" Pensamentos revolucionários fervilhavam na cabeça dos filósofos e pensadores, para eles; um país escravocrata náo era bem visto em um mundo em constante processo de modernização sócio-econômica e abolicionista. A associação da escravidão com o atraso do país, acabava por colocar o regime monárquico alinhado a essa mesma idéia. Com a aprovação da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, a sociedade brasileira, como um todo, começa a ver a monarquia como um regime incapaz de atender os seus interesses. E, neste cenário de mudanças a República foi proclamada!"
Ana Marly de OLiveira Jacobino
Mesmo buscando uma posição política conciliadora, Dom Pedro II não conseguia intermediar os interesses confiantes dos diferentes grupos sociais do país. A questão da escravidão era um dos maiores campos dessa tensão político-ideológica. Os intelectuais, militares e os órgãos de imprensa defendiam a abolição como uma necessidade primordial dentro do processo de modernização sócio-econômica do país.
Os militares passaram a se opor com força a Dom Pedro II, chegando a repudiar ordens imperiais e realizar críticas ao governo nos meios de comunicação. Em 1873, foram criados o Partido Republicano e o Partido Republicano Paulista. Aproximando-se dos militares
insatisfeitos, os republicanos organizaram o golpe de Estado contra a monarquia.
No final de 1889, idéias com fortes suspeitas que Dom Pedro II iria retaliar os militares, o marechal Deodoro da Fonseca mobilizou suas tropas, que promoveram um cerco aos ministros imperiais e exigiram a deposição do rei. Em 15 de novembro daquele ano, o republicano José do Patrocínio oficializou a proclamação da República.
Murilo Mendes poeta e escritor escritor brasileiro teve a primorosa ideia de lavrar um hilário e provocativo poema intitulado “Quinze de Novembro”. Em seus versos, Murilo diz:
“Deodoro todo nos trinques
Bate na porta de Dão Pedro Segundo.
“- Seu imperadô, dê o fora
que nós queremos tomar conta desta bugiganga.
Mande vir os músicos.”
O imperador bocejando responde
“Pois não meus filhos não se vexem
me deixem calçar as chinelas
podem entrar à vontade:
só peço que não me bulam nas obras completas de Victor Hugo.”
Murilo Mendes poeta e escritor escritor brasileiro teve a primorosa ideia de lavrar um hilário e provocativo poema intitulado “Quinze de Novembro”. Em seus versos, Murilo diz:
“Deodoro todo nos trinques
Bate na porta de Dão Pedro Segundo.
“- Seu imperadô, dê o fora
que nós queremos tomar conta desta bugiganga.
Mande vir os músicos.”
O imperador bocejando responde
“Pois não meus filhos não se vexem
me deixem calçar as chinelas
podem entrar à vontade:
só peço que não me bulam nas obras completas de Victor Hugo.”
## Não sendo uma mudança de grande impacto, o “pedido de instalação da República” é feito displicentemente. Paralelamente, vemos que o próprio Dom Pedro II do poeta não se manifesta contra sua retirada do poder.
## Vemos que o Deodoro descrito por Murilo Mendes chama ironicamente o "Estado Brasileiro" de “bugiganga”. Ele está nos contando que a idéia era que nossas instituições políticas eram tratadas como um objeto vulgar que, no caso, pudesse passar de um por um sem ser notado.
Sarau Literário Piracicabano de 08/11/2011 _Parte 2
O sarau homenageou o Poeta Carlos Assumpção (veio de Franca para a homenagem) e o músico Preté, outro homenageado.
Ouça a maravilhosa declamação de Carlos Assumpção em Zumbi:
http://youtu.be/tIGi0S145_s
Numeroso público prestigiou o Sarau Literário Piracicabano com o tema: Consciência Negra
Convite:
Assista o belo trabalho feito com crianças e jovens pelo Grupo de Poesia da Casa do Amor Fraterno
video de divulgação
http://www.youtube.com/watch?v=05igNNYnjlQ&feature=player_embedde
Evair, Robson , Lili no Sarau lIterário Piracicabano de 08/11/2011
Nós do Grupo Literario da CAF convidamos todos vocês para o nosso Recital "Retalhos de um história, costurados com poesia."
No dia: 26/11/2011
Horario: 15:30hs
Local: Casa do Amor Fraterno
Será um grande prazer ter a presença de todos vocês celebrando o nosso reencontro com a poesia!
Abraços Poéticos
Grupo Literario da CAF.
fotos google
## Vemos que o Deodoro descrito por Murilo Mendes chama ironicamente o "Estado Brasileiro" de “bugiganga”. Ele está nos contando que a idéia era que nossas instituições políticas eram tratadas como um objeto vulgar que, no caso, pudesse passar de um por um sem ser notado.
Sarau Literário Piracicabano de 08/11/2011 _Parte 2
O sarau homenageou o Poeta Carlos Assumpção (veio de Franca para a homenagem) e o músico Preté, outro homenageado.
Ouça a maravilhosa declamação de Carlos Assumpção em Zumbi:
http://youtu.be/tIGi0S145_s
Numeroso público prestigiou o Sarau Literário Piracicabano com o tema: Consciência Negra
Convite:
Assista o belo trabalho feito com crianças e jovens pelo Grupo de Poesia da Casa do Amor Fraterno
video de divulgação
http://www.youtube.com/watch?v=05igNNYnjlQ&feature=player_embedde
Evair, Robson , Lili no Sarau lIterário Piracicabano de 08/11/2011
Nós do Grupo Literario da CAF convidamos todos vocês para o nosso Recital "Retalhos de um história, costurados com poesia."
No dia: 26/11/2011
Horario: 15:30hs
Local: Casa do Amor Fraterno
Será um grande prazer ter a presença de todos vocês celebrando o nosso reencontro com a poesia!
Abraços Poéticos
Grupo Literario da CAF.
fotos google
E PORTUGAL COM TUDO QUE LEVOU EMBORA DO BRASIL, ESTÁ NA LINHA DA FALÊNCIA. VIVA A MONARQUIA, VIVA A REPÚBLICA, VIVA O PARLAMENTARISMO, VIVA A DIREITA E A ESQUERDA, DESDE QUE QUALQUER UM DELES
ResponderExcluirRESPEITEM OS DIREITOS SEM IMPLANTAÇÃO DE CORRUPÇÃO, QUE É O QUE NEM UM LADO POLITICO MOSTROU ATÉ AGORA.
NÃO QUERO SER POETA BOCA DO INFERNO, MAS SIM BOCA DA JUSTIÇA! OBRIGADO SENHOR PELA SABEDORIA QUE EU TENHO A DESENVOLVER SEM INTERFERÊNCIA POLÍTICA OU RELIGIOSA, SE ASSIM ME PERMITIREM.
ResponderExcluirQUANDO FIZ O COMENTÁRIO BOCA DO INFERNO, É PORQUE ASSIM SÃO TRATADOS OS POETAS QUE DENUNCIAM. MAS ENTRE BOCA DO INFERNO E BOCA DO CÉU EU PREFIRO O ÚLTIMO. PORQUE DENUNCIAR NÃO É CONDENAR, MAS SIM PEDIR PAR QUE AS PESSOAS VIVAM PARA O REINO DE DEUS.
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