religioso, o livro sairia fortalecido com a tecnologia, que traria à tona a revolução cultural moderna através da imprensa desenvolvida por Johannes Gutenberg. Que venham os livros para nos abençoar com suas palavras e civilização!” Ana Marly de Oliveira Jacobino
A história do livro é uma história repleta de inovações técnicas que possibilitaram a sua conservação e o acesso à informação aos leitores, e também a facilidade em manuseá-lo e produzi-lo. Uma história ligada aos acontecimentos políticos, econômicos e à história de idéias e religiões.
Isto foi a conseqüência fundamental do códice é que ele faz com que se comece a pensar no livro como objeto, identificando a obra com o livro.A consolidação do códex acontece em Roma
Em Roma a leitura se dava tanto em público (para a plebe), evento chamado recitatio, como em particular, para os ricos. Além disso, é muito provável que em Roma tenha surgido pela primeira vez a leitura por lazer (voluptas), desvinculada do senso prático que a caracterizara até então. Os livros eram adquiridos em livrarias. Assim aparece também a figura do editor, com Atticus, homem de grande senso mercantil. Algumas obras eram encomendadas pelos governantes, como a Eneida, encomendada a Virgílio por Augusto.
A característica mais marcante da Idade Média é o surgimento do monges copistas, homens dedicados em período integral a reproduzir as obras, herdeiros dos escribas egípcios ou dos libraii romanos. Nos monastérios era conservada a cultura da Antiguidade. Apareceram nessa época os textos didáticos, destinados à formação dos religiosos.
Assista um trecho do filme "O nome da Rosa " e veja uma linda biblioteca da Idade Média:
http://youtu.be/sV7ET145t0M
Assista um trecho do filme "O nome da Rosa " e veja uma linda biblioteca da Idade Média:
http://youtu.be/sV7ET145t0M
O livro continua sua evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco. Também surge a pontuação no texto, bem como o uso de letras maiúsculas. Também aparecem índices, sumários e resumos, e na categoria de gêneros, além do didático, aparecem os florilégios (coletâneas de vários autores), os textos auxiliares e os textos eróticos.
Foi em 1455, que Johannes Gutenberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, o primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Houve certa resistência por parte dos copistas, pois a impressora punha em causa a sua ocupação. Mas com a impressora de tipos móveis, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais acessível pela redução enorme dos custos da produção em série.
Foi na Idade Moderna que aparecem livros cada vez mais portáteis, inclusive os livros de bolso. Estes livros passam a trazer novos gêneros: o romance, a novela, os almanaques.
Já as bibliotecas são a metáfora do fênix, que, segundo a tradição egípcia, era uma ave fabulosa que durava muitos séculos e, quando queimada, renascia das próprias cinzas. A partir do século XVI é que as bibliotecas realmente se transformam, tendo como característica a localização acessível, passam a ter caráter intelectual e civil, a democratização da informação é especializada em diferentes áreas do conhecimento. No Brasil, a biblioteca oficial foi a atual Biblioteca Nacional e Pública, do Rio de Janeiro, que se tornou do Estado em 1825. Essa biblioteca era constituída dos livros do rei de Portugal Dom José I e foi trazida para o Brasil por Dom João VI, em 1807. Junto à Biblioteca Nacional, outra de grande importância no Brasil é a Biblioteca Municipal de São Paulo.
Faça uma visita a Biblioteca de Alexandria:
SCORTECCI, João. Guia do Profissional do Livro. São Paulo : scortecci, 2007
MARTINS, Wilson. A Palavra Escrita. São Paulo.Ática, 3. ed. 1998. 512p.
ECO, Humberto. O Nome da rosa: romance. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
Venha para um Sarau Literário e se transforme:
Raquel de Queiróz, a "Dama da Ficção Social Nordestina" convida para o "Sarau das Flores" que vai acontecer no dia 13 de Setembro (19h30)no Teatro Municipal de Piracicaba na sala 2. fotos Google
Convidada local homenageada pelo Sarau Literário Piracicabano: a escritora, poeta piracicabana das crônicas e poemas fortes (muitos deles de cunho social) a "Dama da Ficção Social Piracicabana": Dirce Ramos de Lima.
"O Sarau mais charmoso da cidade”
Teatro Municipal Drº Losso Netto em Piracicaba
Venha ouvir Poesia, Música, Teatro...
Entrada Franca (lotação 100 lugares retirar na bilheteria do Teatro Municipal).
Ana, sempre com temas pertinentes e educativos. Aqui a gente está sempre aprendendo. Abç.
ResponderExcluirAgradeço a sua visita sempre incentivadora, Caríssimo Camilo.Abraços Poéticos desta caipiracicabANa Marly de Oliveira Jacobino
ResponderExcluir