"O violeiro que suscita a nossa busca por seus trabalhos mostra genialidade em tudo o que faz; compositor de obras primas é também, genial nas melódicas prefere viver no sertão como criador de bodes. Mas, você precisa conhecê-lo melhor! Elomar Figueira Mello é um genio no que faz!" Ana Marly de Oliveira Jacobino
Conheça Elomar por ele mesmo:http://youtu.be/7KxR1lO1imE
Nasceu Elomar na Fazenda Boa Vista, pertencente aos seus avós, Sr. Virgilio Ferraz e Sra Dona Maricota Gusmão Figueira.
A formação protestante foi herdada da família. Passagens do Velho Testamento estão sempre presentes nas letras de sua obra, como na música "Ecos de uma Estrofe de Abacuc".
Seus pais eram o Sr. Ernesto Santos Mello, filho de tradicional família da zona da mata de Itambé, Bahia e a Sra. Dona Eurides Gusmão Figueira Mello. Tem dois irmãos: Dima e Neide.
Estudou entre o sertão e a capital e mais tarde, formou-se em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia, no final da década de 1960. Teve uma passagem rápida também pela Escola de Música dessa Universidade.
Casado com Adalmária de Carvalho Mello, pai de Rosa Duprado, João Ernesto e do maestro João Omar.
Elomar prefere viver a maior parte do seu tempo nas suas fazendas. A Fazenda Gameleira, que ele chama de Casa dos Carneiros, imortalizada na música Cantiga do Amigo, localizada a 22 Km de Vitória da Conquista, na Fazenda Duas Passagens,que se localiza na bacia do Rio Gavião, e na Fazenda Lagoa dos Patos, na Chapada Diamantina.
Ouça a sua genialidade:http://youtu.be/21cVlNw8Gcc
Elomar, é descendente direto do Bandeirante e Sertanista João Gonçalves da Costa, fundador em 1783 do Arraial da Conquista, hoje a cidade de Vitória da Conquista.
Escute toda a musicalidade deste cabra do sertão brasileiro:
http://youtu.be/o2llUR84gNY
Depois que gravou seu primeiro disco …Das Barrancas do Rio Gavião, passou a investir mais na sua carreira musical, bastante influenciados pela tradição ibérico e árabe que a colonização portuguesa levou ao nordeste brasileiro. dos textos musicais e obras de Elomar são escritos em linguagem dialetal sertaneza ; título de linguagem atribuída por ele. Com seu estilo típico de tocar violão, muitas vezes alterando a afinação do instrumento, Elomar criou fama entre o universo violeiro.
Conheça mais deste genial músico brasileiro:
A música do violonista de Vitória da Conquista, Elomar Figueira Mello é um exemplo de uma expressão cultural que bebe das experiências de observação do sertão. Seu labutar em campos de cabras; o observar da alvorada serve de elemento de inspiração à sua música. Assim como ele, são muitos os músicos, poetas, pintores, artesãos que têm na natureza a alegoria para cantar, escrever e pintar uma interpretação deste mundo natural.
O livro de Júlio Rezende traz em seu âmago o mérito de alargar nossa percepção sobre a rica e vasta produção de Elomar Figueira Mello. É como se ele, Júlio, na condição de professor, apresentasse didaticamente, diversos ângulos que o conjunto da obra suscita. No entanto, Júlio adverte, logo de partida, que seu trabalho não se propõe a uma análise de cunho científico, mas sim, “um relato de uma experiência em contato com a música”, que o fez admirador da capacidade do compositor em explicar o que seja o sertão, esmiuçando o espectro do imaginário coletivo que paira sobre a caatinga, como se fora nuvens carregadas de um inverno sempre esperado. (David de Medeiros Leite – Professor da UERN).
