domingo, 1 de outubro de 2017

Narcisa Amália de Campos uma poeta de coragem

Narcisa Amália de Campos - poeta, republicana, abolicionista e feminista do século XIX. Aos 20 anos, escreve “Nebulosas”, poemas de exaltação à natureza, à pátria e de lembranças da infância da “jovem e bela poetisa”, como definiu Machado de Assis.
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Narcisa Amália foi à primeira mulher no Brasil a se profissionalizar como jornalista, alcançando projeção em todo o país com artigos em favor da Abolição da Escravatura, defensora da mulher e dos oprimidos em geral.
Narcisa faleceu no dia 24 de junho de 1924 aos 72 anos, pobre, cega e paralítica, sendo seu corpo sepultado no cemitério de São João Batista no Rio de Janeiro. Antes de sua morte, deixou um apelo:
“Eu diria à mulher inteligente [...] molha a pena no sangue do teu coração e insufla nas tuas criações a alma enamorada que te anima. Assim deixarás como vestígio ressonância em todos os sentidos.” 

:: Fonte: Fio Cruz
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Perfil de escrava
Quando os olhos entreabro à luz que avança,
Batendo a sombra e pérfida indolência,
Vejo além da discreta transparência
Do alvo cortinando uma criança.


Pupila de gazela - viva e mansa,
Com sereno temor colhendo a ardência
Fronte imersa em palor...Rir de inocência,
Rir que trai ora angústia, ora esperança...

Eis o esboço fugaz da estátua viva,
Que - de braços em cruz - na sombra avulta
Silenciosa, atenta, pensativa!

Estátua? Não, que essa cadeia estulta
Há de quebrar-se, mísera, cativa,
Este afeto de mãe, que a dona oculta!

- Narcisa Amália, em "Nebulosas". 1872.


Um comentário:

  1. Oi, tudo bem? Venho por meio deste contato pedir auxílio para conseguir ver minha filha! A mãe dela me privou de ver a criança, preciso muito ver a pequena Juliette, sempre fui um pai presente acompanhando as consultas pré-natais, eu sempre levei a bebê nas consultas, eu levei tomar as vacinas, eu ensinei ela comer e andar, agora a mãe não me deixa nem mesmo ver a criança!

    Ela está em um condomínio de apartamentos e disseram que só me deixarão ver a bebê se eu for com a polícia, já a polícia diz que não podem me acompanhar.

    Não sei o que fazer pois não me atendem, não me deixam ver minha pequena Juliette!

    Sempre fui o principal responsável pela bebê e os vizinhos são provas, meu trabalho inclusive foi adaptado pra eu conseguir cuidar da bebê.

    Peço ajuda pois por mais que já tenha um advogado que vai entrar com um processo, fico a mercê da Justiça Brasileira que sabemos ser demorada...

    Eu já pedi pra tentarmos resolver de forma tranquila, bastaria passar por um conciliador, mas ela não quer resolver de forma amigável.

    Imploro ajuda.

    Meu celular ela quebrou então estou respondendo e usando o da minha mãe pois ela esta me acompanhando, já que a Samanta Utida quer me incriminar e já tentou fingir várias coisas pra fazer me parecer ser agressor, por sorte da última vez eu estava com o celular na mão, ela quebrou ele, mas o celular continuou gravando.

    (19) 97110-8959

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