"A mim me parece um disparate que exista mar em seu nome, porque um nada tem a ver com o outro, No dia em que "o sertão virar mar", como na cantiga, minha impressão é que Elomar vai juntar seus bodes, de que tem uma grande criação em sua fazenda "Duas Passagens", entre as serras da Sussuarana e da Prata, em plena caatinga baiana, e os irá tangendo até encontrar novas terras áridas, onde sobrevivam apenas os bichos e as plantas que, como ele, não precisam de umidade para viver; e ali fincar novos marcos e ficar em paz entre suas amigas as cascavéis e as tarântulas, compondo ao violão suas lindas baladas e mirando sua plantação particular de estrelas que, no ar enxuto e rigoroso, vão se desdobrando à medida que o olhar se acomoda ao céu, até penetrar novas fazendas celestes além, sempre além, no infinito latifúndio.
Pois assim é Elomar Figueira de Melo: um príncipe da caatinga, que o mantém desidratado como um couro bem curtido, em seus 34 anos de vida e muitos séculos de cultura musical, nisso que suas composições são uma sábia mistura do romanceiro medieval, tal como era praticado pelos reis-cavalheiros e menestréis errantes e que culminou na época de Elizabeth, da Inglaterra; e do cancioneiro do Nordeste, com suas toadas em terças plangentes e suas canções de cordel, que trazem logo à mente os brancos e planos caminhos desolados do sertão, no fim extremo dos quais reponta de repente um cego cantador com os olhos comidos de glaucoma e guiado por um menino - anjo a cantar façanhas de antigos cangaceiros ou "causos" escabrosos de paixões espúrias sob o sol assassino do agreste." (...)
(Vinicius de Moraes compositor e poeta brasileiro)
CDs Recomendados pelo MPBNet:
Dos Confins do Sertão
Cantoria 3
ConSertão
Elomar em Concerto
Xangai canta Cantigas, Incelenças, Puluxias e Tiranas de Elomar
Convites:"A mim me parece um disparate que exista mar em seu nome, porque um nada tem a ver com o outro, No dia em que "o sertão virar mar", como na cantiga, minha impressão é que Elomar vai juntar seus bodes, de que tem uma grande criação em sua fazenda "Duas Passagens", entre as serras da Sussuarana e da Prata, em plena caatinga baiana, e os irá tangendo até encontrar novas terras áridas, onde sobrevivam apenas os bichos e as plantas que, como ele, não precisam de umidade para viver; e ali fincar novos marcos e ficar em paz entre suas amigas as cascavéis e as tarântulas, compondo ao violão suas lindas baladas e mirando sua plantação particular de estrelas que, no ar enxuto e rigoroso, vão se desdobrando à medida que o olhar se acomoda ao céu, até penetrar novas fazendas celestes além, sempre além, no infinito latifúndio.
Pois assim é Elomar Figueira de Melo: um príncipe da caatinga, que o mantém desidratado como um couro bem curtido, em seus 34 anos de vida e muitos séculos de cultura musical, nisso que suas composições são uma sábia mistura do romanceiro medieval, tal como era praticado pelos reis-cavalheiros e menestréis errantes e que culminou na época de Elizabeth, da Inglaterra; e do cancioneiro do Nordeste, com suas toadas em terças plangentes e suas canções de cordel, que trazem logo à mente os brancos e planos caminhos desolados do sertão, no fim extremo dos quais reponta de repente um cego cantador com os olhos comidos de glaucoma e guiado por um menino - anjo a cantar façanhas de antigos cangaceiros ou "causos" escabrosos de paixões espúrias sob o sol assassino do agreste." (...)
(Vinicius de Moraes compositor e poeta brasileiro)
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Entrada Franca (lotação 100 lugares retirar na bilheteria do Teatro Municipal).
fotos by google
Querida amiga
ResponderExcluirElomar é para
mim um gênio.
Fala das coisas
do Nordeste
e da fé que alimenta
este povo,
com a essência da verdade,
de alguém inundado
de vida,
e de amor ao seu povo.
Viver é sentir os sonhos
com o coração.
Bom saber a sua opinião sobre a genialidade de Elomar. Obrigada pela visita e pelo comentário tão poético sobre este grande brasileiro. CaipiracicabANA
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